Questõessobre Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva)
Assinale a alternativa que apresenta a correta
passagem de segmento do texto da voz ativa
para a voz passiva.
Assinale a afirmação correta sobre o trecho:
“... testemunhas contra e a favor do juiz
devem ser ouvidas na sexta...” A frase
está:
Assinale a alternativa que apresenta uma
oração na voz passiva.
Assinale a alternativa em que o trecho – … é bom ouvir as
sábias palavras de Isaac Newton… (5º parágrafo) – está
reescrito com o verbo em destaque na voz passiva e de acordo com a norma-padrão.
Pode ser reescrito na voz passiva o seguinte trecho do texto:
Observa-se o emprego de voz passiva no trecho
Leia o trecho extraído de uma notícia veiculada na internet:
“O carro furou o pneu e bateu no meio fio, então eles foram
obrigados a parar. O refém conseguiu acionar a população,
que depois pegou dois dos três indivíduos e tentaram linchar
eles. O outro conseguiu fugir, mas foi preso momentos depois
por uma viatura do 5º BPM”, afirmou o major.
Disponível em https://www.gp1.com.br/.
No português do Brasil, a função sintática do sujeito não
possui, necessariamente, uma natureza de agente, ainda que
o verbo esteja na voz ativa, tal como encontrado em:
Leia o trecho extraído de uma notícia veiculada na internet:
“O carro furou o pneu e bateu no meio fio, então eles foram obrigados a parar. O refém conseguiu acionar a população, que depois pegou dois dos três indivíduos e tentaram linchar eles. O outro conseguiu fugir, mas foi preso momentos depois por uma viatura do 5º BPM”, afirmou o major.
Disponível em https://www.gp1.com.br/.
No português do Brasil, a função sintática do sujeito não possui, necessariamente, uma natureza de agente, ainda que o verbo esteja na voz ativa, tal como encontrado em:
O termo transcrito está corretamente explicado na alternativa
Assinale a alternativa que analisa corretamente a frase “Pode ser sentido na comida” (linhas 19-20).
Disponível em http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/05/150428_parainglesver_adamsmith2_ss. Acesso em 25 ago. 2016.
Com base no texto 02, da Língua Portuguesa I, responda à questão.
Passando a frase: “Ela havia feito muitos doces de leite para a festa” para a voz passiva, obtém-se:
Ainda sobre o trecho acima, é correto:
Atente ao que se diz sobre o enunciado que vai
da linha 33 à linha 35.
I. O vocábulo “mordido”, no texto, é particípio do
verbo morder e entra na composição da voz
passiva.
II. Na voz ativa, teríamos a seguinte estrutura:
(...) as vaias precisavam morder o escrete.
III. Se o cronista optasse pelo uso da voz ativa,
mantendo a primeira oração no início, o sentido
do enunciado continuaria o mesmo.
Está correto o que se diz apenas em
Assinale a alternativa em que a palavra sublinhada é um pronome apassivador.
Atente ao que se diz sobre o seguinte
enunciado: “No entanto, não se considere um
modelo consolidado” (linhas 56-57).
I. Para ser entendido, o enunciador exige a
cooperação do leitor, que deverá, por
inferência, saber de qual modelo ele fala.
II. Ao enunciado falta uma expressão que
desempenhe o papel de sujeito da voz
passiva do verbo considerar.
III. Dependendo do contexto, a não explicitação
do sujeito do verbo considerar torna o
enunciado passível de duas leituras: 1. No
entanto, não considere a si mesmo um
modelo consolidado. 2. No entanto, não seja
considerado (o modelo da Internet) como um
modelo consolidado.
Está correto o que se diz em
Atente ao que se diz sobre o seguinte enunciado: “No entanto, não se considere um modelo consolidado” (linhas 56-57).
I. Para ser entendido, o enunciador exige a cooperação do leitor, que deverá, por inferência, saber de qual modelo ele fala.
II. Ao enunciado falta uma expressão que desempenhe o papel de sujeito da voz passiva do verbo considerar.
III. Dependendo do contexto, a não explicitação do sujeito do verbo considerar torna o enunciado passível de duas leituras: 1. No entanto, não considere a si mesmo um modelo consolidado. 2. No entanto, não seja considerado (o modelo da Internet) como um modelo consolidado.
Está correto o que se diz em
Luís Nassif. Coluna Econômica.07/09/2013.
Geralmente, em um texto, detectam-se
outras vozes além da voz do enunciador,
contradizendo-o ou concordando com ele. Às
vezes, essas vozes vêm marcadas por um verbo
discendi e por sinais gráficos, tais como dois
pontos, aspas, travessão, etc. Isso acontece,
principalmente, na narrativa dita tradicional.
Outras vezes, essas vozes aparecem muito
sutilmente e exigem maior atenção do leitor.
Pondere sobre o seguinte excerto: “Pois já cheguei
a ouvir conversas assim, sobre milagres: Avisoume que, ao ser dita determinada palavra, um
objeto de estimação se quebraria.” (linhas 4-8).
Nesse trecho da crônica, ouve-se mais de uma voz
camuflada pela voz do enunciador. Reconheça a
única voz que NÃO se manifesta no trecho
destacado.
LISPECTOR, Clarice. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos. Organização e introdução. As cem melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2007. p. 186-187.
Considerando os verbos que foram empregados no texto e as relações sintáticas que estabelecem, analise as
afirmativas abaixo.
I. A expressão verbal se acorda está empregada na forma pronominal, portanto o pronome se é classificado
como objeto indireto.
II. A oração “Foi venerada em todos os tempos” foi formada com a voz passiva do verbo venerar e seu
sujeito paciente é retomado da oração anterior.
III. O verbo trazer que aparece no primeiro parágrafo é um verbo irregular e está empregado no tempo
presente do modo subjuntivo.
IV. Os verbos ambicionar e trabalhar que foram usados no segundo parágrafo, no tempo presente do modo
indicativo, se empregados no pretérito mais que perfeito do mesmo modo verbal, apresentariam as
seguintes formas: ambicionara e trabalhara.
V. A forma verbal se aproxima é pronominal, o se é um pronome oblíquo reflexivo e exerce a função
sintática de objeto direto reflexivo.
É correto apenas o que se afirma na alternativa
III. O verbo trazer que aparece no primeiro parágrafo é um verbo irregular e está empregado no tempo presente do modo subjuntivo.
IV. Os verbos ambicionar e trabalhar que foram usados no segundo parágrafo, no tempo presente do modo indicativo, se empregados no pretérito mais que perfeito do mesmo modo verbal, apresentariam as seguintes formas: ambicionara e trabalhara.
V. A forma verbal se aproxima é pronominal, o se é um pronome oblíquo reflexivo e exerce a função sintática de objeto direto reflexivo.
A velhice é a quadra sem prazer de toda a vida humana. A infância sabe só que vive, e ri; a mocidade tem o sonho que a embala e canta; a vida adulta conta com o futuro, ambiciona e trabalha; a velhice é um sonambulismo trêmulo e quase sempre atormentado, de que só se acorda na agonia extrema... para morrer.
Tendo em vista o contexto, sobre os seguintes trechos, só NÃO é correto afirmar:
Texto para a questão.
Em “O sistema de C&T brasileiro foi forjado lentamente durante décadas com forte presença do Estado”, a palavra sublinhada:
A asfixia da Ciência e Tecnologia brasileira
Nos últimos dois anos o sistema brasileiro de ciência e tecnologia (C&T) tem sofrido ataques constantes. Um dos mais fortes foi, sem dúvida, a aprovação do projeto de emenda constitucional (PEC 241/55) que limita os gastos do governo para os próximos anos. Segundo economistas mais críticos, tal medida não trata de uma agenda de crescimento, mas de um projeto de longo prazo de desmonte do Estado de bem-estar social brasileiro.
As reduções orçamentárias para atuação tanto do Ministério da Educação (MEC) como do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTIC) podem ter efeitos de longo prazo desastrosos, ajudando a ampliar o hiato entre a nossa produção científica e a fronteira mundial. Justamente o contrário do que tem sido feito na China nos últimos anos. Enquanto em Terra Brasilis há cortes em C&T, a China investe pesadamente em atividades científicas e consegue dar saltos fantásticos, obviamente com ativa atuação do governo central.
O sistema de C&T brasileiro foi forjado lentamente durante décadas com forte presença do Estado. Nos anos 1950 foram criados o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e na década seguinte a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), cada qual com sua missão. Tais órgãos ajudaram a dar as disposições institucionais do sistema brasileiro de C&T contemporâneo. Sistema este que apresenta sim muitas lacunas que dificultam a geração de sinergias e a ampliação das oportunidades inovativas domésticas, porém nenhum especialista em sã consciência recomendaria seu desmonte [...].
No bojo das ações referentes aos cortes gigantescos no orçamento de C&T, no início de agosto, o comunicado da Capes sobre a possível interrupção do pagamento das bolsas de pesquisa, a partir de 2019, causou estremecimento na comunidade científica brasileira. Apesar disso, o que presenciamos tem sido pouco ou nenhum posicionamento da mídia tradicional, a qual, pelo contrário, tem atacado sobremaneira a comunidade científica brasileira.
[...] Sabemos que não há “receita” para a superação do subdesenvolvimento, porém, a experiência histórica das estratégias desenvolvimentistas de muitas nações desde a primeira revolução industrial mostra que a C&T importa. Aliás, não só importa, mas é essencial para a ruptura do atraso. As conquistas científicas empurram a fronteira do conhecimento e ajudam a prover respostas e soluções para os desafios impostos pela sociedade, sejam estes econômicos, relacionados à saúde, bem-estar da população e ao meio-ambiente. A superação do subdesenvolvimento de diferentes nações demandou, portanto, investimentos pesados, sobretudos públicos, em pesquisa científica e tecnológica. Infelizmente, em Terra Brasilis, fala-se de C&T como algo secundário…
Algo que pode ser facilmente substituído pela aquisição de máquinas, equipamentos e conhecimentos produzidos e enlatados no exterior.
(VIEIRA, Karina Pereira e CHIARINI, Tulio. A asfixia da Ciência e Tecnologia brasileira.
Publicado em 10 ago. 2018. Disponível em: https://diplomatique.org.br/
a-asfixia-da-ciencia-e-tecnologia-brasileira/. Acesso em: 19 ago. 2018.)