Questõesde IFF 2016

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Foram encontradas 95 questões
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IFF 2016 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

Com relação ao tema, podemos afirmar que:

I- O quadrinho acima retrata o personagem Obama se deparando com uma dificuldade imensa em cessar a guerra do Afeganistão, ano após ano.

II- No primeiro quadrinho, o personagem usa o verbo modal Will, que é empregado para expressar uma ação que será tomada no futuro.

III- No primeiro quadrinho, o personagem usa o verbo modal Will, que é empregado para expressar uma ação no tempo presente progressivo.

IV- No segundo quadrinho, Obama afirma que tratados internacionais são assuntos confidenciais, pois podem colocar em risco a segurança mundial.

Com base nos enunciados, assinale a alternativa correta. 

Observe a charge a seguir e marque a alternativa correta.


A
Apenas os itens II e IV estão certos.
B
Apenas os itens I e II estão certos.
C
Os itens I, II e IV estão certos.
D
Apenas os itens III e IV estão certos.
E
Apenas os itens I e III estão certos.
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IFF 2016 - Português - Interpretação de Textos, Ortografia, Estrutura das Palavras: Radical, Desinência, Prefixo e Sufixo, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Com relação ao emprego do verbo “imobilizar”, no anúncio abaixo, é correto afirmar que:


*Ingressos esgotados no 1º dia oficial de vendas.
*Recorde histórico de público no Brasil: 45.207 pessoas no Estádio Atlético Paranaense.
*Recorde global de público na pesagem: 15.000 pessoas.
*42 milhões de pessoas impactadas nas redes sociais em 1 semana.
*Transmissão para 141 países.

Disponível em: Revista Veja. ed. 2479, ano 49, n. 21, jan. 2016.

A
O autor do anúncio optou pelo emprego de “imobilizar”, em vez de “mobilizar” (que seria o esperado pelo leitor), de forma intencional, tornando, assim, seu texto mais expressivo e adequado aos objetivos comunicacionais.
B
O autor do anúncio utilizou o prefixo -i de forma inadequada, pois, nesse contexto, o verbo adequado seria “mobilizar”, que significa “incitar à participação”.
C
Ao acrescentar o prefixo -i ao vocábulo “mobilizar”, o autor utilizou um neologismo; essa inovação, contudo, foi necessária para tornar o texto mais expressivo e atingir os objetivos comunicacionais do anúncio.
D
Houve um erro de digitação, pois, nesse contexto, não cabe o verbo “imobilizar”.
E
O verbo adequado, nesse contexto, seria “mobilizar”, uma vez que o evento esportivo mobilizou mais de quarenta mil pessoas a irem ao Estádio Atlético Paranaense para assistirem às lutas.
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IFF 2016 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Do 11º ao 14º parágrafos, a autora se concentra na sua avaliação dos episódios relatados (“pensei mais uma vez que ...”) e começa a admitir que a imagem de um Brasil irreal não é devida simplesmente a visões de estrangeiros (“mas também é culpa nossa. Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico.”). Sobre o uso da primeira pessoa do plural nesse segmento, expresso nos elementos linguísticos sublinhados, analise as afirmativas a seguir:

I – O uso desses elementos linguísticos recupera a referência a “Brasil”, e explicita a nacionalidade da autora. II – A autora usou a primeira pessoa do plural de forma inadequada, uma vez que sua crônica, por assumir a estrutura de um relato pessoal, só admite a utilização da primeira pessoa do singular.
III – Por meio do uso desses elementos linguísticos, a autora revela que todos os brasileiros, inclusive ela, têm sua parcela de contribuição para a visão equivocada que os estrangeiros têm do Brasil.
IV – Essas expressões linguísticas, além de explicitarem a nacionalidade da autora, referem-se aos substantivos “plantas”, “índios” e “bichos” (última linha do parágrafo anterior).

Estão corretas as afirmativas:

Texto para as questão


Nós, os brasileiros


(Lya Luft) 


1. Uma editora europeia me pede que traduza poemas de autores estrangeiros sobre o Brasil. 
2 Como sempre, eles falam da floresta Amazônica, uma floresta muito pouco real, aliás. Um bosque poético, com “mulheres de corpos alvíssimos espreitando entre os troncos das árvores, [...]”. Não faltam flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos. 
3 Traduzo os poemas por dever de ofício, mas com uma secreta – e nunca realizada – vontade de inserir ali um grãozinho de realidade. 
4 Nas minhas idas (nem tantas) ao exterior, onde convivi, sobretudo, com escritores ou professores e estudantes universitários – portanto, gente razoavelmente culta – eu fui invariavelmente surpreendida com a profunda ignorância a respeito de quem, como e o que somos. 
5 A senhora é brasileira? Comentaram espantados alunos de uma universidade americana famosa. - Mas a senhora é loira! 
6 Depois de ler, num congresso de escritores em Amsterdã, um trecho de um dos meus romances traduzido em inglês, ouvi de um senhor elegante, dono de um antiquário famoso, que segurou comovido minhas duas mãos: 
7 Que maravilha! Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas cultas! 
8 Pior ainda, no Canadá, alguém exclamou incrédulo: 
9 Escritora brasileira? Ué, mas no Brasil existem editoras?
10 A culminância foi a observação de uma crítica berlinense, num artigo sobre um romance meu editado por lá, acrescentando, a alguns elogios, a grave restrição: “porém não parece um livro brasileiro, pois não fala nem de plantas nem de índios nem de bichos”. 
11 Diante dos três poemas sobre o Brasil, esquisitos para qualquer brasileiro, pensei mais uma vez que esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienação estrangeira quanto ao geograficamente fora de seus interesses, mas também a culpa é nossa. Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico. 
12 Em uma feira do livro de Frankfurt, no espaço brasileiro, o que se via eram livros (não muito bem arrumados), muita caipirinha na mesa, e televisões mostrando carnaval, futebol, praias e ... matos. 
13 E eu, mulher essencialmente urbana, escritora das geografias interiores de meus personagens neuróticos, me senti tão deslocada quanto um macaco em uma loja de cristais. 
14 Mesmo que tentasse explicar, ninguém acreditaria que eu era tão brasileira quanto qualquer negra de origem africana vendendo acarajé nas ruas de Salvador. Porque o Brasil é tudo isso. 
15 E nem a cor de meu cabelo e olhos, nem meu sobrenome, nem os livros que li na infância, nem o idioma que falei naquele tempo além do português, me fazem menos nascida e vivida nesta terra de tão surpreendentes misturas: imensa, desaproveitada, instigante e (por que ter medo da palavra?) maravilhosa.


Disponível em: LUFT Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record. 2009. In: ANTUNES, Irandé. Análise de Textos: fundamentos e práticas, São Paulo: Parábola, 2010.

A
II e IV.
B
I e III.
C
I, II e III.
D
I, II, III e IV.
E
II, III e IV.
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IFF 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O texto trata de uma crônica, sob a forma de um relato pessoal, que, na verdade, apresenta um teor argumentativo, uma vez que a estratégia de relatar e comentar os episódios preenche a função de, assim como argumentos, comprovar o ponto de vista defendido pela autora. Assim, logo após a leitura dos três primeiros parágrafos, percebe-se que o ponto de vista defendido por Lya Luft é o seguinte:

Texto para as questão


Nós, os brasileiros


(Lya Luft) 


1. Uma editora europeia me pede que traduza poemas de autores estrangeiros sobre o Brasil. 
2 Como sempre, eles falam da floresta Amazônica, uma floresta muito pouco real, aliás. Um bosque poético, com “mulheres de corpos alvíssimos espreitando entre os troncos das árvores, [...]”. Não faltam flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos. 
3 Traduzo os poemas por dever de ofício, mas com uma secreta – e nunca realizada – vontade de inserir ali um grãozinho de realidade. 
4 Nas minhas idas (nem tantas) ao exterior, onde convivi, sobretudo, com escritores ou professores e estudantes universitários – portanto, gente razoavelmente culta – eu fui invariavelmente surpreendida com a profunda ignorância a respeito de quem, como e o que somos. 
5 A senhora é brasileira? Comentaram espantados alunos de uma universidade americana famosa. - Mas a senhora é loira! 
6 Depois de ler, num congresso de escritores em Amsterdã, um trecho de um dos meus romances traduzido em inglês, ouvi de um senhor elegante, dono de um antiquário famoso, que segurou comovido minhas duas mãos: 
7 Que maravilha! Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas cultas! 
8 Pior ainda, no Canadá, alguém exclamou incrédulo: 
9 Escritora brasileira? Ué, mas no Brasil existem editoras?
10 A culminância foi a observação de uma crítica berlinense, num artigo sobre um romance meu editado por lá, acrescentando, a alguns elogios, a grave restrição: “porém não parece um livro brasileiro, pois não fala nem de plantas nem de índios nem de bichos”. 
11 Diante dos três poemas sobre o Brasil, esquisitos para qualquer brasileiro, pensei mais uma vez que esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienação estrangeira quanto ao geograficamente fora de seus interesses, mas também a culpa é nossa. Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico. 
12 Em uma feira do livro de Frankfurt, no espaço brasileiro, o que se via eram livros (não muito bem arrumados), muita caipirinha na mesa, e televisões mostrando carnaval, futebol, praias e ... matos. 
13 E eu, mulher essencialmente urbana, escritora das geografias interiores de meus personagens neuróticos, me senti tão deslocada quanto um macaco em uma loja de cristais. 
14 Mesmo que tentasse explicar, ninguém acreditaria que eu era tão brasileira quanto qualquer negra de origem africana vendendo acarajé nas ruas de Salvador. Porque o Brasil é tudo isso. 
15 E nem a cor de meu cabelo e olhos, nem meu sobrenome, nem os livros que li na infância, nem o idioma que falei naquele tempo além do português, me fazem menos nascida e vivida nesta terra de tão surpreendentes misturas: imensa, desaproveitada, instigante e (por que ter medo da palavra?) maravilhosa.


Disponível em: LUFT Lya. Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record. 2009. In: ANTUNES, Irandé. Análise de Textos: fundamentos e práticas, São Paulo: Parábola, 2010.

A
O Brasil é um país rico em diversidades étnicas e socioculturais.
B
A imagem que os estrangeiros têm do Brasil é irreal e fantasiosa.
C
Para os estrangeiros, no Brasil não existem pessoas cultas.
D
A imagem que os estrangeiros têm do Brasil é fruto do que exportamos sobre nós.
E
Para os estrangeiros, no Brasil não existem pessoas loiras.
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IFF 2016 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto


Das inferências possíveis de se depreender a partir da leitura do texto 2, aponte as verdadeiras (V) ou as falsas (F), e, em seguida, assinale a alternativa correspondente.

( ) Nossas afinidades são eletivas. Não por acaso, tendemos à empatia com a similaridade.
( ) A rede social, pela sua multiplicidade e amplitude de informação disponível, contribui para minimizar as diferenças e, consequentemente, diminuir a formação de “guetos”.
( ) As buscas que fazemos na internet deixam uma espécie de pegada ideológica ou de afinidades pessoais, fazendo com que sugestões de páginas, comentários de outros usuários acabem se alinhando num mesmo viés.
( ) O conforto que os grupos de afinidade nos dão nos torna mais solícitos, humanos e compreensíveis.
( ) Grupamentos ideológicos tendem ao extremismo e à intolerância porque as ideias diferentes ficam fora dos debates comuns ao grupo.

Texto 2

A polarização das ideias atrasa a reestruturação do país

Se o velho ditado que os opostos se atraem fosse mesmo verdadeiro, poderíamos viver em um mundo menos polarizado e mais aberto a entendimento. O momento político crítico que atravessamos é um exemplo de que este ditado não tem tido muita aplicabilidade na vida real. O fato é que gostamos de pessoas parecidas com a gente.
Apesar da busca pelos similares ser um comportamento natural do ser humano, as consequências disso não são muito positivas.
(…) A polarização entre similares também é algo que estamos vendo com cada vez mais evidência na internet. Para agravar a situação, a forma como as redes sociais funcionam contribui para aumentar a divisão de ideias. O conteúdo exibido para nós é selecionado através de métricas e algoritmos criados com base naquilo que buscamos. 
Sendo assim, as opiniões e posicionamentos que surgem em nossa "linha do tempo" são alinhados com nossos pensamentos e ideologias.
Por um lado, isso pode nos dar a sensação de conforto em conviver apenas com aqueles que compartilham dos mesmos ideais que a gente. O revés é que isso aumenta a nossa intolerância. Se nos acostumamos a dividir somente opiniões similares às nossas, diminuímos o espaço para ouvir e tentar entender os argumentos que são diferentes dos nossos. Também deixamos de perceber o risco da intensificação de ideias extremistas – que sempre são perigosas, independente de ideologia política –, já que elas ficam fora da "bolha" de similaridade que construímos ao nosso redor. (...) 

Disponível em: www.globo.com. Acesso em: 26 out. 2016.
A
V F V F V.
B
V V F F V.
C
F F V F V.
D
F V F V F.
E
V F V V F.
a6253c60-d8
IFF 2016 - Português - Pontuação, Uso da Vírgula

Em cada um dos seguintes trechos, retirados do texto 1, as vírgulas são utilizadas por uma regra específica.

I - Desde que caiu na mídia, a existência das escolas é alvo de uma avalanche de críticas.
II - Entre eles, boas maneiras e postura corporal.
III - Para Hélio Deliberador, professor do departamento de Psicologia Social da PUC-SP, o fascínio que as princesas exercem sobre as crianças explica-se também pelo ângulo da fantasia.
IV - Todo sonho de menina é tornar-se uma princesa, mas o sonho é para poucas. (com adaptação)

Identifique a regra gramatical que justifica o uso dessas vírgulas, e assinale a opção que corresponde à sua sequência.

Texto 1
O desserviço da ‘cultura das princesas’ 

Todo sonho de menina é tornar-se uma princesa. Foi partindo desse pressuposto equivocado que a Escola de Princesas abriu suas portas em Uberlândia (MG) com a finalidade de, mais do que ensinar meninas de 4 a 15 anos a portar vestidos extravagantes e tiaras brilhantes, resguardar valores e princípios morais e sociais. Entre eles, boas maneiras e postura corporal, etiqueta à mesa, a importância da aparência pessoal, como se “guardar” para o príncipe e restaurar a moralidade do casamento. 
Para o espanto geral, a proposta pitoresca convenceu famílias e se alastrou. Além da matriz, três outras unidades da Escola de Princesas funcionam no Brasil hoje; duas outras em Minas Gerais, nas cidades de Uberaba e Belo Horizonte, e a terceira em São Paulo, inaugurada por Silvia Abravanel, filha de Sílvio Santos.
Desde que caiu na mídia, a existência das escolas é alvo de uma avalanche de críticas. “Como se já não bastasse todas as novelas, revistas e filmes, ainda temos que nos deparar com a institucionalização do que é o ideário de mulher em uma escola”, indigna-se a antropóloga Michele Escoura. (…) 
“É uma visão excludente de felicidade porque nem todas se encaixam nesse padrão ou querem segui-lo. E quando o negam, sofrem repreensões sociais. Basta olhar para os comentários que fazem das mulheres que não são vaidosas ou que não querem casar”. Em sua pesquisa, Michele analisou como as princesas da Disney influenciavam a visão de feminilidade de meninos e meninas da pré-escola e concluiu que, para as crianças, a mulher feliz, ideal, era aquela casada, com dinheiro e dentro de determinado padrão de beleza – jovem, branca, cabelos lisos e longos. “Fiz parte da pesquisa em uma escola pública de periferia onde a maioria das meninas era negra e, quando brincavam de salão, falavam sempre em fazer chapinha e luzes. Isso é o mais nocivo, pois leva uma série de meninas a rejeitar o próprio corpo, a desenvolver uma baixa autoestima”, diz.
Para Hélio Deliberador, professor do departamento de Psicologia Social da PUC-SP, o fascínio que as princesas exercem sobre as crianças explica-se também pelo ângulo da fantasia, da imaginação, de sonhar com um mundo imaginário. “Essas histórias são recorrentes porque se renovam sempre. A indústria do entretenimento se aproveita desses símbolos para trazer sempre algo novo”. (…)

Disponível em: cartacapital.com.br. Acesso em: 27 out. 2016. 
A
Separando aposto, separando expressão explicativa, adjunto adverbial deslocado, separando orações independentes.
B
Adjunto adverbial deslocado, separando expressão explicativa, separando um aposto, separando orações independentes.
C
Separando orações independentes, separando expressão explicativa, adjunto adverbial deslocado, separando aposto.
D
Adjunto adverbial deslocado, separando expressão explicativa, separando orações independentes, separando um aposto.
E
Separando expressão explicativa, separando aposto, separando orações independentes, adjunto adverbial deslocado.
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IFF 2016 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes demonstrativos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

A respeito das referências internas do texto 1, assinale a alternativa em que essa relação está correta.

Texto 1
O desserviço da ‘cultura das princesas’ 

Todo sonho de menina é tornar-se uma princesa. Foi partindo desse pressuposto equivocado que a Escola de Princesas abriu suas portas em Uberlândia (MG) com a finalidade de, mais do que ensinar meninas de 4 a 15 anos a portar vestidos extravagantes e tiaras brilhantes, resguardar valores e princípios morais e sociais. Entre eles, boas maneiras e postura corporal, etiqueta à mesa, a importância da aparência pessoal, como se “guardar” para o príncipe e restaurar a moralidade do casamento. 
Para o espanto geral, a proposta pitoresca convenceu famílias e se alastrou. Além da matriz, três outras unidades da Escola de Princesas funcionam no Brasil hoje; duas outras em Minas Gerais, nas cidades de Uberaba e Belo Horizonte, e a terceira em São Paulo, inaugurada por Silvia Abravanel, filha de Sílvio Santos.
Desde que caiu na mídia, a existência das escolas é alvo de uma avalanche de críticas. “Como se já não bastasse todas as novelas, revistas e filmes, ainda temos que nos deparar com a institucionalização do que é o ideário de mulher em uma escola”, indigna-se a antropóloga Michele Escoura. (…) 
“É uma visão excludente de felicidade porque nem todas se encaixam nesse padrão ou querem segui-lo. E quando o negam, sofrem repreensões sociais. Basta olhar para os comentários que fazem das mulheres que não são vaidosas ou que não querem casar”. Em sua pesquisa, Michele analisou como as princesas da Disney influenciavam a visão de feminilidade de meninos e meninas da pré-escola e concluiu que, para as crianças, a mulher feliz, ideal, era aquela casada, com dinheiro e dentro de determinado padrão de beleza – jovem, branca, cabelos lisos e longos. “Fiz parte da pesquisa em uma escola pública de periferia onde a maioria das meninas era negra e, quando brincavam de salão, falavam sempre em fazer chapinha e luzes. Isso é o mais nocivo, pois leva uma série de meninas a rejeitar o próprio corpo, a desenvolver uma baixa autoestima”, diz.
Para Hélio Deliberador, professor do departamento de Psicologia Social da PUC-SP, o fascínio que as princesas exercem sobre as crianças explica-se também pelo ângulo da fantasia, da imaginação, de sonhar com um mundo imaginário. “Essas histórias são recorrentes porque se renovam sempre. A indústria do entretenimento se aproveita desses símbolos para trazer sempre algo novo”. (…)

Disponível em: cartacapital.com.br. Acesso em: 27 out. 2016. 
A
No trecho “É uma visão excludente de felicidade porque nem todas se encaixam nesse padrão ou querem segui-lo. E quando o negam, sofrem repreensões sociais”, o pronome demonstrativo “o”, sublinhado, refere-se ao termo “padrão”.
B
Na passagem “E quando o negam, sofrem repreensões sociais”, o termo “sofrem” refere-se a “repreensões sociais”.
C
Em “Todo sonho de menina é tornar-se uma princesa. Foi partindo desse pressuposto equivocado que a Escola de Princesas abriu suas portas em Uberlândia (MG)”, a passagem “pressuposto equivocado” refere-se à decisão de abrir a escola em Uberlândia.
D
Na passagem “Michele analisou como as princesas da Disney influenciavam a visão de feminilidade de meninos e meninas da pré-escola e concluiu que, para as crianças (...)”, o termo “concluiu” refere-se a “meninos e meninas”.
E
Na passagem “Em sua pesquisa, Michele analisou como as princesas da Disney influenciavam a visão de feminilidade de meninos e meninas”, o termo “influenciavam” refere-se a “em sua pesquisa”.
a62c9bdb-d8
IFF 2016 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

A estrofe a seguir foi retirada da canção “Mil razões”, do cantor Tiago Iorc.

“Posso lhe dar mais mil razões pra te querer
Coisas que eu já nem sei o nome
Posso compor mais cem canções de amor
Pra quê?”

O primeiro verso traz uma figura de linguagem muito utilizada nesse tipo de texto. Trata-se de uma:

A
Catacrese.
B
Metáfora.
C
Antítese.
D
Onomatopeia
E
Hipérbole.
5c30c7e8-b0
IFF 2016 - Geografia - Escalas, Cartografia

Já está disponível a versão 2016 do Mapa Político do Brasil, na escala 1:5.000.000. A atualização do mapa trata-se de uma representação cartográfica de todo o território brasileiro, com limites estaduais e internacionais, feições hidrográficas, pontos extremos, principais localidades pertinentes à escala, sistemas viário e ferroviário e principais edificações. O IBGE produz o Mapa Político do Brasil desde 1940. Sua primeira edição utilizava a escala 1:6.500.000, mas a partir de 1950, essa escala foi padronizada em 1:5.000.000. Esse mapa é referência para geração de outros mapas em diversas publicações do IBGE, como o Atlas Geográfico Escolar, o Atlas do Censo Demográfico 2010, o Anuário Estatístico Brasileiro e o Brasil em Números, entre outros.


Fonte: PORTAL BRASIL. IBGE divulga versão 2016 do Mapa Político do Brasil. Disponível em:
<http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2016/09/ibge-divulga-versao-2016-do-mapa-politico-do-brasil>.Acesso em: 10 out 2016.



Sobre os produtos cartográficos apresentados na notícia acima é correto afirmar:

A
As escalas cartográficas apresentadas no texto podem ser classificadas como escalas gráficas.
B
O mapa de 1940 apresenta uma escala cartográfica menor em comparação ao mapa de 2016.
C
Na escala de 1:5.000.000, cada centímetro do mapa corresponde a 500km do território nacional.
D
A produção de um mapa de escala 1:6.500.000 demanda a utilização da Projeção de Peters.
E
Na escala de 1: 6.500.000, cada centímetro do mapa corresponde a 650km do território nacional.
5c3ab502-b0
IFF 2016 - Geografia - Geografia Física, Hidrografia

Analise o gráfico abaixo:


Postos de Trabalho por setor e sua dependência em relação ao uso da água.



A ONU divulgou em março de 2016 o Relatório das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Mundial dos Recursos Hídricos. Segundo o relatório, mais da metade da força de trabalho mundial está empregada em setores dependentes de recursos hídricos. Nesse panorama, pode-se afirmar que a água é um elemento fundamental para a criação e manutenção de empregos em diferentes setores da economia. Considerando o gráfico anterior e a relação entre recursos hídricos e empregos, é correto afirmar:

A
A água exerce um papel importante no setor agrícola, visto que 95% da força de trabalho deste setor são fortemente dependentes da água. A má gestão dos recursos hídricos pode limitar a produtividade agrícola e comprometer a empregabilidade deste setor, ocasionando profundos impactos negativos, sobretudo, na agricultura familiar.
B
A indústria é o setor da economia mais dependente dos recursos hídricos. Apesar de o modelo produtivo toyotista ser o hegemônico no mundo, a reestruturação produtiva não gerou uma redução do consumo de água por unidade produzida. A automação da produção industrial aumentou o número de postos de trabalho e o consumo dos recursos hídricos.
C
O setor de serviços possui a menor dependência da água. Apenas 10% dos empregos deste setor são fortemente dependentes da água, pois não precisam de quantidades elevadas de água para realizar suas atividades. Desta forma, o investimento em recursos hídricos não é condição necessária para o desenvolvimento deste setor, pois não potencializa a geração de empregos e nem ocasiona o desemprego.
D
Os dados apresentados no gráfico indicam que 78% da força global de trabalho dependem diretamente dos recursos hídricos. Apesar desta intensa correlação, a escassez da água não limitará o crescimento econômico e a geração de empregos, pois a dessalinização é uma técnica amplamente utilizada e é a principal solução para a sustentabilidade dos recursos hídricos e a manutenção da empregabilidade.
E
A agricultura é o setor com menor dependência dos recursos hídricos (apenas 5% dos postos de trabalho dependem da água). Esta reduzida influência da água na geração de empregos no setor primário é explicada pela disseminação da Revolução Verde, que consolidou técnicas modernas de irrigação, que minimizaram de forma brutal a dependência deste setor ao bem mais precioso do planeta: a água.
5c34167b-b0
IFF 2016 - Geografia - Urbanização, Urbanização brasileira

Analise a charge abaixo:



As cidades brasileiras enfrentam graves problemas socioambientais e o contraste das desigualdades é o espelho das áreas urbanas. Considerando a charge acima e o processo de urbanização brasileira, é correto afirmar que:

A
A charge satiriza as contradições urbanas, acentuadas pelo acelerado processo de urbanização no Brasil, no qual o solo urbano é mercadorizado, segregado e marcado pela especulação imobiliária, que materializou, de modo geral, um ambiente urbano ecologicamente insustentável caracterizado por uma intensa degradação e baixos índices de arborização.
B
A intensa e generalizada expansão da arborização nas cidades brasileiras é uma característica marcante da fase recente da urbanização brasileira, materializando um ambiente urbano ecologicamente equilibrado. No entanto, este processo está ocasionando uma redução na oferta de terrenos nas áreas centrais e acentuando o processo de verticalização e de segregação socioespacial, como ilustrado na charge.
C
A busca por cidades sustentáveis no Brasil vem intensificando o processo de metropolização, pois as classes sociais mais abastadas buscam morar próximo das áreas verdes e dos parques municipais, o que tem impulsionado a especulação imobiliária e a busca por edifícios mais elevados e sustentáveis, processo semelhante pelo qual a cidade de Nova York passou no entorno do Central Park.
D
A imagem ilustra a macrocefalia urbana, fenômeno caracterizado pela elevada concentração populacional em áreas urbanas e que ocasiona profundos impactos socioambientais, como a desmetropolização e a redução de áreas verdes. A ironia na fala dos pássaros na charge demonstra que os conflitos socioambientais são intensificados por este fenômeno.
E
O sustentável processo de urbanização das cidades brasileiras é ilustrado na charge. A obrigatoriedade da implementação do Plano Diretor em todas as cidades do país reduziu os problemas socioambientais e transformou 90% das áreas urbanas em espaços arborizados onde a interação harmônica entre meio ambiente e ocupação humana ocorre de forma simbiótica, conforme as práticas ideais de sustentabilidade.
5c2d05e6-b0
IFF 2016 - Geografia - Geografia Econômica

O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial (BM) abriram a reunião semestral conjunta, que decorre em Washington, com um pedido por mais ação de todos os países, para impulsionar o crescimento igualitário, perante crescentes questionamentos à globalização e ao comércio internacional. “A minha mensagem aos membros do Fundo Monetário Internacional é ‘Ação, por favor´”, disse a advogada francesa Christine Lagarde, diretora do órgão financeiro internacional, que foi enfática em afirmar que a estagnação da economia global deixa claro que não é o momento de se fechar portas à globalização. O FMI, que nesta semana apresentou um novo panorama da economia global, formulou reiteradamente advertências contra uma tendência crescente de questionar os benefícios da globalização e do comércio mundial.


FONTE: JORNAL DE ANGOLA. FMI e Banco Mundial defendem a Globalização. Disponível em:
<http://jornaldeangola.sapo.ao/economia/fmi_e_banco_mundial_defendem_globalizacao>.
Acesso em: 10 out 2016. Adaptado.


A notícia acima retrata alguns dos objetivos e visões do FMI e Banco Mundial para/sobre a economia global no período atual. Sobre os dois organismos e o sistema econômico/ financeiro internacional, é possível afirmar corretamente:

A
Sendo organismos multilaterais, primam pela horizontalidade de suas ações, ou seja, todos os países-membros possuem igualdade no voto, na elaboração de propostas e na tomada de decisões.
B
Ambos refletem as estruturas de poder do seu contexto de fundação, ou seja,o pós-Guerra Fria; e sua multilateralidade e desenho institucional representam a multipolaridade das últimas décadas.
C
O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) dos BRICS foi fundado como órgão subordinado ao FMI e BM na iniciativa de promoção de um ambiente internacional favorável à Globalização.
D
O FMI e o BM possuem em suas instâncias decisórias forte assimetria na distribuição de poderes decisórios, principalmente, em favor dos países desenvolvidos, destacando-se os Estados Unidos.
E
Ambos possuem papel ativo na imposição de limites rígidos à circulação de capitais financeiros pelo planeta, fato exemplificado nos apelos de Lagarde pelo fortalecimento da Globalização.
5c28cdac-b0
IFF 2016 - Geografia - Modernização Agrícola, Agropecuária

A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) lançará o Plano de Desenvolvimento Agropecuário do Matopiba, às 9h desta sexta-feira (15/05/2015), em Luís Eduardo Magalhães (BA). O evento ocorrerá no Centro de Coordenação Regional do Senar. Formada por partes do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, a região é uma das principais áreas do mundo em expansão na produção de grãos. O Matopiba, cujo nome é um acrônimo formado com as iniciais dos estados que o formam, é considerado a última fronteira agrícola do mundo e representa hoje cerca de 10% da produção de grãos no Brasil. (…) O território do Matopiba apresenta a expansão de uma fronteira agrícola baseada em tecnologias modernas de alta produtividade. Hoje, o principal grão destinado à exportação é a soja, mas outras culturas começam despontar na região, como o algodão e o milho.
Os dados coletados pela Embrapa mostram concentração de renda e pobreza na região. Do total de estabelecimentos rurais da região, 80% são muito pobres (renda mensal de 0 a 2 salários mínimos) e geraram apenas 5,22% de toda a renda bruta do Matopiba. 14% são pobres e geraram 8,35 % da riqueza na região. 5,79% são classe média e responsáveis por 26,74% da renda. Somente 0,42% das propriedades são ricas (renda mensal de 200 salários mínimos) e geraram 59% da renda bruta da região.


FONTE: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. Ministra lança plano Matopiba na Bahia. Disponível em:
<http://www.agricultura.gov.br/comunicacao/noticias/2015/05/ministra-lanca-plano-matopiba-na-bahia>.Acesso em: 05 out 2016. Adaptado.



A notícia acima apresenta alguns dos elementos que compõem a realidade do espaço agrário brasileiro. Sobre tal, é possível afirmar corretamente:

A
A modernização do campo brasileiro, conforme apresentado pela notícia acima, ocorre na quase totalidade do espaço agrário das Regiões Norte e Nordeste.
B
O processo de modernização do campo no Brasil ocorreu ao longo do século XX e foi paralelo a um amplo processo de reforma agrária que reduziu fortemente as desigualdades no campo.
C
Uma das características mais marcantes da produção agrária no campo no Brasil, como está exemplificado na notícia anterior, é a internacionalização do comércio de seus produtos.
D
As “tecnologias modernas de alta produtividade” citadas no texto objetivam aumentar o total de grãos produzidos com proporcional aumento de área plantada.
E
O emprego de tecnologias modernas com o objetivo de aumento da produtividade é característico dos sistemas agrícolas denominados de extensivos.
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IFF 2016 - História - História Geral, Revolução Industrial, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

O século XIX europeu foi marcado por um intenso crescimento econômico e expansão imperialista devido à acumulação de capital e aos avanços científicos e tecnológicos propiciados pelo sistema capitalista de produção. Na França, este momento de euforia capitalista foi nomeada de a “Belle Époque” e, na Inglaterra, de “Era Vitoriana”. Porém, os benefícios do crescimento econômico ou da prosperidade não se tornaram reais para todas as classes sociais.

Assinale o item que exemplifica uma realidade dos trabalhadores urbanos considerando as suas lutas por melhores condições de vida e trabalho no século XIX europeu.

A
Manifestações pela abolição dos impostos servis e luta armada contra a nobreza francesa cujo maior exemplo foram as jacqueries.
B
Organização de movimentos de desobediência civil como forma de pressionar os governos da Inglaterra e da França pela supressão da escravidão por dívidas e do trabalho feminino nas fábricas.
C
Crescimento das organizações operárias baseadas em movimentos como o ludismo, o cartismo, a organização das trade unions e do movimento sindical como expressão do descontentamento face à exploração do trabalho e das péssimas condições de vida do operariado.
D
Deflagração das revoluções socialistas, sobretudo no Leste Europeu, influenciadas pelos ideais marxistas em defesa de uma sociedade igualitária, justa e fraterna.
E
Criação de uma legislação que possibilitou aos trabalhadores urbanos uma representação paritária no parlamento, como forma de criar consensos em torno das questões trabalhistas.
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IFF 2016 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

“O período do chamado ‘milagre’ estendeu-se de 1969 a 1973, combinando o extraordinário crescimento econômico com taxas relativamente baixas de inflação. O PIB cresceu na média anual de 11,2% no período, tendo seu pico em 1973, com uma variação de 13%. A inflação média anual não passou de 18%” (FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. São Paulo: EdUSP / Imprensa Oficial, 2001. p. 268).

Entre as características do chamado “milagre econômico”, durante a ditadura civil-militar brasileira, NÃO está:

A
Ampliação dos investimentos de capital estrangeiro, principalmente no setor automobilístico, atraindo montadoras como a Ford e General Motors.
B
Crescimento da capacidade de arrecadação de impostos por parte do Estado, contribuindo para a redução da inflação.
C
Aumento do volume de empréstimos no exterior, possibilitados pela ampla disponibilidade de recursos na economia mundial em crescimento até aquele momento.
D
Maior distribuição de renda através do avanço dos programas sociais e do aumento do salário mínimo para os trabalhadores de baixa qualificação.
E
Destaque para indicadores muito baixos de saúde, educação e habitação, utilizados para medir a qualidade de vida do país.
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IFF 2016 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

Leia o texto e observe as imagens a seguir:


“A tentativa de transformar Tiradentes em herói nacional, adequado a todos os gostos, não eliminou totalmente a ambiguidade do símbolo. O governo republicano tentou dele se apropriar, declarando o 21 de abril feriado nacional e, em 1926, construindo a estátua em frente ao prédio da Câmara. Os governos militares recentes foram mais longe. [Uma] lei de 1965 declarou Tiradentes patrono cívico da nação brasileira e mandou colocar retratos seus em todas as repartições públicas. Durante o Estado Novo foram representadas peças de teatro, com apoio oficial, exaltando a figura do herói”


CARVALHO, José Murilo de. A Formação das Almas: O imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1991. p. 71. Acesso em: 10 out 2016.





Assinale a alternativa que justifica corretamente a utilização da figura de Tiradentes como herói nacional.

A
Tiradentes foi o líder do movimento anticolonial denominado Inconfidência Mineira, ocorrido em 1789, de caráter republicano, que contou com significativa participação popular, cujo objetivo foi a independência do Brasil em relação ao domínio português.
B
A figura de Tiradentes como herói nacional foi completamente esquecida após a proclamação da República devido ao radicalismo laico do republicanismo brasileiro, sendo retomada somente a partir do Estado Novo, na Era Vargas.
C
Diante da dificuldade em encontrar um nome entre os militares ou republicanos históricos para a construção de uma figura mítica que incorporasse os valores da República implantada em 1889, optou-se pela figura de Tiradentes, um mártir republicano, que cem anos antes defendera a independência de Minas Gerais, e por isso fora condenado à forca pela mesma família real que governou o Brasil até aquele momento.
D
A partir da Era Vargas, com a reaproximação entre a igreja católica e o Estado, as representações em torno da figura de Tiradentes passaram a trazer um caráter religioso, aludindo o martírio do alferes ao calvário de Jesus Cristo, relacionando a forca à cruz, e destacando características físicas comuns aos dois personagens, como os cabelos compridos e a barba.
E
Durante a ditadura civil-militar, a partir de 1964, a figura de Tiradentes voltou a ser retratada de forma cívica, como nos anos iniciais da República. Ao invés do caráter místico construído a partir da Era Vargas, próximo à imagem de Jesus Cristo, o herói passou a ser representado em trajes militares.
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IFF 2016 - Atualidades - Política, Guerras, Conflitos e Terrorismo na Atualidade, Política Internacional, Atualidades do ano de 2016

“A concessão do Prêmio Nobel da Paz 2016 para o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, é o merecido reconhecimento internacional a este político que apostou sua carreira política e prestígio pessoal para conseguir o fim da mais longa guerra civil da América Latina.”

UM merecido Nobel para Santos. Jornal El País, 07 de outubro de 2016. Disponível em
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/10/07/opinion/1475864106_147732.html. Acesso em: 09 out 2016.



Assinale a alternativa que caracteriza a guerra civil reportada na citação extraída do Jornal El País:

A
Revolução Zapatista que levou os camponeses à mobilização armada contra o governo central reivindicando a reforma agrária e o fim do regime ditatorial iniciado por Porfírio Díaz no final do século XIX.
B
Revolução Sandinista, de viés comunista, oposta à supremacia dos interesses econômicos dos Estados Unidos na Colômbia, derrotada pelas forças governamentais que restabeleceram a ordem após a conclusão dos acordos de paz com os guerrilheiros.
C
Guerra de guerrilha estabelecida pelas FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em que os guerrilheiros, ligados ao narcotráfico, mantêm o domínio sobre parte do território colombiano sendo responsável por milhares de mortes.
D
Revolução dos Cravos que pôs fim ao poder dos fascistas e instituiu a ordem democrática após anos de lutas armadas e extermínio de comunidades indígenas.
E
Guerra do Pacífico deflagrada pelo Chile, aliado do Peru, contra os interesses da Bolívia pela manutenção de seu litoral no Oceano Pacífico. O fim desta guerra foi mediado pelo presidente da Colômbia em favor dos bolivianos pondo fim à luta armada na região.
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IFF 2016 - História - Construção do Estado Liberal: Revolução Francesa, História Geral

A Revolução Francesa foi um marco importante para o avanço do pensamento liberal iluminista e expansão do capitalismo na Europa. De acordo com Alexis de Tocqueville:


“[...] o objetivo da Revolução Francesa não era tão somente mudar o governo mas também abolir a antiga forma de sociedade, teve de atacar-se, ao mesmo tempo, a todos os poderes estabelecidos, arruinar todas as influências reconhecidas, apagar as tradições, renovar os costumes e os hábitos e esvaziar, de certa maneira, o espírito humano de todas as idéias(sic) sobre as quais se assentavam até então o respeito e a obediência.”

(TOCQUEVILLE, Alexis. O Antigo Regime e a Revolução. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1997, p.56.)


Assinale a alternativa que corresponde às medidas tomadas pelos revolucionários franceses e que se relacionam à análise de Tocqueville.

A
Proclamação de uma República, adoção de um novo calendário com os meses relacionados aos ciclos agrícolas e da natureza, aprovação da Constituição Civil do Clero e aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
B
Promulgação da Constituição pela Assembleia Legislativa estabelecendo a Monarquia Absolutista, fortalecimento da sociedade estamental respaldada pela Declaração de Direitos Humanos e manutenção do papel da Igreja como elemento integrador da sociedade.
C
Estabelecimento da Monarquia Constitucional aos moldes da Monarquia Parlamentar Inglesa, adoção do sufrágio universal com a expansão do direito ao voto feminino e abolição dos direitos feudais mantendo a servidão no campo.
D
Abolição da Monarquia Absolutista com a decapitação de Luís XVI, estabelecimento de uma constituição liberal com garantias aos privilégios da Igreja e reforço ao caráter aristocrático da sociedade com ampla venda de títulos nobiliárquicos no governo de Robespierre.
E
Aprovação da Magna Carta estabelecendo a obediência do rei às leis promulgadas pelo Parlamento, criação do Tribunal Revolucionário como forma de garantir um julgamento impessoal e justo, aos acusados por crimes, eliminando os privilégios aristocráticos.
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IFF 2016 - Biologia - Vírus e bactérias, Platelmintos e Nematódeos, Identidade dos seres vivos

Leia o texto:


Esquecidas, mas perigosas: conheça sintomas e prevenção às doenças hanseníase,
tracoma e verminoses


Conhecimentos sobre prevenção, diagnóstico e cura de hanseníase (doença que atinge a pele e os nervos periféricos), verminoses (doenças parasitárias intestinais) e tracoma (inflamação nos olhos) foram disseminados pelo país, principalmente em escolas públicas para estudantes entre 5 e 14 anos, alvos principais da campanha nacional para combate a estas doenças. Apesar de terem agentes causadores diferentes, as três doenças costumam ser negligenciadas, e por isso são agrupadas no movimento liderado pelo Ministério da Saúde em todo o Brasil desde 2011.


Disponível em: <http://jornaldesantacatarina.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2016/08/esquecidas-mas-perigosasconheca-sintomas-e-prevencao-as-doencas-hanseniase-tracoma-e-verminoses-7314643.html>.Acesso em: 19 set 2016. Adaptado.



Com o objetivo de combater as doenças em questão, é de suma importância se conhecerem os causadores das patologias. Podemos afirmar que os agentes etiológicos da hanseníase, verminoses e o tracoma, são respectivamente:

A
bactéria, helminto e bactéria.
B
vírus, platelminto e bactéria.
C
bactéria, nematoide e vírus.
D
bactéria, helminto e vírus.
E
vírus, helminto e vírus.
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IFF 2016 - Biologia - Sistema Excretor Humano, Identidade dos seres vivos

Analise o texto e a imagem:


A nefrite é uma doença renal causada por processos inflamatório, infeccioso ou reação autoimune, que afetam tecido dos rins e suas estruturas. [...] As principais partes acometidas são os glomérulos e os túbulos intersticiais ou os vasos sanguíneos renais (vasculite).[...]

A nefrite pode ser aguda quando provoca lesões mínimas e com probabilidade de rápida melhora, ou crônica se ocorrerem lesões mais graves de forma progressiva.


Disponível em: < http://www.dgabc.com.br/Noticia/1589971/nefrite>. Acesso em: 22 set 2016. Adaptado.






A figura acima apresenta uma das áreas afetadas pela nefrite. Identifique as estruturas A e B e o processo fisiológico ilustrado.

A
Arteríola eferente, glomérulo, filtração.
B
Arteríola aferente, glomérulo, reabsorção.
C
Arteríola aferente, túbulo proximal e filtração.
D
Arteríola deferente, túbulo proximal e reabsorção.
E
Arteríola aferente, corpúsculo renal e filtração.