Questõessobre Figuras de Linguagem

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Foram encontradas 438 questões
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UFMT 2008 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Funções morfossintáticas da palavra QUE, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Morfologia - Pronomes

Em relação aos recursos lingüísticos e textuais, assinale a afirmativa correta.

 Leia a tira abaixo e responda à questão.



A
No primeiro quadrinho, o pronome isso retoma Todo mundo busca a felicidade!
B
Em Eu não!, a elipse serve para evitar a repetição de parte da frase anterior.
C
A palavra Haroldo, no último quadrinho, tem a função de aposto.
D
O pronome lhe, no último quadrinho, na linguagem padrão deveria ser substituído pelo pronome o.
E
Na única fala de Haroldo, a palavra que, nas três ocorrências, é conjunção integrante.
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UFMT 2008 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe, Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas..., Orações coordenadas assindéticas, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação aos recursos expressivos, analise as afirmativas.


I - Os conectores Daí (linha 06), E quando (linha 07), Por isso mesmo (linha 10), além de cumprir sua função de estabelecer relação de sentido, contribuem para imprimir informalidade ao texto.

II - Períodos como O que conta mesmo é a bola e o moleque, o moleque e a bola, e por bola pode-se entender um coco, uma laranja ou um ovo, pois já vi fazerem embaixada com ovo., essencialmente coordenados, ao contrário dos subordinados, conferem às idéias um plano não hierárquico.

III - Em É a bola e o moleque, o moleque e a bola., elementos fônicos e sintáticos, como ritmo, sonoridade e frase curta, recriam o toque de bola e o movimento do jogo.

IV - A expressão como se sabe (linha 02) é usada no texto para recuperar uma informação que o leitor não detém, mas o produtor espera que seja tomada como verdadeira.


Estão corretas as afirmativas

 Leia trecho da crônica O moleque e a bola, de F. B. de Hollanda, e responda à questão.



A
II, III e IV, apenas.
B
II e III, apenas.
C
I, II e III, apenas.
D
III e IV, apenas.
E
I, II, III e IV.
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UFMT 2008 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Coesão e coerência, Uso das aspas, Sintaxe, Pontuação, Uso da Vírgula, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre os Textos I e II, pode-se afirmar:


A
No Texto II, as aspas foram usadas com a finalidade de criar ambigüidade entre o favoritismo da Rede Globo e a novela global A Favorita.
B
As duas propagandas possuem o mesmo objetivo: levar o leitor à intenção de denunciar situações desumanas.
C
No Texto I, o implícito e a metonímia constroem idéia de que existe trabalho escravo em Mato Grosso e de que morrem trabalhadores escravizados.
D
No Texto I, o correto emprego da vírgula indica pausa na entonação e torna mais clara a compreensão do texto.
E
As formas verbais ajuda (Texto I) e troque (Texto II) trazem sujeito elíptico – você – que remete ao leitor.
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UEFS 2011, UEFS 2011, UEFS 2011 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Morfologia - Verbos, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Variação Linguística, Sintaxe, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A linguagem do texto caracteriza-se pelo uso


ANDRADE. Carlos Drummond de. Prece do brasileiro. Disponível em: <http://www.memoriaviva.com.br/drummond/poema064.htm>. Acesso em: 30 maio 2011.

A
de vocativos e imperativos, elementos próprios de uma prece.
B
da seleção vocabular e de hipérbatos, aspectos presentes em poemas líricos religiosos.
C
de metáforas rebuscadas em paralelo às expressões dialetais, próprias da segunda geração modernista.
D
da linguagem culta e formal, comum em textos religiosos que retomam características barrocas e românticas.
E
do diálogo e da variação coloquial, próprios da linguagem oral, valorizada pelos escritores da primeira geração modernista.
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UEFS 2011, UEFS 2011, UEFS 2011 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Quanto aos aspectos estilísticos e seus efeitos de sentido, está correto o que se afirma na alternativa


ANDRADE. Carlos Drummond de. Prece do brasileiro. Disponível em: <http://www.memoriaviva.com.br/drummond/poema064.htm>. Acesso em: 30 maio 2011.

A
“Meu Deus” (v. 1) é uma apóstrofe que introduz, em tom irônico, a relação do sujeito poético com o seu interlocutor.
B
“que se veste/ de humildade e esperança” (v. 4-5) apresenta uma prosopopeia, sugerindo um comportamento incomum do sujeito lírico diante de Deus.
C
“braços estendidos” (v. 14) é uma metonímia que reproduz a imagem dos seres que têm seus braços voltados para o alto, pedindo a ajuda divina.
D
“chover a chuva boa” (v. 17) é uma hipérbole, que denuncia a escassez de água no Nordeste.
E
“qual cantada de Bach” (v. 19) é uma comparação crítica, procurando traduzir a sensação utópica dos nordestinos em relação à perspectiva de dias melhores.
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UEFS 2011, UEFS 2011, UEFS 2011 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Morfologia - Verbos, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Sintaxe, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A linguagem do texto caracteriza-se pelo uso


ANDRADE. Carlos Drummond de. Prece do brasileiro. Disponível em: <http://www.memoriaviva.com.br/drummond/poema064.htm>. Acesso em: 30 maio 2011.

A
de vocativos e imperativos, elementos próprios de uma prece.
B
da seleção vocabular e de hipérbatos, aspectos presentes em poemas líricos religiosos.
C
de metáforas rebuscadas em paralelo às expressões dialetais, próprias da segunda geração modernista.
D
da linguagem culta e formal, comum em textos religiosos que retomam características barrocas e românticas.
E
do diálogo e da variação coloquial, próprios da linguagem oral, valorizada pelos escritores da primeira geração modernista.
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UEFS 2011, UEFS 2011, UEFS 2011, UEFS 2011 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Os versos “pronome / pessoal intransferível” (v. 2-3) evidenciam


NETO, Torquato. Cogito. In: Os cem melhores poemas do século. Ítalo Mariconi (Org). Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 269.

A
uma anáfora, pela repetição marcada da ideia de individualidade.
B
uma hipérbole, através da ênfase expressiva da condição existencial do eu poético.
C
uma metonímia, por meio da substituição do indivíduo em sua inteireza por uma classe gramatical.
D
um paradoxo, pela contradição presente no conceito experimentado pelo eu e o conceito teórico de pronome pessoal.
E
uma metáfora, na relação de semelhança da percepção do eu em função de sua existência e o conceito e a função do pronome pessoal.
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UNIFESP 2016 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Personificação: recurso expressivo que consiste em atribuir propriedades humanas a uma coisa, a um ser inanimado ou abstrato.

(Dicionário Porto Editora da Língua Portuguesa.
www.infopedia.pt. Adaptado.)

Verifica-se a ocorrência desse recurso no seguinte verso:

Para responder à questão, leia o poema “Dissolução”, de Carlos Drummond de Andrade (1902- 1987), que integra o livro Claro enigma, publicado originalmente em 1951.

Escurece, e não me seduz
tatear sequer uma lâmpada.
Pois que aprouve1 ao dia findar,
aceito a noite.

E com ela aceito que brote
uma ordem outra de seres
e coisas não figuradas.
Braços cruzados.

Vazio de quanto amávamos,
mais vasto é o céu. Povoações
surgem do vácuo.
Habito alguma?

E nem destaco minha pele
da confluente escuridão.
Um fim unânime concentra-se
e pousa no ar. Hesitando.

E aquele agressivo espírito
que o dia carreia2 consigo,
já não oprime. Assim a paz,
destroçada.

Vai durar mil anos, ou
extinguir-se na cor do galo?
Esta rosa é definitiva,
ainda que pobre.

Imaginação, falsa demente,
já te desprezo. E tu, palavra.
No mundo, perene trânsito,
calamo-nos.
E sem alma, corpo, és suave.

(Claro enigma, 2012.)

1 aprazer: causar ou sentir prazer; contentar(-se).
2 carrear: carregar.
A
“Vazio de quanto amávamos,” (3ª estrofe)
B
“E nem destaco minha pele” (4ª estrofe)
C
“Esta rosa é definitiva,” (6ª estrofe)
D
“Pois que aprouve ao dia findar,” (1ª estrofe)
E
“No mundo, perene trânsito,” (7ª estrofe)
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UNIFESP 2016, UNIFESP 2016 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

A sinestesia consiste em transferir percepções de um sentido para as de outro, resultando um cruzamento de sensações.

(Celso Cunha. Gramática essencial, 2013.)

Verifica-se a ocorrência desse recurso no seguinte verso:

Leia o soneto “A uma dama dormindo junto a uma fonte”, do poeta barroco Gregório de Matos (1636-1696), para responder à questão.

À margem de uma fonte, que corria,
Lira doce dos pássaros cantores
A bela ocasião das minhas dores
Dormindo estava ao despertar do dia.

Mas como dorme Sílvia, não vestia
O céu seus horizontes de mil cores;
Dominava o silêncio entre as flores,
Calava o mar, e rio não se ouvia.

Não dão o parabém à nova Aurora
Flores canoras, pássaros fragrantes,
Nem seu âmbar respira a rica Flora.

Porém abrindo Sílvia os dois diamantes,
Tudo a Sílvia festeja, tudo adora
Aves cheirosas, flores ressonantes.

(Poemas escolhidos, 2010.) 
A
“Flores canoras, pássaros fragrantes,” (3ª estrofe)
B
“À margem de uma fonte, que corria,” (1ª estrofe)
C
“Porém abrindo Sílvia os dois diamantes,” (4ª estrofe)
D
“Dominava o silêncio entre as flores,” (2ª estrofe)
E
“O céu seus horizontes de mil cores;” (2ª estrofe)
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UEFS 2010, UEFS 2010, UEFS 2010 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Nas linhas 10 e 11, a personagem expressa-se por meio de uma linguagem

TEXTO:



LISPECTOR, Clarice. Uma Aprendizagem ou O livro dos Prazeres. 19. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1993. p. 62-63.



A
irônica.
B
paradoxal.
C
metafórica.
D
hiperbólica.
E
eufemística.
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UFRN 2012 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Em diversas passagens das Crônicas de origem, Luís da Câmara Cascudo serve-se de procedimentos de linguagem que tornam seus textos esteticamente notáveis. Entre esses procedimentos, a metáfora é um dos mais frequentes, como se constata na passagem:

A
˜Andava como se levasse o andor do Nosso Senhor dos Passos.˜ (p. 99)
B
˜Natal parecia um cemiterio.˜ (p. 102)
C
˜Na treva o clarão dos vagos lampeões sangrava.˜ (p. 102)
D
˜O doutor Alarico ficava manso só em falar nisso.˜ (p. 99)
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UFMT 2006 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Assinale a alternativa que apresenta a correta correspondência entre trecho do poema e figura de linguagem.

Leia o texto do poeta contemporâneo Wlademir Dias Pino.



(LETRAS/UFMT (compilação). Wlademir Dias-Pino – A separação entre inscrever e escrever. Cuiabá: Edições do Meio, 1982.) 
A
Cresces em direção de tua morte → eufemismo, indicando afastamento do fim.
B
As coisas te possuem nos laços → hipérbole, sugerindo o endeusamento do homem.
C
TEUS OLHOS TÊM O BRILHO DE FLECHA → metáfora, indicando o rumo do olhar para algo.
D
NOSSA ÂNSIA NOS UNE COMO SOMBRAS → ironia, mostrando a impassibilidade humana.
E
A MÁQUINA QUE RI → zoomorfização, relacionando o físico ao espiritual.
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UFAC 2009, UFAC 2009 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Observe o trecho abaixo:

“Então Macunaíma enxergou numa lapa bem no meio do rio uma cova cheia d’água. E a cova era que nem marca dum pé gigante. Abicaram. O herói depois de muitos gritos por causa do frio da água entrou na cova e se lavou inteirinho. Mas a água era encantada porque aquele buraco na lapa era marca do pezão de Sumé, do tempo em que andava pregando o evangelho de Jesus pra indiada brasileira. Quando o herói saiu do banho estava louro e de olhos azuizinhos, água lavara o pretume dele. E ninguém não seria capaz mais de indicar nele um filho da tribo retinta dos Tapanhumas.” (ANDRADE, M. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. 22.ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1986. p. 29- 30)

Na passagem acima, Mário de Andrade retoma uma tradição de contar histórias, onde Macunaíma, o herói da nossa gente, representa uma espécie de símbolo de afirmação da nossa mestiçagem que até então, antes do modernismo, era vista como sinal de inferioridade. Ao sair da água encantada, porém, ele consegue ficar branco, enquanto seus dois irmãos, mais adiante, continuam com os traços indígenas e negroides. Essa metáfora compõe, junto com a forma de contar histórias:

A
o pobre cenário de nossa relação com o passado.
B
o irremediável apego a uma tradição narrativa, sem mais sentido para a época.
C
o mergulho nas nossas raízes e o desafio de compreendê-las na sua complexidade.
D
uma discussão que confirma, apenas, a falta de sentido de nossa malandragem, como marca da nossa identidade.
E
a abertura para todos os ufanismos e exageros nacionalistas que marcariam a nossa trajetória de desembaraço de contradições.
c7257131-de
UFAC 2009, UFAC 2009 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Os autores da reportagem utilizam, logo no início desse parágrafo, uma metáfora para definir o ser humano enquanto organismo (“Você é um sundae polvilhado de Ovomaltine”). Logo adiante, explicam que é do ponto de vista das bactérias. Ao final, eles nos lembram que, ao nos olharmos no espelho, boa parte do que vemos não somos nós. Esses recursos da linguagem interessam para indicar:

Observe o trecho abaixo:

    “Você é um sundae polvilhado com Ovomaltine. Pelo menos do ponto de vista dos micróbios. Existem mais bactérias pastando pela sua pele do que gente vivendo no planeta. Para elas, seu corpo é o paraíso, um lugar cheio de oásis onde água e comida jorram o tempo todo, na forma de água, sais minerais e gordura e proteínas. Cada um dos seus poros é como um restaurante onde tudo isso sai de graça. Em troca, elas deixam seu corpo fedendo. As axilas são mais problemáticas porque são as praças de alimentação mais concorridas, com glândulas que produzem mais óleos e proteínas de que elas gostam. E isso porque a pele nem tem tantas bactérias assim, comparado com a parte de dentro. A realidade assusta. Nosso corpo é feito de 10 trilhões de células. E abriga 100 trilhões de bactérias. Da próxima vez que se olhar no espelho, lembre-se: 90% do que está ali não é você, mas uma megacivilização de micro-organismos.”
(VERSIGNASSI, A., AXT, B. Donos do mundo. Superinteressante, São Paulo, ago. 2009. Capa, p. 54) 
A
a superioridade humana sobre os microorganismos.
B
a necessidade de nos arrumarmos melhor.
C
que a higiene humana é a mesma em qualquer parte do planeta.
D
a certeza de que os micro-organismos não podem nos fazer nenhum mal.
E
uma reversão interessante da condição humana, enquanto ser vivo, da qual não nos estávamos acostumados a perceber.
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UFS 2018 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

O paradoxo é uma reunião de ideias contraditórias em um só pensamento. Ele se apresenta neste poema para causar a diferença de linguagem. Identifique o verso que NÃO apresenta um paradoxo:

TEXTO VII


O Som das Mãos

as mãos cantam
em um silêncio
                harmonioso
música em gestos
(instrumentos inaudíveis)
                sonhos infantis
espadas cortando o ar
em dança de metais
                pureza ímpar
                delicadeza sonora
nos atos da imaginação
[...]
as mãos, que falam, silenciosas
                    cantam
uma canção de amor
como uma luz da escuridão.

Inaldo Tenório Cavalcanti

(FONTE: <http://www.recantodasletras.com.br/poesiasbucolicas/3363904> Acesso em 13 Jul. 2017, às 11:00h)
A
Como uma luz da escuridão
B
Música em gestos / (instrumentos inaudíveis)
C
Cantam uma canção de amor
D
As mãos cantam / em um silêncio harmonioso
E
As mãos, que falam, silenciosas cantam
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UFS 2018 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Metáforas são recursos de linguagem que designam uma relação de semelhança sem a necessidade de termos comparativos. Neste poema, há várias expressões metafóricas relacionadas à imagem das ‘mãos’. Identifique a expressão que NÃO apresenta esta qualidade simbólica:

TEXTO VII


O Som das Mãos

as mãos cantam
em um silêncio
                harmonioso
música em gestos
(instrumentos inaudíveis)
                sonhos infantis
espadas cortando o ar
em dança de metais
                pureza ímpar
                delicadeza sonora
nos atos da imaginação
[...]
as mãos, que falam, silenciosas
                    cantam
uma canção de amor
como uma luz da escuridão.

Inaldo Tenório Cavalcanti

(FONTE: <http://www.recantodasletras.com.br/poesiasbucolicas/3363904> Acesso em 13 Jul. 2017, às 11:00h)
A
Música em gestos / (instrumentos inaudíveis)
B
Espadas cortando o ar / em dança de metais
C
Delicadeza sonora / nos atos da imaginação
D
As mãos, que falam, silenciosas cantam
E
Todas as alternativas estão incorretas
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UFS 2018 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Assinale a figura de linguagem que se apresenta na frase “É como se fosse uma força que sinto na minha pele”:

TEXTO III


Desfiles do Carnaval do Rio para deficientes auditivos

Em 13 de Fevereiro de 2018, às 13h42min


Aulio Nobrega não escuta nada quando centenas de músicos começam a batucar no Sambódromo do Rio de Janeiro, ou quando os milhares de foliões cantam, nem quando o público grita. Mas ele pode sentir - literalmente - sua vibração. O brasileiro de 40 anos trabalha para a TV INES, canal destinado a deficientes auditivos, onde jornalistas reportam em LIBRAS, a língua brasileira de sinais. "As vibrações são reais, consigo senti-las", explica Nobrega, que cobriu os barulhentos desfiles desta segunda-feira. (...)


"Não escuto nada da música, realmente nada, mas sinto as vibrações. É como se fosse uma força que sinto na minha pele", disse à AFP em LIBRAS, traduzido por uma das intérpretes da TV INES.


O Brasil tem um longo caminho para garantir a inclusão adequada aos deficientes auditivos, garante Daniela Abreu, intérprete da TV INES, que pode ouvir, mas aprendeu LIBRAS com seus pais, que são surdos. (...) QUESTÃO 04 QUESTÃO 05 A TV INES entrou no ar há cinco anos, tentando atender a este público marginalizado. Seus vídeos costumam ser vistos por entre 10 mil e 13 mil pessoas, com uma audiência crescente entre os 10 milhões de deficientes auditivos no Brasil. Neste ano, eles fizeram pela primeira vez a cobertura do famoso desfile do Sambódromo. "É importante para a sociedade entender que existe essa diversidade", disse Nobrega.


(FONTE: <https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2018/02/13/interna_internacional,937495/desfilesdo-carnaval-do-rio-para-deficientes-auditivos.shtml> Acesso em 16 Jul. 2018, às 11h36min)

A
Comparação
B
Metáfora
C
Ambiguidade
D
Ironia
E
Paradoxo
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UEPB 2011, UEPB 2011 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Marque a única alternativa cuja alusão à temática, identificável no contexto, não é metafórica.

A
“Pirandello gastou quilos de papel rascunhando o seu O Humorismo [...].” (linhas 3-4).
B
“[...] é quase sempre uma porta entreaberta [...].(linhas 1-2).
C
“Até Freud navegou pelas sinuosas curvas do chiste.” (linhas 6- 7).
D
“Mas ninguém parece acertar em cheio num alvo gelatinoso, que, nem bem cercado, parece escorrer pelos dedos.” (linhas 7-9).
E
“Afinal, humor é rótulo volúvel, aplicável tanto a comédias, farsas e ironias [...]”. (linhas 10-11).
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UEM 2011, UEM 2011 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O soneto apresenta na primeira estrofe o uso constante das aliterações, como a repetição do l e v e sua combinação com as vogais (al, flo, li, le, va, ve, vão), sugerindo musicalidade e leveza. 

Leia atentamente o soneto a seguir.


Grinaldas e véus brancos, véus de neve,

Véus e grinaldas purificadores,

Vão as Flores carnais, as alvas Flores

Do sentimento delicado e leve.


Um luar de pudor, sereno e breve,

De ignotos e de prônubos pudores,

Erra nos pulcros, virginais brancores

Por onde o amor parábolas descreve...


Luzes claras e augustas, luzes claras

Douram dos templos as sagradas aras,

Na comunhão das níveas hóstias frias...


Quando seios pubentes estremecem,

Silfos de sonhos de volúpia crescem,

Ondulantes, em formas alvadias...

(CRUZ e SOUSA. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997)

Vocabulário

ignotos: ignorados; desconhecidos.

prônubos: que dizem respeito a noivo ou noiva.

pulcros: belos; formosos.

parábolas: narrações alegóricas.

aras: pedras de altar.

pubentes: termo sem registro no dicionário, provavelmente seu sentido pode ser entendido como relativo à puberdade, passagem da infância à adolescência.

silfos: figuras mitológicas que vivem nos ares; seres vaporosos, delicados.

alvadias: brancas; alvas.


Esse soneto é de autoria do poeta simbolista Cruz e Sousa e nele se encontram as principais características da poesia simbolista brasileira. Com relação ao poeta Cruz e Sousa e ao soneto, assinale a alternativa correta.

C
Certo
E
Errado
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UEM 2011, UEM 2011 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Nos versos transcritos, observa-se a busca de Tomás Antônio Gonzaga pela expressão adequada ao sentimento religioso associado à natureza, aspecto que reveste os versos de intensa simbologia cristã, como o emprego de “rebanho”, metáfora do homem temente a Deus e em harmonia com a natureza.

Leia o fragmento de Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga e, a seguir, assinale a alternativa correta.

Acaso são estes
Os sítios formosos,
Aonde passava
Os anos gostosos?
São estes os prados,
Aonde brincava,
Enquanto pastava,
O manso rebanho?
Que Alceu nos deixou?
        São estes os sítios?
        São estes; mas eu
        O mesmo não sou.
        Marília, tu chamas?
        Espera, que eu vou.
                 *

Daquele penhasco
Um rio caía;
Ao som do sussurro
Que vezes dormia!
Agora não cobrem
Espumas nevadas
As pedras quebradas:
Parece que o rio
Ao curso voltou.
        São estes os sítios?
        São estes; mas eu
        O mesmo não sou.
        Marília, tu chamas?
        Espera, que eu vou.

(GONZAGA, T. A.. Marília de Dirceu. São Paulo: Martin Claret, 2009, p. 25-26)
C
Certo
E
Errado