Questõesde PUC-MINAS sobre História
A Lei n. 581 do Império do Brasil, aprovada em 4 de setembro de 1850, conhecida como Lei Eusébio de Queiroz,
extinguiu finalmente o tráfico de escravos africanos para o país, após mais de 30 anos de acordos não cumpridos
com a Inglaterra.
(MATTOS, Hebe. Radicalização e cidadania no Império do Brasil. In.: CARVALHO, José Murilo, NEVES, Lucia M. Bastos (orgs.).
Repensando o Brasil dos Oitocentos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. p. 368.)
O fato de a proibição do tráfico no Brasil ser considerada tardia, se comparada a outros países, se deveu:
A Lei n. 581 do Império do Brasil, aprovada em 4 de setembro de 1850, conhecida como Lei Eusébio de Queiroz, extinguiu finalmente o tráfico de escravos africanos para o país, após mais de 30 anos de acordos não cumpridos com a Inglaterra.
(MATTOS, Hebe. Radicalização e cidadania no Império do Brasil. In.: CARVALHO, José Murilo, NEVES, Lucia M. Bastos (orgs.). Repensando o Brasil dos Oitocentos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. p. 368.)
O fato de a proibição do tráfico no Brasil ser considerada tardia, se comparada a outros países, se deveu:
[...] Considerando-se que os povos das minas por não estarem suficientemente civilizados e estabelecidos em
forma de republicas regulares, facilmente rompem em alterações e desobediências e se lhe devem aplicar todos
os meios que os possa reduzir a melhor forma: me parecem engarregar-vos como por essa o faço procureis com
toda diligência possível para que as pessoas principais e ainda quaisquer outras tomem o estado de casados e se
estabeleçam com suas famílias reguladas na parte que elegeram para sua conveniência do sossego dela e
consequentemente ficarão mais obedientes às minhas realis ordens e os filhos que tiverem do matrimônio o façam
ainda mais obedientes [...]
(Carta de D. Lourenço de Almeida ao Rei. Vila Rica, 19 de abril de 1722, p. 111. Citada por LEWKOWICZ, Ida. Concubinato e
casamento nas Minas Setencentistas. In.: RESENDE, Maria Efigênia Lage, VILLALTA, Luiz Carlos (orgs). História de Minas Gerais:
As Minas Setecentistas (V.2). Belo Horizonte: Autentica, 2007. P. 532-533.)
O trecho acima demonstra a preocupação da administração colonial com os casamentos nas Minas Gerais.
Lewkowicz analisou os casamentos e a noção defendida pela Coroa de que os “mineiros aparentemente não
gostavam de casar”. Essa falta de gosto pelo casamento é percebida na grande quantidade das uniões ilegítimas
e no considerável número de famílias que vivia em domicílios chefiados por mulheres solteiras com seus filhos nas
Minas. Considerando-se o contexto colonial como um todo, é indicação da ilegitimidade das uniões em Minas:
[...] Considerando-se que os povos das minas por não estarem suficientemente civilizados e estabelecidos em forma de republicas regulares, facilmente rompem em alterações e desobediências e se lhe devem aplicar todos os meios que os possa reduzir a melhor forma: me parecem engarregar-vos como por essa o faço procureis com toda diligência possível para que as pessoas principais e ainda quaisquer outras tomem o estado de casados e se estabeleçam com suas famílias reguladas na parte que elegeram para sua conveniência do sossego dela e consequentemente ficarão mais obedientes às minhas realis ordens e os filhos que tiverem do matrimônio o façam ainda mais obedientes [...]
(Carta de D. Lourenço de Almeida ao Rei. Vila Rica, 19 de abril de 1722, p. 111. Citada por LEWKOWICZ, Ida. Concubinato e casamento nas Minas Setencentistas. In.: RESENDE, Maria Efigênia Lage, VILLALTA, Luiz Carlos (orgs). História de Minas Gerais: As Minas Setecentistas (V.2). Belo Horizonte: Autentica, 2007. P. 532-533.)
O trecho acima demonstra a preocupação da administração colonial com os casamentos nas Minas Gerais.
Lewkowicz analisou os casamentos e a noção defendida pela Coroa de que os “mineiros aparentemente não
gostavam de casar”. Essa falta de gosto pelo casamento é percebida na grande quantidade das uniões ilegítimas
e no considerável número de famílias que vivia em domicílios chefiados por mulheres solteiras com seus filhos nas
Minas. Considerando-se o contexto colonial como um todo, é indicação da ilegitimidade das uniões em Minas:
Observe a charge a seguir.

A charge circulou no Jornal do Brasil, em 1994, e nela há um diálogo entre marido e mulher em frente à TV. Considerando o contexto brasileiro de uma década atrás, é CORRETO afirmar que:

A charge circulou no Jornal do Brasil, em 1994, e nela há um diálogo entre marido e mulher em frente à TV. Considerando o contexto brasileiro de uma década atrás, é CORRETO afirmar que:
A península da Crimeia constituía um principado ou Kanato (governado por um Khan) muçulmano independente, até ser conquistada pela Rússia no século XVIII. Após a Revolução Bolchevique, tornou-se parte da República Russa e com ela permaneceu até 1954, quando Kruchev a transferiu para a Ucrânia, como presente. Quando a Ucrânia tornou-se independente em 1991, os nacionalistas russos insistiram fortemente para que a península fosse devolvida à Rússia. Antes de ser abolido em 1993, o Parlamento russo voltou a reivindicar formalmente a Crimeia.
Mesmo com o presidente Boris Yeltsin repudiando essa demanda, a convicção de que a Crimeia pertence à Rússia continuou tendo um fortíssimo apoio popular entre os russos. Simultaneamente, os ucranianos também se entregaram à causa nacionalista com fervor, fazendo acreditar a todos os seus compatriotas que abrir mão da Crimeia seria apenas um primeiro passo para posterior dissolução da própria Ucrânia.
(Adaptado de PAMPLONA, Marcos. A questão nacional no mundo contemporâneo. In. REIS FILHO, Daniel Aarão et. al. O século XX: O tempo das dúvidas. 4 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008, p. 197-198.)
A crise da Ucrânia, acompanhada atentamente pelo mundo, tem gerado muita especulação quanto à possibilidade de uma guerra à vista. Em história não se prevê o futuro, mas, analisando-se a história da Crimeia, fonte da disputa entre russos e ucranianos, pode-se definir que a crise da Ucrânia:
Mesmo com o presidente Boris Yeltsin repudiando essa demanda, a convicção de que a Crimeia pertence à Rússia continuou tendo um fortíssimo apoio popular entre os russos. Simultaneamente, os ucranianos também se entregaram à causa nacionalista com fervor, fazendo acreditar a todos os seus compatriotas que abrir mão da Crimeia seria apenas um primeiro passo para posterior dissolução da própria Ucrânia.
(Adaptado de PAMPLONA, Marcos. A questão nacional no mundo contemporâneo. In. REIS FILHO, Daniel Aarão et. al. O século XX: O tempo das dúvidas. 4 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008, p. 197-198.)
A crise da Ucrânia, acompanhada atentamente pelo mundo, tem gerado muita especulação quanto à possibilidade de uma guerra à vista. Em história não se prevê o futuro, mas, analisando-se a história da Crimeia, fonte da disputa entre russos e ucranianos, pode-se definir que a crise da Ucrânia:
A reação ao golpe militar no Brasil, no campo cultural, foi intensa e desafiadora. Músicos como Chico Buarque engrossaram o coro dos descontentes contra o regime. Leia com atenção os versos abaixo.
Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir,
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair,
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir,
Deus lhe pague
(Construção — Chico Buarque)
A partir dos versos, é CORRETO afirmar que:
Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir,
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair,
Deus lhe pague
Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir,
Deus lhe pague
(Construção — Chico Buarque)
A partir dos versos, é CORRETO afirmar que:
As alternativas apresentadas abaixo estão relacionadas à Revolução Mexicana de 1910, EXCETO:
Segundo Pablo Casanova, sociólogo mexicano, os teóricos da política internacional têm dado ênfase ao problemas da globalidade e da governabilidade a partir da lógica dos países centrais.
(Oliveira, Odete Maria. Coordenadora. Relações internacionais & globalização: grandes dessafios. Ijui: Editora UNIIJUI,1999, p. 74.)
Sobre a validade social, moral e ética da globalização, é CORRETO afimar que:
(Oliveira, Odete Maria. Coordenadora. Relações internacionais & globalização: grandes dessafios. Ijui: Editora UNIIJUI,1999, p. 74.)
Sobre a validade social, moral e ética da globalização, é CORRETO afimar que:
Observe os quadrinhos retirados da obra D. João Carioca: a Corte portuguesa chega ao Brasil (1808-1821).

A charge evidencia a cerimônia do Beija-mão introduzida com a chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro. A insatisfação da Corte portuguesa no Brasil encontra-se associada:

A charge evidencia a cerimônia do Beija-mão introduzida com a chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro. A insatisfação da Corte portuguesa no Brasil encontra-se associada: