Questõesde IF-BA sobre República Oligárquica - 1889 a 1930
“Em meio às secas do Nordeste, houve um
beato, originário do Ceará, que encetou uma
peregrinação de quase um quarto de século, no
decorrer da qual foi granjeando um séquito cada
vez mais numeroso. As primeiras notícias de sua
passagem datam de 1874. O beato se dedicava à
pregação, à penitência e às boas obras,
comandando mutirões de construção e
reconstrução de igrejas, cemitérios, calçadas e
açudes.
Mas, à medida que o séquito de Antônio
Conselheiro se avolumava, as autoridades
começaram a manifestar seu desagrado e
decidiram acossar o bando.
Prevendo a escalada da perseguição, os
peregrinos bateram em retirada até o arraial de
Canudos, no fundo do sertão e no alto de
serranias, onde se entrincheiraram em 1893 e se
fortificaram. Quatro expedições seriam
necessárias para erradicar o perigo, destruir o
arraial e exterminar seus habitantes.”
GALVÃO, Walnice Nogueira. Uma tragédia brasileira. In.
FIGUEIREDO, Luciano (org.). Guerras e batalhas brasileiras.
RJ: Sabins, 2009. p. 54
Com base no texto acima e em seus
conhecimentos sobre a Guerra de Canudos
(1896-1897), analise as sentenças a seguir:
I - O arraial de Belo Monte, ou Canudos como foi
denominado, foi fundado no sertão da Bahia
(região do rio Vaza-Barris) pelo beato Antônio
Conselheiro seguindo preceitos profundamente
católicos.
II - Os moradores de Canudos eram oriundos de
várias partes do Nordeste e em sua maioria muito
pobre, fugindo da seca ou das condições
precárias de vida.
III - Antônio Conselheiro foi considerado
monarquista, pois lutou pelo fim da República e
pregava ideias comunistas e de igualdade entre
seus seguidores.
IV - Foram necessárias quatro expedições e a
mobilização do Exército para massacrar
Canudos, e garantir a existência da República
brasileira.
A alternativa que indica a(s) sentenças(s)
verdadeira(s) é
O encontro de RodolfoCavalcante com Lampião
(Trecho de Cordel)
Foi Virgulino Ferreira
Pobre homem injustiçado
E por isto vingativo
Se tornou um acelerado,
Se a justiça fosse reta
Nem jornalista ou poeta,
O teria decantado.
(...)
Embora seja criança
Com meus 15 anos de idade
Pude ver em Lampião
Vítima da sociedade.
Talvez ele em outro meio
(Posso dizer sem receio)
Era útil à humanidade ! (...)
CAVALCANTE, Rodolfo Coelho. O encontro de Rodolfo Cavalcante
com Lampião Virgulino. Salvador: [s.n.], 1973. In: CATELLI Jr,
Roberto. História: texto e contexto. São Paulo:Scipione, 2006. p. 499.
Para o autor do Cordel Lampião é uma “vítima da
sociedade”. Dentro desta perspectiva histórica, o cangaço
é um fenômeno social resultante
O relato do revolucionário Gregório Bezerra, nascido em 13 de março de 1900,
expõe muito do drama social brasileiro: da
seguinte forma:
“Gregório Bezerra só foi comer um “prato
de arroz com farofa e carne de porco” aos
7 anos, quando já trabalhava como pequeno lavrador na fazenda de um velho
latifundiário. Costumava fazer uma única
refeição: farinha com migalhas de charque ou “pirão de água fria com um naco
de bacalhau.”
PRIORE, Mary Del. Histórias da Gente Brasileira, volume 3,
República – Memórias. Rio de Janeiro: LeYa, 2017. p. 286.
Na Primeira República ou República Velha (1889-1930) no Brasil, a estrutura da
economia brasileira de natureza agrário
exportadora e latifundiária era a simbiose
de um regime político que tinha como característica:
I – O poder oligárquico coronelista excludente da participação da maioria.
II – Os potentados locais controlavam o
sistema eleitoral, fraudando o voto que
era aberto e não secreto.
III – A Comissão Verificadora dos Poderes foi estabelecida pela “Política dos
Governadores” fortalecendo o “jogo oligárquico”.
IV – Os latifundiários tinham o controle
social dos trabalhadores rurais fortalecendo o seu mando político.
Marque a alternativa que apresenta as proposições verdadeiras:
O relato do revolucionário Gregório Bezerra, nascido em 13 de março de 1900, expõe muito do drama social brasileiro: da seguinte forma:
“Gregório Bezerra só foi comer um “prato de arroz com farofa e carne de porco” aos 7 anos, quando já trabalhava como pequeno lavrador na fazenda de um velho latifundiário. Costumava fazer uma única refeição: farinha com migalhas de charque ou “pirão de água fria com um naco de bacalhau.”
PRIORE, Mary Del. Histórias da Gente Brasileira, volume 3, República – Memórias. Rio de Janeiro: LeYa, 2017. p. 286.
Na Primeira República ou República Velha (1889-1930) no Brasil, a estrutura da economia brasileira de natureza agrário exportadora e latifundiária era a simbiose de um regime político que tinha como característica:
I – O poder oligárquico coronelista excludente da participação da maioria.
II – Os potentados locais controlavam o sistema eleitoral, fraudando o voto que era aberto e não secreto.
III – A Comissão Verificadora dos Poderes foi estabelecida pela “Política dos Governadores” fortalecendo o “jogo oligárquico”.
IV – Os latifundiários tinham o controle social dos trabalhadores rurais fortalecendo o seu mando político.
Marque a alternativa que apresenta as proposições verdadeiras:
“O protesto contra as desigualdades vinha tanto do fundão dos sertões como das cidades. A República oligárquica utilizou os mais modernos equipamentos bélicos da época para reprimir esses movimentos, desencadeando, em alguns casos, campanhas ‘nacionais’ contra os revoltosos, acusados de inimigos da República.”
LOPES, Adriana; MOTA, Carlos Guilherme. História do Brasil – uma interpretação. São Paulo: Editora SENAC, 2008, p. 605.
Durante a Primeira República (1889-1930), o país foi varrido por uma série de revoltas que puseram a nu as profundas desigualdades existentes e o anseio por cidadania que moviam a maior parte da população. Com base na leitura do fragmento acima e em seus conhecimentos acerca do período, assinale a alternativa correta:
LOPES, Adriana; MOTA, Carlos Guilherme. História do Brasil – uma interpretação. São Paulo: Editora SENAC, 2008, p. 605.
Durante a Primeira República (1889-1930), o país foi varrido por uma série de revoltas que puseram a nu as profundas desigualdades existentes e o anseio por cidadania que moviam a maior parte da população. Com base na leitura do fragmento acima e em seus conhecimentos acerca do período, assinale a alternativa correta:
  O encontro de Rodolfo
Cavalcante com Lampião
(Trecho de Cordel)
Foi Virgulino Ferreira
Pobre homem injustiçado
E por isto vingativo
Se tornou um acelerado,
Se a justiça fosse reta
Nem jornalista ou poeta,
O teria decantado.
(...)
Embora seja criança
Com meus 15 anos de idade
Pude ver em Lampião
Vítima da sociedade.
Talvez ele em outro meio
(Posso dizer sem receio)
Era útil à humanidade ! (...)
CAVALCANTE, Rodolfo Coelho. O encontro de Rodolfo Cavalcante
com Lampião Virgulino. Salvador: [s.n.], 1973. In: CATELLI Jr,
Roberto. História: texto e contexto. São Paulo:Scipione, 2006. p. 499.
Para o autor do Cordel Lampião é uma “vítima da sociedade”. Dentro desta perspectiva histórica, o cangaço é um fenômeno social resultante
Cavalcante com Lampião
(Trecho de Cordel)
Foi Virgulino Ferreira
Pobre homem injustiçado
E por isto vingativo
Se tornou um acelerado,
Se a justiça fosse reta
Nem jornalista ou poeta,
O teria decantado.
(...)
Embora seja criança
Com meus 15 anos de idade
Pude ver em Lampião
Vítima da sociedade.
Talvez ele em outro meio
(Posso dizer sem receio)
Era útil à humanidade ! (...)
CAVALCANTE, Rodolfo Coelho. O encontro de Rodolfo Cavalcante
com Lampião Virgulino. Salvador: [s.n.], 1973. In: CATELLI Jr,
Roberto. História: texto e contexto. São Paulo:Scipione, 2006. p. 499.
Para o autor do Cordel Lampião é uma “vítima da sociedade”. Dentro desta perspectiva histórica, o cangaço é um fenômeno social resultante

Publicado em 1865 como propaganda da guerra do Paraguai, o cartaz acima reflete a defesa do conflito por membros da elite intelectual, que apresentava, entre outros, o argumento de que o presidente do Paraguai, Solano Lopes

Publicado em 1865 como propaganda da guerra do Paraguai, o cartaz acima reflete a defesa do conflito por membros da elite intelectual, que apresentava, entre outros, o argumento de que o presidente do Paraguai, Solano Lopes