Questõesde UNEB sobre História

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UNEB 2017 - História - História Geral, Período Entre-Guerras: Totalitarismos

Eu mesmo vivi isso nas trincheiras, lá onde as pessoas se lançavam nas piores cortinas de fogo para salvar o seu “totó”, ou dividiam suas rações guardadas, quase de forma fraternal, com um vira-lata qualquer. Vê-se também que a guerra não revela no homem apenas os sentimentos mais severos, mas também os mais suaves, ternos. A batalha, em muitos sentidos, esculpe um homem melhor. O homem simples batalha com um bloco bruto e sai dele como um perfeito amigo dos animais com desejo implacável de fazer o que for preciso. E é aí que esse homem simples, esses milhares de soldados e amigos de gatos, não dizem: “Vamos com mais calma, no pior dos casos os cidadãos morrerão de fome um pouco mais devagar.” Mas, em vez disso, dizem: “Avante com a bomba! Com essa ordem, chegaram à conclusão correta!” Assim se reconhecem os colaboradores certos. (VERMES. 2014. p. 156).

As obras de ficção, muitas vezes, se inspiram nos acontecimentos históricos, para recriá-los em sua narrativa.

Dessa forma, o trecho do romance de Timur Vermes caracteriza o pensamento

A
dos sacerdotes do Egito Antigo, que submetiam o poder dos exércitos ao seu controle, divinizando o supremo governante.
B
dos ideais da nobreza feudal, que se opunha aos princípios do pacifismo defendido pela Igreja Católica Medieval.
C
de guerreiros muçulmanos, no processo de expansão islâmica do século VIII, que provocou a retração comercial das áreas sobre o domínio árabe.
D
das guerras napoleônicas, quando a belicosidade francesa atrasou o processo de desenvolvimento do capitalismo europeu.
E
do nazismo, cujo programa político pressupunha a militarização da sociedade alemã, em busca da conquista do “espaço vital”.
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UNEB 2017 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

As políticas imperialistas e colonialistas do século XIX provocaram desdobramentos nas sociedades mundiais, a exemplo

Se tomarmos como referência a história econômica mundial, veremos que o fenômeno da globalização é recente, não ultrapassando cinco séculos de existência. Tendo sua origem com a expansão marítima europeia no século XV, amadurece com a Revolução Industrial e as políticas imperialistas e colonialistas do século XIX, e se consolida com a globalização neoliberal do século XX. Cada etapa apresenta seus contornos ideológicos e seus significados históricos.

(SE TOMARMOS... 2017).

A
do processo civilizatório imposto às sociedades africanas, que evoluíram do estágio da barbárie para o estágio de civilização, sob a influência da cultura branca, ocidental hebraica-cristã.
B
da universalização dos princípios da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789, ao garantir a aplicação dos princípios básicos da Revolução Francesa nas áreas coloniais.
C
da insatisfação da Alemanha com a partilha da África, tensionando as relações internacionais e contribuindo para o crescimento da corrida armamentista, que contribuíram para a eclosão da Primeira Guerra Mundial.
D
das lutas pela libertação nacional, nas colônias afro-asiáticas, com o apoio da Alemanha nazista, objetivando o enfraquecimento político e econômico da Inglaterra e da França.
E
da política de isolamento dos Estados Unidos, que se isentou das disputas por mercado e da conquista por áreas de dominação imperialista, voltando-se para seu desenvolvimento interno, após a Guerra de Secessão.
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UNEB 2017 - História - História Geral, Revolução Industrial

A Revolução Industrial impactou de diversas maneiras nas relações estabelecidas entre os diversos continentes e na organização socioeconômica e política interna das diversas sociedades, como se pode inferir

Se tomarmos como referência a história econômica mundial, veremos que o fenômeno da globalização é recente, não ultrapassando cinco séculos de existência. Tendo sua origem com a expansão marítima europeia no século XV, amadurece com a Revolução Industrial e as políticas imperialistas e colonialistas do século XIX, e se consolida com a globalização neoliberal do século XX. Cada etapa apresenta seus contornos ideológicos e seus significados históricos.

(SE TOMARMOS... 2017).

A
no apoio da França jacobina ao processo da independência das colônias americanas, objetivando a implantação do modelo da Comuna de Paris no Novo Mundo.
B
na intervenção inglesa na defesa da independência das colônias africanas, objetivando a ampliação do mercado fornecedor de matéria-prima e consumidor de produtos industrializados.
C
no deslocamento da mão de obra africana da América, em forma de trabalhador escravo, para as recentes indústrias inglesas, que passaram a constituir o primeiro operariado fabril.
D
no rompimento das relações diplomáticas entre as Treze Colônias Inglesas e a Inglaterra, que rivalizavam na disputa de mercados para seus produtos industriais.
E
no surgimento de um movimento operário que se transformou em uma luta direcionada à quebra das máquinas, e para a formação das primeiras organizações sindicais na Inglaterra.
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UNEB 2017 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

A identificação da expansão marítima europeia no século XV como o primeiro grande movimento de globalização, apontado no texto, deve-se

Se tomarmos como referência a história econômica mundial, veremos que o fenômeno da globalização é recente, não ultrapassando cinco séculos de existência. Tendo sua origem com a expansão marítima europeia no século XV, amadurece com a Revolução Industrial e as políticas imperialistas e colonialistas do século XIX, e se consolida com a globalização neoliberal do século XX. Cada etapa apresenta seus contornos ideológicos e seus significados históricos.

(SE TOMARMOS... 2017).

A
ao isolamento das sociedades africanas anteriores à colonização mercantilista, que consolidou estruturais tribais, e à ausência de sociedades estratificadas e de um Estado centralizado.
B
à inexistência de trocas comerciais e econômicas entre os povos pré-colombianos, contribuindo para a formação de sociedades igualitárias entre os povos incas, maias e astecas.
C
ao intenso comércio realizado entre a Europa e as Índias através do Mar Mediterrâneo, que se tornou o principal eixo econômico e um espaço de acirrada disputa entre os ibéricos, na época das Grandes Navegações.
D
às estruturas econômicas estáveis e igualitárias, que trouxeram um equilíbrio na balança comercial entre a África, a Ásia, a América e a Europa, facilitando a consolidação do sistema capitalista.
E
às relações econômicas que se estabeleceram entre a Europa colonialista e a África, como mercado de escravos, a Ásia, como fornecedora de especiarias, e a América, através da exploração de ouro e prata.
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UNEB 2017 - História - História Geral, Antiguidade Oriental (Egípcios, Mesopotâmicos, Persas, Indianos e Chineses)

O modo de produção tem sido utilizado para a melhor compreensão das diversas sociedades humanas, em tempos históricos e espaços distintos.

Dessa maneira, as características de modo de produção explicitadas no texto podem ser corretamente identificadas, na história das sociedades,

[...] a propriedade da terra era monopólio do Estado, restando às comunidades locais apenas a posse privada da terra e dos frutos por ela produzidos. Aqui, a propriedade era estatal e somente a posse era privada, mas mesmo assim era uma posse em nível de aldeia comunal, e não propriamente individual.

[...] quem se apropriava do excedente da produção não eram indivíduos privados e nem mesmo os agrupamentos locais comunais, mas sim o Estado, a unidade superior agregadora e ratificadora do nexo social entre as várias comunidades aldeãs, espalhadas pela quase infinita vastidão do território (Marx. Apud Godelier, 1969: 54). [...] Para Marx, como dissemos, o Estado é uma forma de instituição que nasce naturalmente das necessidades das comunidades semigregárias, ou recém-assentadas, de organizar as obras de produção e reprodução da vida material imediata.

(ANAIS. 2017).


A
nas aldeias neolíticas, no processo de formação da gene da sociedade grega antiga, no qual o Estado era descentralizado e exercido pelas cidades-estado.
B
no Oriente Próximo antigo, no qual Estado teocrático possibilitava o controle estatal sobre a produção.
C
na sociedade romana no tempo do Império, momento em que o Estado autoritário submeteu a população plebeia ao trabalho escravo.
D
na sociedade medieval, na qual a população servil camponesa era submetida ao controle do Estado, através das relações de suserania e vassalagem.
E
no Império Bizantino, no qual o poder autocrático do imperador impunha uma economia rural e fechada, baseada na troca e de base camponesa.