Questõesde IF-PR sobre Português

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IF-PR 2018 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Compare as expressões I e II abaixo (também negritadas no texto) e, a seguir, assinale a alternativa correta.

I) “...reduzida a paixão ao seu equivalente numérico.”
II) “A paixão é o mundo a dividir por zero.”

Os infelizes cálculos da felicidade (fragmento),
                                                          Mia Couto.

    O homem da história é chamado Julio Novesfora. Noutras falas o mestre Novesfora. Homem bastante matemático, vivendo na quantidade exata, morando sempre no acertado lugar. O mundo, para ele, estava posto em equação de infinito grau. Qualquer situação lhe algebrava o pensamento. Integrais, derivadas, matrizes para tudo existia a devida fórmula. A maior parte das vezes mesmo ele nem incomodava os neurónios*:
    – É conta que se faz sem cabeça.
    Doseava o coração em aplicações regradas, reduzida a paixão ao seu equivalente numérico. Amores, mulheres, filhos: tudo isso era hipótese nula. O sentimento, dizia ele, não tem logaritmo. Por isso, nem se justifica a sua equação. Desde menino se abstivera de afetos. Do ponto de vista da álgebra, dizia, a ternura é um absurdo. Como o zero negativo. Vocês vejam, dizia ele aos alunos: a erva não se enerva, mesmo sabendo-se acabada em ruminagem de boi. E a cobra morde sem ódio. É só o justo praticar da dentadura injetável dela. Na natureza não se concebe sentimento. Assim, a vida prosseguia e Julio Novesfora era nela um aguarda-factos*. Certa vez, porém, o mestre se apaixonou por uma aluna, menina de incorreta idade. Toda a gente advertia: essa menina é mais que nova, não dá para si*.
    – Faça as contas mestre.
    Mas o mestre já perdera o cálculo. Desvalessem os razoáveis conselhos. Ainda mais grave: ele perdia o matemático tino. Já nem sabia o abecedário dos números. Seu pensamento perdia as limpezas da lógica. Dizia coisas sem pés. Parecia, naquele caso, se confirmar o lema: quanto mais sexo menos nexo. Agora, a razão vinha tarde de mais*. O mestre já tinha traçado a hipotenusa à menina. Em folgas e folguedos, Julio Novesfora se afastava dos rigores da geometria. O oito deitado é um infinito. E, assim, o professor ataratonto, relembrava:
– A paixão é o mundo a dividir por zero.

*grafia usada em Moçambique 
A
Ambas expressam a redução da paixão como forma de bom senso.
B
São expressões que apresentam significados opostos.
C
Ambas são formas de dizer que a paixão não existe.
D
As expressões transmitem a mesma ideia; confirmam-se.
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IF-PR 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Mia Couto, escritor moçambicano, é um mestre das palavras. Nesse texto, ele aproxima a linguagem matemática das relações humanas e do cotidiano do personagem e, com isso:

Os infelizes cálculos da felicidade (fragmento),
                                                          Mia Couto.

    O homem da história é chamado Julio Novesfora. Noutras falas o mestre Novesfora. Homem bastante matemático, vivendo na quantidade exata, morando sempre no acertado lugar. O mundo, para ele, estava posto em equação de infinito grau. Qualquer situação lhe algebrava o pensamento. Integrais, derivadas, matrizes para tudo existia a devida fórmula. A maior parte das vezes mesmo ele nem incomodava os neurónios*:
    – É conta que se faz sem cabeça.
    Doseava o coração em aplicações regradas, reduzida a paixão ao seu equivalente numérico. Amores, mulheres, filhos: tudo isso era hipótese nula. O sentimento, dizia ele, não tem logaritmo. Por isso, nem se justifica a sua equação. Desde menino se abstivera de afetos. Do ponto de vista da álgebra, dizia, a ternura é um absurdo. Como o zero negativo. Vocês vejam, dizia ele aos alunos: a erva não se enerva, mesmo sabendo-se acabada em ruminagem de boi. E a cobra morde sem ódio. É só o justo praticar da dentadura injetável dela. Na natureza não se concebe sentimento. Assim, a vida prosseguia e Julio Novesfora era nela um aguarda-factos*. Certa vez, porém, o mestre se apaixonou por uma aluna, menina de incorreta idade. Toda a gente advertia: essa menina é mais que nova, não dá para si*.
    – Faça as contas mestre.
    Mas o mestre já perdera o cálculo. Desvalessem os razoáveis conselhos. Ainda mais grave: ele perdia o matemático tino. Já nem sabia o abecedário dos números. Seu pensamento perdia as limpezas da lógica. Dizia coisas sem pés. Parecia, naquele caso, se confirmar o lema: quanto mais sexo menos nexo. Agora, a razão vinha tarde de mais*. O mestre já tinha traçado a hipotenusa à menina. Em folgas e folguedos, Julio Novesfora se afastava dos rigores da geometria. O oito deitado é um infinito. E, assim, o professor ataratonto, relembrava:
– A paixão é o mundo a dividir por zero.

*grafia usada em Moçambique 
A
chama a atenção do leitor para o comportamento usual dos matemáticos que são frios, calculistas e nada sentimentais.
B
não se preocupa com a lógica do texto, como por exemplo em “estava posto em equação de infinito grau”, já que não existe grau infinito.
C
mostra que as estruturas linguísticas, as linguagens literária e matemática, utilizadas em conjunto, podem produzir sentido.
D
constrói um texto metafórico, distanciado da linguagem denotativa, sugerindo que as pessoas não deveriam ser tão “exatas” em suas vidas.
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IF-PR 2015 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência

O texto apresenta problemas em relação à coesão, pois emprega inadequadamente alguns pronomes (em negrito). Assinale a alternativa correta em relação ao emprego desses elementos referenciais.

TEXTO DE REFERÊNCIA PARA A QUESTÃO

A obra clássica, segundo o escritor italiano Ítalo Calvino, “nunca termina de dizer aquilo que ele tem para dizer”. É um grande campo de onde é possível extrair centenas de informações e multiplicidades. Entretanto, cada lugar do mundo e cada geração a lê sob diferentes prismas. O que o torna imortal são os valores implícitos nele. Um livro clássico pode ter quinhentos ou cinquenta anos. Ele independe da idade. É como se elas fossem espelhos, onde a humanidade pudesse fazer a leitura de si mesma: suas agruras, seus anseios, sua moral, seus medos, seus segredos, sua identidade. (Revista Educação, Ano 10, nº 116)
A
Aquilo que ele tem para dizer.
B
Cada geração a lê...
C
O que o torna imortal...
D
Os valores implícitos nele.
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IF-PR 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa que apresenta a caracterização de uma obra clássica, de acordo com o texto.

TEXTO DE REFERÊNCIA PARA A QUESTÃO

A obra clássica, segundo o escritor italiano Ítalo Calvino, “nunca termina de dizer aquilo que ele tem para dizer”. É um grande campo de onde é possível extrair centenas de informações e multiplicidades. Entretanto, cada lugar do mundo e cada geração a lê sob diferentes prismas. O que o torna imortal são os valores implícitos nele. Um livro clássico pode ter quinhentos ou cinquenta anos. Ele independe da idade. É como se elas fossem espelhos, onde a humanidade pudesse fazer a leitura de si mesma: suas agruras, seus anseios, sua moral, seus medos, seus segredos, sua identidade. (Revista Educação, Ano 10, nº 116)
A
A obra ser inacabada, não concluindo o relato e deixando no leitor a sensação de incompletude.
B
Os princípios ou padrões éticos e sociais de determinada camada social que preserva.
C
Adequar-se para diferentes leitores, em diversos espaços geográficos e em tempos irrestritos.
D
Ser obra como os dicionários, que oferecem informações múltiplas e diversificadas.
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IF-PR 2015 - Português - Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

Com relação à concordância verbal, assinale a alternativa correta, conforme a norma culta padrão.


Excerto de Folha Universal, 16 de agosto de 2015, pp. 4 a 5.

A
Falta de interesse em atividades que não envolva a internet e/ou os jogos online e off-line podem ser sintomas de que o uso é excessivo.
B
Usar o smartphone muitas vezes enquanto conversa com os amigos, ao fazer as refeições ou no trabalho demonstram dependência.
C
Problemas para lidar com a frustração e a espera é consequências do uso excessivo de tecnologia.
D
Dificuldade de aprendizado e/ou perda de produtividade no trabalho são consequências do mau uso diário da tecnologia.
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IF-PR 2015 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Preposições, Coesão e coerência, Sintaxe, Morfologia

Assinale a alternativa em que o termo em negrito é substituído sem que haja alteração de sentido. 
“Necessidade cada vez maior de conexão com a tecnologia para se sentir bem”. 


Excerto de Folha Universal, 16 de agosto de 2015, pp. 4 a 5.

A
A fim de.
B
Porque.
C
Embora.
D
Enquanto.
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IF-PR 2015 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Assinale a alternativa que apresenta o sentido adequado, do termo negritado, no texto “passar de fase nos jogos e até contrair dívidas.”


Excerto de Folha Universal, 16 de agosto de 2015, pp. 4 a 5.

A
Encolher.
B
Apertar.
C
Assumir.
D
Ajustar.
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IF-PR 2015 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com o texto é correto afirmar que:


Excerto de Folha Universal, 16 de agosto de 2015, pp. 4 a 5.

A
o uso de celulares aumenta o contato com os amigos, embora diminua o contato com os familiares.
B
o uso excessivo de tecnologia se caracteriza, por exemplo, pela irritabilidade quando a internet está ruim.
C
para evitar problemas com o uso excessivo de tecnologia deve-se consultar repetidamente o smartphone.
D
a dependência de videogames, smartphones e computadores só acontece quando a pessoa tem falta de atenção.
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IF-PR 2017 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Analise os segmentos negritados no texto e transcritos abaixo. Identifique em qual deles a resposta à pergunta feita entre parênteses, está no próprio texto, demonstrando correta estruturação.

I) “Nessa disputa cega” (que disputa?).
II) “... ou vive pra isso...” (isso o quê?).
III) “... criar uma autoimagem diferente” (diferente do quê?).
IV) “... e não ter que apelar para recursos nada saudáveis” (quais recursos?).

Está(ão) correta(s) apenas:

     Geralmente, há mais homens que mulheres na academia, cada um “sabendo” mais do que o outro sobre como cuidar melhor do corpo, ficar mais definido, conseguir um tanquinho permanente. (..) Nessa disputa cega, os homens começam a aumentar o tempo de academia. Junto a isso, fazem dietas para ganhar massa muscular sem acompanhamento profissional. Por fim, acabam tomando anabolizantes. Tudo isso, no curto prazo, tem resultados excelentes para o corpo. No longo prazo, a história é outra: insuficiência renal, câncer, tumores, necrose da pele. Acredite ou não, a não ser que você tenha uma genética muito favorável, só tem tanquinho e corpo definido quem usa anabolizantes ou vive pra isso. Se você estiver fora desses dois exemplos, terá que criar uma autoimagem diferente para não viver frustrado e não ter que apelar para recursos nada saudáveis
(www.belezamasculina.com.br).
A
II e III.
B
IV.
C
III.
D
I e IV.
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IF-PR 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa que apresenta o melhor título para o texto base.

     Geralmente, há mais homens que mulheres na academia, cada um “sabendo” mais do que o outro sobre como cuidar melhor do corpo, ficar mais definido, conseguir um tanquinho permanente. (..) Nessa disputa cega, os homens começam a aumentar o tempo de academia. Junto a isso, fazem dietas para ganhar massa muscular sem acompanhamento profissional. Por fim, acabam tomando anabolizantes. Tudo isso, no curto prazo, tem resultados excelentes para o corpo. No longo prazo, a história é outra: insuficiência renal, câncer, tumores, necrose da pele. Acredite ou não, a não ser que você tenha uma genética muito favorável, só tem tanquinho e corpo definido quem usa anabolizantes ou vive pra isso. Se você estiver fora desses dois exemplos, terá que criar uma autoimagem diferente para não viver frustrado e não ter que apelar para recursos nada saudáveis
(www.belezamasculina.com.br).
A
Melhore sua autoimagem.
B
Como definir seu corpo.
C
Vaidade tem limites.
D
Perigo dos anabolizantes.
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IF-PR 2017 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Das expressões negritadas no texto, apenas uma foi usada em “sentido literal”, ou seja, “não figurado”. Identifique-a.

O texto a seguir, um excerto do conto As Cerejas, de Lygia Fagundes Telles, servirá de base para a questão. 

     Aquela gente teria mesmo existido? Madrinha tecendo a cortina de crochê com um anjinho a esvoaçar por entre rosas, a pobre Madrinha sempre afobada, piscando os olhinhos estrábicos, vocês não viram onde deixei meus óculos? A preta Dionísia a bater as claras de ovos em ponto de neve, a voz ácida contrastando com a doçura dos cremes, esta receita é nova... Tia Olívia enfastiada e lânguida, abanando-se com uma ventarola chinesa, a voz pesada indo e vindo ao embalo da rede, fico exausta no calor... (...)
     A casa em meio do arvoredo, o rio, as tardes como que suspensas na poeira do ar - desapareceu tudo sem deixar vestígios. Ficaram as cerejas, só elas resistiram com sua vermelhidão de loucura. Basta abrir a gaveta: algumas foram roídas por alguma barata e nessas o algodão estoura, empelotado, não, tia Olívia, não eram de cera, eram de algodão suas cerejas vermelhas.
     Ela chegou inesperadamente. Um cavaleiro trouxe o recado do chefe da estação pedindo a charrete para a visita que acabara de desembarcar.
     – É Olívia! – exclamou Madrinha. – É a prima! Alberto escreveu dizendo que ela viria, mas não disse quando, ficou de avisar. (...)
     – Como se já não bastasse esse menino que também chegou sem aviso...
     O menino era Marcelo. Tinha apenas dois anos mais do que eu mas era tão alto e parecia tão adulto com suas belas roupas de montaria, que tive vontade de entrar debaixo do armário quando o vi pela primeira vez. 
      – Um calor na viagem! – gemeu tia Olívia em meio de uma onda de perfumes e malas. – E quem é este rapazinho?
    – Pois este é o Marcelo, filho do Romeu – disse Madrinha. – Você não se lembra do Romeu? Primo-irmão do Alberto...
     Tia Olívia desprendeu do chapeuzinho preto dois grandes alfinetes de pérola em formato de pera. O galho de cerejas estremeceu no vértice do decote da blusa transparente. Desabotoou o casaco. (...)
     Tia Olívia ajeitou com as mãos em concha o farto coque preso na nuca. Umedeceu os lábios com a ponta da língua. (...)
      Aproximei-me fascinada. Nunca tinha visto ninguém como tia Olívia, ninguém com aqueles olhos pintados de verde e com aquele decote assim fundo.
       – É de cera? – perguntei tocando-lhe uma das cerejas.
      Ela acariciou-me a cabeça com um gesto distraído. Senti bem de perto seu perfume.
      – Acho que sim, querida. Por quê? Você nunca viu cerejas?
     – Só na folhinha.
    Ela teve um risinho cascateante. No rosto muito branco a boca parecia um largo talho aberto, com o mesmo brilho das cerejas.
     – Na Europa são tão carnudas, tão frescas. (...)
A
um anjinho a esvoaçar por entre rosas.
B
a voz ácida.
C
uma onda de perfumes e malas.
D
um risinho cascateante.
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IF-PR 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa que responde à seguinte indagação.
Por que a resposta: “não, tia Olívia, não eram de cera, eram de algodão suas cerejas vermelhas” está no começo do texto, se a pergunta está no final dele?

O texto a seguir, um excerto do conto As Cerejas, de Lygia Fagundes Telles, servirá de base para a questão. 

     Aquela gente teria mesmo existido? Madrinha tecendo a cortina de crochê com um anjinho a esvoaçar por entre rosas, a pobre Madrinha sempre afobada, piscando os olhinhos estrábicos, vocês não viram onde deixei meus óculos? A preta Dionísia a bater as claras de ovos em ponto de neve, a voz ácida contrastando com a doçura dos cremes, esta receita é nova... Tia Olívia enfastiada e lânguida, abanando-se com uma ventarola chinesa, a voz pesada indo e vindo ao embalo da rede, fico exausta no calor... (...)
     A casa em meio do arvoredo, o rio, as tardes como que suspensas na poeira do ar - desapareceu tudo sem deixar vestígios. Ficaram as cerejas, só elas resistiram com sua vermelhidão de loucura. Basta abrir a gaveta: algumas foram roídas por alguma barata e nessas o algodão estoura, empelotado, não, tia Olívia, não eram de cera, eram de algodão suas cerejas vermelhas.
     Ela chegou inesperadamente. Um cavaleiro trouxe o recado do chefe da estação pedindo a charrete para a visita que acabara de desembarcar.
     – É Olívia! – exclamou Madrinha. – É a prima! Alberto escreveu dizendo que ela viria, mas não disse quando, ficou de avisar. (...)
     – Como se já não bastasse esse menino que também chegou sem aviso...
     O menino era Marcelo. Tinha apenas dois anos mais do que eu mas era tão alto e parecia tão adulto com suas belas roupas de montaria, que tive vontade de entrar debaixo do armário quando o vi pela primeira vez. 
      – Um calor na viagem! – gemeu tia Olívia em meio de uma onda de perfumes e malas. – E quem é este rapazinho?
    – Pois este é o Marcelo, filho do Romeu – disse Madrinha. – Você não se lembra do Romeu? Primo-irmão do Alberto...
     Tia Olívia desprendeu do chapeuzinho preto dois grandes alfinetes de pérola em formato de pera. O galho de cerejas estremeceu no vértice do decote da blusa transparente. Desabotoou o casaco. (...)
     Tia Olívia ajeitou com as mãos em concha o farto coque preso na nuca. Umedeceu os lábios com a ponta da língua. (...)
      Aproximei-me fascinada. Nunca tinha visto ninguém como tia Olívia, ninguém com aqueles olhos pintados de verde e com aquele decote assim fundo.
       – É de cera? – perguntei tocando-lhe uma das cerejas.
      Ela acariciou-me a cabeça com um gesto distraído. Senti bem de perto seu perfume.
      – Acho que sim, querida. Por quê? Você nunca viu cerejas?
     – Só na folhinha.
    Ela teve um risinho cascateante. No rosto muito branco a boca parecia um largo talho aberto, com o mesmo brilho das cerejas.
     – Na Europa são tão carnudas, tão frescas. (...)
A
Porque os textos narrativos podem “embaralhar” as ideias, pois o que importa não é a clareza, diferentemente do que ocorre com outros gêneros como o argumentativo, por exemplo.
B
Como as ações do texto não se desenvolvem “em linha reta”, o recurso de repetir determinadas situações desperta maior interesse do leitor, levando-o a ler o texto todo.
C
Percebe-se, através desse recurso que Olívia cresceu e, ao tornar-se adulta, elaborou uma resposta mais ousada, que não tivera coragem de dar quando ainda era uma criança.
D
Porque é como se a narradora corrigisse a tia, muito depois de ocorrida a situação, num momento de recordação do passado, que ocorre no início do texto.
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IF-PR 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“Ficaram as cerejas, só elas resistiram com sua vermelhidão de loucura”. As cerejas a que se refere esse fragmento são as:

O texto a seguir, um excerto do conto As Cerejas, de Lygia Fagundes Telles, servirá de base para a questão. 

     Aquela gente teria mesmo existido? Madrinha tecendo a cortina de crochê com um anjinho a esvoaçar por entre rosas, a pobre Madrinha sempre afobada, piscando os olhinhos estrábicos, vocês não viram onde deixei meus óculos? A preta Dionísia a bater as claras de ovos em ponto de neve, a voz ácida contrastando com a doçura dos cremes, esta receita é nova... Tia Olívia enfastiada e lânguida, abanando-se com uma ventarola chinesa, a voz pesada indo e vindo ao embalo da rede, fico exausta no calor... (...)
     A casa em meio do arvoredo, o rio, as tardes como que suspensas na poeira do ar - desapareceu tudo sem deixar vestígios. Ficaram as cerejas, só elas resistiram com sua vermelhidão de loucura. Basta abrir a gaveta: algumas foram roídas por alguma barata e nessas o algodão estoura, empelotado, não, tia Olívia, não eram de cera, eram de algodão suas cerejas vermelhas.
     Ela chegou inesperadamente. Um cavaleiro trouxe o recado do chefe da estação pedindo a charrete para a visita que acabara de desembarcar.
     – É Olívia! – exclamou Madrinha. – É a prima! Alberto escreveu dizendo que ela viria, mas não disse quando, ficou de avisar. (...)
     – Como se já não bastasse esse menino que também chegou sem aviso...
     O menino era Marcelo. Tinha apenas dois anos mais do que eu mas era tão alto e parecia tão adulto com suas belas roupas de montaria, que tive vontade de entrar debaixo do armário quando o vi pela primeira vez. 
      – Um calor na viagem! – gemeu tia Olívia em meio de uma onda de perfumes e malas. – E quem é este rapazinho?
    – Pois este é o Marcelo, filho do Romeu – disse Madrinha. – Você não se lembra do Romeu? Primo-irmão do Alberto...
     Tia Olívia desprendeu do chapeuzinho preto dois grandes alfinetes de pérola em formato de pera. O galho de cerejas estremeceu no vértice do decote da blusa transparente. Desabotoou o casaco. (...)
     Tia Olívia ajeitou com as mãos em concha o farto coque preso na nuca. Umedeceu os lábios com a ponta da língua. (...)
      Aproximei-me fascinada. Nunca tinha visto ninguém como tia Olívia, ninguém com aqueles olhos pintados de verde e com aquele decote assim fundo.
       – É de cera? – perguntei tocando-lhe uma das cerejas.
      Ela acariciou-me a cabeça com um gesto distraído. Senti bem de perto seu perfume.
      – Acho que sim, querida. Por quê? Você nunca viu cerejas?
     – Só na folhinha.
    Ela teve um risinho cascateante. No rosto muito branco a boca parecia um largo talho aberto, com o mesmo brilho das cerejas.
     – Na Europa são tão carnudas, tão frescas. (...)
A
da plantação local.
B
do enfeite de Olívia.
C
trazidas da Europa.
D
da folhinha.
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Ainda sobre os elementos narrativos do texto é correto afirmar que:

O texto a seguir, um excerto do conto As Cerejas, de Lygia Fagundes Telles, servirá de base para a questão. 

     Aquela gente teria mesmo existido? Madrinha tecendo a cortina de crochê com um anjinho a esvoaçar por entre rosas, a pobre Madrinha sempre afobada, piscando os olhinhos estrábicos, vocês não viram onde deixei meus óculos? A preta Dionísia a bater as claras de ovos em ponto de neve, a voz ácida contrastando com a doçura dos cremes, esta receita é nova... Tia Olívia enfastiada e lânguida, abanando-se com uma ventarola chinesa, a voz pesada indo e vindo ao embalo da rede, fico exausta no calor... (...)
     A casa em meio do arvoredo, o rio, as tardes como que suspensas na poeira do ar - desapareceu tudo sem deixar vestígios. Ficaram as cerejas, só elas resistiram com sua vermelhidão de loucura. Basta abrir a gaveta: algumas foram roídas por alguma barata e nessas o algodão estoura, empelotado, não, tia Olívia, não eram de cera, eram de algodão suas cerejas vermelhas.
     Ela chegou inesperadamente. Um cavaleiro trouxe o recado do chefe da estação pedindo a charrete para a visita que acabara de desembarcar.
     – É Olívia! – exclamou Madrinha. – É a prima! Alberto escreveu dizendo que ela viria, mas não disse quando, ficou de avisar. (...)
     – Como se já não bastasse esse menino que também chegou sem aviso...
     O menino era Marcelo. Tinha apenas dois anos mais do que eu mas era tão alto e parecia tão adulto com suas belas roupas de montaria, que tive vontade de entrar debaixo do armário quando o vi pela primeira vez. 
      – Um calor na viagem! – gemeu tia Olívia em meio de uma onda de perfumes e malas. – E quem é este rapazinho?
    – Pois este é o Marcelo, filho do Romeu – disse Madrinha. – Você não se lembra do Romeu? Primo-irmão do Alberto...
     Tia Olívia desprendeu do chapeuzinho preto dois grandes alfinetes de pérola em formato de pera. O galho de cerejas estremeceu no vértice do decote da blusa transparente. Desabotoou o casaco. (...)
     Tia Olívia ajeitou com as mãos em concha o farto coque preso na nuca. Umedeceu os lábios com a ponta da língua. (...)
      Aproximei-me fascinada. Nunca tinha visto ninguém como tia Olívia, ninguém com aqueles olhos pintados de verde e com aquele decote assim fundo.
       – É de cera? – perguntei tocando-lhe uma das cerejas.
      Ela acariciou-me a cabeça com um gesto distraído. Senti bem de perto seu perfume.
      – Acho que sim, querida. Por quê? Você nunca viu cerejas?
     – Só na folhinha.
    Ela teve um risinho cascateante. No rosto muito branco a boca parecia um largo talho aberto, com o mesmo brilho das cerejas.
     – Na Europa são tão carnudas, tão frescas. (...)
A
três personagens não foram caracterizados.
B
mesmo sendo um excerto, o enredo pode ser percebido.
C
o narrador é, também, o personagem principal.
D
a linguagem é muito metafórica.
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IF-PR 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Correlacione os elementos narrativos listados abaixo aos fragmentos do texto que permitam identificá-los.

( 1 ) Narrador.
( 2 ) Personagens.
( 3 ) Tempo.
( 4 ) Espaço.

( ) A casa em meio do arvoredo, o rio, as tardes como que suspensas na poeira do ar.
( ) Madrinha tecendo a cortina de crochê (...), a pobre Madrinha sempre afobada, piscando os olhinhos estrábicos (...). A preta Dionísia a bater as claras de ovos em ponto de neve, a voz ácida contrastando com a doçura dos cremes (...)... Tia Olívia enfastiada e lânguida, abanando-se com uma ventarola chinesa, a voz pesada... O menino era Marcelo. Tinha apenas dois anos mais do que eu mas era tão alto e parecia tão adulto com suas belas roupas de montaria.
( ) ... desapareceu tudo sem deixar vestígios. Ficaram as cerejas, só elas resistiram com sua vermelhidão de loucura. Basta abrir a gaveta: algumas foram roídas por alguma barata e nessas o algodão estoura, empelotado.../ Ela chegou inesperadamente. Um cavaleiro trouxe o recado do chefe da estação pedindo a charrete para a visita que acabara de desembarcar.
( ) Tinha apenas dois anos mais do que eu... / Aproximei-me fascinada...

A correlação correta é:

O texto a seguir, um excerto do conto As Cerejas, de Lygia Fagundes Telles, servirá de base para a questão. 

     Aquela gente teria mesmo existido? Madrinha tecendo a cortina de crochê com um anjinho a esvoaçar por entre rosas, a pobre Madrinha sempre afobada, piscando os olhinhos estrábicos, vocês não viram onde deixei meus óculos? A preta Dionísia a bater as claras de ovos em ponto de neve, a voz ácida contrastando com a doçura dos cremes, esta receita é nova... Tia Olívia enfastiada e lânguida, abanando-se com uma ventarola chinesa, a voz pesada indo e vindo ao embalo da rede, fico exausta no calor... (...)
     A casa em meio do arvoredo, o rio, as tardes como que suspensas na poeira do ar - desapareceu tudo sem deixar vestígios. Ficaram as cerejas, só elas resistiram com sua vermelhidão de loucura. Basta abrir a gaveta: algumas foram roídas por alguma barata e nessas o algodão estoura, empelotado, não, tia Olívia, não eram de cera, eram de algodão suas cerejas vermelhas.
     Ela chegou inesperadamente. Um cavaleiro trouxe o recado do chefe da estação pedindo a charrete para a visita que acabara de desembarcar.
     – É Olívia! – exclamou Madrinha. – É a prima! Alberto escreveu dizendo que ela viria, mas não disse quando, ficou de avisar. (...)
     – Como se já não bastasse esse menino que também chegou sem aviso...
     O menino era Marcelo. Tinha apenas dois anos mais do que eu mas era tão alto e parecia tão adulto com suas belas roupas de montaria, que tive vontade de entrar debaixo do armário quando o vi pela primeira vez. 
      – Um calor na viagem! – gemeu tia Olívia em meio de uma onda de perfumes e malas. – E quem é este rapazinho?
    – Pois este é o Marcelo, filho do Romeu – disse Madrinha. – Você não se lembra do Romeu? Primo-irmão do Alberto...
     Tia Olívia desprendeu do chapeuzinho preto dois grandes alfinetes de pérola em formato de pera. O galho de cerejas estremeceu no vértice do decote da blusa transparente. Desabotoou o casaco. (...)
     Tia Olívia ajeitou com as mãos em concha o farto coque preso na nuca. Umedeceu os lábios com a ponta da língua. (...)
      Aproximei-me fascinada. Nunca tinha visto ninguém como tia Olívia, ninguém com aqueles olhos pintados de verde e com aquele decote assim fundo.
       – É de cera? – perguntei tocando-lhe uma das cerejas.
      Ela acariciou-me a cabeça com um gesto distraído. Senti bem de perto seu perfume.
      – Acho que sim, querida. Por quê? Você nunca viu cerejas?
     – Só na folhinha.
    Ela teve um risinho cascateante. No rosto muito branco a boca parecia um largo talho aberto, com o mesmo brilho das cerejas.
     – Na Europa são tão carnudas, tão frescas. (...)
A
1, 3, 2, 4.
B
2, 1, 3, 4.
C
4, 2, 3, 1.
D
3, 4, 1, 2.
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Sobre os elementos narrativos do excerto do conto As Cerejas de Lygia Fagundes Telles, é correto afirmar que:

O texto a seguir, um excerto do conto As Cerejas, de Lygia Fagundes Telles, servirá de base para a questão. 

     Aquela gente teria mesmo existido? Madrinha tecendo a cortina de crochê com um anjinho a esvoaçar por entre rosas, a pobre Madrinha sempre afobada, piscando os olhinhos estrábicos, vocês não viram onde deixei meus óculos? A preta Dionísia a bater as claras de ovos em ponto de neve, a voz ácida contrastando com a doçura dos cremes, esta receita é nova... Tia Olívia enfastiada e lânguida, abanando-se com uma ventarola chinesa, a voz pesada indo e vindo ao embalo da rede, fico exausta no calor... (...)
     A casa em meio do arvoredo, o rio, as tardes como que suspensas na poeira do ar - desapareceu tudo sem deixar vestígios. Ficaram as cerejas, só elas resistiram com sua vermelhidão de loucura. Basta abrir a gaveta: algumas foram roídas por alguma barata e nessas o algodão estoura, empelotado, não, tia Olívia, não eram de cera, eram de algodão suas cerejas vermelhas.
     Ela chegou inesperadamente. Um cavaleiro trouxe o recado do chefe da estação pedindo a charrete para a visita que acabara de desembarcar.
     – É Olívia! – exclamou Madrinha. – É a prima! Alberto escreveu dizendo que ela viria, mas não disse quando, ficou de avisar. (...)
     – Como se já não bastasse esse menino que também chegou sem aviso...
     O menino era Marcelo. Tinha apenas dois anos mais do que eu mas era tão alto e parecia tão adulto com suas belas roupas de montaria, que tive vontade de entrar debaixo do armário quando o vi pela primeira vez. 
      – Um calor na viagem! – gemeu tia Olívia em meio de uma onda de perfumes e malas. – E quem é este rapazinho?
    – Pois este é o Marcelo, filho do Romeu – disse Madrinha. – Você não se lembra do Romeu? Primo-irmão do Alberto...
     Tia Olívia desprendeu do chapeuzinho preto dois grandes alfinetes de pérola em formato de pera. O galho de cerejas estremeceu no vértice do decote da blusa transparente. Desabotoou o casaco. (...)
     Tia Olívia ajeitou com as mãos em concha o farto coque preso na nuca. Umedeceu os lábios com a ponta da língua. (...)
      Aproximei-me fascinada. Nunca tinha visto ninguém como tia Olívia, ninguém com aqueles olhos pintados de verde e com aquele decote assim fundo.
       – É de cera? – perguntei tocando-lhe uma das cerejas.
      Ela acariciou-me a cabeça com um gesto distraído. Senti bem de perto seu perfume.
      – Acho que sim, querida. Por quê? Você nunca viu cerejas?
     – Só na folhinha.
    Ela teve um risinho cascateante. No rosto muito branco a boca parecia um largo talho aberto, com o mesmo brilho das cerejas.
     – Na Europa são tão carnudas, tão frescas. (...)
A
O narrador não é uma das personagens da história.
B
Embora indeterminados, há dois tempos na narrativa.
C
Não há sinais que indiquem o local onde a narrativa se desenvolve.
D
Percebe-se a presença de cinco personagens que constroem o enredo.
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Leia os dois textos a seguir.

Texto I

Uns nasceram para cantar, outros para dançar, outros nasceram simplesmente para serem outros. Eu nasci para estar calado. Minha única vocação é o silencio. Foi meu pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o silêncio é música em estado de gravidez. (Mia Couto)

Texto II

Não te abras com teu amigo
Que ele um outro amigo tem
E o amigo do teu amigo
Possui amigos também... (Mário Quintana)

Analise as afirmações:

I) Os textos I e II são poesias.
II) Os textos I e II estão escritos, respectivamente, em prosa e em verso.
III) A poesia, necessariamente, tem rima e ritmo, o que só se vê no texto II.
IV) Apenas o texto I pertence ao gênero lírico, pois a linguagem é marcada pela subjetividade.
V) O texto II é um poema.

A alternativa que reúne apenas itens corretos é:

A
II, III e IV.
B
I e IV.
C
III e V.
D
I, II e V
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Analise os textos (itens) abaixo, considerando os conhecimentos sobre variação linguística e norma padrão.

I) Aqui em Minas os pobres não vão badaponti, nem pro meidaprass.
II) O Arnesto nos convidô prum samba, ele mora no Brás nóis fumo e não encontremos ninguém... (Adoniram Barbosa).
III) Toma aí, chê, uma guampa de canha.
IV) V.Exª, data vênia, não adentrou às entranhas meritórias doutrinárias e jurisprudenciais acopladas na inicial, que caracterizam, hialinamente, o dano sofrido.

Identifique a alternativa correta, quanto ao uso da língua, nos textos acima.

A
Os textos apresentam diversas formas de erros ou inadequações linguísticas.
B
Os textos revelam variantes linguísticas, ou seja, os diferentes usos da língua.
C
Os itens de I a III são regionalismos que não podem ser considerados certos.
D
Apenas o item IV é exemplo de correção.
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Com base na charge abaixo, assinale a alternativa correta na questão.


O que confere humor ao texto?

A
A exploração de diferentes sentidos da palavra “ligado”.
B
O diálogo inusitado em uma loja de produtos elétricos.
C
A imagem do personagem demonstrando incredulidade.
D
A expressão do personagem em desacordo com o texto.
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Com base na charge abaixo, assinale a alternativa correta na questão.


Em relação aos elementos constitutivos da charge:

A
elementos verbais são de menor importância, desnecessários, até, frente à expressividade da imagem.
B
não pode ser considerado um texto, já que se compõe, majoritariamente de imagens.
C
os elementos verbais e não verbais formam um texto coeso, significativo e, no contexto dado, são interdependentes.
D
trata-se de um texto em que os recursos não verbais provocam o humor, diferentemente dos recursos verbais.