Questõessobre Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa)
O verbo sublinhado na frase: Tiveram sucesso em suas atividades teria, na mesma pessoa do pretérito
mais-que-perfeito composto do indicativo, a forma:
Em relação à frase "Conecte seu PC agora", é correto afirmar que:
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas das frases: Mesmo que os egoístas ______
um acordo, o generoso não _______.
Observe o poema abaixo, retirado do livro “Eu me
chamo Antônio” (2013), de Pedro Antônio Gabriel
Anhorn, e responda à questão.
O verbo “ter”, conjugado como “têm”, no poema,
pode ser classificado como
Observe o trecho abaixo:
“Não ganhava mesada, nem ajuda de custo na infância. Eu me virava como dava. Recebia
casa, comida e roupa lavada e não havia como miar, latir ...”
Se passarmos os verbos do trecho para a primeira pessoa do plural e mantivermos o mesmo
tempo verbal, teremos:
O conto “Livro de ocorrências”, organizado em
três partes, é narrado em primeira pessoa. Na
primeira parte, relata um caso de violência
doméstica; na segunda, narra a morte do
garoto de bicicleta no trânsito; e, na terceira,
registra o suicídio de um homem no banheiro
de seu apartamento.
O uso da primeira pessoa do plural no texto III tem como efeito de sentido:
1. Nós, chefes de Estado e de Governo e altos representantes, reunidos na sede das Nações Unidas em Nova York de 25 a 27 de setembro de 2015 no momento em que a Organização comemora seu septuagésimo aniversário, decidimos hoje sobre os novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Globais.
Leia esta passagem do romance Dom Casmurro de Machado de Assis.
— Mas, Sr. José Dias, tenho visto os pequenos brincando, e nunca vi nada que faça
desconfiar. Basta a idade; Bentinho mal tem quinze anos. Capitu fez quatorze à semana
passada; são dois criançolas. Não se esqueça que foram criados juntos, desde aquela
grande enchente, há dez anos, em que a família Pádua perdeu tanta coisa; daí vieram as
nossas relações. Pois eu hei de crer? ... Mano Cosme, você que acha?
Tio Cosme respondeu com um "Ora!" que, traduzido em vulgar, queria dizer: "São
imaginações do José Dias; os pequenos divertem-se, eu divirto-me; onde está o gamão?"
— Sim, creio que o senhor está enganado.
— Pode ser, minha senhora. Oxalá tenham razão; mas creia que não falei senão depois de
muito examinar...
(...)
Minha mãe assoou-se sem responder. Prima Justina creio que se levantou e foi ter com
ela. Seguiu-se um alto silêncio, durante o qual estive a pique de entrar na sala, mas outra
força maior, outra emoção... Não pude ouvir as palavras que tio Cosme entrou a dizer.
Prima Justina exortava: "Prima Glória! Prima Glória!" José Dias desculpava-se: "Se
soubesse, não teria falado, mas falei pela veneração, pela estima, pelo afeto, para cumprir
um dever amargo, um dever amaríssimo...”
(ASSIS, 1974, p.19-20).
Assinale a alternativa CORRETA a repeito dessa passagem.
A alternância entre o uso da primeira pessoa do singular em “Eu tenho resistido o quanto posso” e da
primeira pessoa do plural em “não podemos nos acoelhar” pelo locutor, no texto I, tem como efeito de
sentido:
Leia o texto I para responder à questão
Texto I
Brasília, 18 - Ao agradecer o apoio que os parlamentares têm dado ao governo e apelar pela aprovação da reforma da Previdência, no café da manhã, no Palácio da Alvorada, o presidente Michel Temer disse que "o governo só resistiu porque nós estamos trabalhando juntos, o Executivo e o Legislativo". E desabafou: "Eu tenho resistido o quanto posso." Em seguida, sem se referir diretamente às investigações da Operação Lava Jato, que atingiram todos os setores, Temer emendou: "não podemos nos acoelhar". Ele reconhece que existe uma "situação delicada", mas ressalvou: "(Situação) delicada, deixemos para o Judiciário e, no mais, o Executivo e o Legislativo trabalham". (...)
Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2017/04/18/interna_politica,863090/ eu-tenho-resistido-o-quanto-posso-diz-temer-a-parlamentares.shtml. Acesso em 18 de abril de 2017. Adaptado.
Assinale o que for correto a respeito dos elementos linguísticos presentes no texto.
Em “a gente limpa” (linhas 68-69), a conjugação do
verbo na terceira pessoa do singular concordando
com a expressão “a gente” é comum na fala
coloquial.
Assinale o que for correto a respeito dos elementos linguísticos presentes no texto.
Em “a gente limpa” (linhas 68-69), a conjugação do
verbo na terceira pessoa do singular concordando
com a expressão “a gente” é comum na fala
coloquial.
TEXTO
A minha mãe falava sério!
Thalita Rebouças
(Adaptação do capítulo do livro Fala sério, professor! Rio de Janeiro: Rocco, 2006)
Do 11º ao 14º parágrafos, a autora se
concentra na sua avaliação dos episódios relatados
(“pensei mais uma vez que ...”) e começa a admitir
que a imagem de um Brasil irreal não é devida
simplesmente a visões de estrangeiros (“mas também
é culpa nossa. Pois o que mais exportamos de nós é o
exótico e o folclórico.”).
Sobre o uso da primeira pessoa do plural nesse
segmento, expresso nos elementos linguísticos
sublinhados, analise as afirmativas a seguir:
I – O uso desses elementos linguísticos recupera a
referência a “Brasil”, e explicita a nacionalidade da
autora.
II – A autora usou a primeira pessoa do plural de
forma inadequada, uma vez que sua crônica, por
assumir a estrutura de um relato pessoal, só admite a
utilização da primeira pessoa do singular.
III – Por meio do uso desses elementos linguísticos, a
autora revela que todos os brasileiros, inclusive ela,
têm sua parcela de contribuição para a visão
equivocada que os estrangeiros têm do Brasil.
IV – Essas expressões linguísticas, além de
explicitarem a nacionalidade da autora, referem-se
aos substantivos “plantas”, “índios” e “bichos”
(última linha do parágrafo anterior).
Estão corretas as afirmativas:
III – Por meio do uso desses elementos linguísticos, a autora revela que todos os brasileiros, inclusive ela, têm sua parcela de contribuição para a visão equivocada que os estrangeiros têm do Brasil.
IV – Essas expressões linguísticas, além de explicitarem a nacionalidade da autora, referem-se aos substantivos “plantas”, “índios” e “bichos” (última linha do parágrafo anterior).
Texto para as questão
Nós, os brasileiros
(Lya Luft)
1. Uma editora europeia me pede que traduza poemas de autores estrangeiros sobre o Brasil.
2 Como sempre, eles falam da floresta Amazônica, uma floresta muito pouco real, aliás. Um bosque poético, com “mulheres de corpos alvíssimos espreitando entre os troncos das árvores, [...]”. Não faltam flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos.
3 Traduzo os poemas por dever de ofício, mas com uma secreta – e nunca realizada – vontade de inserir ali um grãozinho de realidade.
4 Nas minhas idas (nem tantas) ao exterior, onde convivi, sobretudo, com escritores ou professores e estudantes universitários – portanto, gente razoavelmente culta – eu fui invariavelmente surpreendida com a profunda ignorância a respeito de quem, como e o que somos.
5 A senhora é brasileira? Comentaram espantados alunos de uma universidade americana famosa. - Mas a senhora é loira!
6 Depois de ler, num congresso de escritores em Amsterdã, um trecho de um dos meus romances traduzido em inglês, ouvi de um senhor elegante, dono de um antiquário famoso, que segurou comovido minhas duas mãos:
7 Que maravilha! Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas cultas!
8 Pior ainda, no Canadá, alguém exclamou incrédulo:
9 Escritora brasileira? Ué, mas no Brasil existem editoras?
10 A culminância foi a observação de uma crítica berlinense, num artigo sobre um romance meu editado por lá, acrescentando, a alguns elogios, a grave restrição: “porém não parece um livro brasileiro, pois não fala nem de plantas nem de índios nem de bichos”.
11 Diante dos três poemas sobre o Brasil, esquisitos para qualquer brasileiro, pensei mais uma vez que esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienação estrangeira quanto ao geograficamente fora de seus interesses, mas também a culpa é nossa. Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico.
12 Em uma feira do livro de Frankfurt, no espaço brasileiro, o que se via eram livros (não muito bem arrumados), muita caipirinha na mesa, e televisões mostrando carnaval, futebol, praias e ... matos.
13 E eu, mulher essencialmente urbana, escritora das geografias interiores de meus personagens neuróticos, me senti tão deslocada quanto um macaco em uma loja de cristais.
14 Mesmo que tentasse explicar, ninguém acreditaria que eu era tão brasileira quanto qualquer negra de origem africana vendendo acarajé nas ruas de Salvador. Porque o Brasil é tudo isso.
15 E nem a cor de meu cabelo e olhos, nem meu sobrenome, nem os livros que li na infância, nem o idioma que falei naquele tempo além do português, me fazem menos nascida e vivida nesta terra de tão surpreendentes misturas: imensa, desaproveitada, instigante e (por que ter medo da palavra?) maravilhosa.
Disponível em: LUFT Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record. 2009. In: ANTUNES, Irandé. Análise de Textos: fundamentos e práticas, São Paulo: Parábola, 2010.
Sobre os recursos linguísticos que compõem o texto, está
correto o que se afirma em
A importância da educação em ética médica na formação do profissional de Medicina, no Brasil, é reconhecida há muito tempo. As transformações tecnológicas, sociais, legais, econômicas e morais ocorridas de forma acelerada, nas últimas décadas, incentivaram o surgimento de uma comunidade global mais integrada e esclarecida, com impacto no exercício das profissões de saúde. Na Medicina, novas questões éticas são constantemente incorporadas à reflexão, levando a uma contínua necessidade de renovação e atualização de seu ensino. O surgimento da bioética, em 1971, despertou a atenção para a necessidade de uma abordagem transdisciplinar e holística sobre os aspectos éticos em saúde, ampliando o escopo das disciplinas de deontologia e ética médica para a consideração de outras questões que extrapolam simples aplicações práticas de conceitos éticos no campo profissional, além de abrir pontes para a reflexão sobre o futuro da humanidade.
No trecho a seguir, o autor optou por usar um discurso
na primeira pessoal do plural. “No momento em que
damos nome a qualquer objeto da natureza, nós o
individualizamos, o diferenciamos do resto que o
cerca; ele passa a existir para a nossa consciência.”
Com essa opção, o autor pretendeu:
Em relação à frase "Conecte seu PC agora", é correto afirmar que:
Texto III
Estas mensagens constam em algumas versões do sistema operacional Windows 10, e surgem na tela do usuário quando o programa detecta que a bateria do computador pessoal (PC) utilizado possui, respectivamente, 10% e 7% de carga.
Fonte: Windows 10
Analise a reescrita dos textos dos ditados populares,
de acordo com a norma padrão, após feitas as modificações solicitadas entre parênteses. Assinale a alternativa
correta.
Após a tempestade, vem a bonança. (sujeito no plural)
Após as tempestades, vêm a bonança.
Há males que vêm para o bem. (singular)
Há mal que vêm para o bem.
Antes que cases, vê o que fazes. (3ª pessoa singular)
Antes que case, veja o que faz.
Considere o texto 5 para contextualizar as proposições abaixo e assinale a CORRETA.
A partir do trecho “na América para ver tudo isso tinha de fechar os olhos” (linhas 4 e 5)
observa-se uma súbita mudança da perspectiva de Naim para a de Amina, perceptível,
entre outras coisas, pelas formas verbais, que passam da segunda para a primeira pessoa
do singular.
Considere o texto 5 para contextualizar as proposições abaixo e assinale a CORRETA.
A partir do trecho “na América para ver tudo isso tinha de fechar os olhos” (linhas 4 e 5)
observa-se uma súbita mudança da perspectiva de Naim para a de Amina, perceptível,
entre outras coisas, pelas formas verbais, que passam da segunda para a primeira pessoa
do singular.
Quanto aos fatos gramaticais, marque a proposição CORRETA relativamente aos textos 3 e 4.
A forma verbal “mandara” (texto 4, linha 1) corresponde à terceira pessoa do singular do
pretérito mais-que-perfeito do indicativo do verbo mandar e equivale a tinha mandado.
Quanto aos fatos gramaticais, marque a proposição CORRETA relativamente aos textos 3 e 4.
A forma verbal “mandara” (texto 4, linha 1) corresponde à terceira pessoa do singular do
pretérito mais-que-perfeito do indicativo do verbo mandar e equivale a tinha mandado.
Considerando a variedade padrão escrita da língua portuguesa, marque a proposição CORRETA relativamente aos textos 1 e 2.
No trecho “um grande número de pessoas se reuniu e, com parelhas de bois, arrastaram e
mudaram de lugar nada menos que a casa inteira de um morador” (texto 2, linhas 11-13),
todos os verbos poderiam ser conjugados na terceira pessoa do singular ou na terceira
pessoa do plural, sem que isso implicasse desobediência às regras de concordância
verbal.
Considerando a variedade padrão escrita da língua portuguesa, marque a proposição CORRETA relativamente aos textos 1 e 2.
No trecho “um grande número de pessoas se reuniu e, com parelhas de bois, arrastaram e
mudaram de lugar nada menos que a casa inteira de um morador” (texto 2, linhas 11-13),
todos os verbos poderiam ser conjugados na terceira pessoa do singular ou na terceira
pessoa do plural, sem que isso implicasse desobediência às regras de concordância
verbal.
Nota: O texto 1 contém trechos da carta, datada de 1º de maio de 1500, que Pero Vaz de Caminha
escreveu ao rei D. Manuel, relatando os primeiros contatos com a terra e os habitantes do que viria a
ser o Brasil. O texto foi adaptado para a ortografia atual. O texto 2, extraído de uma reportagem de
revista, trata de Chiloé, um arquipélago no sul do Chile.
O desejo de criar uma Fotobiografia de Clarice Lispector,
como a que aqui se propõe, é projeto antigo.
Na frase acima,
O desejo de criar uma Fotobiografia de Clarice Lispector, como a que aqui se propõe, é projeto antigo.
Na frase acima,
considere o que está reproduzido abaixo, A, B, C e D da obra Clarice Fotobiografia.