Questõesde UNIFESP sobre Romantismo

1
1
1
Foram encontradas 9 questões
6faf9063-06
UNIFESP 2015 - Literatura - Barroco, Naturalismo, Realismo, Escolas Literárias, Arcadismo, Romantismo



A conhecida pintura de Pedro Américo (1840-1905) remete a um fato histórico relacionado à seguinte escola literária brasileira:

A
Barroco.
B
Arcadismo.
C
Naturalismo.
D
Realismo.
E
Romantismo.
d7821f8e-72
UNIFESP 2021 - Literatura - Naturalismo, Parnasianismo, Realismo, Escolas Literárias, Arcadismo, Romantismo

Este movimento surge como momento de negação profunda e revolucionária, porque visava a redefinir não só a atitude poética, mas o próprio lugar do homem no mundo e na sociedade. Concebe de maneira nova o papel do artista e o sentido da obra de arte, pretendendo liquidar a convenção universalista dos herdeiros de Grécia e Roma em benefício de um sentimento novo, embebido de inspirações locais, procurando o único em lugar do perene.

(Antonio Candido. Formação da literatura brasileira, 2013. Adaptado.)

O texto refere-se ao movimento

A
realista
B
romântico
C
árcade
D
naturalista
E
parnasiano
f5ac73c1-fc
UNIFESP 2019 - Literatura - Naturalismo, Modernismo, Parnasianismo, Escolas Literárias, Arcadismo, Romantismo

No trecho, o “sapo-tanoeiro” representa uma sátira aos

Leia o trecho do poema “Os sapos”, de Manuel Bandeira.


O sapo-tanoeiro

[...]

Diz: — “Meu cancioneiro

É bem martelado.


Vede como primo

Em comer os hiatos!

Que arte! E nunca rimo

Os termos cognatos.


O meu verso é bom

Frumento sem joio.

Faço rimas com

Consoantes de apoio.


Vai por cinquenta anos

Que lhes dei a norma:

Reduzi sem danos

A formas a forma.


Clame a saparia

Em críticas céticas:

Não há mais poesia

Mas há artes poéticas...”


(Estrela da vida inteira, 1993.)



A
modernistas.
B
românticos.
C
naturalistas.
D
parnasianos.
E
árcades.
e4ac112d-de
UNIFESP 2016, UNIFESP 2016 - Literatura - Barroco, Naturalismo, Escolas Literárias, Arcadismo, Romantismo

Predomina neste movimento uma tônica mais cosmopolita, intimamente ligada às modas literárias da Europa, desejando pertencer ao mesmo passado cultural e seguir os mesmos modelos, o que permitiu incorporar os produtos intelectuais da colônia inculta ao universo das formas superiores de expressão. Ao lado disso, tal movimento continuou os esboços particularistas que vinham do passado local, dando importância relevante tanto ao índio e ao contato de culturas, quanto à descrição da natureza, mesmo que fosse em termos clássicos.

(Antonio Candido. Iniciação à literatura brasileira, 2010. Adaptado.)

Tal comentário refere-se ao seguinte movimento literário brasileiro:

A
Romantismo.
B
Classicismo.
C
Naturalismo.
D
Barroco.
E
Arcadismo.
750b0779-51
UNIFESP 2018 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Guardadas as proporções, o ambiente retratado no texto de Gilberto Freyre aparece com destaque na produção literária de

Para responder à questão, leia o trecho do livro Casa-grande e senzala, de Gilberto Freyre.


       Mas a casa-grande patriarcal não foi apenas fortaleza, capela, escola, oficina, santa casa, harém, convento de moças, hospedaria. Desempenhou outra função importante na economia brasileira: foi também banco. Dentro das suas grossas paredes, debaixo dos tijolos ou mosaicos, no chão, enterrava-se dinheiro, guardavam-se joias, ouro, valores. Às vezes guardavam-se joias nas capelas, enfeitando os santos. Daí Nossas Senhoras sobrecarregadas à baiana de teteias, balangandãs, corações, cavalinhos, cachorrinhos e correntes de ouro. Os ladrões, naqueles tempos piedosos, raramente ousavam entrar nas capelas e roubar os santos. É verdade que um roubou o esplendor e outras joias de São Benedito; mas sob o pretexto, ponderável para a época, de que “negro não devia ter luxo”. Com efeito, chegou a proibir-se, nos tempos coloniais, o uso de “ornatos de algum luxo” pelos negros.

      Por segurança e precaução contra os corsários, contra os excessos demagógicos, contra as tendências comunistas dos indígenas e dos africanos, os grandes proprietários, nos seus zelos exagerados de privativismo, enterraram dentro de casa as joias e o ouro do mesmo modo que os mortos queridos. Os dois fortes motivos das casas-grandes acabarem sempre mal-assombradas com cadeiras de balanço se balançando sozinhas sobre tijolos soltos que de manhã ninguém encontra; com barulho de pratos e copos batendo de noite nos aparadores; com almas de senhores de engenho aparecendo aos parentes ou mesmo estranhos pedindo padres-nossos, ave-marias, gemendo lamentações, indicando lugares com botijas de dinheiro. Às vezes dinheiro dos outros, de que os senhores ilicitamente se haviam apoderado. Dinheiro que compadres, viúvas e até escravos lhes tinham entregue para guardar. Sucedeu muita dessa gente ficar sem os seus valores e acabar na miséria devido à esperteza ou à morte súbita do depositário. Houve senhores sem escrúpulos que, aceitando valores para guardar, fingiram-se depois de estranhos e desentendidos: “Você está maluco? Deu-me lá alguma cousa para guardar?”

      Muito dinheiro enterrado sumiu-se misteriosamente. Joaquim Nabuco, criado por sua madrinha na casa-grande de Maçangana, morreu sem saber que destino tomara a ourama para ele reunida pela boa senhora; e provavelmente enterrada em algum desvão de parede. […] Em várias casas-grandes da Bahia, de Olinda, de Pernambuco se têm encontrado, em demolições ou escavações, botijas de dinheiro. Na que foi dos Pires d’Ávila ou Pires de Carvalho, na Bahia, achou-se, num recanto de parede, “verdadeira fortuna em moedas de ouro”. Noutras casas-grandes só se têm desencavado do chão ossos de escravos, justiçados pelos senhores e mandados enterrar no quintal, ou dentro de casa, à revelia das autoridades. Conta-se que o visconde de Suaçuna, na sua casa-grande de Pombal, mandou enterrar no jardim mais de um negro supliciado por ordem de sua justiça patriarcal. Não é de admirar. Eram senhores, os das casas-grandes, que mandavam matar os próprios filhos. Um desses patriarcas, Pedro Vieira, já avô, por descobrir que o filho mantinha relações com a mucama de sua predileção, mandou matá-lo pelo irmão mais velho.

                         (In: Silviano Santiago (coord.). Intérpretes do Brasil, 2000.)

A
Euclides da Cunha.
B
Machado de Assis.
C
Aluísio Azevedo.
D
José Lins do Rego.
E
Lima Barreto.
74fcafd6-51
UNIFESP 2018 - Literatura - Simbolismo, Modernismo, Escolas Literárias, Arcadismo, Romantismo

Os ______ haviam “civilizado” a imagem do índio, injetando nele os padrões do cavalheirismo convencional. Os _________, ao contrário, procuraram nele e no negro o primitivismo, que injetaram nos padrões da civilização dominante como renovação e quebra das convenções acadêmicas.

(Antonio Candido. Iniciação à literatura brasileira, 2010. Adaptado.)


As lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, por

A
românticos e simbolistas.
B
árcades e simbolistas.
C
árcades e modernistas.
D
românticos e modernistas.
E
simbolistas e modernistas.
71a95d0f-49
UNIFESP 2009 - Literatura - Simbolismo, Parnasianismo, Escolas Literárias, Arcadismo, Romantismo

Leia os versos de Fagundes Varela.

Imagem 014.jpg

Os versos filiam-se ao estilo

A
árcade, flagrado pela alusão à natureza como forma de fugir dos problemas.
B
ultrarromântico, influenciado pelo Mal do Século, e presentificam o pessimismo e a morte.
C
condoreiro, distanciado da visão egocêntrica, pois estão voltados aos problemas sociais.
D
parnasiano, cuja busca de perfeição formal é mais relevante que a expressão da emoção.
E
simbolista, em que o pessimismo e a dor existencial levam o eu lírico à transcendência.
e4ed1057-29
UNIFESP 2005 - Literatura - Simbolismo, Parnasianismo, Escolas Literárias, Romantismo

Nos versos, apresenta- se uma concepção de arte baseada _____________ , própria dos poetas __________ .

Na frase, os espaços devem ser preenchidos por


INSTRUÇÃO: Leia os versos de Olavo Bilac e responda às questões

Não se mostre na fábrica o suplício
Do mestre. E, natural, o efeito agrade,
Sem lembrar os andaimes do edifício:

Porque a Beleza, gêmea da Verdade,
Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.
A
na expressão dos sentimentos ... românticos.
B
na sugestão de sons e imagens ... parnasianos.
C
na contestação dos valores sociais ... simbolistas
D
no extremo rigor formal ... parnasianos.
E
na expressão dos conflitos humanos ... simbolistas.
d29ffc9b-fe
UNIFESP 2012 - Literatura - Escolas Literárias, Romantismo

Levando em conta o contexto em que floresceu a literatura romântica, as informações textuais refletem, com

Instrução: Leia o texto para responder às questões.

       Um sarau é o bocado mais delicioso que temos, de telhado
abaixo. Em um sarau todo o mundo tem que fazer. O
diplomata ajusta, com um copo de champagne na mão, os
mais intrincados negócios; todos murmuram, e não há quem
deixe de ser murmurado. O velho lembra-se dos minuetes e
das cantigas do seu tempo, e o moço goza todos os regalos da
sua época; as moças são no sarau como as estrelas no céu;
estão no seu elemento: aqui uma, cantando suave cavatina,
eleva-se vaidosa nas asas dos aplausos, por entre os quais
surde, às vezes, um bravíssimo inopinado, que solta de lá
da sala do jogo o parceiro que acaba de ganhar sua partida
no écarté, mesmo na ocasião em que a moça se espicha
completamente, desafinando um sustenido; daí a pouco vão
outras, pelos braços de seus pares, se deslizando pela sala e
marchando em seu passeio, mais a compasso que qualquer
de nossos batalhões da Guarda Nacional, ao mesmo tempo
que conversam sempre sobre objetos inocentes que movem
olhaduras e risadinhas apreciáveis. Outras criticam de uma
gorducha vovó, que ensaca nos bolsos meia bandeja de doces
que veio para o chá, e que ela leva aos pequenos que, diz,
lhe ficaram em casa. Ali vê-se um ataviado dandy que dirige
mil finezas a uma senhora idosa, tendo os olhos pregados
na sinhá, que senta-se ao lado. Finalmente, no sarau não é
essencial ter cabeça nem boca, porque, para alguns é regra,
durante ele, pensar pelos pés e falar pelos olhos.
        E o mais é que nós estamos num sarau. Inúmeros batéis
conduziram da corte para a ilha de... senhoras e senhores,
recomendáveis por caráter e qualidades; alegre, numerosa e
escolhida sociedade enche a grande casa, que brilha e mostra
em toda a parte borbulhar o prazer e o bom gosto.
        Entre todas essas elegantes e agradáveis moças, que
com aturado empenho se esforçam para ver qual delas vence
em graças, encantos e donaires, certo sobrepuja a travessa
Moreninha, princesa daquela festa.
(Joaquim Manuel de Macedo. A Moreninha, 1997.)

A
ufanismo, uma vida social de bem-aventurança.
B
desprezo, a cultura de uma sociedade poderosa.
C
entusiasmo, uma sociedade frívola e hipócrita.
D
nostalgia, os valores de uma sociedade decadente.
E
amenidade, uma visão otimista da realidade social.