Questõesde FGV sobre República Oligárquica - 1889 a 1930
Sobre a regência do paulista Diogo Antônio Feijó, entre 1835
e 1837, é correto afirmar que
A Revolução de 1930 põe fim à hegemonia da burguesia do café, desenlace
inscrito na própria forma de inserção do Brasil no sistema capitalista internacional.
Sem ser um produto mecânico da dependência externa, o episódio revolucionário
expressa a necessidade de reajustar a estrutura do país, cujo funcionamento, voltado
essencialmente para um único gênero de exportação, se torna cada vez mais
precário.
FAUSTO, B. A Revolução de 1930. São Paulo: Brasiliense, 1987, p. 112.
A respeito da Revolução de 1930, é correto afirmar que ela
A Revolução de 1930 põe fim à hegemonia da burguesia do café, desenlace inscrito na própria forma de inserção do Brasil no sistema capitalista internacional. Sem ser um produto mecânico da dependência externa, o episódio revolucionário expressa a necessidade de reajustar a estrutura do país, cujo funcionamento, voltado essencialmente para um único gênero de exportação, se torna cada vez mais precário.
FAUSTO, B. A Revolução de 1930. São Paulo: Brasiliense, 1987, p. 112.
A respeito da Revolução de 1930, é correto afirmar que ela
A Revolução de 1930 põe fim à hegemonia da burguesia do café, desenlace
inscrito na própria forma de inserção do Brasil no sistema capitalista internacional.
Sem ser um produto mecânico da dependência externa, o episódio revolucionário
expressa a necessidade de reajustar a estrutura do país, cujo funcionamento, voltado
essencialmente para um único gênero de exportação, se torna cada vez mais
precário.
FAUSTO, B. A Revolução de 1930. São Paulo: Brasiliense, 1987, p. 112.
A respeito da Revolução de 1930, é correto afirmar que ela
A Revolução de 1930 põe fim à hegemonia da burguesia do café, desenlace inscrito na própria forma de inserção do Brasil no sistema capitalista internacional. Sem ser um produto mecânico da dependência externa, o episódio revolucionário expressa a necessidade de reajustar a estrutura do país, cujo funcionamento, voltado essencialmente para um único gênero de exportação, se torna cada vez mais precário.
FAUSTO, B. A Revolução de 1930. São Paulo: Brasiliense, 1987, p. 112.
A respeito da Revolução de 1930, é correto afirmar que ela
Em 1934, um grupo de mulheres brasileiras, liderado por Bertha Lutz, elaborou
um texto que ficou conhecido como Manifesto Feminista. Leia um trecho desse
documento.
As mulheres, assim como os homens, nascem membros livres e independentes da
espécie humana, dotados de faculdades equivalentes e igualmente chamados a
exercer, sem peias, os seus direitos e deveres individuais, os sexos são
interdependentes e devem, um ao outro, a sua cooperação. A supressão dos direitos
de um acarretará, inevitavelmente, prejuízos para o outro, e, consequentemente, para
a Nação. Em todos os países e tempos, as leis, preconceitos e costumes tendentes a
restringir a mulher, a limitar a sua instrução, a entravar o desenvolvimento das suas
aptidões naturais, a subordinar sua individualidade ao juízo de uma personalidade
alheia, foram baseados em teorias falsas, produzindo, na vida moderna, intenso
desequilíbrio social; a autonomia constitui o direito fundamental de todo indivíduo
adulto; a recusa desse direito à mulher é uma injustiça social, legal e econômica que
repercute desfavoravelmente na vida da coletividade, retardando o progresso geral...
Apud DUARTE, C. L. “Feminismo e literatura no Brasil.” Revista de Estudos Avançados,
v. 17, n. 49, set/dez 2003.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142003000300010#back19
acesso em 6/7/2016.
Tendo em vista a situação das mulheres no Brasil, na década de 1930, é correto
afirmar que o texto
Em 1934, um grupo de mulheres brasileiras, liderado por Bertha Lutz, elaborou um texto que ficou conhecido como Manifesto Feminista. Leia um trecho desse documento.
As mulheres, assim como os homens, nascem membros livres e independentes da espécie humana, dotados de faculdades equivalentes e igualmente chamados a exercer, sem peias, os seus direitos e deveres individuais, os sexos são interdependentes e devem, um ao outro, a sua cooperação. A supressão dos direitos de um acarretará, inevitavelmente, prejuízos para o outro, e, consequentemente, para a Nação. Em todos os países e tempos, as leis, preconceitos e costumes tendentes a restringir a mulher, a limitar a sua instrução, a entravar o desenvolvimento das suas aptidões naturais, a subordinar sua individualidade ao juízo de uma personalidade alheia, foram baseados em teorias falsas, produzindo, na vida moderna, intenso desequilíbrio social; a autonomia constitui o direito fundamental de todo indivíduo adulto; a recusa desse direito à mulher é uma injustiça social, legal e econômica que repercute desfavoravelmente na vida da coletividade, retardando o progresso geral...
Apud DUARTE, C. L. “Feminismo e literatura no Brasil.” Revista de Estudos Avançados, v. 17, n. 49, set/dez 2003. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142003000300010#back19 acesso em 6/7/2016.
Tendo em vista a situação das mulheres no Brasil, na década de 1930, é correto
afirmar que o texto
I.
“Em Canudos representa de elemento passivo o jagunço
que corrigindo a loucura mística de Antônio Conselheiro e
dando-lhe umas tinturas das questões políticas e sociais do
momento, criou, tornou plausível e deu objeto ao conteúdo
do delírio, tornando-o capaz de fazer vibrar a nota étnica
dos instintos guerreiros, atávicos, mal extintos ou apenas
sofreados no meio social híbrido dos nossos sertões, de que
o louco como os contagiados são fiéis e legítimas criações.
Ali se achavam de fato, admiravelmente realizadas, todas as
condições para uma constituição epidêmica de loucura."
(Nina Rodrigues, As coletividades anormais. 2006)
II.
Ergueu-se contra a República
O bandido mais cruel
Iludindo um grande povo
Com a doutrina infiel
Seu nome era Antônio
Vicente Mendes Maciel
[...]
Os homens mais perversos
De instinto desordeiro
Desertor, ladrão de cavalo
Criminoso e feiticeiro
Vieram engrossar as tropas
Do fanático Conselheiro
(João Melchíades Ferreira da Silva apud Mark Curran,
História do Brasil em cordel. 1998)
Acerca das leituras que os textos fazem de Canudos, é correto
afirmar que
“Em Canudos representa de elemento passivo o jagunço que corrigindo a loucura mística de Antônio Conselheiro e dando-lhe umas tinturas das questões políticas e sociais do momento, criou, tornou plausível e deu objeto ao conteúdo do delírio, tornando-o capaz de fazer vibrar a nota étnica dos instintos guerreiros, atávicos, mal extintos ou apenas sofreados no meio social híbrido dos nossos sertões, de que o louco como os contagiados são fiéis e legítimas criações. Ali se achavam de fato, admiravelmente realizadas, todas as condições para uma constituição epidêmica de loucura."
(Nina Rodrigues, As coletividades anormais. 2006)
II.
Ergueu-se contra a República
O bandido mais cruel
Iludindo um grande povo
Com a doutrina infiel
Seu nome era Antônio
Vicente Mendes Maciel
[...]
Os homens mais perversos
De instinto desordeiro
Desertor, ladrão de cavalo
Criminoso e feiticeiro
Vieram engrossar as tropas
Do fanático Conselheiro
(João Melchíades Ferreira da Silva apud Mark Curran, História do Brasil em cordel. 1998)
Acerca das leituras que os textos fazem de Canudos, é correto afirmar que
Leia um trecho de uma entrevista com o historiador Francisco Alembert.
(...) os governos vêm sucessivamente utilizando a retórica, a imagem e o mito do governo de Juscelino, por isso ele continua tão forte e tão presente. Mas há também algo em comum na utilização de JK por esses governos. De uma forma ou de outra, eles procuram justificar o crescimento econômico dentro da democracia. Ele agradava a burguesia, porque se mostrava um governo modernizador, e também agradava a esquerda, mesmo não tendo uma política de esquerda. Mas alcançou um crescimento realmente fantástico, nunca visto antes. O grande problema é que isso não foi dividido por toda a sociedade.
(www.sinprosp.org.br/reportagens_entrevistas.asp?especial=102&materia=281. Acessado em 20.08.2014)
A partir da entrevista, é correto afirmar que o chamado mito JK
Leia um trecho de uma entrevista com o historiador Francisco Alembert.
(...) os governos vêm sucessivamente utilizando a retórica, a imagem e o mito do governo de Juscelino, por isso ele continua tão forte e tão presente. Mas há também algo em comum na utilização de JK por esses governos. De uma forma ou de outra, eles procuram justificar o crescimento econômico dentro da democracia. Ele agradava a burguesia, porque se mostrava um governo modernizador, e também agradava a esquerda, mesmo não tendo uma política de esquerda. Mas alcançou um crescimento realmente fantástico, nunca visto antes. O grande problema é que isso não foi dividido por toda a sociedade.
Observe a tabela.
INDÚSTRIA – 1920 – PERCENTAGEM POR RAMOS

(Recenseamento do Brasil, 1920 Apud Boris Fausto, A revolução de 1930: historiografia e história, 1979, p. 20)
A partir dos dados, é correto afirmar que a indústria brasileira, em 1920,
INDÚSTRIA – 1920 – PERCENTAGEM POR RAMOS
