Questõessobre Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

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UFMG 2009 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

O século XVIII foi palco de uma série de movimentos e sedições, nos quais, em diferentes graus e a partir de diferentes estratégias, os vassalos da América Portuguesa procuraram redefnir o formato de suas relações com a Coroa Portuguesa.

Considerando-se esse contexto, é CORRETO afrmar que

A
a revolta de Filipe dos Santos, em Minas Gerais, na primeira metade desse século, reforçou os mecanismos de controle sobre os vassalos.
B
a revolta do Vintém e a do Quebra-quilos, na segunda metade desse século, ao desafarem a Coroa, colocaram em crise a sede do Vice-Reinado.
C
a revolta dos Távora procurou estabelecer novos limites par
D
os confitos entre paulistas e emboabas, nas Minas Gerais, levaram à instalação das casas de fundição nessa Capitania.
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UFMG 2007 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

Analise estas duas representações do chamado Grito do Ipiranga, de 7 de setembro de 1822:

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A partir da análise dessas duas representações e considerando-se outros conhecimentos sobre o assunto, é CORRETO afrmar que, em ambas,

A
a disposição dos atores ? coletivos e individuais –, bem como dos aspectos que compõem o cenário, é diferenciada e expressa uma visão particular sobre D. Pedro – na primeira, como o protagonista central; na segunda, como líder de uma ação popular.
B
as mesmas concepções históricas e estéticas fundamentam e explicam a participação dos mesmos grupos sociais e personagens históricos – o príncipe, militares, mulheres, camponeses e crianças.
C
D. Pedro, embora seja o protagonista, se destaca de modo diferente – na primeira, ele recebe o apoio de diversos grupos sociais; na segunda, a participação das camadas populares é mais restrita.
D
os artistas conseguem causar um mesmo efeito – descrever a Independência do Brasil como um ato solene, grandioso, sem participação popular e protagonizado por D. Pedro.
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UFMT 2012, UFTM 2012 - História - Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul, História do Brasil, História da América Latina, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

Os processos de independência política no Brasil e na América Hispânica

A
diferem, entre outros motivos, pelo fato de que as riquezas brasileiras eram essenciais para a estabilidade econômica portuguesa e, no caso da América Hispânica, a Colônia pouco contribuía financeiramente com a Espanha.
B
diferem, entre outros motivos, pelo fato de que a unidade territorial do Brasil foi mantida no Estado independente e, na América Hispânica, houve forte fragmentação política.
C
assemelham-se, entre outros motivos, pelo fato de que os principais líderes das lutas pela emancipação nacional eram os próprios representantes das metrópoles.
D
diferem, entre outros motivos, pelo caráter pacífico, sem qualquer combate armado, do processo brasileiro, enquanto na América Hispânica as lutas pela emancipação se prolongaram por décadas.
E
assemelham-se, entre outros motivos, pelo fato de que, nos dois casos, o apoio militar inglês e norte-americano contribuiu decisivamente para a derrota das metrópoles.
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USP 2011 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

Fui à terra fazer compras com Glennie. Há muitas casas inglesas, tais como celeiros e armazéns não diferentes do que chamamos na Inglaterra de armazéns italianos, de secos e molhados, mas, em geral, os ingleses aqui vendem suas mercadorias em grosso a retalhistas nativos ou franceses. (...) As ruas estão, em geral, repletas de mercadorias inglesas. A cada porta as palavras Superfino de Londres saltam aos olhos: algodão estampado, panos largos, louça de barro, mas, acima de tudo, ferragens de Birmingham, podem-se obter um pouco mais caro do que em nossa terra nas lojas do Brasil.
Maria Graham. Diário de uma viagem ao Brasil. São Paulo, Edusp, 1990, p. 230 (publicado originalmente em 1824). Adaptado.

Esse trecho do diário da inglesa Maria Graham refere- se à sua estada no Rio de Janeiro em 1822 e foi escrito em 21 de janeiro deste mesmo ano. Essas anotações mostram alguns efeitos

A
do Ato de Navegação, de 1651, que retirou da Inglaterra o controle militar e comercial dos mares do norte, mas permitiu sua interferência nas colônias ultramarinas do sul.
B
do Tratado de Methuen, de 1703, que estabeleceu a troca regular de produtos portugueses por mercadorias de outros países europeus, que seriam também distribuídas nas colônias.
C
da abertura dos portos do Brasil às nações amigas, decretada por D. João em 1808, após a chegada da família real portuguesa à América.
D
do Tratado de Comércio e Navegação, de 1810, que deu início à exportação de produtos do Brasil para a Inglaterra e eliminou a concorrência hispano- americana.
E
da ação expansionista inglesa sobre a América do Sul, gradualmente anexada ao Império Britânico, após sua vitória sobre as tropas napoleônicas, em 1815.
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USP 2009 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

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O texto trata da Revolução pernambucana de 1817. Com relação a esse acontecimento é possível afirmar que os insurgentes

A
pretendiam a separação de Pernambuco do restante do reino, impondo a expulsão dos portugueses desse território.
B
contaram com a ativa participação de homens negros, pondo em risco a manutenção da escravidão na região.
C
dominaram Pernambuco e o norte da colônia, decretando o fim dos privilégios da Companhia do Grão-Pará e Maranhão.
D
propuseram a independência e a república, congregando proprietários, comerciantes e pessoas das camadas populares.
E
implantaram um governo de terror, ameaçando o direito dos pequenos proprietários à livre exploração da terra.
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UFRN 2012 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

Na obra A formação das almas, o historiador José Murilo de Carvalho mostra que, após a queda da monarquia, as diversas facções republicanas no Brasil evidenciaram suas diferenças nas disputas em torno da escolha da nova bandeira nacional.


Dois símbolos propostos nessa ocasião evidenciam aspectos dessa disputa entre as diferentes facções republicanas e estão reproduzidos a seguir.

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Considerando as duas bandeiras propostas como símbolo nacional, é correto afirmar:

A
A escolha do lema que figura no pavilhão brasileiro deveu-se à influência do positivismo entre os militares partidários da República.
B
A adoção de elementos da bandeira norte-americana foi defendida pelos oficiais militares partidários do federalismo.
C
A adoção da bandeira semelhante à dos Estados Unidos reflete os ideais da corrente dos jacobinos, tendo à frente os grandes produtores de café.
D
A escolha do lema Ordem e Progresso, que figura no estandarte, evidencia o predomínio político do grupo democrático paulista.
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ENEM 2007 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

Após a Independência, integramo-nos como exportadores de produtos primários à divisão internacional do trabalho, estruturada ao redor da Grã-Bretanha. O Brasil especializou-se na produção, com braço escravo importado da África, de plantas tropicais para a Europa e a América do Norte. Isso atrasou o desenvolvimento de nossa economia por pelo menos uns oitenta anos. Éramos um país essencialmente agrícola e tecnicamente atrasado por depender de produtores cativos. Não se poderia confiar a trabalhadores forçados outros instrumentos de produção que os mais toscos e baratos. O atraso econômico forçou o Brasil a se voltar para fora. Era do exterior que vinham os bens de consumo que fundamentavam um padrão de vida “civilizado”, marca que distinguia as classes cultas e “naturalmente” dominantes do povaréu primitivo e miserável. (...) E de fora vinham também os capitais que permitiam iniciar a construção de uma infra- estrutura de serviços urbanos, de energia, transportes e comunicações.

Paul Singer. Evolução da economia e vinculação internacional. In: I. Sachs; J. Willheim; P. S. Pinheiro (Orgs.). Brasil: um século de transformações. São Paulo: Cia. das Letras, 2001, p. 80.

Levando-se em consideração as afirmações acima, relativas à estrutura econômica do Brasil por ocasião da independência política (1822), é correto afirmar que o país

A
se industrializou rapidamente devido ao desenvolvimento alcançado no período colonial.
B
extinguiu a produção colonial baseada na escravidão e fundamentou a produção no trabalho livre.
C
se tornou dependente da economia européia por realizar tardiamente sua industrialização em relação a outros países.
D
se tornou dependente do capital estrangeiro, que foi introduzido no país sem trazer ganhos para a infra- estrutura de serviços urbanos.
E
teve sua industrialização estimulada pela Grã-Bretanha, que investiu capitais em vários setores produtivos.
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ENEM 2010 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal


O texto faz referência à Conjuração Baiana. No contexto da crise do sistema colonial, esse movimento se diferenciou dos demais movimentos libertários ocorridos no Brasil por

A
defender a igualdade econômica, extinguindo a propriedade, conforme proposto nos movimentos liberais da França napoleônica.
B
introduzir no Brasil o pensamento e o ideário liberal que moveram os revolucionários ingleses na luta contra o absolutismo monárquico.
C
propor a instalação de um regime nos moldes da república dos Estados Unidos, sem alterar a ordem socioeconômica escravista e latifundiária.
D
apresentar um caráter elitista burguês, uma vez que sofrera influência direta da Revolução Francesa, propondo o sistema censitário de votação.
E
defender um governo democrático que garantisse a participação política das camadas populares, influenciado pelo ideário da Revolução Francesa.
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ENEM 2009 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

O período da independência do Brasil registra conflitos raciais, como se depreende

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A
dos rumores acerca da revolta escrava do Haiti, que circulavam entre a população escrava e entre os mestiços pobres, alimentando seu desejo por mudanças.
B
da rejeição aos portugueses, brancos, que significava a rejeição à opressão da Metrópole, como ocorreu na Noite das Garrafadas.
C
do apoio que escravos e negros forros deram à monarquia, com a perspectiva de receber sua proteção contra as injustiças do sistema escravista.
D
do repúdio que os escravos trabalhadores dos portos demonstravam contra os marinheiros, porque estes representavam a elite branca opressora.
E
da expulsão de vários líderes negros independentistas, que defendiam a implantação de uma república negra, a exemplo do Haiti.