Questõessobre Funções morfossintáticas da palavra QUE
Leia os trechos a seguir.
I. “[...] uma substância psicoativa que afeta a função e neurotransmissão cerebral, [...]” (1º§)
II. “[...] que possui propriedades intrínsecas capazes de levar à dependência.” (1º§)
III. “[...] circunstâncias que apelam ao consumo de bebidas alcoólicas, [...]” (2º§)
De acordo com as funções sintáticas que as palavras podem exercer, pode-se afirmar que:
As bebidas alcoólicas caracterizam-se por conter etanol, uma substância psicoativa que afeta a função e neurotransmissão cerebral, e que possui propriedades intrínsecas capazes de levar à dependência. De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de 3,3 milhões de pessoas morrem anualmente devido ao consumo desmedido de álcool, sendo este a quarta maior causa de morte em todo o mundo.
Assinale a alternativa INCORRETA.
Das afirmativas abaixo, assinale a única que apresenta o que como pronome
relativo.
A alternativa, em cujo vocábulo o que se equivale morfossintaticamente ao utilizado em "Acho que foi
um professor de cursinho ...” (1º parágrafo), é:
Com base no texto e em seus conhecimentos sobre morfossintaxe, analise as
proposições abaixo, assinalando a alternativa correta.
Autor: S.I. Revista Língua Portuguesa (2005), nº 2, p.: 10.
Existem recursos na língua que permitem ao autor de um texto a inclusão da fala do outro em seu discurso. A respeito disso, assinale o que for correto nos textos 1 e 2.
Em “Fábio disse que aprendeu a cozinhar” (texto 2,
linha 90), além do fato de o discurso indireto ser
marcado pelo verbo de dizer para anunciar a fala do
outro, o período é constituído por uma oração
subordinada substantiva objetiva direta, introduzida
pela conjunção que.
Em “Fábio disse que aprendeu a cozinhar” (texto 2, linha 90), além do fato de o discurso indireto ser marcado pelo verbo de dizer para anunciar a fala do outro, o período é constituído por uma oração subordinada substantiva objetiva direta, introduzida pela conjunção que.
TEXTO 1
A minha mãe falava sério!
Thalita Rebouças
(Adaptação do capítulo do livro Fala sério, professor! Rio de Janeiro: Rocco, 2006)
TEXTO 2
Estudantes contam como é morar em república
Fernanda Bassette
Do G1, em São Paulo
26/2/2007
(Adaptação do texto disponível em <http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0>
A análise dos fragmentos retirados do texto está correta em
TEXTO:
CRITELLI, Dulce. Disponível em: http://www.cartaeducacao.com.br/
artigo/somos-todos-testemunhas. Acesso em: 10 fev. 2106. Adaptado.
Considere o que é dito sobre a partícula quê
empregada várias vezes no texto.
I - É morfologicamente igual nas duas
ocorrências seguintes: “Disse-me que eu
passasse pela sua casa no dia seguinte e
que ela o emprestaria.” (linhas 30-32).
II - Tem função anafórica e catafórica ao
mesmo tempo e serve de complemento
verbal na frase a seguir: “Mas possuía o
que qualquer criança devoradora de
histórias gostaria de ter: um pai dono de
livraria.” (linhas 6-9).
III - É diferente nos dois enunciados que
seguem: “Mas que talento tinha para a
crueldade.” (linha 11); “o livro ainda não
estava em seu poder, que eu voltasse no
dia seguinte.” (linhas 44-46).
Está correto o que se afirma em
Nas quatro orações a seguir, encontra-se em destaque a partícula “que”. Em seu uso, essa partícula
desempenha funções sintáticas distintas – de um enunciado para outro –, a depender do contexto e das
ocorrências linguísticas presentes.
Assinale, abaixo, apenas a alternativa em que a partícula em destaque apresenta uma função sintática
diferente da ocorrida nas demais alternativas dessa questão.
Em relação à partícula “que” em “Eu estou fazendo uma coisa que amo” e “eu digo que estou no período
fetal”, considere as afirmativas a seguir.
I. O primeiro “que” é um pronome relativo e retoma o termo “coisa”.
II. O segundo “que” é uma conjunção subordinativa substantiva objetiva direta.
III. O primeiro “que” inicia uma oração subordinada adverbial causal.
IV. O segundo “que” é um pronome relativo e retoma a forma verbal “estou”.
Assinale a alternativa correta.
Em relação à partícula “que” em “Eu estou fazendo uma coisa que amo” e “eu digo que estou no período fetal”, considere as afirmativas a seguir.
I. O primeiro “que” é um pronome relativo e retoma o termo “coisa”.
II. O segundo “que” é uma conjunção subordinativa substantiva objetiva direta.
III. O primeiro “que” inicia uma oração subordinada adverbial causal.
IV. O segundo “que” é um pronome relativo e retoma a forma verbal “estou”.
Assinale a alternativa correta.
Em relação aos recursos linguísticos e morfossintáticos do texto, considere o trecho a seguir.
De acordo com reportagem do jornal O Globo, o alvo do estudo foram os astrócitos, tipo de célula cerebral considerada secundária até há alguns anos. Sem eles, as mensagens químicas que fazem o cérebro
comandar o organismo não são enviadas.
Assinale a alternativa correta.
Em relação aos recursos linguísticos e morfossintáticos do texto, considere o trecho a seguir.
De acordo com reportagem do jornal O Globo, o alvo do estudo foram os astrócitos, tipo de célula cerebral considerada secundária até há alguns anos. Sem eles, as mensagens químicas que fazem o cérebro comandar o organismo não são enviadas.
Assinale a alternativa correta.
(Disponível em: <https://br.noticias.yahoo.com/cientistas-brasileiros-descobrem-maneira-de-deter-o-mal-de-alzheimer-185422617.html>
O sujeito do verbo “foram” está implícito, já que é impossível identificá-lo na oração.
Com base no trecho “Eles acreditam que o passado precisa estar à frente, pois é algo que já não visualizamos.
E o futuro, desconhecido, fica atrás, como se estivéssemos de costas para ele”, considere as afirmativas a
seguir.
I. No primeiro período, há uma oração coordenada explicativa.
II. A oração subordinada adjetiva “desconhecido” é reduzida de particípio.
III. As duas ocorrências da palavra “que” apontam para classes diferentes.
IV. O conectivo “como se” equivale semanticamente a “assim como”.
Assinale a alternativa correta.
Com base no trecho “Eles acreditam que o passado precisa estar à frente, pois é algo que já não visualizamos. E o futuro, desconhecido, fica atrás, como se estivéssemos de costas para ele”, considere as afirmativas a seguir.
I. No primeiro período, há uma oração coordenada explicativa.
II. A oração subordinada adjetiva “desconhecido” é reduzida de particípio.
III. As duas ocorrências da palavra “que” apontam para classes diferentes.
IV. O conectivo “como se” equivale semanticamente a “assim como”.
Assinale a alternativa correta.
“Tem uma frase boa que diz: uma língua é um dialeto com exércitos. Um idioma só morre se não tiver poder político”, explica Bruno L’Astorina, da Olimpíada Internacional de Linguística. E não dá para discordar. Basta pensar na infinidade de idiomas que existiam no Brasil (ou em toda América Latina) antes da chegada dos europeus – hoje são apenas 227 línguas vivas no país. Dominados, os índios perderam sua língua e cultura. O latim predominava na Europa até a queda do Império Romano. Sem poder, as fronteiras perderam força, os germânicos dividiram as cidades e, do latim, surgiram novos idiomas. Por outro lado, na Espanha, a poderosa região da Catalunha ainda mantém seu idioma vivo e luta contra o domínio do espanhol.
Não é à toa que esses povos insistem em cuidar de seus idiomas. Cada língua guarda os segredos e o jeito de pensar de seus falantes. “Quando um idioma morre, morre também a história. O melhor jeito de entender o sentimento de um escravo é pelas músicas deles”, diz Luana Vieira, da Olimpíada de Linguística. Veja pelo aimará, uma língua falada por mais de 2 milhões de pessoas da Cordilheira dos Andes. Nós gesticulamos para trás ao falar do passado. Esses povos fazem o contrário. “Eles acreditam que o passado precisa estar à frente, pois é algo que já não visualizamos. E o futuro, desconhecido, fica atrás, como se estivéssemos de costas para ele”, explica.
CASTRO, Carol. Blá-blá-blá sem fim. Galileu, ed. 317, dez. 2017, p. 31.
Considerando a função sintática do termo destacado no trecho a seguir:
“(...) e intervêm diretamente na soberania dos países que possuem essa riqueza.” (Linhas 22-23)
Marque a opção cuja ocorrência apresenta a mesma função.
Considerando a função sintática do termo destacado no trecho a seguir:
“(...) e intervêm diretamente na soberania dos países que possuem essa riqueza.” (Linhas 22-23)
Marque a opção cuja ocorrência apresenta a mesma função.
O vocábulo “que” pode desempenhar diferentes
funções na língua portuguesa, dentre elas, a de
pronome relativo e a de conjunção integrante. Com
base em tal afirmação, analise os períodos a seguir e
assinale a alternativa CORRETA quanto à classificação
do conectivo “que”.
Em “Tales também previu um eclipse solar que ocorreu no
dia 28 de maio de 585 a.C.” (3° parágrafo), o termo destacado
exerce função de
Leia o trecho extraído do livro A dança do universo do físico brasileiro Marcelo Gleiser para responder à questão.
Durante o século VI a.C., o comércio entre os vários Estados gregos cresceu em importância, e a riqueza gerada levou a uma melhoria das cidades e das condições de vida. O centro das atividades era em Mileto, uma cidade-Estado situada na parte sul da Jônia, hoje a costa mediterrânea da Turquia. Foi em Mileto que a primeira escola de filosofia pré-socrática floresceu. Sua origem marca o início da grande aventura intelectual que levaria, 2 mil anos depois, ao nascimento da ciência moderna. De acordo com Aristóteles, Tales de Mileto foi o fundador da filosofia ocidental.
A reputação de Tales era legendária. Usando seu conhecimento astronômico e meteorológico (provavelmente herdado dos babilônios), ele previu uma excelente colheita de azeitonas com um ano de antecedência. Sendo um homem prático, conseguiu dinheiro para alugar todas as prensas de azeite de oliva da região e, quando chegou o verão, os produtores de azeite de oliva tiveram que pagar a Tales pelo uso das prensas, que acabou fazendo uma fortuna.
Supostamente, Tales também previu um eclipse solar que ocorreu no dia 28 de maio de 585 a.C., que efetivamente causou o fim da guerra entre os lídios e os persas. Quando lhe perguntaram o que era difícil, Tales respondeu: “Conhecer a si próprio”. Quando lhe perguntaram o que era fácil, respondeu: “Dar conselhos”. Não é à toa que era considerado um dos Sete Homens Sábios da Grécia Antiga. No entanto, nem sempre ele era prático. Um dia, perdido em especulações abstratas, Tales caiu dentro de um poço. Esse acidente aparentemente feriu os sentimentos de uma jovem escrava que estava em frente ao poço, a qual comentou, de modo sarcástico, que Tales estava tão preocupado com os céus que nem conseguia ver as coisas que estavam a seus pés.
(A dança do universo, 2006. Adaptado.)
Sobre as funções da palavra “que”, no Texto 2, assinale
a alternativa correta:
TEXTO 2
VI
Para entenderes bem o que é a morte e a vida, basta contar-te como morreu minha avó.
— Como foi?
— Senta-te.
Rubião obedeceu, dando ao rosto o maior interesse possível, enquanto Quincas Borba continuava a andar.
— Foi no Rio de Janeiro, começou ele, defronte da Capela Imperial, que era então Real, em dia de grande festa; minha avó saiu, atravessou o adro, para ir ter à cadeirinha, que a esperava no Largo do Paço. Gente como formiga. O povo queria ver entrar as grandes senhoras nas suas ricas traquitanas. No momento em que minha avó saía do adro para ir à cadeirinha, um pouco distante, aconteceu espantar-se uma das bestas de uma sege; a besta disparou, a outra imitou-a, confusão, tumulto, minha avó caiu, e tanto as mulas como a sege passaram-lhe por cima. Foi levada em braços para uma botica da Rua Direita, veio um sangrador, mas era tarde; tinha a cabeça rachada, uma perna e o ombro partidos, era toda sangue; expirou minutos depois.
— Foi realmente uma desgraça, disse Rubião.
— Não.
— Não?
— Ouve o resto. Aqui está como se tinha passado o caso. O dono da sege estava no adro, e tinha fome, muita fome, porque era tarde, e almoçara cedo e pouco. Dali pôde fazer sinal ao cocheiro; este fustigou as mulas para ir buscar o patrão. A sege no meio do caminho achou um obstáculo e derribou-o; esse obstáculo era minha avó. O primeiro ato dessa série de atos foi um movimento de conservação: Humanitas tinha fome. Se em vez de minha avó, fosse um rato ou um cão, é certo que minha avó não morreria, mas o fato era o mesmo; Humanitas precisa comer. Se em vez de um rato ou de um cão, fosse um poeta, Byron ou Gonçalves Dias diferia o caso no sentido de dar matéria a muitos necrológios; mas o fundo subsistia. O universo ainda não parou por lhe faltarem alguns poemas mortos em flor na cabeça de um varão ilustre ou obscuro; mas Humanitas (e isto importa, antes de tudo) Humanitas precisa comer.
Rubião escutava, com a alma nos olhos, sinceramente desejoso de entender; mas não dava pela necessidade a que o amigo atribuía a morte da avó. Seguramente o dono da sege, por muito tarde que chegasse à casa, não morria de fome, ao passo que a boa senhora morreu de verdade, e para sempre. Explicou-lhe, como pôde, essas dúvidas, e acabou perguntando-lhe:
— E que Humanitas é esse?
— Humanitas é o princípio. Mas não, não digo nada, tu não és capaz de entender isto, meu caro Rubião; falemos de outra coisa.
— Diga sempre.
Quincas Borba, que não deixara de andar, parou alguns instantes.
— Queres ser meu discípulo?
— Quero.
— Bem, irás entendendo aos poucos a minha filosofia; no dia em que a houveres penetrado inteiramente, ah! nesse dia terás o maior prazer da vida, porque não há vinho que embriague como a verdade. Crê-me, o Humanitismo é o remate das coisas; e eu, que o formulei, sou o maior homem do mundo. Olha, vês como o meu bom Quincas Borba está olhando para mim? Não é ele, é Humanitas...
— Mas que Humanitas é esse?
— Humanitas é o principio. Há nas coisas todas certa substância recôndita e idêntica, um princípio único, universal, eterno, comum, indivisível e indestrutível, — ou, para usar a linguagem do grande Camões:
Uma verdade que nas coisas anda,
Que mora no visíbil e invisíbil.
Pois essa sustância ou verdade, esse princípio indestrutível é que é Humanitas. Assim lhe chamo, porque resume o universo, e o universo é o homem. Vais entendendo?
— Pouco; mas, ainda assim, como é que a morte de sua avó...
— Não há morte. O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma é a condição da sobrevivência da outra, e a destruição não atinge o princípio universal e comum. Daí o carácter conservador e benéfico da guerra. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.
— Mas a opinião do exterminado?
— Não há exterminado. Desaparece o fenômeno; a substância é a mesma. Nunca viste ferver água? Hás de lembrar-te que as bolhas fazem-se e desfazem-se de contínuo, e tudo fica na mesma água. Os indivíduos são essas bolhas transitórias.
— Bem; a opinião da bolha...
— Bolha não tem opinião. Aparentemente, há nada mais contristador que uma dessas terríveis pestes que devastam um ponto do globo? E, todavia, esse suposto mal é um benefício, não só porque elimina os organismos fracos, incapazes de resistência, como porque dá lugar à observação, à descoberta da droga curativa. A higiene é filha de podridões seculares; devemo-la a milhões de corrompidos e infectos. Nada se perde, tudo é ganho. Repito, as bolhas ficam na água. Vês este livro? É Dom Quixote. Se eu destruir o meu exemplar, não elimino a obra, que continua eterna nos exemplares subsistentes e nas edições posteriores. Eterna e bela, belamente eterna, como este mundo divino e supradivino.
(ASSIS, Machado de. Quincas Borba. 18. ed. São
Paulo: Ática, 2011. p. 26-28.)
Das seguintes propostas de substituição para o trecho
sublinhado em “os poucos de que dispomos”, a única
que requer o uso de preposição antes do pronome
“que”, tal como ocorre no referido trecho, é:
À margem de Memórias de um sargento de milícias
É difícil associar à impressão deixada por essa obra divertida e leve a ideia de um destino trágico. Foi, entretanto, o que coube a Manuel Antônio de Almeida, nascido em 1831 e morto em 1861. A simples justaposição dessas duas datas é bastante reveladora: mais alguns dados, os poucos de que dispomos, apenas servem para carregar nas cores, para tornar a atmosfera do quadro mais deprimente. Que é que cabe num prazo tão curto?
Uma vida toda em movimento, uma série tumultuosa de lutas, malogros e reerguimentos, as reações de uma vontade forte contra os golpes da fatalidade, os heroicos esforços de ascensão de um self-made man esmagado pelas circunstâncias. Ignoramos quase totalmente seus começos de menino pobre, mas talvez seja possível reconstruí-los em parte pelas cenas tão vivas em que apresenta o garoto Leonardo lançado de chofre nas ruas pitorescas da indolente cidadezinha que era o Rio daquela época. Basta enumerar todas as profissões que o escritor exerceu em seguida para adivinhar o ambiente. Estudante na Escola de Belas-Artes e na Faculdade de Medicina, jornalista e tradutor, membro fundador da Sociedade das Belas-Artes, administrador da Tipografia Nacional, diretor da Academia Imperial da Ópera Nacional, Manuel Antônio provavelmente não se teria candidatado ainda a uma cadeira da Assembleia Provincial se suas ocupações sucessivas lhe garantissem uma renda proporcional ao brilho de seus títulos. Achava-se justamente a caminho da “sua” circunscrição, quando, depois de tantos naufrágios no sentido figurado, pereceu num naufrágio concreto, deixando saudades a um reduzido círculo de amigos, um medíocre libreto de ópera e algumas traduções, do francês, de romances de cordel, aos pesquisadores de curiosidade, e as Memórias de um sargento de milícias ao seu país.
Paulo Rónai, Encontros com o Brasil. Rio de Janeiro:
Edições de Janeiro, 2014.
Por meio das falas e rubricas apresentadas na peça
O pagador de promessas, Dias Gomes procurou evidenciar alguns problemas socioculturais da vida brasileira.
Analise o diálogo abaixo e escolha os operadores que o completam de acordo com as recomendações da língua escrita.
Sacristão: Também ________ a senhora vem logo na missa das seis? ________ não vem mais
tarde?
Beata: ________quero. ________ não é da sua conta. (Aponta para a cruz.) ________ é isso?
Sacristão: Isso o ________ ?
[...]
Sacristão: (Apura a vista.) Ah, sim... agora percebo... É uma cruz de madeira... e parece .
________ há um homem dormindo junto dela.
Beata: Vista prodigiosa a sua! Claro .............. é uma cruz de madeira e que há um homem junto
dela . O ________ eu quero saber é a razão disso.
Sacristão: Não sei. Como quer que eu saiba? ________ a senhora não pergunta a ele?
GOMES, Dias. O pagador de promessas. 50ª ed. Rio de Janeiro: Bertranda Brasil, 2009, p. 52-53.
Assinale a alternativa que completa
corretamente os espaços, de cima para baixo.
Analise o diálogo abaixo e escolha os operadores que o completam de acordo com as recomendações da língua escrita.
Assinale a alternativa que completa corretamente os espaços, de cima para baixo.