Questõesde UNESP sobre História

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Foram encontradas 235 questões
ceac06cd-29
UNESP 2016 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

Esses cartazes, divulgados durante o regime militar brasileiro, buscavam

A
estimular o nacionalismo e o ufanismo, para ampliar o apoio político ao governo.
B
repudiar o passado nacional de subdesenvolvimento e incentivar o empreendedorismo dos jovens empresários.
C
contestar a oposição que, através da imprensa, afirmava que o país enfrentava uma crise financeira.
D
valorizar as conquistas obtidas no setor esportivo, apesar de o país atravessar período de alta inflacionária.
E
mostrar à população que o país se tornara a principal potência militar do planeta.
cea7bd3e-29
UNESP 2016 - História - Guerra Fria e seus desdobramentos, História Geral

Entre os eventos políticos e culturais que marcaram a década de 1960, podem-se citar:

A
a criação da Organização das Nações Unidas, a Revolução Húngara e o surgimento do rock.
B
a Primavera de Praga, a independência de Angola e Moçambique e o aparecimento da arte concreta.
C
o processo de implantação do socialismo em Cuba, a Guerra do Vietnã e o movimento hippie.
D
o julgamento de Nuremberg, a Guerra da Coreia e o surgimento do jazz e do blues.
E
a independência da Índia e do Paquistão, o surgimento do peronismo e a pop art.
ce9ed119-29
UNESP 2016 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Os colonos que emigram, recebendo dinheiro adiantado, tornam-se, pois, desde o começo, uma simples propriedade de Vergueiro & Cia. E em virtude do espírito de ganância, para não dizer mais, que anima numerosos senhores de escravos, e também da ausência de direitos em que costumam viver esses colonos na província de São Paulo, só lhes resta conformarem-se com a ideia de que são tratados como simples mercadorias ou como escravos.

(Thomas Davatz. Memórias de um colono no Brasil (1850), 1941.)

O texto aponta problemas enfrentados por imigrantes europeus que vieram ao Brasil para

A
trabalhar nas primeiras fábricas, implantadas na região Sudeste do país, para reduzir a dependência brasileira de manufaturados ingleses.
B
substituir a mão de obra escrava nas lavouras de café e cana-de-açúcar, após a decretação do fim da escravidão pela lei Áurea.
C
trabalhar no sistema de parceria, estando submetidos ao poder político e econômico de fazendeiros habituados à exploração da mão de obra escrava.
D
substituir a mão de obra indígena na agricultura e na pecuária, pois os nativos eram refratários aos trabalhos que exigiam sua sedentarização.
E
trabalhar no sistema de colonato, durante o período da grande imigração, e se estabeleceram nas fazendas de café do Vale do Paraíba e litoral do Rio de Janeiro.
cea40984-29
UNESP 2016 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

A chamada crise do Encilhamento, no final do século XIX, foi provocada

A
pela moratória brasileira da dívida contraída junto a casas bancárias alemãs e italianas.
B
pela crise da Bolsa de Valores, que não resistiu ao surto especulativo do pós-Primeira Guerra Mundial.
C
pelo fim da política de proteção à produção e exportação de café, que enfrentava forte concorrência colombiana.
D
pela emissão descontrolada de papel-moeda, que provocou especulação financeira e alta inflacionária.
E
pelo encarecimento dos bens de primeira necessidade, que eram majoritariamente importados dos Estados Unidos.
ce9a12fa-29
UNESP 2016 - História - História Geral, Revoluções Liberais na Europa : Ondas de 1820, 1830 e 1848

A condição essencial da existência e da supremacia da classe burguesa é a acumulação da riqueza nas mãos dos particulares, a formação e o crescimento do capital; a condição de existência do capital é o trabalho assalariado. [...] O desenvolvimento da grande indústria socava o terreno em que a burguesia assentou o seu regime de produção e de apropriação dos produtos. A burguesia produz, sobretudo, seus próprios coveiros. Sua queda e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis.

(Karl Marx e Friedrich Engels. “Manifesto Comunista”. Obras escolhidas, vol. 1, s/d.)

Entre as características do pensamento marxista, é correto citar

A
o temor perante a ascensão da burguesia e o apoio à internacionalização do modelo soviético.
B
o princípio de que a história é movida pela luta de classes e a defesa da revolução proletária.
C
a caracterização da sociedade capitalista como jurídica e socialmente igualitária.
D
o reconhecimento da importância do trabalho da burguesia na construção de uma ordem socialmente justa.
E
a celebração do triunfo da revolução proletária europeia e o desconsolo perante o avanço imperialista.
ce95219c-29
UNESP 2016 - História - Construção do Estado Liberal: Independência das colônias latino-americanas, História Geral

      Todos os homens são criados iguais, dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, entre os quais figuram a vida, a liberdade e a busca da felicidade. Para assegurar esses direitos, entre os homens se instituem governos, que derivam seus justos poderes do consentimento dos governados. Sempre que uma forma de governo se dispõe a destruir essas finalidades, cabe ao povo o direito de alterá-la ou aboli-la, e instituir um novo governo, assentando seu fundamento sobre tais princípios e organizando seus poderes de tal forma que a ele pareça ter maior probabilidade de alcançar-lhe a segurança e a felicidade.

(Declaração de Independência dos Estados Unidos (1776). In: Harold Syrett (org.). Documentos históricos dos Estados Unidos, 1988.)

O documento expõe o vínculo da luta pela independência das treze colônias com os princípios

A
liberais, que defendem a necessidade de impor regras rígidas de protecionismo fiscal.
B
mercantilistas, que determinam os interesses de expansão do comércio externo.
C
iluministas, que enfatizam os direitos de cidadania e de rebelião contra governos tirânicos.
D
luteranos, que obrigam as mulheres e os homens a lutar pela própria salvação.
E
católicos, que justificam a ação humana apenas em função da vontade e do direito divinos.
ce91820a-29
UNESP 2016 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo

O conceito de “guerra justa” foi empregado, durante a colonização portuguesa do Brasil, para

Leia o texto para responder à questão.

      Prova da barbárie e, para alguns, da natureza não humana do ameríndio, a antropofagia condenava as tribos que a praticavam a sofrer pelas armas portuguesas a “guerra justa”.

      Nesse contexto, um dos autores renascentistas que escreveram sobre o Brasil, o calvinista francês Jean de Léry, morador do atual Rio de Janeiro na segunda metade da década de 1550 e quase vítima dos massacres do Dia de São Bartolomeu (24.08.1572), ponto alto das guerras de religião na França, compara a violência dos tupinambás com a dos católicos franceses que naquele dia fatídico trucidaram e, em alguns casos, devoraram seus compatriotas protestantes:

      “E o que vimos na França (durante o São Bartolomeu)? Sou francês e pesa-me dizê-lo. O fígado e o coração e outras partes do corpo de alguns indivíduos não foram comidos por furiosos assassinos de que se horrorizam os infernos? Não é preciso ir à América, nem mesmo sair de nosso país, para ver coisas tão monstruosas”.

                 (Luís Felipe Alencastro. “Canibalismo deu pretexto para escravizar”.

                                                          Folha de S.Paulo, 12.10.1991. Adaptado.)

A
justificar a captura, o aprisionamento e a escravização de indígenas.
B
justificar a instalação de missões jesuíticas em áreas de colonização francesa.
C
impedir a prisão e o exílio de lideranças e comunidades nativas hostis à colonização.
D
impedir o acesso de protestantes e judeus às áreas de produção de açúcar.
E
impedir que os nativos fossem utilizados como mão de obra na lavoura.
ce8c1b5a-29
UNESP 2016 - História - História do Brasil, Pré-História Brasileira: Legado de povos nativos

A partir do texto e de seus conhecimentos, é correto afirmar que

Leia o texto para responder à questão.

      Prova da barbárie e, para alguns, da natureza não humana do ameríndio, a antropofagia condenava as tribos que a praticavam a sofrer pelas armas portuguesas a “guerra justa”.

      Nesse contexto, um dos autores renascentistas que escreveram sobre o Brasil, o calvinista francês Jean de Léry, morador do atual Rio de Janeiro na segunda metade da década de 1550 e quase vítima dos massacres do Dia de São Bartolomeu (24.08.1572), ponto alto das guerras de religião na França, compara a violência dos tupinambás com a dos católicos franceses que naquele dia fatídico trucidaram e, em alguns casos, devoraram seus compatriotas protestantes:

      “E o que vimos na França (durante o São Bartolomeu)? Sou francês e pesa-me dizê-lo. O fígado e o coração e outras partes do corpo de alguns indivíduos não foram comidos por furiosos assassinos de que se horrorizam os infernos? Não é preciso ir à América, nem mesmo sair de nosso país, para ver coisas tão monstruosas”.

                 (Luís Felipe Alencastro. “Canibalismo deu pretexto para escravizar”.

                                                          Folha de S.Paulo, 12.10.1991. Adaptado.)

A
as experiências de canibalismo relatadas tinham significados opostos, pois representavam, entre os tupinambás, a rejeição ao catolicismo e, entre os franceses, a adesão à Igreja de Roma.
B
o calvinista francês acusava os colonizadores portugueses de aceitar o canibalismo dos tupinambás, pois a prática fazia parte da tradição religiosa católica.
C
o calvinista francês defendia a tolerância ao canibalismo, pois o considerava uma forma adequada de derrotar e submeter os inimigos religiosos.
D
as experiências de canibalismo relatadas tinham origem diversa, pois representavam, entre os tupinambás, um ritual religioso e, no caso dos franceses, vingança.
E
as experiências de canibalismo relatadas mostram que a antropofagia era prática religiosa comum na América e na Europa e, em virtude disso, os colonizadores erravam ao condenar os tupinambás.
ce8849c2-29
UNESP 2016 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos

Entre os motivos do pioneirismo português nas navegações oceânicas dos séculos XV e XVI, podem-se citar

A
a influência árabe na Península Ibérica e a parceria com os comerciantes genoveses e venezianos.
B
a centralização monárquica e o desenvolvimento de conhecimentos cartográficos e astronômicos.
C
a superação do mito do abismo do mar e o apoio financeiro e tecnológico britânico.
D
o avanço das ideias iluministas e a defesa do livre-comércio entre as nações.
E
o fim do interesse europeu pelas especiarias e a busca de formas de conservação dos alimentos.
ce8487a6-29
UNESP 2016 - História - História Geral

Os mosteiros eram em primeiro lugar casas, cada uma abrigando sua “família”, e as mais perfeitas, com efeito, as mais bem ordenadas: de um lado, desde o século IX, os mais abundantes recursos convergiam para a instituição monástica, levando-a aos postos avançados do progresso cultural; do outro, tudo ali se encontrava organizado em função de um projeto de perfeição, nítido, bem estabelecido, rigorosamente medido.

(Georges Duby. “A vida privada nas casas aristocráticas da França feudal”. História da vida privada, vol. 2, 1992. Adaptado.)

A caracterização do mosteiro medieval como uma “casa”, um “posto avançado do progresso cultural” e um “projeto de perfeição” pode ser explicada pela disposição monástica de

A
valorizar a vida privada, participar ativamente da vida política e combater o mal.
B
recuperar a experiência histórica e pessoal do Salvador durante sua estada no mundo dos vivos.
C
recolher-se a uma comunidade fechada para orar, estudar e combater a desordem do mundo.
D
identificar-se com as condições de privação por que passavam as famílias pobres, celebrar a tradição escolástica e agir de forma ética.
E
reconhecer a humanidade como solidária e unida num esforço de salvação da alma dos fiéis e dos infiéis.
ce7d0c73-29
UNESP 2016 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Examine a iluminura extraída do manuscrito Al-Maqamat, de Abu Muhammed al-Kasim al-Hariri, 1237.

A imagem pode ser associada à tradição dos conhecimentos desenvolvidos no mundo árabe-islâmico durante a Idade Média e revela

A
a inexistência de instrumental médico nas sociedades islâmicas, que impediam qualquer tipo de corte nos corpos.
B
a preparação do cadáver feminino para a cremação, principal culto funerário desenvolvido nas sociedades islâmicas.
C
a condenação imposta pelas autoridades religiosas islâmicas às pessoas que cuidavam de doentes e mulheres grávidas.
D
o desenvolvimento da medicina nas sociedades islâmicas, o que permitiu avanços, como a descrição da varíola e o emprego de anestesia em cirurgias.
E
o repúdio, nas sociedades islâmicas, à representação do nu feminino, o que provocou sucessivas punições civis e religiosas a artistas.
ce792b12-29
UNESP 2016 - História - História Geral, Pré-História ou História Não-Escrita

129. Se a esposa de alguém for surpreendida em flagrante com outro homem, ambos devem ser amarrados e jogados dentro d’água, mas o marido pode perdoar a sua esposa, assim como o rei perdoa a seus escravos. [...]

133. Se um homem for tomado como prisioneiro de guerra, e houver sustento em sua casa, mas mesmo assim sua esposa deixar a casa por outra, esta mulher deverá ser judicialmente condenada e atirada na água. [...]

135. Se um homem for feito prisioneiro de guerra e não houver quem sustente sua esposa, ela deverá ir para outra casa e criar seus filhos. Se mais tarde o marido retornar e voltar à casa, então a esposa deverá retornar ao marido, assim como as crianças devem seguir seu pai. [...]

138. Se um homem quiser se separar de sua esposa que lhe deu filhos, ele deve dar a ela a quantia do preço que pagou por ela e o dote que ela trouxe da casa de seu pai, e deixá-la partir.

(www.direitoshumanos.usp.br)

Esses quatro preceitos, selecionados do Código de Hamurabi (cerca de 1780 a.C.), indicam uma sociedade caracterizada

A
pelo respeito ao poder real e pela solidariedade entre os povos.
B
pela defesa da honra e da família numa perspectiva patriarcal.
C
pela isonomia entre os sexos e pela defesa da paz.
D
pela liberdade de natureza numa perspectiva iluminista.
E
pelo antropocentrismo e pela valorização da fertilidade feminina.
494ed4a1-a4
UNESP 2015 - História - História Geral

      Há grande diversidade entre aqueles que procuram inspiração em sua fé no Islã. A monarquia vaabita da Arábia Saudita e os líderes religiosos xiitas do Irã têm profundas discordâncias políticas e divergem igualmente em questões socioeconômicas. Em termos mais amplos, ocorre nos movimentos islamitas um debate sobre se a meta correta é mesmo chegar ao poder estatal, assim como sobre a democracia, a diversidade social, o papel das mulheres e da educação e sobre a maneira de interpretar o Corão. E, embora a maioria dos islamitas aceite a realidade da existência dos atuais Estados e suas fronteiras, uma minoria mais radical procura destruir todo o sistema e estabelecer um califado que abarque a região inteira [do Oriente Médio].

                                                                                   (Dan Smith. O atlas do Oriente Médio, 2008.)

O argumento principal do texto pode ser ilustrado por meio da comparação entre

A
o respeito a todas as orientações sexuais nos países que vivem sob regime islâmico e a perseguição a homossexuais no Paquistão e na Índia.
B
o apoio unânime dos grupos islâmicos ao atentado ao World Trade Center, em Nova Iorque, e a invasão militar norte-americana no Iraque.
C
a situação e os direitos das mulheres nos países do Ocidente e nas áreas em que prevalecem regimes políticos islâmicos.
D
a invasão norte-americana no Afeganistão e o apoio soviético ao regime liderado pelo Talibã naquele país.
E
os islâmicos que protestaram contra o atentado à redação do jornal Charlie Hebdo, em Paris, e a ação militar do Estado Islâmico.
49382777-a4
UNESP 2015 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

Entre os mecanismos que sustentavam o regime político da Primeira República brasileira, pode-se citar

A
a Constituição, que restringia aos chamados homens bons o acesso aos principais postos dos poderes executivo e legislativo.
B
a política de compromissos, que vinculava os sindicatos de trabalhadores urbanos ao Ministério do Trabalho.
C
a política do café com leite, que proibia as candidaturas eleitorais de representantes dos estados do Sul e Nordeste.
D
a política dos governadores, que articulava a ação do governo federal aos interesses das oligarquias locais.
E
a reforma política, que eliminou o voto censitário e instituiu o sufrágio universal nas eleições parlamentares.
49437f65-a4
UNESP 2015 - História - História Geral, Segunda Grande Guerra – 1939-1945

A mudança de mentalidade na Alemanha ocidental, ocorrida, segundo o texto, ao final da Segunda Guerra Mundial, envolveu, entre outros fatores,

      Enquanto os franceses e os britânicos tinham emergido da Primeira Guerra Mundial com um profundo trauma dos horrores da guerra e a convicção de que um novo conflito deveria, se possível, ser evitado, na Alemanha só ocorreria algo parecido depois da Segunda Guerra Mundial. Os acontecimentos de 1945 levaram a uma profunda mudança na cultura popular e política da parte ocidental da Alemanha. Aos olhos desses alemães, a extrema violência de 1945 fez da Segunda Guerra Mundial “a guerra para acabar com todas as guerras”.

                                                                            (Richard Bessel. Alemanha, 1945, 2010. Adaptado.)

A
a decisão alemã de não voltar a se envolver em conflitos internacionais políticos ou diplomáticos.
B
a neutralidade do país diante da Guerra Fria, que caracterizou a segunda metade do século XX.
C
a desmobilização de todos os contingentes militares dentro e fora do país.
D
a celebração das conquistas territoriais ocorridas no século XIX e princípio do XX.
E
a rejeição do militarismo, que marcara o país desde a segunda metade do século XIX.
493e06c8-a4
UNESP 2015 - História - História Geral, Primeira Guerra Mundial

Entre os fatos que poderiam confirmar a interpretação, oferecida pelo texto, sobre a atitude de franceses e britânicos depois da Primeira Guerra Mundial, pode-se incluir

      Enquanto os franceses e os britânicos tinham emergido da Primeira Guerra Mundial com um profundo trauma dos horrores da guerra e a convicção de que um novo conflito deveria, se possível, ser evitado, na Alemanha só ocorreria algo parecido depois da Segunda Guerra Mundial. Os acontecimentos de 1945 levaram a uma profunda mudança na cultura popular e política da parte ocidental da Alemanha. Aos olhos desses alemães, a extrema violência de 1945 fez da Segunda Guerra Mundial “a guerra para acabar com todas as guerras”.

                                                                            (Richard Bessel. Alemanha, 1945, 2010. Adaptado.)

A
a participação em um organismo internacional para a mediação de conflitos e o pacifismo que marcou a reação da França e da Grã-Bretanha à ascensão do nazismo.
B
o fim da corrida armamentista entre as potências do Ocidente e do Leste europeu e a eliminação dos arsenais alojados na Europa, na Ásia e no Norte da África.
C
a repressão imediata e violenta, por França e Grã-Bretanha, a todos os projetos belicosos e autoritários que surgiram na Europa ao longo dos anos 1920 e 1930.
D
o acordo para a constituição de uma polícia internacional, que vigiasse as movimentações militares das grandes potências e fosse coordenada por um país não europeu, os Estados Unidos.
E
a liberação, pela França e pela Grã-Bretanha, no decorrer das décadas de 1920 e 1930, de todas as suas colônias, para evitar o surgimento de guerras de emancipação nacional.
4948f4f9-a4
UNESP 2015 - História - História do Brasil

     Em março de 1988, o modelo sindical levado por Lindolfo Collor para o Ministério do Trabalho completou 57 anos de idade. Em todos estes anos foi olhado com suspeita pelos empresários e com bastante desconfiança pelos grupos socialistas, comunistas e pela esquerda em geral. Atribuía-se sua criação, na década de 30, à influência das doutrinas autoritárias e fascistas então na moda.

                                                   (Letícia Bicalho Canêdo. A classe operária vai ao sindicato, 1988.)

Entre as características do modelo citado no texto, sobressaíam

A
o direito de greve e a valorização da luta de classes.
B
a unicidade sindical por categoria e o corporativismo.
C
a liberdade de organização sindical e a conscientização política dos trabalhadores.
D
o predomínio de lideranças de esquerda e a autonomia de atuação dos sindicatos.
E
o controle governamental e a sindicalização obrigatória dos trabalhadores.
4932c3b6-a4
UNESP 2015 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

      O fato de ser a única monarquia na América levou os governantes do Império a apontarem o Brasil como um solitário no continente, cercado de potenciais inimigos. Temia-se o surgimento de uma grande república liderada por Buenos Aires, que poderia vir a ser um centro de atração sobre o problemático Rio Grande do Sul e o isolado Mato Grosso. Para o Império, a melhor garantia de que a Argentina não se tornaria uma ameaça concreta estava no fato de Paraguai e Uruguai serem países independentes, com governos livres da influência argentina.

                                                                          (Francisco Doratioto. A Guerra do Paraguai, 1991.)

Segundo o texto, uma das preocupações da política externa brasileira para a região do Rio da Prata, durante o Segundo Reinado, era

A
estimular a participação militar da Argentina na Tríplice Aliança.
B
limitar a influência argentina e preservar a divisão política na área.
C
facilitar a penetração e a influência política britânicas na área.
D
impedir a autonomia política e o desenvolvimento econômico do Paraguai.
E
integrar a economia brasileira às economias paraguaia e uruguaia.
491f7e76-a4
UNESP 2015 - História - História Geral

A partir do texto, é correto afirmar que a dominação europeia da África, entre os séculos XV e XVIII,

     Os diários, as memórias e as crônicas de viagens escritas por marinheiros, comerciantes, militares, missionários e exploradores, ao lado das cartas náuticas, seriam as principais fontes de conhecimento e representação da África dos séculos XV ao XVIII.

      A barbárie dos costumes, o paganismo e a violência cotidiana foram atribuídos aos africanos ao mesmo tempo em que se justificava a sua escravização no Novo Mundo. A desumanização de suas práticas serviria como justificativa compensatória para a coisificação dos negros e para o uso de sua força de trabalho nas plantations da América.

                                                                               (Regina Claro. Olhar a África, 2012. Adaptado.)

A
derivou prioritariamente dos valores do islamismo, aprisionando os corpos dos africanos para, com o sacrifício, salvar suas almas.
B
foi um esforço humanitário, que visava libertar povos oprimidos por práticas culturais e hábitos pré-históricos e selvagens.
C
baseou-se em avanços científicos e em pressupostos liberais, voltados à eliminação de preconceitos raciais e sociais.
D
sustentou-se no comércio e na construção de um imaginário acerca do continente africano, que legitimava a ideia de superioridade europeia.
E
fundamentou-se nas orientações dos relatos de viajantes, que mostravam fascínio e respeito pelas culturas nativas africanas.
49267cac-a4
UNESP 2015 - História - História Geral

As “plantations da América”, citadas no texto, correspondem a

     Os diários, as memórias e as crônicas de viagens escritas por marinheiros, comerciantes, militares, missionários e exploradores, ao lado das cartas náuticas, seriam as principais fontes de conhecimento e representação da África dos séculos XV ao XVIII.

      A barbárie dos costumes, o paganismo e a violência cotidiana foram atribuídos aos africanos ao mesmo tempo em que se justificava a sua escravização no Novo Mundo. A desumanização de suas práticas serviria como justificativa compensatória para a coisificação dos negros e para o uso de sua força de trabalho nas plantations da América.

                                                                               (Regina Claro. Olhar a África, 2012. Adaptado.)

A
um esforço de coordenação da colonização ao redor do Atlântico, com a aplicação de modelos econômicos idênticos nas colônias ibéricas da América e da costa africana.
B
uma estratégia de valorização, na colonização da América e na África, das atividades agrícolas baseadas em mão de obra escrava, com a consequente eliminação de toda forma de artesanato e de comércio local.
C
um modelo de organização da produção agrícola caracterizado pelo predomínio de grandes propriedades monocultoras, que utilizavam trabalho escravo e destinavam a maior parte de sua produção ao mercado externo.
D
uma forma de organização da produção agrícola, implantada nas colônias africanas a partir do sucesso da experiência de povoamento das colônias inglesas na América do Norte.
E
uma política de utilização sistemática de mão de obra de origem africana na pecuária, substituindo o trabalho dos indígenas, que não se adaptavam ao sedentarismo e à escravidão.