Questõesde UNB sobre Literatura

1
1
Foram encontradas 85 questões
57aea806-6b
UNB 2022 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Julgue o próximo item, com base na leitura do texto 1A2-III.


O predomínio da função referencial da linguagem em Suspiro de Gaia, embora cause prejuízo estético ao poema, garante que a realidade violenta que cerca o eu-lírico seja imediatamente comunicada ao leitor. 

Texto 1A2-III


Suspiro de Gaia


Está difícil dormir com tanto fantasma
ao redor
Corpos abandonados em pavilhões
Espíritos de luz projetam raios paralisantes.
A Terra balança levemente os cabelos
devolve no cosmos fagulhas de estrelas

 Ailton Krenak. Suspiro de Gaia. In: Revista Poesia.
Dossiê: Poesia indígena hoje, n.º1, ago/2020. 
C
Certo
E
Errado
57ab803b-6b
UNB 2022 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Julgue o próximo item, com base na leitura do texto 1A2-III.


No título do poema, a evocação da mitologia grega, em que Gaia era a deusa que representava a Terra, aproxima a produção do poeta indígena da fonte primária da literatura ocidental: a Antiguidade Clássica. 

Texto 1A2-III


Suspiro de Gaia


Está difícil dormir com tanto fantasma
ao redor
Corpos abandonados em pavilhões
Espíritos de luz projetam raios paralisantes.
A Terra balança levemente os cabelos
devolve no cosmos fagulhas de estrelas

 Ailton Krenak. Suspiro de Gaia. In: Revista Poesia.
Dossiê: Poesia indígena hoje, n.º1, ago/2020. 
C
Certo
E
Errado
57a8a139-6b
UNB 2022 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Julgue o próximo item, com base na leitura do texto 1A2-III.


Nos versos finais do poema Suspiro de Gaia, a personificação da Terra contribui tanto para criar uma imagem poética de grande beleza plástica quanto para expressar a concepção indígena da natureza. 

Texto 1A2-III


Suspiro de Gaia


Está difícil dormir com tanto fantasma
ao redor
Corpos abandonados em pavilhões
Espíritos de luz projetam raios paralisantes.
A Terra balança levemente os cabelos
devolve no cosmos fagulhas de estrelas

 Ailton Krenak. Suspiro de Gaia. In: Revista Poesia.
Dossiê: Poesia indígena hoje, n.º1, ago/2020. 
C
Certo
E
Errado
57a58a70-6b
UNB 2022 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Julgue o próximo item, com base na leitura do texto 1A2-III.


A assimetria entre os dois primeiros versos do poema, o caráter informativo do terceiro verso e a ausência de rimas e de pontuação, excetuando-se o ponto final empregado no verso 4, são características suficientes para classificar Suspiro de Gaia como um poema modernista. 

Texto 1A2-III


Suspiro de Gaia


Está difícil dormir com tanto fantasma
ao redor
Corpos abandonados em pavilhões
Espíritos de luz projetam raios paralisantes.
A Terra balança levemente os cabelos
devolve no cosmos fagulhas de estrelas

 Ailton Krenak. Suspiro de Gaia. In: Revista Poesia.
Dossiê: Poesia indígena hoje, n.º1, ago/2020. 
C
Certo
E
Errado
57a215c6-6b
UNB 2022 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Com base na leitura dos textos 1A2-I e 1A2-II, julgue o item a seguir.


Os dois últimos versos da primeira estrofe de Promessas do Sol sugerem uma identificação, embora em perspectiva e tempo diversos, entre o eu-lírico da canção e o do poema Canção do Tamoio, ou seja, ambos são uma figuração do canto do indígena no Brasil.

Texto 1A2-I


Canção do Tamoio
(Natalícia)


 I


Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.


 (...)


 IV


Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!


 V


E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.


 (...)


 VIII


Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranquilo nos gestos,
Impávido, audaz.


 (...)


 X


As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.

Antônio Gonçalves Dias. Canção do Tamoio.



Texto 1A2-II


Promessas do sol


Você me quer forte
E eu não sou forte mais
Sou o fim da raça, o velho que se foi
Chamo pela lua de prata pra me salvar
Rezo pelos deuses da mata pra me matar


Você me quer belo
E eu não sou belo mais
Me levaram tudo que um homem precisa ter
Me cortaram o corpo à faca sem terminar
Me deixaram vivo, sem sangue, apodrecer


Você me quer justo
E eu não sou justo mais
Promessas de sol já não queimam meu coração
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?


Fernando Brant; Milton Nascimento. Promessas de Sol.
In: Geraes. Rio de Janeiro: Emi-Odeon, 1976.
C
Certo
E
Errado
579e5fa9-6b
UNB 2022 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Com base na leitura dos textos 1A2-I e 1A2-II, julgue o item a seguir.


Da leitura comparativa dos textos Canção do Tamoio e Promessas do Sol entende-se que a representação do indígena na arte e sua condição social na realidade brasileira sofreram poucas alterações entre os séculos 19 e 20. 

Texto 1A2-I


Canção do Tamoio
(Natalícia)


 I


Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.


 (...)


 IV


Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!


 V


E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.


 (...)


 VIII


Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranquilo nos gestos,
Impávido, audaz.


 (...)


 X


As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.

Antônio Gonçalves Dias. Canção do Tamoio.



Texto 1A2-II


Promessas do sol


Você me quer forte
E eu não sou forte mais
Sou o fim da raça, o velho que se foi
Chamo pela lua de prata pra me salvar
Rezo pelos deuses da mata pra me matar


Você me quer belo
E eu não sou belo mais
Me levaram tudo que um homem precisa ter
Me cortaram o corpo à faca sem terminar
Me deixaram vivo, sem sangue, apodrecer


Você me quer justo
E eu não sou justo mais
Promessas de sol já não queimam meu coração
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?


Fernando Brant; Milton Nascimento. Promessas de Sol.
In: Geraes. Rio de Janeiro: Emi-Odeon, 1976.
C
Certo
E
Errado
579a58b0-6b
UNB 2022 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Com base na leitura dos textos 1A2-I e 1A2-II, julgue o item a seguir.


A canção Promessas do Sol não oferece resposta à pergunta que a encerra — “Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?” —; portanto, cabe ao leitor encontrar, fora do texto, as razões que justifiquem o fato de o eu lírico classificar como trágica a realidade que o cerca. 

Texto 1A2-I


Canção do Tamoio
(Natalícia)


 I


Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.


 (...)


 IV


Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!


 V


E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.


 (...)


 VIII


Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranquilo nos gestos,
Impávido, audaz.


 (...)


 X


As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.

Antônio Gonçalves Dias. Canção do Tamoio.



Texto 1A2-II


Promessas do sol


Você me quer forte
E eu não sou forte mais
Sou o fim da raça, o velho que se foi
Chamo pela lua de prata pra me salvar
Rezo pelos deuses da mata pra me matar


Você me quer belo
E eu não sou belo mais
Me levaram tudo que um homem precisa ter
Me cortaram o corpo à faca sem terminar
Me deixaram vivo, sem sangue, apodrecer


Você me quer justo
E eu não sou justo mais
Promessas de sol já não queimam meu coração
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?


Fernando Brant; Milton Nascimento. Promessas de Sol.
In: Geraes. Rio de Janeiro: Emi-Odeon, 1976.
C
Certo
E
Errado
57964537-6b
UNB 2022 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Com base na leitura dos textos 1A2-I e 1A2-II, julgue o item a seguir.


Em Promessas do Sol, a função apelativa presente na abertura das três estrofes evidencia o objetivo do produtor do texto de se dirigir ao leitor para convencê-lo da força, da beleza e da justiça que caracterizam o estado de espírito do eu-lírico na canção. 

Texto 1A2-I


Canção do Tamoio
(Natalícia)


 I


Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.


 (...)


 IV


Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!


 V


E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.


 (...)


 VIII


Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranquilo nos gestos,
Impávido, audaz.


 (...)


 X


As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.

Antônio Gonçalves Dias. Canção do Tamoio.



Texto 1A2-II


Promessas do sol


Você me quer forte
E eu não sou forte mais
Sou o fim da raça, o velho que se foi
Chamo pela lua de prata pra me salvar
Rezo pelos deuses da mata pra me matar


Você me quer belo
E eu não sou belo mais
Me levaram tudo que um homem precisa ter
Me cortaram o corpo à faca sem terminar
Me deixaram vivo, sem sangue, apodrecer


Você me quer justo
E eu não sou justo mais
Promessas de sol já não queimam meu coração
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?


Fernando Brant; Milton Nascimento. Promessas de Sol.
In: Geraes. Rio de Janeiro: Emi-Odeon, 1976.
C
Certo
E
Errado
579255a7-6b
UNB 2022 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Com base na leitura dos textos 1A2-I e 1A2-II, julgue o item a seguir.


Na estrofe V da Canção do Tamoio, os versos de 3 a 8 indicam a centralidade dos valores próprios aos tamoios no poema, e o trabalho estético do poeta amplia o tema específico, para que o leitor perceba a dimensão humana do canto do tamoio, evidenciada nos versos “Penetra na vida: / Pesada ou querida, / Viver é lutar.” (estrofe X). 

Texto 1A2-I


Canção do Tamoio
(Natalícia)


 I


Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.


 (...)


 IV


Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!


 V


E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.


 (...)


 VIII


Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranquilo nos gestos,
Impávido, audaz.


 (...)


 X


As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.

Antônio Gonçalves Dias. Canção do Tamoio.



Texto 1A2-II


Promessas do sol


Você me quer forte
E eu não sou forte mais
Sou o fim da raça, o velho que se foi
Chamo pela lua de prata pra me salvar
Rezo pelos deuses da mata pra me matar


Você me quer belo
E eu não sou belo mais
Me levaram tudo que um homem precisa ter
Me cortaram o corpo à faca sem terminar
Me deixaram vivo, sem sangue, apodrecer


Você me quer justo
E eu não sou justo mais
Promessas de sol já não queimam meu coração
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?


Fernando Brant; Milton Nascimento. Promessas de Sol.
In: Geraes. Rio de Janeiro: Emi-Odeon, 1976.
C
Certo
E
Errado
578e83ca-6b
UNB 2022 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Com base na leitura dos textos 1A2-I e 1A2-II, julgue o item a seguir.


Na Canção do Tamoio, a figuração do indígena alinha-se à exaltação dos nativos, que caracterizava o Indianismo romântico, empenhado em criar a imagem de um passado nacional grandioso para o país recém-independente da metrópole portuguesa. 

Texto 1A2-I


Canção do Tamoio
(Natalícia)


 I


Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.


 (...)


 IV


Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!


 V


E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.


 (...)


 VIII


Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranquilo nos gestos,
Impávido, audaz.


 (...)


 X


As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.

Antônio Gonçalves Dias. Canção do Tamoio.



Texto 1A2-II


Promessas do sol


Você me quer forte
E eu não sou forte mais
Sou o fim da raça, o velho que se foi
Chamo pela lua de prata pra me salvar
Rezo pelos deuses da mata pra me matar


Você me quer belo
E eu não sou belo mais
Me levaram tudo que um homem precisa ter
Me cortaram o corpo à faca sem terminar
Me deixaram vivo, sem sangue, apodrecer


Você me quer justo
E eu não sou justo mais
Promessas de sol já não queimam meu coração
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?


Fernando Brant; Milton Nascimento. Promessas de Sol.
In: Geraes. Rio de Janeiro: Emi-Odeon, 1976.
C
Certo
E
Errado
c973d6b1-fb
UNB 2019 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Tendo como referência o poema Canção do exílio , escrito pela poeta Gonçalves Dias e publicado em 1846, julgue o item a seguir.


No verso “Não permita Deus que eu morra”, o eu lírico se dirige diretamente a Deus, tomando-o como seu interlocutor.

Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar --- sozinho, à noite ---
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permitir Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Gonçalves Dias. Canção do exílio. Internet:<dominiopublico.org.br>..

C
Certo
E
Errado
c97ac454-fb
UNB 2019 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Tendo como referência o poema Canção do exílio , escrito pela poeta Gonçalves Dias e publicado em 1846, julgue o item a seguir.


Depreende-se do poema que o eu lírico considera impossível retornar à pátria “Onde canta o Sabiá”.

Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar --- sozinho, à noite ---
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permitir Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Gonçalves Dias. Canção do exílio. Internet:<dominiopublico.org.br>..

C
Certo
E
Errado
c976bb2c-fb
UNB 2019 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Tendo como referência o poema Canção do exílio , escrito pela poeta Gonçalves Dias e publicado em 1846, julgue o item a seguir.


O poema é representante do nacionalismo literário romântico.

Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar --- sozinho, à noite ---
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permitir Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Gonçalves Dias. Canção do exílio. Internet:<dominiopublico.org.br>..

C
Certo
E
Errado
c9702c90-fb
UNB 2019 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Tendo como referência o poema Canção do exílio , escrito pela poeta Gonçalves Dias e publicado em 1846, julgue o item a seguir.


Na segunda estrofe, os pronomes possessivos “nosso”, “nossas”, “nossos” e “nossa” referem-se a elementos da pátria de onde o eu lírico está anterior.

Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar --- sozinho, à noite ---
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permitir Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Gonçalves Dias. Canção do exílio. Internet:<dominiopublico.org.br>..

C
Certo
E
Errado
c96d51f3-fb
UNB 2019 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Tendo como referência o poema Canção do exílio, escrito pela poeta Gonçalves Dias e publicado em 1846, julgue o item a seguir.

Verifica-se no poema um sentimento de repulsa do eu lírico em relação à própria pátria, por estar em uma terra distante.

Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar --- sozinho, à noite ---
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permitir Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Gonçalves Dias. Canção do exílio. Internet:<dominiopublico.org.br>..

C
Certo
E
Errado
c969da08-fb
UNB 2019 - Literatura - Versificação - Rimas, Estilística

Considerando o poema Caos climático , de Graça Graúna, julgue o item a seguir.


As repetições sonoras e a plurissignificação da linguagem são elementos da literariedade do poema.

Caos climático

É temerário descartar
a memória das Águas
o grito da Terra
o chamado do Fogo
o clamor do Ar.

As folhas secas rangem sob os nossos pés.
Na ressonância, o elo da nossa dor
em meio ao caos
a pavorosa imagem
de que somos capazes de expor
a nossa ganância
até não mais ouvir
nem mais chorar
nem meditar,
nem cantar ...
só ganância, mais nada.

É temerário descartar
a memória das Águas
o grito da Terra
o chamado do Fogo
o clamor do Ar.

Graça Graúna. Caos climático. In: Tarsila de A. R. Lima. Entrevista
com Graça Graúna (...).Palimpsesto, n.º 20, Ano 14, 2015, p. 146
C
Certo
E
Errado
c9661f85-fb
UNB 2019 - Literatura - Modernismo: Tendências contemporâneas, Escolas Literárias

Considerando o poema Caos climático , de Graça Graúna, julgue o item a seguir.


Um recurso literário usado pela autora no poema é a atribuição de características humanas a figuras não humanas.

Caos climático

É temerário descartar
a memória das Águas
o grito da Terra
o chamado do Fogo
o clamor do Ar.

As folhas secas rangem sob os nossos pés.
Na ressonância, o elo da nossa dor
em meio ao caos
a pavorosa imagem
de que somos capazes de expor
a nossa ganância
até não mais ouvir
nem mais chorar
nem meditar,
nem cantar ...
só ganância, mais nada.

É temerário descartar
a memória das Águas
o grito da Terra
o chamado do Fogo
o clamor do Ar.

Graça Graúna. Caos climático. In: Tarsila de A. R. Lima. Entrevista
com Graça Graúna (...).Palimpsesto, n.º 20, Ano 14, 2015, p. 146
C
Certo
E
Errado
c95cc7da-fb
UNB 2019 - Literatura - Modernismo: Tendências contemporâneas, Escolas Literárias

Considerando o poema Caos climático, de Graça Graúna, julgue o item a seguir.

O poema expresso o sentimento lírico de preocupação com a devastação da natureza em prol do lucro.

Caos climático

É temerário descartar
a memória das Águas
o grito da Terra
o chamado do Fogo
o clamor do Ar.

As folhas secas rangem sob os nossos pés.
Na ressonância, o elo da nossa dor
em meio ao caos
a pavorosa imagem
de que somos capazes de expor
a nossa ganância
até não mais ouvir
nem mais chorar
nem meditar,
nem cantar ...
só ganância, mais nada.

É temerário descartar
a memória das Águas
o grito da Terra
o chamado do Fogo
o clamor do Ar.

Graça Graúna. Caos climático. In: Tarsila de A. R. Lima. Entrevista
com Graça Graúna (...).Palimpsesto, n.º 20, Ano 14, 2015, p. 146
C
Certo
E
Errado
c9606757-fb
UNB 2019 - Literatura - Modernismo: Tendências contemporâneas, Escolas Literárias

Considerando o poema Caos climático , de Graça Graúna, julgue o item a seguir.


Graça Graúna emprega uma linguagem predominantemente denotativa ao falar dos quatro elementos da natureza.

Caos climático

É temerário descartar
a memória das Águas
o grito da Terra
o chamado do Fogo
o clamor do Ar.

As folhas secas rangem sob os nossos pés.
Na ressonância, o elo da nossa dor
em meio ao caos
a pavorosa imagem
de que somos capazes de expor
a nossa ganância
até não mais ouvir
nem mais chorar
nem meditar,
nem cantar ...
só ganância, mais nada.

É temerário descartar
a memória das Águas
o grito da Terra
o chamado do Fogo
o clamor do Ar.

Graça Graúna. Caos climático. In: Tarsila de A. R. Lima. Entrevista
com Graça Graúna (...).Palimpsesto, n.º 20, Ano 14, 2015, p. 146
C
Certo
E
Errado
c9632514-fb
UNB 2019 - Literatura - Modernismo: Tendências contemporâneas, Escolas Literárias

Considerando o poema Caos climático , de Graça Graúna, julgue o item a seguir.


O eu lírico se apresenta como uma pessoa alheia ao movimento de degradação da natureza.

Caos climático

É temerário descartar
a memória das Águas
o grito da Terra
o chamado do Fogo
o clamor do Ar.

As folhas secas rangem sob os nossos pés.
Na ressonância, o elo da nossa dor
em meio ao caos
a pavorosa imagem
de que somos capazes de expor
a nossa ganância
até não mais ouvir
nem mais chorar
nem meditar,
nem cantar ...
só ganância, mais nada.

É temerário descartar
a memória das Águas
o grito da Terra
o chamado do Fogo
o clamor do Ar.

Graça Graúna. Caos climático. In: Tarsila de A. R. Lima. Entrevista
com Graça Graúna (...).Palimpsesto, n.º 20, Ano 14, 2015, p. 146
C
Certo
E
Errado