Questõessobre Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação
Sobre os recursos linguísticos usados no lema "Desconecte para reconectar" (6ª linha) NÃO se pode dizer que:
TEXTO IV
QUANTO TEMPO VOCÊ PRECISA FICAR LONGE DO CELULAR E DAS REDES PARA UMA
'DESINTOXICAÇÃO DIGITAL' EFETIVA?
(Texto adaptado. Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/internacional-39402166)
O contista emprega, na linha 52, um neologismo –
cervejista(s) –, para referir-se aos bebedores de
cerveja.
Assinale a alternativa INCORRETA a respeito
dessa palavra e de seu uso no texto.
TEXTO
CIDADE SEM LUZ
(Olavo Drummond. O vendedor de
estrelas. Contos.)
Considerando-se os processos de derivação de palavras, vê-se
que o eu lírico explora, para a produção de sentido no poema, a
derivação
Leia o poema de Manoel de Barros para responder à questão.
O que não sei fazer desmancho em frases.
Eu fiz o nada aparecer.
(Represente que o homem é um poço escuro.
Aqui de cima não se vê nada.
Mas quando se chega ao fundo do poço já se pode ver o nada.)
Perder o nada é um empobrecimento.
(Livro sobre nada, 2002.)
Observe a manchete do site UOL.
(Uol. http://bit.ly/2e08yFs, 14.09.2016)
O processo de formação das palavras “emburrecer” e “reversível” também ocorre, respectivamente, nas palavras destacadas nos seguintes trechos do texto O país tenta se recompor :
Observe a manchete do site UOL.
(Uol. http://bit.ly/2e08yFs, 14.09.2016)
O processo de formação das palavras “emburrecer” e “reversível” também ocorre, respectivamente, nas palavras destacadas nos seguintes trechos do texto O país tenta se recompor :
“mostrou que o desemprego” e “enquanto grande parte
da economia brasileira”.
Sabe-se que as palavras podem
apresentar diferentes elementos em suas
estruturas e são formadas por alguns
processos básicos que, articulados, ampliam o
léxico da língua portuguesa. Considerando essa
reflexão, o seu conhecimento sobre Estrutura e
Formação de Palavras, e tomando como
referência o poema lido, assinale a alternativa
correta:
Leia o trecho que se segue, retirado do texto (linhas 26-29), observe e analise como a compreensão gerada
por determinada palavra está vinculada ao contexto e relacionada a aspectos sintáticos e semânticos que
produzem sentidos específicos no ambiente de uso linguístico.
“Entre os pesquisados não estão, obviamente, jovens hoje ocupando vaga nas casas congressuais e que, em
sua maioria, são filhos e netos da oligarquia que sempre comandou a política brasileira, carregando desde o
berço a marca de vícios como caciquismo, patrimonialismo, mandonismo, familismo, grupismo,
fisiologismo, corporativismo.”
A partir desse trecho, considere as alternativas a seguir e assinale apenas a que estiver CORRETA.
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir e responda a questão que a ele se referem ou que o tomam como ponto de partida.
Sem os jovens, futuro da política é sombrio
(Marcos da Costa, O Estadão)
Disponível em: <https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/sem-os-jovens-futuro-da-politica-e-sombrio/>. Publicado em: 6 jun. 2018. Acesso em: 26 jun. 2018.
As palavras “rotinização”, “apequenamento” e
“embrutecimento”, destacadas no texto:
Texto 3
Muitas coisas nos diferenciam dos outros animais, mas nada é mais marcante do que a nossa capacidade de trabalhar, de transformar o mundo segundo nossa qualificação, nossa energia, nossa imaginação. Ainda assim, para a grande maioria dos homens, o trabalho nada mais é do que puro desgaste da vida. Na sociedade capitalista, a produtividade do trabalho aumentou simultaneamente a tão forte rotinização, apequenamento e embrutecimento do processo de trabalho de forma que já não há nada que mais nos desagrade do que trabalhar. Preferimos, a grande maioria, fazer o que temos em comum com os outros animais: comer, dormir, descansar, acasalar.
Nossa capacidade de trabalho, a potência humana de transformação e emancipação de todos, ficou limitada a ser apenas o nosso meio de ganhar pão. Capacidade, potência, criação, o trabalho foi transformado pelo capital no seu contrário. Tornou-se o instrumento de alienação no sentido clássico da palavra: o ato de entregar ao outro o que é nosso, nosso tempo de vida.
Sader, Emir. Trabalhemos menos, trabalhemos todos.
In Correio Braziliense, 18/11/2007(adaptado).
Leia estas passagens do texto II:
• “Não use o Twitter como chat”.
• “Nunca tuíte mais de 15 vezes ao dia”.
• “Não retuíte exatamente tudo, mesmo que achar interessante”
• “Compartilhe fatos de sua vida pessoal e também os links sobre outros assuntos que considerar interessantes”.
Considerando as palavras sublinhadas, ASSINALE a alternativa que indica os processos de inserção dessas palavras na Língua Portuguesa, respectivamente:
Em relação aos recursos linguístico-semânticos presentes no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. Em “trabalhando no ramo da panificação” e “continuou na área de panificação e confeitaria”, os
termos “ramo” e “área” estão empregados como sinônimos.
II. Em “Do trabalho na pouca idade, o acordar de madrugada para colocar o pão fresco na mesa”, temos
um caso de derivação imprópria em “o acordar”.
III. Em “paixão inexplicável”, o prefixo in-, na palavra “inexplicável”, indica negação.
IV. Em “quem viu no ofício sua maior paixão” e “era preciso que o menino aprendesse alguma função”
as palavras “ofício” e “função” estão sendo empregadas em sentido diverso.
Assinale a alternativa correta.
Leia o texto a seguir e responda às questões de 6 a 11.
Mais que farinha, água e sal
De ajudante de padaria ao título de melhor chef do Paraná. Uma história de determinação e simplicidade de quem viu no primeiro ofício sua maior paixão. Do trabalho na pouca idade, o acordar de madrugada para colocar o pão fresco na mesa de muitos londrinenses à experiência e estudo. Foi preciso colocar muito a mão na massa para que Rodrigo Bernardes, 36, chegasse a ser embaixador da gastronomia paranaense trabalhando no ramo da panificação.
“Eu acordava às 3h30 da manhã, adiantava o trabalho na padaria, saía por volta das 11h30 e 12h00. De lá eu ia dar aula e à tarde e à noite fazia faculdade”, conta Bernardes. Dormia pouco, trabalhava e estudava muito. Com formação em gastronomia e tecnologia de alimentos e pós-graduação em gastronomia fina, continuou na área de panificação e confeitaria, paixão inexplicável.
O trabalho veio aos 10 anos. Filho mais velho de três irmãos, família humilde, era preciso que o menino aprendesse alguma função. Varrer o chão, lavar formas, carregar sacos, um olho no próprio trabalho e outro no padeiro. “Eu queria aprender, mas naquela época era difícil passarem as receitas até por medo de perder o emprego”, recorda.
Até que um padeiro, vendo os desejos do garoto, foi mostrando o que era feito no processo. Observando, Bernardes foi guardando tudo na memória. “Um dia faltou o padeiro e o proprietário não tinha ninguém para substituí-lo, só aí meu chefe me deu a chance de tentar fazer o pão. Ali eu agarrei a oportunidade com as duas mãos e deu certo. Aquele dia eu percebi que tinha futuro. Eu saí da padaria e não sabia se eu chorava, se eu ria”, enfatiza. A partir de então, Bernardes se tornou assistente de padeiro, trabalhando junto com o mestre.
Casado e com uma filha de 4 anos, conta que na casa quem faz a comida é a mulher. “Em casa de ferreiro, espeto é de pau”, revela. Observador, Bernardes sabe mesmo sobre as padarias londrinenses. “Você já comeu pão na padaria X ?”, ele pergunta. Também sabe onde há padarias modernizadas, administradas por fulano, que fez história no segmento na cidade e que agora está com loja nova. Sabe sobre os padeiros, aqueles que o ensinaram e aqueles a quem ensinou.
(Adaptado de: TAINE, L. Mais que farinha, água e sal. Londrina: Folha de Londrina. Folha Gente. 21 e 22 abr. 2018, p. 1.)
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
Leia o texto a seguir:
Ontem à noite assisti a um espetáculo monstro, que
durou até o amanhecer. Não só as músicas me
empolgaram, mas também o espetacular guarda-roupa
do conjunto, verdadeiramente contestador, como deve
acontecer nos shows de rock. Ao terminar, ainda tive
ânimo para entrar num boteco. Realmente, foram horas
em que me vi livre da burocracia que é a minha vida.
Considerando o processo de formação de palavras,
relacione a coluna da esquerda, onde estão palavras em
destaque no texto, com a da direita. Assinale, depois, a
alternativa que apresenta a numeração em sequência
CORRETA, de cima para baixo:
( )monstro( )amanhecer( )guarda-roupa( )boteco( )burocracia
(1) derivação regressiva nominal(2) hibridismo(3) composição por justaposição(4) derivação parassintética(5) derivação imprópria
Assinale a alternativa em que todas as palavras são formadas por derivação sufixal:
Os termos “continuidade”, “desconstrução” e “desmanche” são palavras constituídas por diferentes processos de formação
de palavras.
Assinale a alternativa cujas palavras são formadas, respectivamente, pelos mesmos processos dos vocábulos apresentados
no enunciado.
Leia o texto para responder a questão.
O leitor encontra, neste belo número da Revista Katálysis, um panorama rico, denso e qualificado do que vem ocorrendo no mundo do trabalho hoje, com seus traços de “continuidade” e “descontinuidade”, num período em que o capitalismo aprofundou ainda mais as penalizações que está impondo ao universo laborativo, onde o “novo” e o “velho” se (re)configuram a partir da nova Divisão Internacional do Trabalho (DIT), que se reestruturou nas últimas décadas.
[...]
Se a Revolução Industrial, nos séculos XVIII e XIX, legou-nos um enorme processo de “desantropomorfização do trabalho” (Lukács); se o século XX pode ser caracterizado pelo que Braverman definiu como sendo a “era da degradação do trabalho”, as últimas décadas do século passado e os inícios do atual vêm presenciando a generalização de “outras formas e modalidades de precarização”, [...] aquela responsável pela geração do cybertariado (Ursula Huws), uma nova força de trabalho global que mescla intensamente “informatização” com “informalização”.[...]
As consequências são fortes: nesta fase de desmanche, estamos presenciando o derretimento dos poucos laços de sociabilidade, [...] sem presenciarmos uma ampliação da vida dotada de sentido, nem “dentro” e nem “fora” do trabalho. A vida se consolida, cada vez mais, como sendo desprovida de sentido no trabalho e, por outro lado, estranhada e fetichizada* também “fora” do trabalho, exaurindo-se no mundo sublimado do consumo (virtual ou real), ou na labuta incansável pelas qualificações de todo tipo, que são incentivadas como antídoto [...] para não perder o emprego daqueles que o têm.
É por isso que estamos presenciando uma desconstrução sem precedentes do trabalho em toda a era moderna, ampliando os diversos modos de ser da precarização e do desemprego estrutural. Resta para a “classe-que-vive-do-trabalho” oscilar, ao modo dos pêndulos, entre a busca de qualquer “labor” e a vivência do desemprego.
Este número especial da Revista Katálysis, dedicado às novas configurações do trabalho na sociedade capitalista, é uma contribuição efetiva para a linhagem crítica, atualizada e original, tanto pelos temas selecionados, quanto pela qualidade e competência dos colaboradores presentes, ajudando a descortinar tantos elementos que configuram a “nova morfologia do trabalho”, seus dilemas e desafios.
Ricardo Antunes, Editorial da Revista Katálysis, n.2, 2009.
Assinale a alternativa incorreta em relação à obra As fantasias eletivas, Carlos Henrique
Schroeder, e ao Texto 5.
Assinale a alternativa correta em relação à obra Vitória Valentina, Elvira Vigna, e ao Texto 4.
TEXTO 4
A PARTE BOA ERA LU.
TENTOU ESCOLA.
DOIS DIAS.
NO TERCEIRO,
SE JOGOU NO CHÃO.
NEM ARRASTADO.
JÁ NÃO FALAVA,
DESCONFIARAM:
ELE ESTAVA COM
ALGUM PROBLEMA.
SÓ PODIA SER A MÃE.
FUGIU DALI.
ISSO DÁ PROBLEMA,
MÃE FUGIR.
TODO MUNDO ACHA.
PROBLEMA CERTO.
CLARO QUE É.
MAS TINHA MAIS.
LU PODIA NÃO FALAR,
MAS COMPUTAVA.
E A MÃE LEVOU O NOTE.
ESTÁ CERTO.
RUIM, MÃE IR.
MAS LU POUCO A VIA.
ERA CHEGADA
A UMA BALADA.
ALI, NO MEIO DO NADA.
QUEM CUIDAVA DELE
ERA O PAI.
SEMPRE FOI.
SEM A MÃE, FOI RUIM.
SEM O NOTE, FOI PIOR.
DAÍ QUEREREM
UMA BABÁ.
PRESENÇA FEMININA.
PODIA AJUDAR.
E CHAMARAM CARLA.
VIGNA, Elvira. Vitória Valentina.1ª. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2016.
Analise as proposições em relação à obra As fantasias eletivas, Carlos Henrique Schroeder, e ao Texto 1.
I. A obra é narrada em terceira pessoa; tem-se um narrador onisciente, um tempo sem sequência linear, ou
seja, predominando o psicológico, e um ambiente com flashes serrano e bucólico que remete ao Arcadismo.
II. Quanto à parte gráfica, a obra apresenta contos que não completam a página, reforçando o projeto gráfico
em estilo Polaroide, reiterando as fotos de Copi.
III. A narrativa apresenta um desfecho caricato, Renê, que se mostrava preconceituoso em relação à
sexualidade de Copi, acaba se apaixonando por ela, e juntos voltam para a Argentina.
IV. Na oração “Foi o mastigar do tempo” (linha 7), quanto à formação de palavras, na expressão destacada
ocorre derivação imprópria, o mesmo ocorre com a palavra Seca em “e o Seca, saco, saca, secô continuou
por alguns instantes” (linhas 1 e 2).
V. Na oração “Naquela época, havia vinte anos ou mais” (linha 5) o verbo haver é impessoal, logo, seguindo
o padrão culto da língua escrita, o verbo deve permanecer na terceira pessoa do singular.
Assinale a alternativa correta.
Analise as proposições em relação à obra Um lugar na janela 2: relatos de viagem, Martha
Medeiros, e ao Texto 2, e assinale a alternativa correta.
Conselho para os Alunos
Este livro é composto pelo alfabeto manual da
LIBRAS e alguns sinais, ou seja, são apenas os
sinais mais usados no dia a dia com os quais você
poderá conversar e aprender com mais fluência.
Sua utilidade é de grande importância pois trata-se de mais um recurso para o aprendizado desta
língua, permitindo uma boa comunicação entre
ouvintes e surdos. Esta é a língua natural do
surdo, portanto, devemos respeitá-la em seus
aspectos funcionais e culturais. Seja você também
um amigo e integrante da comunidade surda,
aceitando e aprendendo a Língua Brasileira de
Sinais.
Fonte: Texto retirado do Livro Aprenda Libras com Eficiência
e Rapidez. Éden Veloso e Valdeci Maria, Curitiba: Editora
Mãos Sinais, 2009, p.52.
Analise as afirmativas.
I. O texto infere o sentido de que surdez e mudez
são sinônimos.
II. LIBRAS é uma palavra resultante de um
processo de formação de palavras.
III. LIBRAS é uma sigla que indica a língua natural
do surdo.
IV. O texto é uma propaganda e possui sequências
descritivas e expositivas que elucidam aspectos
referentes à língua natural dos surdos.
Assinale a alternativa correta.
Considerado no contexto do trecho de Guimarães Rosa, o prefixo
sublinhado assume sentido intensificador, e não ideia de negação ou de
oposição, na seguinte palavra do texto:
Considere as afirmações abaixo, sobre a formação de palavras no texto.
I - A palavra chuvosa (l. 02) é formada por sufixação a partir de um substantivo.
II - A palavra amanhecer (l. 04) é formada por parassíntese a partir de um substantivo.
III- A palavra rapidamente (l. 05) é formada por sufixação a partir de um substantivo.
Quais estão corretas?
Considere as afirmações abaixo, sobre a formação de palavras no texto.
I - A palavra chuvosa (l. 02) é formada por sufixação a partir de um substantivo.
II - A palavra amanhecer (l. 04) é formada por parassíntese a partir de um substantivo.
III- A palavra rapidamente (l. 05) é formada por sufixação a partir de um substantivo.
Quais estão corretas?