Questõesde UNESP 2015 sobre História
Brasília simbolizou na ideologia nacional-desenvolvimentista
o “futuro do Brasil”, o arremate e a obra monumental
da nação a ser construída pela industrialização coordenada
pelo Estado planificador, pela ação das “forças do progresso”
(aquelas voltadas para o desenvolvimento do “capitalismo
nacional”), que paulatinamente iriam derrotar as “forças do
atraso” (o imperialismo, o latifúndio e a política tradicional,
demagógica e “populista”).
(José William Vesentini. A capital da geopolítica, 1986.)
Segundo o texto, a construção de Brasília deve ser entendida
A partilha da África entre os países europeus, no final do
século XIX,
O “novo tipo de colonialismo”, mencionado no texto, tem, entre
suas características
Não há dúvida de que os republicanos de São Paulo e
do Rio de Janeiro representavam preocupações totalmente
distintas. Enquanto os republicanos da capital, ou melhor, os
que assinaram o Manifesto de 1870, refletiam as preocupa-
ções de intelectuais e profissionais liberais urbanos, os paulistas
refletiam preocupações de setores cafeicultores de sua
província. [...] A principal preocupação dos paulistas não era
o governo representativo ou direitos individuais, mas simplesmente
a federação, isto é, a autonomia estadual.
(José Murilo de Carvalho. A construção da ordem, 1980.)
As diferenças entre os republicanos de São Paulo e do Rio de
Janeiro, nas décadas de 1870 e 1880, podem ser explicadas,
entre outros fatores,
Entre os fatores que contribuíram para o início da Primeira
Guerra Mundial (1914-1918), podemos citar
O pensamento iluminista, baseado no racionalismo, individualismo
e liberdade absoluta do homem, ao criticar todos
os fundamentos em que se assentava o Antigo Regime, revelava
as suas contradições e as tornava transparentes aos
olhos de um número cada vez maior de pessoas.
(Modesto Florenzano. As revoluções burguesas, 1982. Adaptado.)
Entre as críticas ao Antigo Regime, mencionadas no texto,
podemos citar a rejeição iluminista do
A maior parte das regiões vizinhas [da antiga Mesopotâmia]
caracteriza-se pela aridez e pela falta de água, o que
desestimulou o povoamento e fez com que fosse ocupada
por populações organizadas em pequenos grupos que circulavam
pelo deserto. Já a Mesopotâmia apresenta uma
grande diferença: embora marcada pela paisagem desértica,
possui uma planície cortada por dois grandes rios e diversos
afluentes e córregos.
(Marcelo Rede. A Mesopotâmia, 2002.)
A partir do texto, é correto afirmar que
A maior parte das regiões vizinhas [da antiga Mesopotâmia] caracteriza-se pela aridez e pela falta de água, o que desestimulou o povoamento e fez com que fosse ocupada por populações organizadas em pequenos grupos que circulavam pelo deserto. Já a Mesopotâmia apresenta uma grande diferença: embora marcada pela paisagem desértica, possui uma planície cortada por dois grandes rios e diversos afluentes e córregos.
(Marcelo Rede. A Mesopotâmia, 2002.)
A partir do texto, é correto afirmar que
Os homens da Idade Média estavam persuadidos de que
a terra era o centro do Universo e que Deus tinha criado apenas
um homem e uma mulher, Adão e Eva, e seus descendentes.
Não imaginavam que existissem outros espaços habitados.
O que viam no céu, o movimento regular da maioria
dos astros, era a imagem do que havia de mais próximo no
plano divino de organização.
(Georges Duby. Ano 1000, ano 2000: na pista
de nossos medos, 1998. Adaptado.)
O texto revela, em relação à Idade Média ocidental,

A imagem reproduz um auto de fé. Essas cerimônias
A imagem reproduz um auto de fé. Essas cerimônias
Quanto à organização da vida e do trabalho no engenho
colonial, o texto
Quanto à relação do engenho colonial com as áreas externas
a ele, o texto
Há grande diversidade entre aqueles que procuram
inspiração em sua fé no Islã. A monarquia vaabita da Arábia Saudita e os líderes religiosos xiitas do Irã têm profundas
discordâncias políticas e divergem igualmente
em questões socioeconômicas. Em termos mais amplos,
ocorre nos movimentos islamitas um debate sobre se a
meta correta é mesmo chegar ao poder estatal, assim
como sobre a democracia, a diversidade social, o papel
das mulheres e da educação e sobre a maneira de interpretar
o Corão. E, embora a maioria dos islamitas aceite
a realidade da existência dos atuais Estados e suas fronteiras,
uma minoria mais radical procura destruir todo o
sistema e estabelecer um califado que abarque a região
inteira [do Oriente Médio].
(Dan Smith. O atlas do Oriente Médio, 2008.)
O argumento principal do texto pode ser ilustrado por
meio da comparação entre
(Dan Smith. O atlas do Oriente Médio, 2008.)
O argumento principal do texto pode ser ilustrado por meio da comparação entre
Entre os mecanismos que sustentavam o regime político
da Primeira República brasileira, pode-se citar
A mudança de mentalidade na Alemanha ocidental, ocorrida,
segundo o texto, ao final da Segunda Guerra Mundial,
envolveu, entre outros fatores,
Enquanto os franceses e os britânicos tinham emergido da Primeira Guerra Mundial com um profundo trauma dos horrores da guerra e a convicção de que um novo conflito deveria, se possível, ser evitado, na Alemanha só ocorreria algo parecido depois da Segunda Guerra Mundial. Os acontecimentos de 1945 levaram a uma profunda mudança na cultura popular e política da parte ocidental da Alemanha. Aos olhos desses alemães, a extrema violência de 1945 fez da Segunda Guerra Mundial “a guerra para acabar com todas as guerras”.
(Richard Bessel. Alemanha, 1945, 2010. Adaptado.)
Entre os fatos que poderiam confirmar a interpretação,
oferecida pelo texto, sobre a atitude de franceses e britânicos depois da Primeira Guerra Mundial, pode-se incluir
Enquanto os franceses e os britânicos tinham emergido da Primeira Guerra Mundial com um profundo trauma dos horrores da guerra e a convicção de que um novo conflito deveria, se possível, ser evitado, na Alemanha só ocorreria algo parecido depois da Segunda Guerra Mundial. Os acontecimentos de 1945 levaram a uma profunda mudança na cultura popular e política da parte ocidental da Alemanha. Aos olhos desses alemães, a extrema violência de 1945 fez da Segunda Guerra Mundial “a guerra para acabar com todas as guerras”.
(Richard Bessel. Alemanha, 1945, 2010. Adaptado.)
Em março de 1988, o modelo sindical levado por
Lindolfo Collor para o Ministério do Trabalho completou
57 anos de idade. Em todos estes anos foi olhado com
suspeita pelos empresários e com bastante desconfiança
pelos grupos socialistas, comunistas e pela esquerda em
geral. Atribuía-se sua criação, na década de 30, à influência
das doutrinas autoritárias e fascistas então na moda.
(Letícia Bicalho Canêdo. A classe operária vai ao sindicato, 1988.)
Entre as características do modelo citado no texto, sobressaíam
(Letícia Bicalho Canêdo. A classe operária vai ao sindicato, 1988.)
Entre as características do modelo citado no texto, sobressaíam
O fato de ser a única monarquia na América levou os
governantes do Império a apontarem o Brasil como um
solitário no continente, cercado de potenciais inimigos.
Temia-se o surgimento de uma grande república liderada
por Buenos Aires, que poderia vir a ser um centro de atração sobre o problemático Rio Grande do Sul e o isolado
Mato Grosso. Para o Império, a melhor garantia de que a
Argentina não se tornaria uma ameaça concreta estava
no fato de Paraguai e Uruguai serem países independentes,
com governos livres da influência argentina.
(Francisco Doratioto. A Guerra do Paraguai, 1991.)
Segundo o texto, uma das preocupações da política externa
brasileira para a região do Rio da Prata, durante o
Segundo Reinado, era
(Francisco Doratioto. A Guerra do Paraguai, 1991.)
Segundo o texto, uma das preocupações da política externa brasileira para a região do Rio da Prata, durante o Segundo Reinado, era
As “plantations da América”, citadas no texto, correspondem
a
Os diários, as memórias e as crônicas de viagens escritas por marinheiros, comerciantes, militares, missionários e exploradores, ao lado das cartas náuticas, seriam as principais fontes de conhecimento e representação da África dos séculos XV ao XVIII.
A barbárie dos costumes, o paganismo e a violência cotidiana foram atribuídos aos africanos ao mesmo tempo em que se justificava a sua escravização no Novo Mundo. A desumanização de suas práticas serviria como justificativa compensatória para a coisificação dos negros e para o uso de sua força de trabalho nas plantations da América.
(Regina Claro. Olhar a África, 2012. Adaptado.)
A partir do texto, é correto afirmar que a dominação europeia
da África, entre os séculos XV e XVIII,
Os diários, as memórias e as crônicas de viagens escritas por marinheiros, comerciantes, militares, missionários e exploradores, ao lado das cartas náuticas, seriam as principais fontes de conhecimento e representação da África dos séculos XV ao XVIII.
A barbárie dos costumes, o paganismo e a violência cotidiana foram atribuídos aos africanos ao mesmo tempo em que se justificava a sua escravização no Novo Mundo. A desumanização de suas práticas serviria como justificativa compensatória para a coisificação dos negros e para o uso de sua força de trabalho nas plantations da América.
(Regina Claro. Olhar a África, 2012. Adaptado.)