Questão 57964537-6b
Prova:UNB 2022
Disciplina:Literatura
Assunto:Escolas Literárias, Romantismo
Com base na leitura dos textos 1A2-I e 1A2-II, julgue o item a seguir.
Em Promessas do Sol, a função apelativa presente na
abertura das três estrofes evidencia o objetivo do produtor do
texto de se dirigir ao leitor para convencê-lo da força, da
beleza e da justiça que caracterizam o estado de espírito do
eu-lírico na canção.
Com base na leitura dos textos 1A2-I e 1A2-II, julgue o item a seguir.
Em Promessas do Sol, a função apelativa presente na
abertura das três estrofes evidencia o objetivo do produtor do
texto de se dirigir ao leitor para convencê-lo da força, da
beleza e da justiça que caracterizam o estado de espírito do
eu-lírico na canção.
Texto 1A2-I
Canção do Tamoio(Natalícia)
I
Não chores, meu filho;Não chores, que a vidaÉ luta renhida:Viver é lutar.A vida é combate,Que os fracos abate,Que os fortes, os bravosSó pode exaltar.
(...)
IV
Domina, se vive;Se morre, descansaDos seus na lembrança,Na voz do porvir.Não cures da vida!Sê bravo, sê forte!Não fujas da morte,Que a morte há de vir!
V
E pois que és meu filho,Meus brios reveste;Tamoio nasceste,Valente serás.Sê duro guerreiro,Robusto, fragueiro,Brasão dos tamoiosNa guerra e na paz.
(...)
VIII
Porém se a fortuna,Traindo teus passos,Te arroja nos laçosDo inimigo falaz!Na última horaTeus feitos memora,Tranquilo nos gestos,Impávido, audaz.
(...)
X
As armas ensaia,Penetra na vida:Pesada ou querida,Viver é lutar.Se o duro combateOs fracos abate,Aos fortes, aos bravos,Só pode exaltar.
Antônio Gonçalves Dias. Canção do Tamoio.
Texto 1A2-II
Promessas do sol
Você me quer forte
E eu não sou forte mais
Sou o fim da raça, o velho que se foi
Chamo pela lua de prata pra me salvar
Rezo pelos deuses da mata pra me matar
Você me quer belo
E eu não sou belo mais
Me levaram tudo que um homem precisa ter
Me cortaram o corpo à faca sem terminar
Me deixaram vivo, sem sangue, apodrecer
Você me quer justo
E eu não sou justo mais
Promessas de sol já não queimam meu coração
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?
Fernando Brant; Milton Nascimento. Promessas de Sol.
In: Geraes. Rio de Janeiro: Emi-Odeon, 1976.
Texto 1A2-I
Canção do Tamoio
(Natalícia)
I
Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.
(...)
IV
Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!
V
E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.
(...)
VIII
Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranquilo nos gestos,
Impávido, audaz.
(...)
X
As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.
Antônio Gonçalves Dias. Canção do Tamoio.
Texto 1A2-II
Promessas do sol
Você me quer forte
E eu não sou forte mais
Sou o fim da raça, o velho que se foi
Chamo pela lua de prata pra me salvar
Rezo pelos deuses da mata pra me matar
Você me quer belo
E eu não sou belo mais
Me levaram tudo que um homem precisa ter
Me cortaram o corpo à faca sem terminar
Me deixaram vivo, sem sangue, apodrecer
Você me quer justo
E eu não sou justo mais
Promessas de sol já não queimam meu coração
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?
Que tragédia é essa que cai sobre todos nós?
Fernando Brant; Milton Nascimento. Promessas de Sol.
In: Geraes. Rio de Janeiro: Emi-Odeon, 1976.
C
Certo
E
Errado