Questõesde UECE sobre História

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ce3a8c3c-b8
UECE 2012 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Assinale a alternativa cuja informação NÃO corresponde às cidades coloniais brasileiras.

A
As cidades coloniais eram completamente independentes do campo, com traçados regulares e bem definidos.
B
Em geral a expansão urbana ocorria de acordo com a topografia, e a vida econômica não tinha planejamento prévio.
C
A necessidade de defesa fazia com que as cidades coloniais fossem construídas em locais montanhosos, a exemplo de Salvador e Olinda.
D
As cidades e vilas eram centros administrativos que regiam a vida política, social e religiosa da colônia.
d05721e8-c2
UECE 2012 - História - História da América Latina, América Latina na segunda metade do século XX: revoluções, transformações e permanências

Augusto Pinochet ascendeu ao poder no Chile, por meio de um golpe de estado. Dirigiu o país autoritariamente de 1973 até 1990. Seus opositores foram arbitrariamente presos, torturados e muitas pessoas ainda hoje estão desaparecidas, dentre elas, militantes dos partidos comunista, socialista e democrata cristão, bem como acadêmicos, artistas, religiosos, estudantes, operários, etc. Sobre Pinochet é correto afirmar-se que

A
ao afastar-se do poder, foi severamente punido e processado pelos delitos cometidos, graças à atuação da política de reconciliação nacional chilena e à Convenção Internacional pelos Direitos Humanos.
B
em março de 1990, conseguiu salvo conduto para terminar os seus dias exilado na Espanha, mas manteve um status de chefe de estado e, ao mesmo tempo, comandante supremo no Chile.
C
foi preso e processado em Londres em 1998, por representantes da Anistia Internacional e outras organizações, acusado por violações dos direitos humanos, crimes contra a humanidade, conspiração e tortura.
D
foi morto no Palácio da Moeda, pouco antes de cair nas mãos do Exército que conduziu o governo no período de transição da ditadura para a democracia.
d04893b5-c2
UECE 2012 - História - História Geral, Movimentos de Reforma Religiosa: protestantes e católicos

“[...] Mas o vigário não lhe deu atenção e o processo continuou. Pensou-se em liquidar as opiniões de Menocchio, em especial sua cosmogonia, fazendo-as passar por um amontoado de extravagâncias ímpias, porém inócuas (o queijo, o leite, os vermes-anjos, o Deus-anjo criado do caos), mas tal ideia foi abandonada. Cem, 150 anos depois, Menocchio provavelmente teria sido trancado em um hospício, e o diagnóstico teria sido “tomado por delírio religioso”. Todavia, em plena Contra-Reforma, as modalidades de exclusão eram outras – prevaleciam a identificação e a repressão da heresia.”

GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes. O cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela Inquisição. Trad. Maria Betânia Amoroso e José Paulo Paes. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 38.


Para Ginzburg, Menocchio é definido pela ContraReforma como um

A
extravagante.
B
doente mental
C
herético.
D
excluído da história.
d04c7439-c2
UECE 2012 - História - Construção do Estado Liberal: Revolução Francesa, História Geral, Revolução Industrial

“A grande revolução de 1789-1848 foi o triunfo não da ‘indústria’ como tal, mas da indústria capitalista; não da liberdade e da igualdade em geral, mas da classe média ou da sociedade ‘burguesa liberal’; não da ‘economia moderna’ ou do ‘Estado moderno’, mas das economias e estados em uma determinada região geográfica do mundo (parte da Europa e alguns trechos da América do Norte), cujo centro eram os Estados rivais e vizinhos da Grã-Bretanha e França. A transformação de 1789-1848 é essencialmente o levante gêmeo que se deu naqueles dois países e que dali se propagou por todo o mundo.”

HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções. Europa 1789-1848. Trad. Maria Tereza Lopes Teixeira e Marcos Penchel. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1989. p. 17.


As revoluções referidas acima por Hobsbawm são:

A
a Revolução Iluminista e a Guerra das Rosas.
B
a Revolução Industrial e a Revolução Inglesa.
C
a Revolução Americana e a Revolução Francesa.
D
a Revolução Francesa e a Revolução Industrial.
d0514cbf-c2
UECE 2012 - História - História Geral, Período Entre-Guerras: Totalitarismos

Hitler, Mussolini e Stálin são exemplos de líderes de regimes totalitários. Analise as seguintes afirmações sobre o Totalitarismo:


I. É um regime político não democrático, caracterizado pela ausência de pluralismo, em que o partido único tem papel proeminente e cujo poder é legitimado pela presença de uma ideologia rígida.

II. No Totalitarismo há frequentes mobilizações, com fundo ideológico contínuo da população, mantidas por organizações colaterais e subordinadas ao partido, como as associações de jovens, sindicatos, etc.

III. Aparece sempre em regimes autoritários e, segundo alguns críticos, tem uma fraqueza e uma incapacidade de adaptar-se às novas exigências de uma sociedade em transformação.

IV. É um partido ou movimento político que também pode ser uma ideologia com estrutura institucional; pode ser temporalmente delimitado a partir da história moderna, com fases diferentes nas modalidades de conteúdo ideológico.


Está correto o que se afirma somente em

A
III e IV.
B
I e II.
C
I e III.
D
II e IV.
d043fa3f-c2
UECE 2012 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

A Europa no final do século XIII e no início do século XIV tem outro perfil em formação, com o estabelecimento de uma crise irreversível entre as duas maiores forças políticas do mundo medieval, o papado e o império. Sobre essa crise é correto afirmar-se que

A
abalou uma cultura; os ideais teocráticos e universalistas tornaram-se anacrônicos diante de novos sujeitos políticos.
B
impediu que novos sujeitos sociais, com seus valores calcados na burguesia nascente se consolidassem.
C
mesmo com muita dificuldade, a instituição tradicional conhecida como papado sobreviveu ao império.
D
bloqueou o desenvolvimento da economia mercantil e bancária.
d040f7ed-c2
UECE 2012 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

As Guerras Púnicas foram uma série de combates entre Roma e Cartago entre o III e o II século a.C.; receberam esse nome, porque os romanos chamavam os cartagineses de púnicos. Tiveram importância significativa na história de Roma e do mundo antigo, porque

A
Roma não superou várias derrotas para Aníbal.
B
o embate entre Roma e Cartago durou muito tempo, mais de um século.
C
após a vitória, Roma entrou em contato com diversas civilizações e adquiriu maior progresso.
D
Roma se afirmou como primeira potência e dominou política e culturalmente os povos do Mediterrâneo.
d0542240-c2
UECE 2012 - História - Construção dos Estados Liberais na América Hispânica : século XIX, História da América Latina

“Entre 1838 e 1901, a U. S. Navy realizou 12 (doze) viagens para a América Latina, as quais foram documentadas pelos comandantes dos navios, por meio de narrativas, relatos e diários de viagens. Esse aparato discursivo teve ampla circulação entre a Europa e as Américas, especialmente entre as associações científicas e academias militares.”

JUNQUEIRA, Mary A. Ciência, técnica e as expedições da marinha de guerra norte-americana, U.S. Navy, em direção à América Latina (1838- 1901). In: Varia História. v.23 n.38. Belo Horizonte jul./dez. 2007. p. 334-349.


Segundo a autora, as viagens da Marinha Americana à América Latina

A
puderam estabelecer redes de relações e intercâmbios variados, em um mundo que se tornava mais e mais interconectado.
B
tiveram interesses vários, sobretudo para propor a criação de narrativas e romances sobre a América Latina.
C
criaram associações científicas e academias militares em diferentes localidades da América Latina.
D
foram atividades isoladas e, apesar da repercussão inicial, o interesse americano nas viagens continuou no decorrer do século XX.
d0288ce2-c2
UECE 2012 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

“O ser senhor de engenho é título a que muitos aspiram, porque traz consigo o ser servido, obedecido e respeitado de muitos. E se for, qual deve ser, homem de cabedal e governo, bem se pode estimar no Brasil o ser senhor de engenho quanto se estimam os títulos entre os fidalgos do Reino.”

DEL PRIORI, Mary. Revisão do Paraíso: os brasileiros e o estado em 500 anos de História. Rio de Janeiro: Campus, 2000. p. 17-27.


Observe as seguintes afirmações acerca desse personagem da história brasileira:

I. Misto de honraria riqueza e prestígio, a imagem do senhor de engenho correspondia exatamente à pomposa definição realizada no excerto acima. A abundância no modo de vida era a norma geral.

II. O senhor de engenho figurava no ápice da hierarquia social e controlava, em muitos casos, grande extensão de terras e grande número de escravos, bem como era a representação da erudição naquela sociedade.

III. Via de regra, vivia o senhor de engenho e seus agregados uma vida difícil: alimentavam-se muito mal, as enchentes e as secas dificultavam o suprimento de víveres frescos; a sífilis marcava-lhes o corpo; eram ainda constantemente ameaçados pelos nativos.


Está correto o que se afirma apenas em

A
I.
B
III.
C
I e II.
D
II.
d02c570a-c2
UECE 2012 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

Observe atentamente as afirmações a seguir, no que tangem ao regime federalista implantado no Brasil com a Constituição de 1891 e a alguns de seus desdobramentos:


I. O Federalismo instituído com a Constituição de 1891 destinou aos estados as questões de segurança pública e cada estado, a seu modo, procurou organizar seus aparelhos de segurança.

II. Não seria errôneo afirmar que a prática política nas distantes reuniões do país, como era no período Imperial, continuou a ser uma questão de Estado, cujo guardião oficial era agora o exército, secundado pelos aparatos estaduais.


Com relação às afirmações acima, é correto dizer-se que

A
I é verdadeira e II é falsa.
B
I é falsa e II é verdadeira.
C
ambas são verdadeiras.
D
ambas são falsas.
d034bc69-c2
UECE 2012 - História - História Geral, Antiguidade Oriental (Egípcios, Mesopotâmicos, Persas, Indianos e Chineses)

Segundo o historiador grego Heródoto, os egípcios, dentre todos os povos da Antiguidade, eram os mais religiosos. Efetivamente a vida religiosa que se desenvolveu no Egito foi extremamente rica e articulada. A característica fundamental da religiosidade egípcia era o culto

A
a divindades antropoformes.
B
a divindades zoomorfas, cuja divindade principal é Rá.
C
dedicado aos heróis caçadores representados na forma de animais.
D
dedicado exclusivamente ao deus Rá, o sol.
d03871ef-c2
UECE 2012 - História - História Geral, Antiguidade Oriental (Egípcios, Mesopotâmicos, Persas, Indianos e Chineses)

Ciro, o Grande (558-529 a.C.), reinou sobre o grande império persa. Utilizou como método de organização política a tolerância em relação aos seus súditos, concedendo-lhes relativa autonomia administrativa. Dividiu o imenso território em vinte satrapias, cada uma dirigida por um sátrapa, que era um funcionário

A
privado, encarregado do governo da cidade e da administração dos bens do templo.
B
nomeado pelo rei para ocupar postos de chefia sob a autoridade de um governador.
C
nomeado inspetor pelo imperador persa, com as funções de polícia e vigilância.
D
do estado persa, que exercia o poder de um governo de fato.
d03c71a4-c2
UECE 2012 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

O fenômeno conhecido como Helenismo designa convencionalmente o período em que a cultura grega se difundiu em diferentes partes do mundo antigo, pelo mediterrâneo, pela Ásia, pela Síria, pela Fenícia, etc. e daí, tem-se o florescer de um modelo cultural em filosofia, economia, religião, ciência e arte. Este período que também se caracteriza pela intensa troca de experiências culturais entre dominadores e dominados começou a partir do(a)

A
morte de Alexandre, o Grande, em 323 a.C.
B
tomada de poder por Filipe II da Macedônia, em 359 a.C.
C
declínio da polis, com o fim da guerra do Peloponeso.
D
adoção do pensamento platônico como o modelo de cidade governada por filósofos.
d01dc38a-c2
UECE 2012 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

Atente para o que se diz acerca da Inconfidência Mineira (1789).


I. Uma parte dos conspiradores de Vila Rica desejava a constituição de um regime republicano no Brasil.

II. Os inconfidentes tinham por objetivo a diminuição da dependência de artigos importados, em prol do desenvolvimento de produtos manufaturados.

III. Os inconfidentes defendiam a expansão da lavoura e da pecuária, atividades que seriam importantes para um maior desenvolvimento da zona aurífera.


Está correto o que se afirma em

A
I e III apenas.
B
I, II e III.
C
I e II apenas.
D
II e III apenas.
d021d98d-c2
UECE 2012 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

“A integração econômica da região sul do Brasil se alcançou através de sucessivos vínculos mercantis. Tais vínculos não seriam, porém, suficientes, para garantir uma verdadeira incorporação, se além deles não operassem outras forças de unificação.”

RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 410-415.


Com relação às “outras forças” a que se refere o autor, analise os seguintes itens:

I. A política portuguesa, de potência bélica e portentosa, deliberada a levar sua hegemonia ao Rio da Prata a qualquer preço.

II. O uso das armas, no sentido de manter o “Brasil sulino” atado ao Brasil, posto que ali, periodicamente explodiam tensões e conflitos.

III. As várias tensões e disputas naquela região, que levaram o Brasil a uma unificação territorial com os países platinos.


É correto afirmar-se que se configuraram como forças de unificação os itens

A
I e II apenas.
B
II e III apenas.
C
I, II e III.
D
I e III apenas.
d024e757-c2
UECE 2012 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

“O processo de emancipação política do Brasil pôs em evidência todas as contradições do regime bem como polarizou forças sociais em gestação.”

CARVALHO, Jose Murilo. A Construção da Ordem/Teatro de Sombras. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. p. 187-197.


As “forças sociais em gestação”, no contexto acima apontado, compreendiam

A
os militares, cujo comportamento tinha características próprias e atuavam com autonomia, intervindo diretamente neste processo.
B
os escravos, que representavam um terço da população e tiveram um papel de vanguarda no contexto acima citado.
C
o clero que, embora reconhecidamente mal formado e de modo geral de costumes pouco acordes com a disciplina eclesiástica, protagonizou tal processo.
D
a elite burocrática que foi o segmento que mais cresceu logo após o processo de emancipação política e foi quem deu coesão ao grupo dominante.
d01a962a-c2
UECE 2012 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

“Em dezembro de 1623, partiu da Holanda uma poderosa esquadra de 26 navios e 3.300 homens cujo objetivo era a conquista da Bahia, sede do governo geral e uma das mais importantes regiões açucareiras do litoral brasileiro.”

VAINFAS, Ronaldo. Um Jesuíta a serviço do Brasil Holandês processado pela inquisição. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 33-37.


Em relação ao resultado da empreitada acima citada, é INCORRETO afirmar-se que

A
a ocupação foi um sucesso e os cinco anos em que os holandeses dominaram Salvador foram fundamentais no exercício da estratégia para o sucesso da invasão em Pernambuco.
B
Felipe IV da Espanha enviou esquadra ainda mais poderosa tanto em navios quanto em soldados, forçando a retirada dos holandeses.
C
quando a esquadra de Felipe IV chegou a Salvador, a frota holandesa estava desfalcada, pois a maioria dos navios explorava outras regiões da capitania ou havia regressado à Holanda.
D
a população de Salvador se levantou contra o conquistador holandês e a Holanda foi obrigada a esperar dias melhores para a conquista do Brasil açucareiro, mudando o alvo da segunda invasão, para Pernambuco.
d016ca5d-c2
UECE 2012 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A ocupação do território cearense se deu fundamentalmente sob a égide da pecuária. Analise as seguintes afirmações a esse respeito:


I. A atividade da pecuária atraiu certo interesse da Coroa Portuguesa sobre a capitania do Ceará e, a partir dessa atividade, ocorreu um aumento significativo de uma população não indígena neste território.

II. A partir da expansão pecuarista, o solo do Ceará foi esquadrinhado através de doações de sesmarias, tornando-se palco de sangrentas batalhas entre os fazendeiros criadores de gado e os nativos.


Pode-se afirmar corretamente que

A
somente I é verdadeira.
B
ambas são falsas.
C
somente II é verdadeira.
D
ambas são verdadeiras.
d00f778a-c2
UECE 2012 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Em relação à sociedade que foi gestada na, posteriormente denominada, América Portuguesa, no período colonial, pode-se afirmar corretamente que

A
as etnias tribais que sobreviveram e, de algum modo, mesclaram-se ao colonizador lusitano deram origem a uma sociedade uniforme , transformada pelo elemento estrangeiro à sua semelhança.
B
tal sociedade foi resultante de um processo civilizatório, que teve a linha evolutiva da sua população interrompida, para depois ser subjugada e ter seus remanescentes recrutados como mão de obra de uma nova sociedade que nascia.
C
aquela era uma sociedade claramente bipartida, com uma definição rural e outra urbana, bem definida por uma classe dominante letrada e um segmento dominado com ampla cultura erudita.
D
nessa sociedade, era clara a ascensão das sociedades indígenas originais, partindo de sua condição tribal a uma civilização urbana e integrada na economia de âmbito internacional, que a navegação possibilitara.
d0127dff-c2
UECE 2012 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

“A má vontade com que os jesuítas viram os índios, a demonização dos seus costumes, a violência da catequese, a sujeição dos povos encontrados no além-mar, tudo isso pertence à história do modernismo colonial.”

VAINFAS, Ronaldo. Trópico dos Pecados: moral, sexualidade e inquisição no Brasil Colonial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. p. 45-51.


Atente para o que se diz a respeito da visão dos jesuítas acerca da humanidade encontrada no Brasil, com as grandes navegações:

I. Julgavam imperioso cobrir o corpo dos índios, alegando várias razões: o escândalo que dariam, por estarem nus, aos padres vindouros; a ofensa a Deus, sobretudo ao assistirem a ofícios divinos, com as vergonhas a mostra; a excitação que as índias nuas causariam nos cristãos.

II. Jesuítas e leigos ressaltaram a nudez dos índios, embora alguns a vissem com naturalidade, a exemplo de Pero Vaz de Caminha que os julgou naturalmente inocentes, sem nada a cobrir-lhes “as vergonhas”.

III. Em sua maioria viram na nudez indígena uma prova de escândalo, torpezas e ofensas a Deus, embora não se possa esquecer que o horror que manifestavam ante a nudez dos índios, especialmente das partes genitais, parece antecipar todo o rigor de uma época.


Está correto o que se afirma em

A
I e II apenas.
B
II apenas.
C
I, II e III.
D
I e III apenas.