Questõesde IF-GO

1
Foram encontradas 307 questões
1985f360-b6
IF-GO 2012 - Matemática - Álgebra, Radiciação

Simplificando a expressão

obtem-se:

A

B
1
C

D

E

199b108b-b6
IF-GO 2012 - Matemática - Áreas e Perímetros, Circunferências e Círculos, Geometria Plana

A área do círculo determinado pela circunferência de equação

x2 + y2 +2x + 2 - 23 = 0

é igual a:

A
15π2
B
C
16π2
D
25π
E
23π
19a044d5-b6
IF-GO 2012 - Matemática - Potenciação, Álgebra

Assinale a alternativa incorreta:

A
Uma potência inteira de qualquer raiz n-ésima da unidade reproduz uma das raízes n-ésimas da unidade.
B
A soma das raízes n-ésimas da unidade é sempre zero.
C
A potência n-ésima de um número complexo imaginário puro, no qual n é inteiro, pode ser um número complexo imaginário puro.
D
O módulo do quociente de dois números complexos conjugados não nulos é sempre igual a um.
E
Se uma equação algébrica de coeficientes complexos admite como raiz o número complexo z = a +bi, (b≠0) , então o número complexo conjugado = a - bi é também raiz da equação
1989a845-b6
IF-GO 2012 - Matemática - Análise de Tabelas e Gráficos, Funções, Função de 1º Grau

Denote R o conjunto dos números reais. Seja f :[-2,2] → R uma função cujo gráfico está representado na figura a seguir.


Analisando o gráfico de f , pode-se afirmar que:

A
f(0) = -2.
B
f(−2) ≠ f(2).
C
f não é uma função, pois f(0) = 2 e f(0) = −2.
D
Para qualquer x∈ −[ 2,0[ tem-se |f(x)|= - f (x).
E
f é uma função crescente no intervalo [0, 2].
198ec015-b6
IF-GO 2012 - Matemática - Matrizes, Álgebra Linear

Considere a seguinte matriz quadrada:


É correto afirmar que:

A
det A = tg2 ( x) - 1.
B
det A = sec2 (x).
C
Para x = 0 temos que a transposta de A é a matriz identidade.
D

, em que A2 = A . A .

E
Para x = π/4 = temos que A não possui inversa.
1992bf11-b6
IF-GO 2012 - Matemática - Aritmética e Problemas, Potenciação, Álgebra, Frações e Números Decimais

O valor de


é igual a:

A
240
B
40!
C
920
D
320
E
4040
1996ea16-b6
IF-GO 2012 - Matemática - Áreas e Perímetros, Geometria Plana, Triângulos

As medidas dos lados de um triângulo são dadas pelos números que são raízes da equação

x3 - 12x2 + 47x - 60 = 0

A área desse triângulo é:

A
10
B
6
C
8
D
12
E
15
19815839-b6
IF-GO 2012 - Matemática - Funções, Função de 1º Grau

O símbolo R + denota o conjunto dos números reais não negativos. Considere : f: R → R uma função real dada por f (x ) = √x . Suponha que x0 e h são números reais estritamente positivos. Seja r uma reta que intercepta o gráfico de f nos pontos(x0, f(x0)), e (x0 + h, f(x0+h))conforme ilustra a figura a seguir, pode-se afirmar que o coeficiente angular da reta r é:


A

B

C

D

E

196cd552-b6
IF-GO 2012 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

As it can be seen, the “music” of a poem is essential part of its meaning. However, this music can be lost if the reader does not pay close attention to the form and to each word of each line. The poet is very careful when he writes his poem, and he uses many different ways to allow the reader to feel the music and understand the meaning of his words. One of the techniques William Stafford used to create this poem was what we called run-on lines, which is:

Leia o texto a seguir para a questão.

Mouse Night: One of our games

William Stafford

We heard thunder. Nothing great – on high

ground rain began. Who ran through

that rain? I shrank, a fieldmouse, when

the thunder came – under grass with bombs

of water scything stems. My tremendous

father cowered: “Lions rushing make

that sound,” he said: “we'll be brain-washed

for sure if head-size chunks of water hit us.

Duck and cover! It takes a man

to be a mouse this night,” he said. 

A
the line ending with no punctuation. In this case the poet intends the reader to read with no pause.
B
to stop at the end of a line with a period, question mark, or exclamation point.
C
when the rhythm of the poem so strong, it forces the reader to slow down.
D
to read the poem in sentences to avoid singsong effect.
E
the mistake of stopping at the end of each line whether or not there is a punctuation mark.
197b1275-b6
IF-GO 2012 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

O título do poema “Mouse night: One of our games” revela ao leitor que:

Leia o texto a seguir para a questão.

Mouse Night: One of our games

William Stafford

We heard thunder. Nothing great – on high

ground rain began. Who ran through

that rain? I shrank, a fieldmouse, when

the thunder came – under grass with bombs

of water scything stems. My tremendous

father cowered: “Lions rushing make

that sound,” he said: “we'll be brain-washed

for sure if head-size chunks of water hit us.

Duck and cover! It takes a man

to be a mouse this night,” he said. 

A
A história contada pelo poema apresenta momentos de horror causados por chuva destruidora.
B
O poema conta sobre uma brincadeira entre pai e filho.
C
A história do poema revela um momento de conflito do filho com o pai.
D
O poema é ecológico e defende a proteção de animais em extinção.
E
O poema recorda momentos em que pai e filho “banhavam-se” na chuva ao voltar do trabalho para casa.
197281c5-b6
IF-GO 2012 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

No poema, a palavra que sugere perigo é:

Leia o texto a seguir para a questão.

Mouse Night: One of our games

William Stafford

We heard thunder. Nothing great – on high

ground rain began. Who ran through

that rain? I shrank, a fieldmouse, when

the thunder came – under grass with bombs

of water scything stems. My tremendous

father cowered: “Lions rushing make

that sound,” he said: “we'll be brain-washed

for sure if head-size chunks of water hit us.

Duck and cover! It takes a man

to be a mouse this night,” he said. 

A
heard
B
lions
C
cover
D
through
E
grass
19764384-b6
IF-GO 2012 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

According to the poem, the best meaning for the word “duck” is:

Leia o texto a seguir para a questão.

Mouse Night: One of our games

William Stafford

We heard thunder. Nothing great – on high

ground rain began. Who ran through

that rain? I shrank, a fieldmouse, when

the thunder came – under grass with bombs

of water scything stems. My tremendous

father cowered: “Lions rushing make

that sound,” he said: “we'll be brain-washed

for sure if head-size chunks of water hit us.

Duck and cover! It takes a man

to be a mouse this night,” he said. 

A
any of a large number of relatively small swimming fowl with a flat bill, short neck and legs, and webbed feet.
B
a cotton or linen cloth somewhat like canvas but finer and lighter in weight.
C
a person qualified as being “odd,” “harmless,” “funny”.
D
a chair at the end of a plank, in which a culprit was tide and then ducked into water.
E
to lower, turn, or bend (the head, body, etc.) suddenly, as in avoiding a blow or in hiding.
197e5cb8-b6
IF-GO 2012 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

De acordo com a charge a seguir, pode-se afirmar que:



A
O emprego do verbo no imperativo afirmativo indica, nesse caso, uma proibição.
B
A palavra “again” no final da frase indica que o tempo verbal da ação expressa pela frase é Pretérito Simples
C
A palavra “kids” no final da frase causa um efeito de ironia, uma vez que o grupo é formado por jovens adultos.
D
A linguagem não-verbal da charge é fundamental para a compreensão da verba.
E
O “s” em “Let’s” é a contração do presente singular do verbo be: “Let is”.
19691c95-b6
IF-GO 2012 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

The words in “The Wind” that give human qualities to the wind are:

The Wind
James Stephens

The wind stood up, and gave a shout:
He whistled on his fingers, and

Kicked the withered leaves about,
And thumped the branches with his hand,

And said he'd kill, and kill, and kill:
And so he will! And so he will! 
A
whistled, kicked, withered.
B
withered, branches, hand.
C
whistled, said, fingers
D
said, stood up, branches.
E
stood up, withered, leaves.
196350ff-b6
IF-GO 2012 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

The Wind
James Stephens

The wind stood up, and gave a shout:
He whistled on his fingers, and

Kicked the withered leaves about,
And thumped the branches with his hand,

And said he'd kill, and kill, and kill:
And so he will! And so he will!

The figure of speech in which an animal, object, or idea is given the characteristics of a person, as we see in the poem, is:

The Wind
James Stephens

The wind stood up, and gave a shout:
He whistled on his fingers, and

Kicked the withered leaves about,
And thumped the branches with his hand,

And said he'd kill, and kill, and kill:
And so he will! And so he will! 
A
Methafore
B
Onomatopoeia
C
Antitype
D
Prosopopoeia
E
Antithesis
196634ed-b6
IF-GO 2012 - Inglês - Tempos Verbais | Verb Tenses

Assinale entre as alternativas seguir aquela que apresenta os verbos conjugados da mesma forma que stand up no texto

The Wind
James Stephens

The wind stood up, and gave a shout:
He whistled on his fingers, and

Kicked the withered leaves about,
And thumped the branches with his hand,

And said he'd kill, and kill, and kill:
And so he will! And so he will! 
A
kill and leaves
B
whistled and hand
C
kicked and branches
D
thumped and so
E
gave and said
195bb7b8-b6
IF-GO 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Nos textos 4 e 5, os autores utilizam a descrição para:

TEXTO 4

Auto-retrato

Provinciano que nunca soube

Escolher bem uma gravata;

Pernambucano a quem repugna

A faca do pernambucano;

Poeta ruim que na arte da prosa

Envelheceu na infância da arte,

E até mesmo escrevendo crônicas

Ficou cronista de província; 

Arquiteto falhado, músico
Falhado (engoliu um dia
Um piano, mas o teclado
Ficou de fora); sem família,
Religião ou filosofia;
Mal tendo a inquietação de espírito
Que vem do sobrenatural,
E em matéria de profissão
Um tísico profissional.”
(Manuel Bandeira. Poesia completa e prosa.
Rio de Janeiro: Aguilar, 1983)

TEXTO 5

Felicidade clandestina (excerto)

    Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.
    Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como “data natalícia” e “saudade”.
    Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.”

(Clarice Lispector. Felicidade clandestina: contos. Rio de Janeiro: Rocco, 1998) 
A
Explorar os aspectos físicos e comportamentais, traços que permitem justificar a atitude irônica do eu-lírico no texto 3 e sádica da personagem descrita no texto 4.
B
De forma realista, retratar exatamente os aspectos físicos dos sujeitos a fim de associar suas atitudes às características físicas que lhe são típicas.
C
Apresentar o estado de espírito dos sujeitos descritos: no poema, a tristeza do eu-lírico; no conto, a alegria da narradora.
D
Enumerar um grande número de detalhes e assinalar os traços mais singulares dos sujeitos, sem se importar com a exatidão e a relevância de tais detalhes para a compreensão dos textos.
E
Apresentar um julgamento moral de sujeitos que, limitados por suas características físicas e psicológicas, ficam imobilizados diante das dificuldades enfrentadas.
1960477a-b6
IF-GO 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere as afirmativas a seguir.

I. No poema Auto-retrato, como em boa parte de sua obra, Manuel Bandeira apresenta uma visão bem humorada dos sofrimentos e descontentamentos do ser humano diante de suas limitações.

II. Clarice Lispector escreveu contos e romances que discutem a relevância do contexto social para os personagens de suas narrativas, com uma perspectiva politicamente engajada.

III. Escritores brasileiros do século XX, Clarice Lispector e Manuel Bandeira se aproximam pela tendência negativista, apresentando sempre o homem por seus hábitos e características mais condenáveis.

IV. Manuel Bandeira é considerado um autor da primeira geração modernista, enquanto Clarice Lispector filia-se à terceira geração de autores do modernismo brasileiro.  


Estão corretas: 

TEXTO 4

Auto-retrato

Provinciano que nunca soube

Escolher bem uma gravata;

Pernambucano a quem repugna

A faca do pernambucano;

Poeta ruim que na arte da prosa

Envelheceu na infância da arte,

E até mesmo escrevendo crônicas

Ficou cronista de província; 

Arquiteto falhado, músico
Falhado (engoliu um dia
Um piano, mas o teclado
Ficou de fora); sem família,
Religião ou filosofia;
Mal tendo a inquietação de espírito
Que vem do sobrenatural,
E em matéria de profissão
Um tísico profissional.”
(Manuel Bandeira. Poesia completa e prosa.
Rio de Janeiro: Aguilar, 1983)

TEXTO 5

Felicidade clandestina (excerto)

    Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.
    Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como “data natalícia” e “saudade”.
    Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.”

(Clarice Lispector. Felicidade clandestina: contos. Rio de Janeiro: Rocco, 1998) 
A
Apenas I e II.
B
Apenas II, III e IV.
C
Apenas I e IV.
D
Apenas I, III e IV.
E
Apenas II e III.
19533157-b6
IF-GO 2012 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O texto 3 é criação de uma agência publicitária alemã para a chapelaria Hut Weber. Para divulgar o produto, a propaganda vale-se de:

A
Negação do papel histórico vivenciado por Hitler e Chaplin, especialmente ao utilizar a abreviação da palavra “versus” em latim.
B
Uma comparação entre duas personalidades do século XX, indicando que pequenos detalhes podem representar grandes diferenças de caráter. 
C
Uma visão irônica e cética sobre os eventos que circundaram os dois sujeitos representados no desenho.
D
Elementos gráficos que representam Hitler e Chaplin, evidenciando as semelhanças de suas atitudes.
E
Linguagem não-verbal que nega os papéis desempenhados por Hitler e Chaplin durante a Segunda Guerra Mundial.
194f4a25-b6
IF-GO 2012 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Pronomes possessivos, Preposições, Coesão e coerência, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Com relação ao sentido e às estruturas linguísticas do texto, assinale a alternativa correta.

Polivalência: do mito... para a realidade

    A modernidade, ao flexibilizar a divisão de tarefas no interior dos processos produtivos, estaria cumprindo com o papel de substituir o desqualificado e descomprometido “apertador de parafusos” por um funcionário que pensa e molda seu próprio emprego, à medida em que é chamado a experimentar novos métodos de trabalho capazes de garantir ao mesmo tempo a sua realização pessoal e o crescimento da empresa. Desta forma, graças à polivalência, o ser humano estaria deixando de ser um mero apêndice das máquinas para reencontrar no trabalho o caminho de sua própria humanização.

    Mas será que é isso mesmo? Com a polivalência, o capital estaria mesmo abrindo mão da crescente submissão do homem à máquina que, aliás, é um dos elementos que lhe garantem a progressiva exploração da força de trabalho? A polivalência que tem sua origem na flexibilização e na automação dos processos produtivos estaria gerando uma maior qualificação do trabalhador coletivo?

    O novo trabalhador, a ser moldado de acordo com as necessidades dos sistemas informatizados, teria que ser jovem, polivalente, sem tradição de luta, com estudos que lhe fornecessem conhecimentos gerais mais amplos (o segundo grau, por exemplo) ou, no limite, as noções técnicas básicas que podem ser assimiladas através dos cursos de SENAI.

    Ou seja, o perfil da grande maioria dos trabalhadores, que do final da década de 80 até os nossos dias começam a compor o quadro de funcionários das grandes empresas, tem como traços fundamentais a ausência de uma militância política e de uma qualificação efetiva, ao lado de uma bagagem de conhecimentos que serve apenas para proporcionar-lhes uma leitura rápida e segura das informações que aparecem nos sistemas de controle dos equipamentos automatizados e para garantir uma rápida operacionalização das ordens recebidas.

    Se tivermos que descrever em poucas palavras o perfil de um trabalhador polivalente, diríamos que ele não passa de um “pau pra toda obra” que, diante do aumento do desemprego e da ameaça constante que isso traz à manutenção de suas condições de vida, percebe uma sensação de alívio ao aderir, ora ativa ora passivamente, aos objetivos e aos limites impostos pela lógica das mudanças no interior do sistema capitalista. Lógica que tem na polivalência e na flexibilização dos processos de trabalho dois importantes instrumentos para ocultar a continuidade histórica da necessidade da classe dominante ir adequando a organização do trabalho às exigências da acumulação do capital e para apagar nas classes trabalhadoras a memória coletiva de sua tradição de lutas e, com ela, a necessidade de construir uma nova ordem social.

(GENNARI, Emílio. Automação, Terceirização e Programas de Qualidade Total: os fatos e a lógica das mudanças nos processos de trabalho. São Paulo: CPV, 1997. Adaptado) 

A
No texto, o uso dos verbos no futuro do pretérito do subjuntivo, como “estaria cumprindo”, “estaria deixando de ser”, “estaria gerando”, é indicação de certeza em relação ao processo em curso.
B
) O pronome “isso”, no 2º parágrafo, é usado para resumir a ideia de que “graças à polivalência, o ser humano estaria deixando de ser um mero apêndice das máquinas”.
C
No 3º parágrafo, a substituição da preposição “de”, em “dos” sistemas informatizados” por “com que”, preservaria a correção e a coerência textuais.
D
O pronome “suas”, no 5º parágrafo, relaciona-se com a manutenção de condições das formas de organização do trabalho.
E
As expressões “informatizados“ e “automatizados”, grifadas no texto, identificam características referentes aos sistemas e aos equipamentos dos processos produtivos.