Questão dd2649e2-d8
Prova:
Disciplina:
Assunto:
O trecho Não é uma existência, é
uma expiação, que compõe o último parágrafo do
texto, poderia ser substituído, sem perda de sentido,
pela seguinte alternativa:
O trecho Não é uma existência, é
uma expiação, que compõe o último parágrafo do
texto, poderia ser substituído, sem perda de sentido,
pela seguinte alternativa:
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Uma campanha alegre
O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os
costumes estão dissolvidos e os caracteres
corrompidos. A prática da vida tem por única direção
a conveniência. Não há princípio que não seja
desmentido, nem instituição que não seja escarnecida.
Ninguém se respeita. Não existe nenhuma
solidariedade entre os cidadãos. Já se não crê na
honestidade dos homens públicos. A classe média
abate-se progressivamente na imbecilidade e na
inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos
vão abandonados a uma rotina dormente. O desprezo
pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao
acaso. Perfeita, absoluta indiferença de cima a baixo!
Todo o viver espiritual, intelectual, parado. O tédio
invadiu as almas. A mocidade arrasta-se, envelhecida,
das mesas das secretarias para as mesas dos cafés. A
ruína econômica cresce, cresce, cresce... O comércio
definha. A indústria enfraquece. O salário diminui. A
renda diminui. O Estado é considerado na sua ação
fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo.
Neste salve-se quem puder, a burguesia proprietária
de casas explora aluguel. A agiotagem explora o juro.
(…) A intriga política alastra-se por sobre a
sonolência enfastiada do País. Apenas a devoção
perturba o silêncio da opinião, com padre-nossos
maquinais.
Não é uma existência, é uma expiação.
Disponível em: QUEIROZ, E. Obras de Eça de Queiroz. Vol.
III. Porto: Lello & Irmão, [s.d.], p. 959-960.
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Uma campanha alegre
O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os
costumes estão dissolvidos e os caracteres
corrompidos. A prática da vida tem por única direção
a conveniência. Não há princípio que não seja
desmentido, nem instituição que não seja escarnecida.
Ninguém se respeita. Não existe nenhuma
solidariedade entre os cidadãos. Já se não crê na
honestidade dos homens públicos. A classe média
abate-se progressivamente na imbecilidade e na
inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos
vão abandonados a uma rotina dormente. O desprezo
pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao
acaso. Perfeita, absoluta indiferença de cima a baixo!
Todo o viver espiritual, intelectual, parado. O tédio
invadiu as almas. A mocidade arrasta-se, envelhecida,
das mesas das secretarias para as mesas dos cafés. A
ruína econômica cresce, cresce, cresce... O comércio
definha. A indústria enfraquece. O salário diminui. A
renda diminui. O Estado é considerado na sua ação
fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo.
Neste salve-se quem puder, a burguesia proprietária
de casas explora aluguel. A agiotagem explora o juro.
(…) A intriga política alastra-se por sobre a
sonolência enfastiada do País. Apenas a devoção
perturba o silêncio da opinião, com padre-nossos
maquinais.
Não é uma existência, é uma expiação.
Não é uma existência, é uma expiação.
Disponível em: QUEIROZ, E. Obras de Eça de Queiroz. Vol.
III. Porto: Lello & Irmão, [s.d.], p. 959-960.
A
Isso não é vida, é um cumprimento de pena.
B
Não é a vida que pedi a Deus, mas é a que tenho.
C
Não quero me gabar, mas posso fazer melhor que
isso.
D
A vida é dura para quem é mole.
E
Não é uma vida, é uma exceção.