Questõesde FATEC sobre Português

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c7f9732c-b2
FATEC 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O conceito de precariado se refere a uma classe emergente, definida por uma combinação distinta de relações. As pessoas do precariado estão sendo forçadas a aceitar uma vida de empregos instáveis, sem uma identidade ocupacional, sendo exploradas e sem horários regulares de trabalho.

<https://tinyurl.com/y6kgyeqz>Acesso em: 10.10.2019. Adaptado.


De acordo com o texto, o precariado é um grupo de pessoas que

A
não aceita a tutela do Estado e negocia sua força de trabalho diretamente com o governo, que o repassa às empresas, conseguindo, dessa forma, remunerações acima do mercado.
B
não é explorado pelo fato de trabalhar sem folgas semanais, uma vez que possui registro na carteira de trabalho, e aceita, voluntariamente, não tirar as férias anuais previstas em lei.
C
não possui um emprego formal e, portanto, não possui direitos trabalhistas, estando sujeito às atividades com longas jornadas de trabalho, por prazo determinado e em condições insalubres.
D
não recebe mais que um salário mínimo, contudo, possui horários regulares de trabalho e está amparado pelas leis trabalhistas, que permitem uma remuneração menor que a prevista na Constituição Federal.
E
não quer ter um emprego formal, mas tem seus direitos trabalhistas legais respeitados, mesmo cumprindo jornadas de trabalho superiores a vinte horas diárias, e também possui estabilidade no emprego de caráter oficial.
5f0e0860-b2
FATEC 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“A cidade está alegre, cheia de sol. Os dias da Bahia parecem dias de festa, pensa Pedro Bala, que se sente invadido também pela alegria. Assovia com força, bate risonhamente no ombro de Professor. E os dois riem, e logo a risada se transforma em gargalhada. No entanto, não têm mais que uns poucos níqueis no bolso, vão vestidos de farrapos, não sabem o que comerão. Mas estão cheios da beleza do dia e da liberdade de andar pelas ruas da cidade. E vão rindo sem ter do que, Pedro Bala com o braço passado no ombro de Professor. De onde estão podem ver o Mercado e o cais dos saveiros e mesmo o velho trapiche onde dormem.”

(http://www.culturabrasil.org/zip/ Acesso em: 20.03.14. Adaptado)


É correto afirmar que esse fragmento foi extraído do romance

A
“O cortiço”, de Aluísio de Azevedo.
B
“São Bernardo”, de Graciliano Ramos.
C
“Capitães da areia”, de Jorge Amado.
D
“Dom Casmurro”, de Machado de Assis.
E
“Sagarana”, de Guimarães Rosa.
5f06d232-b2
FATEC 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Segundo Tostão, alguns atletas, para obter a vitória a todo custo num jogo de futebol, são capazes de

Leia o texto para responder a questão.

O futebol repete a vida

Tostão

(Colunista da Folha)


     Há muitas analogias entre o esporte e a vida. Por isso, as empresas, principalmente as americanas, adoram convidar pessoas do futebol para darem palestras aos seus funcionários e executivos. Por ter sido campeão do mundo e ser agora um cronista, recebo muitos convites. Recuso todos.

     As empresas confundem as razões e as emoções do esporte com as experiências pessoais. Querem criar um manual e um perfil dos vencedores. Não existe. As experiências não se transmitem. Cada um faz do seu jeito.

     Um jogo de futebol é um espetáculo, uma metáfora da vida. Estão presentes a alegria e a tristeza, a glória e o ocaso, a razão e a paixão, a ganância e a solidariedade, o invisível e o previsível, o evidente e o contraditório, o real e o simbólico, a ternura e a agressividade e outras ambivalências que fazem parte da alma humana.

     Nos esportes coletivos e na vida, todos querem brilhar mais do que os outros. Muitos aprendem que só vão se destacar e melhorar de vida se participarem de um grupo ou de uma sociedade organizada, forte e solidária. Por outro lado, são os talentos individuais que iluminam o coletivo. Parece contraditório. A vida é contraditória.

    O esporte é uma boa analogia entre razão e paixão. Um grande jogo precisa ter técnica e emoção. Para formarmos um grande time, é necessário talento, criatividade, disciplina tática e garra. Os grandes atletas são sábios e guerreiros. Quanto mais difícil a partida, mais Pelé vibrava em campo.

   O futebol está tão próximo da brincadeira e da descontração quanto da disciplina e da seriedade. Garrincha foi barrado antes da Copa de 58 porque era considerado uma criança irresponsável. Ele mostrou que o futebol pode ser uma brincadeira séria.

    Em qualquer atividade, a base da criatividade está na brincadeira com seriedade. Craques brincam com a bola; poetas e artistas brincam com as palavras, as imagens e os sons. O ideal seria brincar com a vida, com responsabilidade e sem sentimento de culpa.

  Em um jogo de futebol é muito estreita a linha divisória entre a ética, a responsabilidade e a ambição e a busca pela vitória de todas as maneiras. Na emoção de uma partida, no desejo intenso de ser um campeão, muitas vezes se perdem esses limites. Aí, o atleta dribla a ética. Alguns se arrependem. Assim é também na vida.

(http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk0405200342.htm Acesso em:12.02.14. Adaptado)

A
brilhar menos para ser campeões.
B
brincar com a vida e afastar a tristeza.
C
brindar a torcida com a vitória e agir como craques.
D
driblar a tristeza para ser campeões.
E
driblar a ética para ser campeões.
5f0af6b0-b2
FATEC 2014 - Português - Uso dos conectivos, Sintaxe

Leia o fragmento do texto: “[...] muitos aprendem que só vão se destacar e melhorar de vida se participarem de um grupo [...]”.

É correto afirmar que a palavra destacada estabelece entre as orações uma relação de

Leia o texto para responder a questão.

O futebol repete a vida

Tostão

(Colunista da Folha)


     Há muitas analogias entre o esporte e a vida. Por isso, as empresas, principalmente as americanas, adoram convidar pessoas do futebol para darem palestras aos seus funcionários e executivos. Por ter sido campeão do mundo e ser agora um cronista, recebo muitos convites. Recuso todos.

     As empresas confundem as razões e as emoções do esporte com as experiências pessoais. Querem criar um manual e um perfil dos vencedores. Não existe. As experiências não se transmitem. Cada um faz do seu jeito.

     Um jogo de futebol é um espetáculo, uma metáfora da vida. Estão presentes a alegria e a tristeza, a glória e o ocaso, a razão e a paixão, a ganância e a solidariedade, o invisível e o previsível, o evidente e o contraditório, o real e o simbólico, a ternura e a agressividade e outras ambivalências que fazem parte da alma humana.

     Nos esportes coletivos e na vida, todos querem brilhar mais do que os outros. Muitos aprendem que só vão se destacar e melhorar de vida se participarem de um grupo ou de uma sociedade organizada, forte e solidária. Por outro lado, são os talentos individuais que iluminam o coletivo. Parece contraditório. A vida é contraditória.

    O esporte é uma boa analogia entre razão e paixão. Um grande jogo precisa ter técnica e emoção. Para formarmos um grande time, é necessário talento, criatividade, disciplina tática e garra. Os grandes atletas são sábios e guerreiros. Quanto mais difícil a partida, mais Pelé vibrava em campo.

   O futebol está tão próximo da brincadeira e da descontração quanto da disciplina e da seriedade. Garrincha foi barrado antes da Copa de 58 porque era considerado uma criança irresponsável. Ele mostrou que o futebol pode ser uma brincadeira séria.

    Em qualquer atividade, a base da criatividade está na brincadeira com seriedade. Craques brincam com a bola; poetas e artistas brincam com as palavras, as imagens e os sons. O ideal seria brincar com a vida, com responsabilidade e sem sentimento de culpa.

  Em um jogo de futebol é muito estreita a linha divisória entre a ética, a responsabilidade e a ambição e a busca pela vitória de todas as maneiras. Na emoção de uma partida, no desejo intenso de ser um campeão, muitas vezes se perdem esses limites. Aí, o atleta dribla a ética. Alguns se arrependem. Assim é também na vida.

(http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk0405200342.htm Acesso em:12.02.14. Adaptado)

A
indeterminação, uma vez que nos impossibilita determinar o sujeito de cada oração.
B
condição, pois expressa uma hipótese para que as ações das orações se realizem.
C
adversatividade, pois expressa uma ideia antagônica, de oposição entre as orações.
D
passividade, por transformar as orações em voz passiva sintética ou analítica.
E
concessão, por conceder uma ideia divergente, expressa na oração anterior.
5f033b14-b2
FATEC 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com as informações presentes no texto, assinale a alternativa correta.

Leia o texto para responder a questão.

O futebol repete a vida

Tostão

(Colunista da Folha)


     Há muitas analogias entre o esporte e a vida. Por isso, as empresas, principalmente as americanas, adoram convidar pessoas do futebol para darem palestras aos seus funcionários e executivos. Por ter sido campeão do mundo e ser agora um cronista, recebo muitos convites. Recuso todos.

     As empresas confundem as razões e as emoções do esporte com as experiências pessoais. Querem criar um manual e um perfil dos vencedores. Não existe. As experiências não se transmitem. Cada um faz do seu jeito.

     Um jogo de futebol é um espetáculo, uma metáfora da vida. Estão presentes a alegria e a tristeza, a glória e o ocaso, a razão e a paixão, a ganância e a solidariedade, o invisível e o previsível, o evidente e o contraditório, o real e o simbólico, a ternura e a agressividade e outras ambivalências que fazem parte da alma humana.

     Nos esportes coletivos e na vida, todos querem brilhar mais do que os outros. Muitos aprendem que só vão se destacar e melhorar de vida se participarem de um grupo ou de uma sociedade organizada, forte e solidária. Por outro lado, são os talentos individuais que iluminam o coletivo. Parece contraditório. A vida é contraditória.

    O esporte é uma boa analogia entre razão e paixão. Um grande jogo precisa ter técnica e emoção. Para formarmos um grande time, é necessário talento, criatividade, disciplina tática e garra. Os grandes atletas são sábios e guerreiros. Quanto mais difícil a partida, mais Pelé vibrava em campo.

   O futebol está tão próximo da brincadeira e da descontração quanto da disciplina e da seriedade. Garrincha foi barrado antes da Copa de 58 porque era considerado uma criança irresponsável. Ele mostrou que o futebol pode ser uma brincadeira séria.

    Em qualquer atividade, a base da criatividade está na brincadeira com seriedade. Craques brincam com a bola; poetas e artistas brincam com as palavras, as imagens e os sons. O ideal seria brincar com a vida, com responsabilidade e sem sentimento de culpa.

  Em um jogo de futebol é muito estreita a linha divisória entre a ética, a responsabilidade e a ambição e a busca pela vitória de todas as maneiras. Na emoção de uma partida, no desejo intenso de ser um campeão, muitas vezes se perdem esses limites. Aí, o atleta dribla a ética. Alguns se arrependem. Assim é também na vida.

(http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk0405200342.htm Acesso em:12.02.14. Adaptado)

A
Tostão recebe muitos convites para fazer palestras em empresas pelo fato de ter sido campeão do mundo e ser escritor.
B
Tostão afirma que, para se formar um grande time, há a necessidade de maturidade e habilidade.
C
Tostão é seletivo, por isso não aceita alguns convites que recebe das empresas, principalmente das americanas, para fazer palestras.
D
Garrincha tinha uma estrutura física de criança e convocá-lo para Copa de 58 seria uma irresponsabilidade dos dirigentes da CBF.
E
Garrincha jogou pouquíssimas partidas na Copa de 58, porque era considerado um jogador sem nenhuma responsabilidade.
5efb1518-b2
FATEC 2014 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

É correto afirmar que, no terceiro parágrafo do texto, há a predominância da figura de linguagem denominada

Leia o texto para responder a questão.

O futebol repete a vida

Tostão

(Colunista da Folha)


     Há muitas analogias entre o esporte e a vida. Por isso, as empresas, principalmente as americanas, adoram convidar pessoas do futebol para darem palestras aos seus funcionários e executivos. Por ter sido campeão do mundo e ser agora um cronista, recebo muitos convites. Recuso todos.

     As empresas confundem as razões e as emoções do esporte com as experiências pessoais. Querem criar um manual e um perfil dos vencedores. Não existe. As experiências não se transmitem. Cada um faz do seu jeito.

     Um jogo de futebol é um espetáculo, uma metáfora da vida. Estão presentes a alegria e a tristeza, a glória e o ocaso, a razão e a paixão, a ganância e a solidariedade, o invisível e o previsível, o evidente e o contraditório, o real e o simbólico, a ternura e a agressividade e outras ambivalências que fazem parte da alma humana.

     Nos esportes coletivos e na vida, todos querem brilhar mais do que os outros. Muitos aprendem que só vão se destacar e melhorar de vida se participarem de um grupo ou de uma sociedade organizada, forte e solidária. Por outro lado, são os talentos individuais que iluminam o coletivo. Parece contraditório. A vida é contraditória.

    O esporte é uma boa analogia entre razão e paixão. Um grande jogo precisa ter técnica e emoção. Para formarmos um grande time, é necessário talento, criatividade, disciplina tática e garra. Os grandes atletas são sábios e guerreiros. Quanto mais difícil a partida, mais Pelé vibrava em campo.

   O futebol está tão próximo da brincadeira e da descontração quanto da disciplina e da seriedade. Garrincha foi barrado antes da Copa de 58 porque era considerado uma criança irresponsável. Ele mostrou que o futebol pode ser uma brincadeira séria.

    Em qualquer atividade, a base da criatividade está na brincadeira com seriedade. Craques brincam com a bola; poetas e artistas brincam com as palavras, as imagens e os sons. O ideal seria brincar com a vida, com responsabilidade e sem sentimento de culpa.

  Em um jogo de futebol é muito estreita a linha divisória entre a ética, a responsabilidade e a ambição e a busca pela vitória de todas as maneiras. Na emoção de uma partida, no desejo intenso de ser um campeão, muitas vezes se perdem esses limites. Aí, o atleta dribla a ética. Alguns se arrependem. Assim é também na vida.

(http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk0405200342.htm Acesso em:12.02.14. Adaptado)

A
ironia, uma vez que esse recurso permite substituir algumas palavras por outras com o sentido oposto, com a intenção de suavizar o emprego de uma expressão.
B
hipérbole, pois aproxima dois seres em razão de alguma semelhança existente entre eles, de forma que as características de um sejam atribuídas ao outro, necessariamente por meio de um termo comparativo.
C
catacrese, por empregar as palavras com um sentido não usual, sendo esse novo sentido resultante de uma nova relação de semelhança entre esses vocábulos.
D
eufemismo, por atribuir a seres inanimados ou irracionais características ou ações de seres humanos.
E
antítese, pelo fato de haver proximidade de termos com sentidos que se opõem no contexto em que são empregados.
5e7669d0-b2
FATEC 2014 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Governo e Fifa apresentam medidas de saúde para a Copa do Mundo

SÃO PAULO – [...] O governo federal e a Fifa apresentaram, neste sábado, em São Paulo, medidas relativas à área da saúde visando à Copa do Mundo de 2014. Entre as novidades apresentadas, uma mochila contendo um desfibrilador, que deve prevenir a morte súbita cardíaca em jogos de futebol.
Avaliado em 20 mil reais, esse equipamento foi distribuído para todos os países participantes da Copa de 2014. A expectativa da entidade é de que esse aparelho fique como um legado dessa competição. Todas as atividades ligadas à Copa, como jogos e treinos, terão a presença desses desfibriladores.
Outra novidade é uma campanha de comunicação aos visitantes, por meio de folhetos, chamados de Saúde do Viajante, elaborados em português, espanhol, inglês e francês. Além disso, em maio, será lançado um aplicativo para celulares denominado Saúde na Copa 2014. Ele trará informações, tais como, as principais doenças da região, indicará o hospital mais próximo e dará outras dicas de saúde.
Com relação ao risco à saúde dos atletas, por conta dos jogos sob sol forte, o diretor médico da Fifa afirmou que, nas sete partidas no horário de risco (13h), a equipe médica vai avaliar se é necessária a parada técnica [...].

(http://tinyurl.com/estadao-governo-fifa Acesso em: 20.03.14. Adaptado)


De acordo com as informações do texto, é correto afirmar que, na Copa do Mundo de 2014,

A
a Fifa exigiu que todos os países participantes adquirissem um desfibrilador.
B
a Fifa disponibilizará uma equipe médica para avaliar as condições cardíacas dos torcedores nos estádios em dias de jogos.
C
a Fifa lançará um aplicativo para celulares que avalia a saúde dos jogadores durante os jogos.
D
nos jogos das 13h, poderá haver uma parada técnica, devido às altas temperaturas.
E
antes dos jogos das 13h, haverá, obrigatoriamente, uma avaliação cardíaca dos jogadores.
7738853e-e2
FATEC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência

Observe as palavras então e isso, nos contextos em que se encontram. É correto afirmar que

      O parnasianismo, entre nós, foi especialmente uma reação de cultura. É mesmo isso que o torna simpático... As academias de arte, algumas delas, até ridículas superfetações1 em nosso meio, como a de Belas Artes da Missão Lebreton, mesmo criadas muito anteriormente, só nesse período começam a produzir verdadeiros frutos nativos, na pintura, na música. Se dava então um progresso cultural verdadeiramente fatal, escolas que tradicionalizavam seu tipo, maior difusão de leitura, maior difusão da imprensa. Essa difusão de cultura atingiu também a poesia. Excetuado um Gonçalves Dias, a nossa poesia romântica é fundamentalmente um lirismo inculto. Todo o nosso romantismo se caracteriza bem brasileiramente por essa poesia analfabeta, canto de passarinho, ou melhor, canto de cantador; em sensível oposição à poética culteranista anterior. Mesmo da escola mineira, que, se não se poderá dizer culteranista, era bastante cultivada, principalmente com Cláudio Manuel e Dirceu. É possível reconhecer que os nossos românticos liam muito os poetas e poetastros estrangeiros do tempo. Isso lhes deu apenas uma chuvarada de citações para epígrafe de seus poemas; por dentro, estes poemas perseveraram edenicamente analfabetos.

    A necessidade nova de cultura, se em grande parte produziu apenas, em nossos parnasianos, maior leitura e consequente enriquecimento de temática em sua poesia, teve uma consequência que me parece fundamental. Levou poetas e prosadores em geral a um.... culteranismo novo, o bem falar conforme às regras das gramáticas lusas. Com isso foi abandonada aquela franca tendência pra escrever apenas pondo em estilo gráfico a linguagem falada, com que os românticos estavam caminhando vertiginosamente para a fixação estilística de uma língua nacional. Os parnasianos, e foi talvez o seu maior crime, deformaram a língua nascente, “em prol do estilo". [...]

      Essa foi a grande transformação. Uma necessidade de maior extensão de cultivo intelectual para o poeta, atingiu também a poesia. Da língua boa passou-se para a língua certa.

(ANDRADE, Mário de. Parnasianismo. In: ______ O empalhador de passarinhos. 3.ed. São Paulo: Martins; Brasília: INL, 1972, p. 11-2)

superfetações1 : A palavra significa, literalmente, fecundação de um segundo óvulo, no curso de uma gestação. Mário de Andrade a emprega em sentido figurado.
A
então é um conectivo com valor conclusivo, equivalente a portanto; isso reforça a ideia segundo a qual os românticos usaram suas leituras para fazer citações.
B
então faz referência à ideia, anteriormente expressa, de que o parnasianismo produziu frutos nativos, na pintura e na música; isso antecipa a afirmação de que os poemas românticos permaneceram edenicamente analfabetos.
C
então faz referência a um tempo futuro, que é aquele, posterior ao momento parnasiano, em que ocorreria o progresso cultural fatal; isso introduz uma ideia que é consequência da afirmação de que nossos românticos liam poetas estrangeiros.
D
então se refere ao período parnasiano, sendo, pois, uma expressão que informa o sentido de tempo; isso retoma a afirmação anterior, de que os românticos liam muito os poetas e poetastros estrangeiros do tempo.
E
então tem valor da conjunção logo, servindo para ligar duas afirmações pela noção de causalidade; isso é utilizado para fazer referência a algo que está distante do falante (como ocorre na frase isso aí)
7733e8e2-e2
FATEC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Assinale a alternativa contendo afirmação correta acerca do emprego de palavras no primeiro parágrafo do texto.

      O parnasianismo, entre nós, foi especialmente uma reação de cultura. É mesmo isso que o torna simpático... As academias de arte, algumas delas, até ridículas superfetações1 em nosso meio, como a de Belas Artes da Missão Lebreton, mesmo criadas muito anteriormente, só nesse período começam a produzir verdadeiros frutos nativos, na pintura, na música. Se dava então um progresso cultural verdadeiramente fatal, escolas que tradicionalizavam seu tipo, maior difusão de leitura, maior difusão da imprensa. Essa difusão de cultura atingiu também a poesia. Excetuado um Gonçalves Dias, a nossa poesia romântica é fundamentalmente um lirismo inculto. Todo o nosso romantismo se caracteriza bem brasileiramente por essa poesia analfabeta, canto de passarinho, ou melhor, canto de cantador; em sensível oposição à poética culteranista anterior. Mesmo da escola mineira, que, se não se poderá dizer culteranista, era bastante cultivada, principalmente com Cláudio Manuel e Dirceu. É possível reconhecer que os nossos românticos liam muito os poetas e poetastros estrangeiros do tempo. Isso lhes deu apenas uma chuvarada de citações para epígrafe de seus poemas; por dentro, estes poemas perseveraram edenicamente analfabetos.

    A necessidade nova de cultura, se em grande parte produziu apenas, em nossos parnasianos, maior leitura e consequente enriquecimento de temática em sua poesia, teve uma consequência que me parece fundamental. Levou poetas e prosadores em geral a um.... culteranismo novo, o bem falar conforme às regras das gramáticas lusas. Com isso foi abandonada aquela franca tendência pra escrever apenas pondo em estilo gráfico a linguagem falada, com que os românticos estavam caminhando vertiginosamente para a fixação estilística de uma língua nacional. Os parnasianos, e foi talvez o seu maior crime, deformaram a língua nascente, “em prol do estilo". [...]

      Essa foi a grande transformação. Uma necessidade de maior extensão de cultivo intelectual para o poeta, atingiu também a poesia. Da língua boa passou-se para a língua certa.

(ANDRADE, Mário de. Parnasianismo. In: ______ O empalhador de passarinhos. 3.ed. São Paulo: Martins; Brasília: INL, 1972, p. 11-2)

superfetações1 : A palavra significa, literalmente, fecundação de um segundo óvulo, no curso de uma gestação. Mário de Andrade a emprega em sentido figurado.
A
Culteranista é um termo que faz referência à cultura como conjunto de conhecimentos intelectuais, isto é, como repertório dos poetas antigos.
B
A palavra epígrafe se refere à grafia adotada nos textos românticos, os quais passaram a seguir o padrão do português lusitano.
C
A palavra poetastro está no aumentativo, e seu sentido é pejorativo, para referir-se a poetas ruins lidos por nossos românticos.
D
Perseverar tem, no contexto, o sentido de afirmar com segurança, dar garantias.
E
A palavra edenicamente é uma referência elogiosa à opção por trazer referências estrangeiras à poesia nacional.
772b41ab-e2
FATEC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística

A construção, empregada por Mário de Andrade, que mais se desvia da norma culta do português escrito, para expressar tendência da língua coloquial falada, é:

      O parnasianismo, entre nós, foi especialmente uma reação de cultura. É mesmo isso que o torna simpático... As academias de arte, algumas delas, até ridículas superfetações1 em nosso meio, como a de Belas Artes da Missão Lebreton, mesmo criadas muito anteriormente, só nesse período começam a produzir verdadeiros frutos nativos, na pintura, na música. Se dava então um progresso cultural verdadeiramente fatal, escolas que tradicionalizavam seu tipo, maior difusão de leitura, maior difusão da imprensa. Essa difusão de cultura atingiu também a poesia. Excetuado um Gonçalves Dias, a nossa poesia romântica é fundamentalmente um lirismo inculto. Todo o nosso romantismo se caracteriza bem brasileiramente por essa poesia analfabeta, canto de passarinho, ou melhor, canto de cantador; em sensível oposição à poética culteranista anterior. Mesmo da escola mineira, que, se não se poderá dizer culteranista, era bastante cultivada, principalmente com Cláudio Manuel e Dirceu. É possível reconhecer que os nossos românticos liam muito os poetas e poetastros estrangeiros do tempo. Isso lhes deu apenas uma chuvarada de citações para epígrafe de seus poemas; por dentro, estes poemas perseveraram edenicamente analfabetos.

    A necessidade nova de cultura, se em grande parte produziu apenas, em nossos parnasianos, maior leitura e consequente enriquecimento de temática em sua poesia, teve uma consequência que me parece fundamental. Levou poetas e prosadores em geral a um.... culteranismo novo, o bem falar conforme às regras das gramáticas lusas. Com isso foi abandonada aquela franca tendência pra escrever apenas pondo em estilo gráfico a linguagem falada, com que os românticos estavam caminhando vertiginosamente para a fixação estilística de uma língua nacional. Os parnasianos, e foi talvez o seu maior crime, deformaram a língua nascente, “em prol do estilo". [...]

      Essa foi a grande transformação. Uma necessidade de maior extensão de cultivo intelectual para o poeta, atingiu também a poesia. Da língua boa passou-se para a língua certa.

(ANDRADE, Mário de. Parnasianismo. In: ______ O empalhador de passarinhos. 3.ed. São Paulo: Martins; Brasília: INL, 1972, p. 11-2)

superfetações1 : A palavra significa, literalmente, fecundação de um segundo óvulo, no curso de uma gestação. Mário de Andrade a emprega em sentido figurado.
A
Se dava então um progresso cultural verdadeiramente fatal.
B
É mesmo isso que o torna simpático...
C
...o bem falar conforme às regras das gramáticas lusas.
D
Isso lhes deu apenas uma chuvarada de citações para epígrafe de seus poemas.
E
Todo o nosso romantismo se caracteriza bem brasileiramente por essa poesia analfabeta.
772f12d6-e2
FATEC 2011 - Português - Uso dos conectivos, Sintaxe

Assinale a alternativa em que a expressão entre parênteses substitui a que está destacada no trecho, sem prejuízo de sentido do original.

      O parnasianismo, entre nós, foi especialmente uma reação de cultura. É mesmo isso que o torna simpático... As academias de arte, algumas delas, até ridículas superfetações1 em nosso meio, como a de Belas Artes da Missão Lebreton, mesmo criadas muito anteriormente, só nesse período começam a produzir verdadeiros frutos nativos, na pintura, na música. Se dava então um progresso cultural verdadeiramente fatal, escolas que tradicionalizavam seu tipo, maior difusão de leitura, maior difusão da imprensa. Essa difusão de cultura atingiu também a poesia. Excetuado um Gonçalves Dias, a nossa poesia romântica é fundamentalmente um lirismo inculto. Todo o nosso romantismo se caracteriza bem brasileiramente por essa poesia analfabeta, canto de passarinho, ou melhor, canto de cantador; em sensível oposição à poética culteranista anterior. Mesmo da escola mineira, que, se não se poderá dizer culteranista, era bastante cultivada, principalmente com Cláudio Manuel e Dirceu. É possível reconhecer que os nossos românticos liam muito os poetas e poetastros estrangeiros do tempo. Isso lhes deu apenas uma chuvarada de citações para epígrafe de seus poemas; por dentro, estes poemas perseveraram edenicamente analfabetos.

    A necessidade nova de cultura, se em grande parte produziu apenas, em nossos parnasianos, maior leitura e consequente enriquecimento de temática em sua poesia, teve uma consequência que me parece fundamental. Levou poetas e prosadores em geral a um.... culteranismo novo, o bem falar conforme às regras das gramáticas lusas. Com isso foi abandonada aquela franca tendência pra escrever apenas pondo em estilo gráfico a linguagem falada, com que os românticos estavam caminhando vertiginosamente para a fixação estilística de uma língua nacional. Os parnasianos, e foi talvez o seu maior crime, deformaram a língua nascente, “em prol do estilo". [...]

      Essa foi a grande transformação. Uma necessidade de maior extensão de cultivo intelectual para o poeta, atingiu também a poesia. Da língua boa passou-se para a língua certa.

(ANDRADE, Mário de. Parnasianismo. In: ______ O empalhador de passarinhos. 3.ed. São Paulo: Martins; Brasília: INL, 1972, p. 11-2)

superfetações1 : A palavra significa, literalmente, fecundação de um segundo óvulo, no curso de uma gestação. Mário de Andrade a emprega em sentido figurado.
A
A necessidade nova de cultura, se em grande parte produziu apenas, em nossos parnasianos, maior leitura e consequente enriquecimento de temática em sua poesia, teve uma consequência que me parece fundamental. (entretanto)
B
O parnasianismo, entre nós, foi especialmente uma reação de cultura. É mesmo isso que o torna simpático... (eventualmente)
C
Excetuado um Gonçalves Dias, a nossa poesia romântica é fundamentalmente um lirismo inculto. (Tampouco com).
D
A linguagem falada, com que os românticos estavam caminhando vertiginosamente para a fixação estilística de uma língua nacional. (cuja).
E
As academias de arte, [...], mesmo criadas muito anteriormente, só nesse período começam a produzir verdadeiros frutos nativos, na pintura, na música. (apesar de).
77253c5d-e2
FATEC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

À vista do texto e das teses correntes sobre os estilos de época em nossa literatura, é correto afirmar que, nesse texto, Mário de Andrade

      O parnasianismo, entre nós, foi especialmente uma reação de cultura. É mesmo isso que o torna simpático... As academias de arte, algumas delas, até ridículas superfetações1 em nosso meio, como a de Belas Artes da Missão Lebreton, mesmo criadas muito anteriormente, só nesse período começam a produzir verdadeiros frutos nativos, na pintura, na música. Se dava então um progresso cultural verdadeiramente fatal, escolas que tradicionalizavam seu tipo, maior difusão de leitura, maior difusão da imprensa. Essa difusão de cultura atingiu também a poesia. Excetuado um Gonçalves Dias, a nossa poesia romântica é fundamentalmente um lirismo inculto. Todo o nosso romantismo se caracteriza bem brasileiramente por essa poesia analfabeta, canto de passarinho, ou melhor, canto de cantador; em sensível oposição à poética culteranista anterior. Mesmo da escola mineira, que, se não se poderá dizer culteranista, era bastante cultivada, principalmente com Cláudio Manuel e Dirceu. É possível reconhecer que os nossos românticos liam muito os poetas e poetastros estrangeiros do tempo. Isso lhes deu apenas uma chuvarada de citações para epígrafe de seus poemas; por dentro, estes poemas perseveraram edenicamente analfabetos.

    A necessidade nova de cultura, se em grande parte produziu apenas, em nossos parnasianos, maior leitura e consequente enriquecimento de temática em sua poesia, teve uma consequência que me parece fundamental. Levou poetas e prosadores em geral a um.... culteranismo novo, o bem falar conforme às regras das gramáticas lusas. Com isso foi abandonada aquela franca tendência pra escrever apenas pondo em estilo gráfico a linguagem falada, com que os românticos estavam caminhando vertiginosamente para a fixação estilística de uma língua nacional. Os parnasianos, e foi talvez o seu maior crime, deformaram a língua nascente, “em prol do estilo". [...]

      Essa foi a grande transformação. Uma necessidade de maior extensão de cultivo intelectual para o poeta, atingiu também a poesia. Da língua boa passou-se para a língua certa.

(ANDRADE, Mário de. Parnasianismo. In: ______ O empalhador de passarinhos. 3.ed. São Paulo: Martins; Brasília: INL, 1972, p. 11-2)

superfetações1 : A palavra significa, literalmente, fecundação de um segundo óvulo, no curso de uma gestação. Mário de Andrade a emprega em sentido figurado.
A
recusa-se a ver aspectos culturais positivos na arte parnasiana, que considera culteranista, tal qual a escola mineira (o arcadismo), na qual ele reconhece simplicidade no tratamento da linguagem.
B
reconhece, na simplicidade da linguagem romântica, a aproximação entre língua escrita e língua falada, o esforço para afirmação de uma língua nacional na poesia, tal qual ocorreu na linguagem modernista.
C
manifesta sua aprovação ao projeto parnasiano de afirmar uma língua certa, em lugar de uma língua boa, visto que esta última servia apenas para expressar o atraso intelectual do país.
D
contesta a importância que nossa cultura letrada dá a Gonçalves Dias, o qual ele entende ser uma exceção no quadro de uma poesia que já se afirmava como nacionalista.
E
adere às teses estilísticas do parnasianismo, as quais caracteriza como culto à forma, em especial pela contribuição daquelas para afirmar uma autêntica língua brasileira.
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FATEC 2010 - Português - Sintaxe, Orações subordinadas substantivas: Subjetivas, Objetivas diretas, Objetivas indiretas...

É indispensável, qualquer que seja o fim a que se destine a couve-flor, prepará-la, antes, da seguinte forma (...)

A oração principal – É indispensável – mantém correspondência com a oração subordinada "prepará-la, antes, da seguinte forma...", que deve ser classificada como oração subordinada

                            Modo de aferventar a couve-flor

É indispensável, qualquer que seja o fim a que se destine a couve-flor, prepará-la, antes, da seguinte forma: depois de tirar suas folhas, lave-a, deixando por algum tempo num molho de água e vinagre, para largar qualquer bichinho que possa ter. Lave a couve-flor outra vez, antes de ir para a caçarola, a fim de sair bem o gosto do vinagre. Ela pode ser aferventada inteira ou em pedaços. Se for em pedaços, faz-se da seguinte maneira: corta-se a couve-flor em diversos ramos e põe-se numa caçarola com água salgada a ferver em quantidade tal que os pedaços fiquem completamente cobertos de água para não escurecerem.

A
substantiva predicativa.
B
adverbial concessiva.
C
substantiva subjetiva.
D
adjetiva explicativa.
E
adjetiva restritiva.
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FATEC 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a afirmação correta sobre o texto.

Mama África

Mama África (a minha mãe)

é mãe solteira

e tem que fazer

mamadeira todo dia

além de trabalhar

como empacotadeira

nas Casas Bahia

Mama África tem tanto o que fazer

além de cuidar neném

além de fazer denguim

filhinho tem que entender

Mama África vai e vem

mas não se afasta de você

Quando Mama sai de casa

seus filhos se olodunzam

rola o maior jazz

Mama tem calos nos pés

Mama precisa de paz

Mama não quer brincar mais

filhinho dá um tempo

é tanto contratempo

no ritmo de vida de Mama

(Chico César. Mama África.In: www.radio.uol.com.br Acesso em: 07.10.2010. Adaptado)

A
Embora haja trechos descritivos e narrativos, o que predomina é a dissertação.
B
As atribulações e contratempos do dia a dia tornam Mama África alheia e indiferente aos seus filhos.
C
Através de Mama África, tem-se o perfil da mulher que exercita vários papéis em diferentes esferas sociais.
D
Em – seus filhos se olodunzam | rola o maior jazz – as palavras foram empregadas em sentido próprio, isto é, denotativo.
E
Trata-se de uma narrativa cuja personagem principal ficou grávida, teve seu filho e, depois, foi abandonada pelo marido.
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FATEC 2010 - Português - Regência, Sintaxe

É indispensável, qualquer que seja o fim a que se destine a couve-flor, prepará-la, antes, da seguinte forma (...)

O emprego da palavra "A" no trecho – ... qualquer que seja o fim a que se destine a couve-flor... – justifica-se da seguinte forma:

                            Modo de aferventar a couve-flor

É indispensável, qualquer que seja o fim a que se destine a couve-flor, prepará-la, antes, da seguinte forma: depois de tirar suas folhas, lave-a, deixando por algum tempo num molho de água e vinagre, para largar qualquer bichinho que possa ter. Lave a couve-flor outra vez, antes de ir para a caçarola, a fim de sair bem o gosto do vinagre. Ela pode ser aferventada inteira ou em pedaços. Se for em pedaços, faz-se da seguinte maneira: corta-se a couve-flor em diversos ramos e põe-se numa caçarola com água salgada a ferver em quantidade tal que os pedaços fiquem completamente cobertos de água para não escurecerem.

A
classifica-se como parte da locução conjuntiva a que.
B
funciona como uma preposição regida pelo verbo destinar-se.
C
trata-se de um artigo feminino que acompanha a palavra que.
D
é empregada com um valor redundante, daí ser uma partícula expletiva.
E
atua como um pronome pessoal oblíquo que substitui a palavra couve-flor.
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FATEC 2010 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Sintaxe, Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...

Se for em pedaços, faz-se da seguinte maneira: corta-se a couve-flor em diversos ramos e põe-se numa caçarola com água salgada a ferver em quantidade tal que os pedaços fiquem completamente cobertos de água para não escurecerem.

A primeira oração do trecho – Se for em pedaços, faz-se da seguinte maneira... – sinaliza a presença de

                            Modo de aferventar a couve-flor

É indispensável, qualquer que seja o fim a que se destine a couve-flor, prepará-la, antes, da seguinte forma: depois de tirar suas folhas, lave-a, deixando por algum tempo num molho de água e vinagre, para largar qualquer bichinho que possa ter. Lave a couve-flor outra vez, antes de ir para a caçarola, a fim de sair bem o gosto do vinagre. Ela pode ser aferventada inteira ou em pedaços. Se for em pedaços, faz-se da seguinte maneira: corta-se a couve-flor em diversos ramos e põe-se numa caçarola com água salgada a ferver em quantidade tal que os pedaços fiquem completamente cobertos de água para não escurecerem.

A
uma imposição.
B
uma hipótese.
C
uma ordem.
D
um pedido.
E
um desejo.
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FATEC 2010 - Português - Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe

A função sintática do termo couve-flor no trecho – ... corta-se a couve-flor... – é a seguinte:

                            Modo de aferventar a couve-flor

É indispensável, qualquer que seja o fim a que se destine a couve-flor, prepará-la, antes, da seguinte forma: depois de tirar suas folhas, lave-a, deixando por algum tempo num molho de água e vinagre, para largar qualquer bichinho que possa ter. Lave a couve-flor outra vez, antes de ir para a caçarola, a fim de sair bem o gosto do vinagre. Ela pode ser aferventada inteira ou em pedaços. Se for em pedaços, faz-se da seguinte maneira: corta-se a couve-flor em diversos ramos e põe-se numa caçarola com água salgada a ferver em quantidade tal que os pedaços fiquem completamente cobertos de água para não escurecerem.

A
sujeito.
B
objeto direto.
C
objeto indireto.
D
adjunto adnominal.
E
predicativo do objeto.
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FATEC 2010 - Português - Orações subordinadas reduzidas, Sintaxe, Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...

Se for em pedaços, faz-se da seguinte maneira: corta-se a couve-flor em diversos ramos e põe-se numa caçarola com água salgada a ferver em quantidade tal que os pedaços fiquem completamente cobertos de água para não escurecerem.

A oração – ...para não escurecerem... – indica uma

                            Modo de aferventar a couve-flor

É indispensável, qualquer que seja o fim a que se destine a couve-flor, prepará-la, antes, da seguinte forma: depois de tirar suas folhas, lave-a, deixando por algum tempo num molho de água e vinagre, para largar qualquer bichinho que possa ter. Lave a couve-flor outra vez, antes de ir para a caçarola, a fim de sair bem o gosto do vinagre. Ela pode ser aferventada inteira ou em pedaços. Se for em pedaços, faz-se da seguinte maneira: corta-se a couve-flor em diversos ramos e põe-se numa caçarola com água salgada a ferver em quantidade tal que os pedaços fiquem completamente cobertos de água para não escurecerem.

A
causa.
B
finalidade.
C
indefinição.
D
comparação.
E
intensificação.
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FATEC 2013 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Considerando o título da tirinha e interpretando os quadrinhos, é correto afrmar que as personagens.

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A
optam por se expressar por meio de uma linguagem formal, porém cometem erros de concordância e utilizam gírias
B
demonstram que enologia, flosofa e artes gráfcas são áreas de estudo afns e que se relacionam em vários aspectos.
C
expressam-se por meio da repetição excessiva de uma mesma palavra no momento em que verbalizam suas ideias.
D
são profssionais de marketing que visam, por meio de um discurso convencional, persuadir os ouvintes a comprar determinado produto.
E
comprovam que a ausência de vocabulário específco da área de estudo não compromete. a exposição aprofundada e objetiva de um tema
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FATEC 2013 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Leia o poema do escritor Alberto de Oliveira (1857-1937).

Num trem de subúrbio

No trem de ferro vimo-nos, um dia, E amarmo-nos foi obra de um momento, Tudo rápido, como a ventania, Como a locomotiva ou o pensamento.

– “Amo-te!”
– “Adoro-te!”

A estação primeira
Surge. Saltamos nela ao som de um berro. Nosso amor, numa nuvem de poeira, Tinha passado, como o trem de ferro.


Interpretando o poema, é correto afrmar que nessa obra está presente a

A
crise existencial própria do Barroco, que se manifesta pela extrema infelicidade do eu lírico, vivenciada em decorrência do fm do romance.
B
oposição ao amor idealizado do Romantismo, pois o poema ressalta a brevidade e a fnitude do amor vivido pelos protagonistas.
C
crítica social característica do Realismo, pois o eu lírico descreve a existência sofrida e miserável dos subúrbios.
D
valorização da forma pelo Parnasianismo, o que se comprova pela rígida metrifcação dos versos e pela presença de rimas.
E
exaltação da tecnologia, marca do Simbolismo, pois o trem e sua alta velocidade surpreendem o eu lírico e sua amada.