Questõesde UNESP sobre República Autoritária : 1964- 1984
Em 1977, o Regime Militar, por meio da Agência Nacional de
Comunicação, lançou uma propaganda que ensinava a população a fazer um cata-vento verde-amarelo e convocava-a a sair às
ruas com esses brinquedos para comemorar a Semana da Pátria.
Por meio de uma charge, o cartunista Henfil ironizou essa iniciativa do governo, sublinhando um outro problema enfrentado
pelo país nessa época.

(IstoÉ,19.10.1977. Adaptado.)
Considerando o contexto histórico no qual a charge se insere, é
correto afirmar que o cartunista chamava a atenção para

Eu acho que a anistia foi a solução, mas ela não foi completa. Quer dizer, não podiam ser anistiados aqueles que mataram torturando, porque esse é um crime inafiançável. Quem
mata calmamente, friamente, tem de sofrer um processo e tem de
sofrer também as consequências do seu ato. Isso nunca foi executado no Brasil como foi executado na Argentina com todos os
generais. O Brasil fez uma anistia pela metade, mas nós ficamos
contentes porque não houve derramamento de sangue.
(D. Paulo Evaristo Arns. Cult, março de 2004.)
Segundo a declaração de D. Paulo Evaristo Arns, Arcebispo de
São Paulo entre 1970 e 1998, a Lei da Anistia no Brasil, de 1979,
Eu acho que a anistia foi a solução, mas ela não foi completa. Quer dizer, não podiam ser anistiados aqueles que mataram torturando, porque esse é um crime inafiançável. Quem mata calmamente, friamente, tem de sofrer um processo e tem de sofrer também as consequências do seu ato. Isso nunca foi executado no Brasil como foi executado na Argentina com todos os generais. O Brasil fez uma anistia pela metade, mas nós ficamos contentes porque não houve derramamento de sangue.
(D. Paulo Evaristo Arns. Cult, março de 2004.)
Segundo a declaração de D. Paulo Evaristo Arns, Arcebispo de
São Paulo entre 1970 e 1998, a Lei da Anistia no Brasil, de 1979,
A construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu durante os anos
1970 e 1980
Em meados da década de 1970, as condições externas
que haviam sustentado o sucesso econômico do regime
militar sofreram alterações profundas.
(Tania Regina de Luca. Indústria e trabalho na história do Brasil, 2001.)
As condições externas que embasaram o sucesso econômico do regime militar e as alterações que sofreram em
meados da década de 1970 podem ser exemplificadas,
respectivamente,
Em meados da década de 1970, as condições externas que haviam sustentado o sucesso econômico do regime militar sofreram alterações profundas.
(Tania Regina de Luca. Indústria e trabalho na história do Brasil, 2001.)
As condições externas que embasaram o sucesso econômico do regime militar e as alterações que sofreram em meados da década de 1970 podem ser exemplificadas, respectivamente,

Esses cartazes, divulgados durante o regime militar brasileiro,
buscavam
Esses cartazes, divulgados durante o regime militar brasileiro,
buscavam
O texto menciona as eleições parlamentares de 1974, ocorridas durante o regime militar. Pode-se dizer que essas eleições
(...)
O sol se reparte em crimes
Espaçonaves guerrilhas
Em cardinales bonitas
Eu vou
(...)
Em caras de presidentes
Em grandes beijos de amor
Em dentes, pernas, bandeiras
Bomba e Brigitte Bardot...
(...)
Ela nem sabe até pensei
Em cantar na televisão
O sol é tão bonito
Eu vou...
(Caetano Veloso. Alegria, alegria, 1967.)
A letra da canção de Caetano Veloso, apresentada no III Festival
da Música Popular Brasileira, em 1967, faz várias alusões
ao contexto da época. Entre elas, podemos citar
O sol se reparte em crimes
Espaçonaves guerrilhas
Em cardinales bonitas
Eu vou
(...)
Em caras de presidentes
Em grandes beijos de amor
Em dentes, pernas, bandeiras
Bomba e Brigitte Bardot...
(...)
Ela nem sabe até pensei
Em cantar na televisão
O sol é tão bonito
Eu vou...
(Caetano Veloso. Alegria, alegria, 1967.)
A letra da canção de Caetano Veloso, apresentada no III Festival da Música Popular Brasileira, em 1967, faz várias alusões ao contexto da época. Entre elas, podemos citar
A campanha pelo restabelecimento das eleições diretas para presidente da República do Brasil, em 1984, intitulada “Diretas Já!",

A charge caracteriza o Ato Institucional n.º 5, de dezembro de 1968, como
A charge caracteriza o Ato Institucional n.º 5, de dezembro de 1968, como
A charge é de 1979, ano em que João Figueiredo assumiu a Presidência da República. Sua dúvida em relação à roupa é uma alusão.
