Questõesde UFRN sobre História

1
1
Foram encontradas 87 questões
8b7588b8-4b
UFRN 2008 - História - História Geral

A China atravessava grandes dificuldades econômicas em 1966, quando Mao Tsé-tung deu início à Revolução Cultural, que se declarava contrária a “quatro velharias”: “velhas idéias, velha cultura, velhos costumes e velhos hábitos”.

Apesar de propagar transformações nessas áreas, a Revolução Cultural foi também um movimento político, pois

A
fortaleceu o poder de Mao Tsé-tung, em razão da repressão aos líderes acusados de direitistas e do expurgo dos que faziam oposição ao grupo maoísta.
B
possibilitou a consolidação da Guarda Vermelha no poder, a qual reimplantou o burocratismo, o autoritarismo e o nepotismo típico do modelo soviético.
C
ampliou a influência do modelo soviético sobre o comunismo chinês, com o investimento de muitos capitais e contando com a cooperação de técnicos soviéticos no planejamento da economia.
D
traçou uma nova diretriz para o país, com a qual Mao Tsé-tung buscava o desenvolvimento de relações internacionais que atraíssem capitais e empresas estrangeiras.
9320a8f1-4b
UFRN 2008 - História - História Geral, Período Entre-Guerras; Crise de 1929 e seus desdobramentos

Em 30 de outubro de 1929, no jornal A República, Luís da Câmara Cascudo escreveu uma crônica sobre a Cidade do Natal, afirmando:

Imagem 021.jpg

A afirmação de Cascudo expressa um confronto entre duas dimensões da Cidade do Natal, perceptíveis no final dos anos 20, e se relaciona à

A
melhoria das construções da cidade, com a demolição dos cortiços no bairro da Ribeira, a abertura de ruas e a edificação de residências elegantes naquela área.
B
modificação dos métodos de administração da cidade, com estímulo à participação popular e criação de comissões em cada um dos bairros.
C
adoção de ações urbanísticas inspiradas nos princípios de higiene e embelezamento, incluindo abertura e calçamento de ruas e melhoria das ligações entre os bairros.
D
construção de uma ponte de ferro, usando-se tecnologia inglesa, para ligar as duas margens do rio Potengi, de modo a integrar os bairros da Zona Norte à área central.
920db46b-4b
UFRN 2008 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

O historiador Durval M. de Albuquerque Júnior, analisando a seca de 1877 no Nordeste, escreveu:

Imagem 020.jpg

Considerando-se esse fragmento textual, pode-se inferir que a seca de 1877 foi singular pelo fato de

A
ter o governo central suspendido o envio de recursos para o Nordeste, em razão de denúncias de desvios das verbas para atender a interesses particulares.
B
ser usada para o atendimento de interesses dos grupos dominantes locais, favorecendo o surgimento da chamada “indústria das secas”, amplamente difundida no século XX.
C
possibilitar a construção de muitas obras públicas nas cidades, gerando a “indústria das secas” e enfraquecendo o poder das oligarquias agrárias do interior do Nordeste.
D
proporcionar o surgimento da miséria e do banditismo na região Nordeste, em razão da magnitude dos efeitos sociais resultantes dessa catástrofe climática.
90fb8aec-4b
UFRN 2008 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

Em uma cerimônia cívica realizada no Rio de Janeiro, em dezembro de 1937, o presidente Getúlio Vargas participou da queima e da destruição das bandeiras estaduais e do hasteamento do pavilhão nacional. O cartaz abaixo foi divulgado no período e ilustra uma das diretrizes do governo Vargas, expressa também na cerimônia referida.

Imagem 019.jpg

Essa cerimônia pode ser simbolicamente identificada com o desejo de Vargas de

A
demonstrar que o poder forte centralizado havia liquidado a força política dos coronéis em todos os estados da Federação.
B
afrontar as lideranças políticas do Congresso Nacional, por ele considerado um órgão inoperante e distanciado dos interesses vigentes nos estados da Federação.
C
distribuir a renda nacional de acordo com as necessidades da população, minimizando as disparidades entre trabalhadores e empresários dos diferentes estados brasileiros.
D
instituir um Estado Nacional unificado em torno de padrões nacionais, em oposição às unidades federadas dominadas pelos interesses das oligarquias.
8fe4cad6-4b
UFRN 2008 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

A década de 1930 foi um momento marcante na discussão sobre a identidade nacional brasileira. Entre os intelectuais que, na época, debateram essa questão, destacou- se Gilberto Freyre, autor de Casa-grande e Senzala, considerada hoje um marco em relação a tal discussão.

Dialogando com as idéias dos intelectuais brasileiros das gerações anteriores, Gilberto Freyre

A
destacava a predominância dos fatores biológicos sobre as características culturais, o que fundamentava uma hierarquização entre as “raças” humanas.
B
defendia que a miscigenação entre europeus, indígenas e africanos tinha formado, no Brasil, uma sociedade na qual as distintas matizes raciais e culturais haviam sido recombinadas de forma harmoniosa.
C
argumentava que a mistura entre as raças consideradas primitivas (indígenas e africanos) e as raças consideradas superiores (europeus) resultara na degeneração dos brasileiros.
D
propunha que se evitasse a degeneração do povo brasileiro, promovendo-se o “branqueamento”, por um processo de miscigenação, que gradualmente incorporasse as características das “raças superiores”.
8ed1bbd1-4b
UFRN 2008 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Em 1808, a Corte portuguesa transferiu-se para o Brasil, alterando significativamente as relações, até então vigentes, entre a Colônia e a Metrópole.

Considerando-se as alterações ocorridas no período, é correto afirmar:

A
As oligarquias de todas as regiões se uniram em torno de D. João, amenizando efetivamente os conflitos existentes desde o início da colonização portuguesa.
B
A Família Real aumentou de forma abusiva os impostos sobre a propriedade privada da terra, com o intuito de estimular a produção em terras da Coroa.
C
O centro-sul tornou-se a principal área econômica do Brasil, e as suas elites, em razão disso, desejaram impor-se sobre as outras elites regionais.
D
Os portos brasileiros foram abertos para o comércio com as nações amigas, para estimular, sobretudo, o comércio com a França.
8da88751-4b
UFRN 2008 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A exploração aurífera no Brasil colonial possibilitou um grande desenvolvimento artístico e cultural na região das Minas Gerais, do qual a imagem abaixo é um exemplo.

Imagem 016.jpg

Comentando essa prosperidade econômica e esse desenvolvimento artístico-cultural, na dimensão religiosa, a historiadora Laura de Mello e Souza assim descreve uma celebração litúrgica no século XVIII, em Minas Gerais:

Imagem 017.jpg
Imagem 018.jpg

Considerando-se o fragmento textual de Laura de Mello e Souza, pode-se afirmar que

A
a imensa riqueza produzida pela exploração aurífera possibilitava grandiosas expressões na vida religiosa, que encobriam a heterogeneidade dos interesses de classes.
B
a economia mineradora produziu uma sociedade em que as condições de mobilidade social eram maiores que as vigentes na economia açucareira.
C
a grande produção aurífera possibilitou, na época, a instalação de numerosos mosteiros, que fortaleceram a atuação da Igreja na região.
D
a riqueza proveniente da mineração possibilitou o grande desenvolvimento da cultura intelectual, que se expressou em estilo próprio, distinto dos modelos vigentes na Europa.
8c8e7d5d-4b
UFRN 2008 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Desde sua chegada à América e a implantação do projeto de colonização, os portugueses mantiveram contatos com vários grupos indígenas, muito diferentes dos europeus. A imagem abaixo, do século XVI, ilustra esses contatos culturais entre os dois povos.

Imagem 015.jpg

O contato com esses grupos, durante todo o período colonial, foi importante na medida em que

A
os indígenas se constituíram na mão-de- obra de sustentação da agroindústria açucareira até serem substituídos por imigrantes europeus, através do sistema de parceria.
B
os colonizadores incorporaram elementos da cultura indígena, como a técnica da queimada para o plantio e o cultivo da mandioca, cuja farinha se tornou um alimento básico da Colônia.
C
o sucesso da economia de base comunal praticada nas reduções jesuíticas introduziu mudanças significativas nas formas de propriedade da economia de exportação colonial.
D
a produção indígena de feijão, milho, jerimum e mandioca foi integrada à economia açucareira da Colônia, fornecendo abundantemente os gêneros alimentícios de que esta necessitava.
8a5af1bf-4b
UFRN 2008 - História - História Geral

Erasmo de Roterdã, autor de Elogio da Loucura (1511), obra em que criticava valores dominantes na sociedade de seu tempo, assim escreveu:
Imagem 014.jpg

Esse fragmento textual sugere a vinculação de Erasmo de Roterdã ao

A
Escolasticismo, que tentava conciliar as verdades da revelação com aquelas formuladas pela pesquisa empírica.
B
Liberalismo, que pregava a necessidade de uma sociedade em que os homens construíssem, livremente, seu destino.
C
Renascimento, que valorizava a pessoa humana e acreditava no poder de suas capacidades intelectuais.
D
Universalismo, que desejava descobrir leis que pudessem explicar, cientificamente, o mundo.
893236c6-4b
UFRN 2008 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos

Em 1095, atendendo ao apelo do papa Urbano II para que iniciassem uma guerra contra os muçulmanos, os nobres cristãos, motivados por ideais religiosos e econômicos, organizaram as Cruzadas.

Considerando-se o conjunto dessas expedições, que se prolongaram até 1270, pode-se destacar como uma de suas conseqüências:

A
o enfraquecimento do comércio italiano no Mar Mediterrâneo, em razão da insegurança e dos perigos gerados pelos conflitos militares.
B
o fortalecimento da autoridade dos senhores feudais, cujas finanças foram consolidadas com a exploração dos territórios do Oriente.
C
a difusão e a assimilação da cultura germânica pelo império bizantino, alterando significativamente o modo de viver dos povos orientais.
D
a ampliação do universo cultural dos povos europeus, possibilitada pelo contato com a rica cultura dos povos orientais.
8816c632-4b
UFRN 2008 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

O lingüista russo Mikhail Bakhtin (1895- 1975) analisou concepções e práticas culturais vigentes na Idade Média. Em uma de suas análises, ele afirmou:



As reflexões de M. Bakhtin foram incorporadas pela pesquisa histórica contemporânea que trata do quadro cultural da Idade Média.

O panorama da Idade Média delineado por essas pesquisas revela que

A
uma cultura popular, impregnada de humor, também se manifestava por meio dos festejos carnavalescos, das encenações cômicas e satíricas e dos gracejos dos bufões e dos bobos.
B
a influência da Igreja Católica conseguiu homogeneizar a cultura do Ocidente medieval, moldando-a segundo seus valores e extinguindo as criações humorísticas, consideradas profanas.
C
uma série de elementos culturais trazidos pelos novos invasores (normandos e magiares) alteraram significativamente o modelo cultural predominante na Europa ocidental.
D
a cultura universitária, também pregando a austeridade e consagrando a divisão social dominante, foi o mais eficiente sustentáculo dos modelos defendidos pela Igreja e pelos senhores feudais.
87015b6e-4b
UFRN 2008 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Felipe II, rei da Macedônia, conquistou a Grécia. Seu filho Alexandre, o Grande, consolidou as conquistas do pai e expandiu o Império em direção à Ásia, chegando até a Índia.

Na perspectiva histórica, a obra de Alexandre e de seus sucessores imediatos foi importante porque

A
substituiu a visão mística do mundo, presente nos povos orientais, pelo conhecimento intelectual proveniente da razão e do raciocínio lógico.
B
favoreceu a difusão do modelo político das cidades-estados da Grécia pelas regiões conquistadas no Oriente, estimulando um governo fundamentado na liberdade e na democracia.
C
suplantou o poder despótico predominante nos grandes impérios orientais, os quais atribuíam aos governantes uma origem divina.
D
possibilitou o intercâmbio de culturas, difundindo as tradições gregas nas terras do Oriente, enquanto as mesopotâmicas, egípcias, hebraicas e persas expandiam- se para o Ocidente.
46bf04cc-4e
UFRN 2006 - História - Bizantinos: encontro do ocidente com o oriente, História Geral

Desde a época dos apóstolos, a Igreja cristã afirmava-se una, mas isso não a impedia de assumir características peculiares em diversos territórios. Em 1054, tais diferenças no seio da Cristandade provocaram o Cisma do Oriente, que culminou com

A
o fracionamento do Império Bizantino em Império Romano do Ocidente, dominado pelo Papa, e Império Romano do Oriente, controlado pelo Patriarcado de Constantinopla.
B
o desmembramento do Tribunal da Inquisição, com uma seção liderada pelo Papa na Igreja Católica Romana, e outra chefiada pelo Patriarcado de Constantinopla na Igreja Ortodoxa.
C
a separação entre o poder espiritual, comandado pelo Papa no Ocidente, e o poder temporal, exercido pelo Imperador bizantino no Oriente.
D
a divisão entre a Igreja Católica Romana, dirigida pelo Papa, e a Igreja Ortodoxa, subordinada ao Patriarcado de Constantinopla.
5509c5e9-4e
UFRN 2006 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

No começo dos anos 1970, grupos multinacionais e grandes empresas brasileiras – com sede na Região Sudeste – investiram na pecuária extensiva, na região do Tocantins-Araguaia. Ao chegarem à região, essas empresas encontraram pequenas roças nas mãos de posseiros e passaram a expulsá-los das terras.
Aproveitando-se desse fato, o PC do B (Partido Comunista do Brasil)

A
adquiriu uma extensa quantidade de terras para assentamento de pequenos agricultores e desenvolvimento de uma produção comunitária.
B
estimulou a organização dos camponeses em sindicatos rurais, que denunciaram a grilagem e a concentração de terras.
C
montou na região uma base de treinamentos destinada a ensinar técnicas de guerrilha a seus militantes e a preparar a luta armada contra o regime militar.
D
infiltrou militantes em unidades do exército brasileiro situadas na região e cooptou jovens militares para combater a ditadura.
53ee9758-4e
UFRN 2006 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

Em novembro de 1935, em Natal, Recife e Rio de Janeiro, eclodiu o levante conhecido como Intentona Comunista.

O governo de Getúlio Vargas utilizou-se de tal evento para

A
instituir a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), esvaziando a pauta de reivindicações da luta sindical.
B
decretar o estado de sítio e reprimir violentamente os movimentos de esquerda, acelerando o processo que culminaria no Estado Novo.
C
proibir qualquer tipo de organização operária, transformando o Ministério do Trabalho em substituto dos sindicatos.
D
legalizar os partidos de esquerda e permitir sua participação em eleições, inibindo as ações armadas comunistas.
52d6fa50-4e
UFRN 2006 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

A política oligárquica do Rio Grande do Norte foi reoordenada nos anos 1920, durante os governos de José Augusto Bezerra de Medeiros e de Juvenal Lamartine.
A projeção desses políticos, que derrotaram a oligarquia litorânea dos Albuquerque Maranhão, foi facilitada pela

A
instalação de indústrias têxteis no interior do estado, em razão da crise desse setor no Centro-Sul do País.
B
expansão da pecuária bovina, em razão dos altos preços da carne e do couro no mercado internacional.
C
produção e comercialização do algodão, que ocupou o primeiro lugar nas exportações estaduais.
D
exploração da scheelita, da qual se extraía o tungstênio, muito valorizado durante a Primeira Guerra Mundial.
51c15b61-4e
UFRN 2006 - História - História do Brasil

Nas primeiras décadas do século XX, o Estado brasileiro promoveu intervenções na sociedade, com o objetivo de modernizá-la. No Rio de Janeiro, então capital federal, foram adotadas medidas governamentais almejando atingir essa modernização. Entre essas medidas estava

A
o recrutamento de funcionários públicos a partir do critério científico da superioridade étnica.
B
a reconstrução de casas na região central, garantindo moradias higiênicas para a população pobre.
C
o desenvolvimento de campanhas de vacinação, que contaram com a adesão maciça da população.
D
a reestruturação do centro da cidade, eliminando traços urbanos associados ao passado imperial.
50a600d6-4e
UFRN 2006 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

A imigração estrangeira no Brasil cresceu, consideravelmente, no período entre 1887 e 1914. Nesse período, quase três milhões de estrangeiros chegaram ao país, em razão

A
da expansão da produção da borracha para abastecer o mercado internacional.
B
do crescimento da pecuária, que exigiu maior número de trabalhadores.
C
do desenvolvimento da indústria, que exigia uma mão-de-obra qualificada.
D
da forte demanda de mão-de-obra devido à expansão da cafeicultura.
4f857dce-4e
UFRN 2006 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

No século XVII, os holandeses conquistaram o nordeste da América Portuguesa (Brasil) e imprimiram características próprias a essas áreas coloniais. O apogeu do governo holandês deu-se à época da administração do príncipe João Maurício de Nassau (1637-1644).

Considerando-se o governo de Nassau e comparando-o com a colonização portuguesa, pode-se afirmar que

A
a colonização holandesa aprovava a libertação dos negros, índios e mestiços; ao passo que a colonização portuguesa defendia a escravidão dos negros africanos e dos ameríndios.
B
a colonização holandesa permitia a convivência entre protestantes, católicos e judeus; enquanto que a colonização portuguesa proibia a prática de qualquer outra religião que não fosse o catolicismo.
C
os holandeses doavam terras de suas colônias para que os homens-bons construíssem os seus engenhos de açúcar; enquanto que a Coroa Portuguesa vendia terras aos senhores de engenhos.
D
os holandeses desenvolviam a produção açucareira utilizando o engenho movido a vapor; ao passo que a Coroa Portuguesa expandia sua produção utilizando-se do engenho a tração animal.
4e6afcb5-4e
UFRN 2006 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Na colônia portuguesa da América (Brasil), o gado era fundamental para a produção açucareira que se expandia pelo litoral nordestino. Todavia, uma Carta Régia de 1701 proibiu a criação de gado em uma faixa de oitenta quilômetros da costa para o interior.

O objetivo dessa medida régia era

A
garantir o cultivo da cana-de-açúcar no litoral e, ao mesmo tempo, estimular a colonização dos sertões com a pecuária.
B
proibir o desenvolvimento de atividades produtivas no litoral, com o intuito de dificultar a invasão da colônia por outros povos.
C
estimular a pecuária nos sertões, almejando impedir a proliferação da produção açucareira, que se tornara economicamente inviável.
D
impedir a pecuária no litoral, onde era mais rentável que o açúcar, como forma de favorecer os interesses dos senhores de engenho.