Questõesde UFTM sobre História

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UFTM 2013, UFTM 2013 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

Entre as principais características do regime militar brasileiro (1964-1985), podemos citar

A
o forte autoritarismo político, existente desde 1964 e intensificado após a decretação do AI-5, em 1968.
B
o esforço de privatização de empresas estatais, principalmente nos setores energético e de informática.
C
a disposição de desenvolver armamentos atômicos, conforme definido no acordo nuclear com a Alemanha, em 1975.
D
a unidade das Forças Armadas, expressa nas negociações para as sucessões presidenciais de 1967 e 1974.
E
a manutenção de boas relações diplomáticas com os países da América, independentemente da posição política ou ideológica de seus governos.
25352295-e9
UFTM 2013 - História - Guerra Fria e seus desdobramentos, História Geral

     Oficialmente, o mundo não acordou para a crise dos mísseis em Cuba até o anoitecer da segunda-feira, 22 de outubro de 1962, quando o presidente [John] Kennedy falou pela primeira vez na televisão para anunciar a presença de mísseis soviéticos em Cuba e declarar sua intenção de impor um bloqueio naval. [...]

    Pela primeira vez desde que os Estados Unidos jogaram bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki em 1945, centenas de milhões de pessoas em todo o globo temeram que armas nucleares pudessem ser usadas outra vez.

(Richard Gott. Cuba: uma nova história, 2006.)


O texto se refere à chamada “crise dos mísseis de Cuba”,

A
início do embargo comercial e do bloqueio militar norte-americano em relação à Cuba, estratégias de isolamento político e comercial da ilha que persistem até hoje.
B
consumação do sucesso da Revolução Cubana, com a derrubada do regime pró-soviético e o restabelecimento do controle norte-americano sobre a produção cubana de açúcar.
C
momento de tensão política que definiu o fim da hegemonia norte-americana sobre o Caribe e a América Central e ampliou a influência soviética na região.
D
ponto de partida para uma nova forma de relações diplomáticas e políticas entre Estados Unidos e América Latina, pois iniciou um ciclo de revoluções sociais no continente.
E
episódio central da Guerra Fria e demonstração do esforço norte-americano de manter sua hegemonia sobre a América Latina depois da Revolução Cubana.
25323211-e9
UFTM 2013, UFTM 2013 - História - História Geral, Segunda Grande Guerra – 1939-1945

Os combates entre Estados Unidos e Japão, durante a Segunda Guerra Mundial,

A
eliminaram as influências chinesa e soviética sobre o centro da Ásia e o Norte do Pacífico.
B
derivaram, em grande medida, dos interesses políticos e estratégicos conflitantes dos dois países no sudeste asiático.
C
iniciaram-se com o lançamento das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki e se encerraram com o ataque japonês a Pearl Harbor.
D
contribuíram, em grande medida, para a manutenção da hegemonia militar britânica e francesa no Sul do Pacífico Sul e no sudeste asiático.
E
incluíram amplas ações militares de aliados dos dois países e deslocaram o conflito, antes concentrado no Oceano Pacífico, para o continente europeu.
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UFTM 2013, UFTM 2013 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

A afirmação de que “o contato dos habitantes americanos com os colonizadores resultou numa das maiores catástrofes demográficas da história da humanidade” é uma referência

    No início dos Tempos Modernos, os reinos cristãos da Europa deram início ao longo processo de expansão comercial e geográfica que resultou no estabelecimento de comunicações regulares com populações e regiões do mundo até então desconhecidas entre si. [...]
     A vida dos habitantes do litoral do Atlântico Sul mudou radicalmente com a chegada dos europeus. A vinda daqueles homens barbados, pouco asseados e carregados de reluzentes e estrondosas armas introduziu os tupis na idade do ferro – para o bem e para o mal.
    As ferramentas trazidas pelos europeus facilitaram o árduo trabalho nas roças e nas florestas subtropicais. Por outro lado, o contato dos habitantes americanos com os colonizadores resultou numa das maiores catástrofes demográficas da história da humanidade.

(Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma interpretação, 2008.)
A
aos esforços dos europeus na busca de metais nobres e pedras preciosas, que os levou a avançar para o interior das terras conquistadas, onde muitos morreram, vítimas de doenças tropicais.
B
à peste bubônica, que proliferou pelo Ocidente europeu durante três séculos e era provocada por pulgas de ratos originárias da América e levadas à Europa pelos navegadores e conquistadores.
C
ao desequilíbrio populacional vivido pela Europa após a conquista da América, quando dezenas de milhares de europeus se deslocaram para as novas terras, em busca de melhores condições de vida.
D
à morte de milhões de indígenas nos primeiros séculos de conquista e colonização europeias, vitimados por doenças que eles desconheciam e pelo intenso trabalho compulsório a que foram submetidos.
E
aos conflitos entre portugueses e espanhóis no território americano, que envolveram milhares de pessoas e destruíram plantações e comunidades indígenas em todo o continente.
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UFTM 2013, UFTM 2013 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Em meio à “série de acontecimentos” que “iria reanimar as atividades industriais” no Brasil do final da década de 1860, podem-se citar

    As poucas fábricas que subsistiram durante as décadas de 1840 a 1870 se mantiveram graças a privilégios de exploração, de subvenções governamentais na forma de empréstimos e isenções de direitos de importação; em certas regiões, como o único substituto possível à produção agrícola decadente, enquanto, em outras, as dificuldades de comunicação e o alto custo do transporte atuavam como meios de proteção.
    Uma série de acontecimentos iria, contudo, reanimar as atividades industriais, no fim da década de sessenta.

(Sérgio Buarque de Holanda. O Brasil monárquico. Declínio e queda do Império, 1985. Adaptado.)
A
a Guerra Civil norte-americana e a Guerra do Paraguai, que estimularam a indústria de tecidos.
B
a Lei do Ventre Livre, que liberou farta mão de obra para o setor industrial urbano.
C
as campanhas militares no Rio da Prata, que expandiram a fronteira agrícola e geraram excedente financeiro a ser investido na indústria.
D
as reformas alfandegárias, que reduziram os impostos de importação e estabeleceram o regime de livre câmbio.
E
a Lei Eusébio de Queirós, que prejudicou a produção agrícola e facilitou o deslocamento de capitais para o setor industrial.
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UFTM 2013 - História - Construção do Estado Liberal: Revolução Francesa, História Geral

Os franceses não possuíam um grande vocabulário político antes de 1789, pois a política se passava em Versalhes, no mundo distante da corte real. Quando as pessoas do povo começaram a participar da política [...], precisaram encontrar palavras para o que tinham visto e feito.

(Robert Darnton. O beijo de Lamourette, 1990.)


A partir do texto, é correto afirmar que a Revolução Francesa de 1789

A
criou novas categorias do pensamento político, como as noções de socialismo e liberalismo.
B
implantou o sufrágio universal na escolha dos governantes e eliminou a influência política da nobreza e da burguesia.
C
extinguiu imediatamente o poder real, instalou a República e democratizou o país.
D
provocou significativa ampliação da participação política dos franceses e renovou as formas de expressão política.
E
afetou um número reduzido de franceses, pois as ações políticas e sociais se concentraram na capital, nova sede do governo.
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UFTM 2013, UFTM 2013 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo

A caracterização dos europeus, presente no segundo parágrafo, sugere

    No início dos Tempos Modernos, os reinos cristãos da Europa deram início ao longo processo de expansão comercial e geográfica que resultou no estabelecimento de comunicações regulares com populações e regiões do mundo até então desconhecidas entre si. [...]
     A vida dos habitantes do litoral do Atlântico Sul mudou radicalmente com a chegada dos europeus. A vinda daqueles homens barbados, pouco asseados e carregados de reluzentes e estrondosas armas introduziu os tupis na idade do ferro – para o bem e para o mal.
    As ferramentas trazidas pelos europeus facilitaram o árduo trabalho nas roças e nas florestas subtropicais. Por outro lado, o contato dos habitantes americanos com os colonizadores resultou numa das maiores catástrofes demográficas da história da humanidade.

(Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma interpretação, 2008.)
A
o primitivismo dos grupos indígenas que viviam na América e a inevitável tendência histórica à supremacia europeia.
B
a paixão dos europeus pelas guerras e o pacifismo dos indígenas, que permitiu que a colonização ocorresse de forma harmoniosa.
C
os rituais de sociabilidade que reuniram europeus e nativos e que acabaram por igualar os costumes dos habitantes dos dois lados do Atlântico.
D
a perspectiva dos europeus diante dos povos que encontraram nas terras conquistadas e sua evidente inferioridade numérica.
E
as fortes diferenças existentes entre europeus e indígenas nos aspectos físicos, nos hábitos e no domínio tecnológico.
251d5cbd-e9
UFTM 2013 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos

Jamais a Europa esteve tão unida quanto nos séculos XII e XIII, e essa unidade devia-se ao fato de que os europeus daquele tempo tinham o sentimento de constituir um só povo [...].

(Georges Duby. Ano 1000, ano 2000. Na pista de nossos medos, 1998.)


O sentimento de unidade europeia mencionado no texto derivava, sobretudo,

A
do empenho dos reis e imperadores de estabelecer laços diplomáticos e políticos entre os Estados nacionais.
B
da identificação religiosa proporcionada pelo cristianismo e estimulada pelas cruzadas.
C
da inexistência de conflitos armados no continente, após a derrocada econômica e militar provocada pelas temporadas anteriores de guerras e peste.
D
da unidade entre o poder temporal e o poder espiritual, exercidos em todo o continente pelo Papa.
E
do reconhecimento de que os diversos reinos tinham, nos invasores bárbaros, inimigos comuns e deviam se associar para expulsá-los.
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UFTM 2013 - História - História do Brasil, República de 1954 a 1964

O regime liberal-democrático, inaugurado no Brasil em 1946, foi permanentemente ameaçado por tentativas de golpe de Estado. Uma dessas tentativas ocorreu quando

A
o Partido Comunista foi legalizado durante o governo do presidente Eurico Gaspar Dutra.
B
a Ação Integralista Brasileira rebelou-se militarmente contra o governo de Getúlio Vargas.
C
o governo de João Goulart introduziu arbitrariamente o regime parlamentarista na Constituição brasileira.
D
setores civis e militares procuraram impedir a posse de Juscelino Kubitschek na presidência da República.
E
Jânio Quadros tornou-se presidente da República, beneficiado por fraudes eleitorais.
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UFTM 2013 - História - Construção dos Estados Liberais na América Hispânica : século XIX, História da América Latina

O fato de ser a única monarquia na América levou os governantes do Império a apontarem o Brasil como um solitário no continente, cercado de potenciais inimigos. Temia-se o surgimento de uma grande república liderada por Buenos Aires, que poderia vir a ser um centro de atração sobre o problemático Rio Grande do Sul e o isolado Mato Grosso. Para o Império, a melhor garantia de que a Argentina não se tornaria uma ameaça concreta estava no fato de Paraguai e Uruguai serem países independentes, com governos livres da influência argentina.

(Francisco Doratioto. A Guerra do Paraguai, 1991.)

A partir das preocupações citadas no texto, o Império brasileiro agiu no Prata,

A
intervindo na Banda Oriental e anexando-a ao território brasileiro, com o nome de Província Cisplatina.
B
aproveitando as lutas internas nos países vizinhos e apoiando as facções que garantissem a livre navegação dos rios da região.
C
rejeitando a atuação da Tríplice Aliança, que pretendia intervir no Paraguai, para submetê-lo aos interesses de Buenos Aires.
D
tolerando as revoltas regionalistas no sul de seu próprio território e intensificando a integração comercial com os países vizinhos.
E
apoiando a Confederação Argentina de Juan Manuel Rosas, que defendia a fragmentação política na região.
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UFTM 2013 - História - História Geral, Período Entre-Guerras: Totalitarismos

Nós nos encontramos todos aqui e o milagre desse encontro enche nossa alma. Cada um de vocês pode me ver e eu não posso ver a cada um de vocês, mas eu os sinto e vocês me sentem. É a fé em nosso povo que, de pequenos, nos tornou grandes, de pobres, nos fez ricos, de homens angustiados, desencorajados e hesitantes que éramos, fez de nós homens corajosos e valentes, aos homens errantes que éramos, nos deu a visão e nos reuniu a todos.

(Adolf Hitler, discurso de 1936. Apud Alcir Lenharo. Nazismo: “o triunfo da vontade”, 1986.)

Podemos dizer que Hitler se apresenta, no fragmento de discurso acima, como

A
o guia da comunhão nacional que permitira a superação de um período crítico na economia e na política.
B
o herdeiro da tradição política imperial alemã, que levou o país ao sucesso na Primeira Guerra Mundial.
C
o representante dos alemães no processo de formação e consolidação do Estado nacional.
D
um líder que se sacrifica em nome dos interesses nacionais, mas reconhece a importância da ajuda divina.
E
um alemão igual aos outros, que prega a união para a reconstrução nacional em meio a uma profunda crise econômica.
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UFTM 2013 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

A Revolta da Vacina (1904) e a Revolta da Chibata (1910) podem ser consideradas

A
resíduos absolutistas que resistiram aos governos militares do início da República.
B
exemplos de revoltas populares dirigidas por líderes operários e socialistas.
C
formas de resistência camponesa num momento em que a atenção do poder público, no Brasil, se voltava prioritariamente às cidades.
D
demonstrações do baixo grau de politização das Forças Armadas brasileiras na Primeira República.
E
resultados da precariedade dos espaços institucionais de manifestação e expressão popular durante a Primeira República.
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UFTM 2013 - História - Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul, História da América Latina

Os processos de independência política no Brasil e na América Hispânica

A
diferem, entre outros motivos, pelo fato de que as riquezas brasileiras eram essenciais para a estabilidade econômica portuguesa e, no caso da América Hispânica, a colônia pouco contribuía financeiramente com a Espanha.
B
diferem, entre outros motivos, pelo fato de que a unidade territorial do Brasil foi mantida no Estado independente e, na América Hispânica, houve forte fragmentação política.
C
assemelham-se, entre outros motivos, pelo fato de que os principais líderes das lutas pela emancipação nacional eram os próprios representantes das metrópoles.
D
diferem, entre outros motivos, pelo caráter pacífico, sem qualquer combate armado, do processo brasileiro, enquanto na América Hispânica as lutas pela emancipação se prolongaram por décadas.
E
assemelham-se, entre outros motivos, pelo fato de que, nos dois casos, o apoio militar inglês e norte-americano contribuiu decisivamente para a derrota das metrópoles.
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UFTM 2013 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Identifique a afirmação correta sobre a Idade Média Ocidental.

A
Os “mendicantes” que circulam pelas cidades e pelos campos são sempre religiosos que se dedicam à obtenção de recursos para peregrinações à Terra Santa.
B
As pessoas que, dada sua origem, ocupam as posições sociais mais elevadas recebem o nome de “senhores”, porque as terras que possuem são designadas “senhorias”.
C
As relações de vassalagem e de servidão ocorrem no interior da nobreza e definem a submissão hierárquica dos senhores perante os reis.
D
São vedadas as práticas de escravidão por dívida e guerra, mas os camponeses podem ser considerados propriedade dos senhores.
E
Os religiosos são os únicos que têm direito de receber rendas e tributos pagos pelos camponeses.
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UFTM 2013 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Podemos afirmar que um dos instrumentos da Contrarreforma, no século XVI, foi

A
o estímulo à venda de indulgências.
B
a tradução livre da Bíblia para as línguas nacionais.
C
a supressão do Tribunal do Santo Ofício.
D
a extinção da Companhia de Jesus e de outras ordens religiosas.
E
a criação de uma lista de livros proibidos.
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UFTM 2013 - História - Construção do Estado Liberal: Revolução Francesa, História Geral

A Revolução Francesa não deve ser considerada apenas como uma revolução burguesa.

(Modesto Florenzano. As revoluções burguesas, 1982.)


Essa afirmação pode ser considerada

A
correta, pois a burguesia obteve, por meio de alianças com outros países, capacidade militar suficiente para impedir o surgimento de mobilizações em outros segmentos sociais.
B
correta, pois a Revolução Francesa nasceu da vontade burguesa de implantar a república e de impor a política econômica mercantilista.
C
errada, pois a burguesia contou com o apoio do alto clero na luta contra o iluminismo e a população rebelada.
D
correta, pois, além das ações burguesas, a Revolução Francesa contou com grandes mobilizações de camponeses e trabalhadores urbanos.
E
errada, pois, à exceção da burguesia, os outros segmentos sociais eram incapazes de transformar e reorganizar a economia e a política francesas.