Questõessobre Imperialismo e Colonialismo do século XIX

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0d93d0ec-4e
ENEM 2013 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

A Inglaterra deve governar o mundo porque é a melhor; o poder deve ser usado; seus concorrentes imperiais não são dignos; suas colônias devem crescer, prosperar e continuar ligadas a ela. Somos dominantes, porque temos o poder (industrial, tecnológico, militar, moral), e elas não; elas são inferiores; nós, superiores, e assim por diante.

SAID, E. Cultura e im perialismo. São Paulo: Cia das Letras, 1995 (adaptado).


O texto reproduz argumentos utilizados pelas potências europeias para dominação de regiões na África e na Ásia, a partir de 1870. Tais argumentos justificavam suas ações imperialistas, concebendo-as como parte de uma

A
cruzada religiosa.
B
catequese cristã.
C
missão civilizatória.
D
expansão comercial ultramarina.
E
política exterior multiculturalista.
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UECE 2011 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

O Imperialismo e a América latina têm sido objetos de diferentes abordagens. Sobre esse tema, analise o excerto a seguir:

Se a América Latina não foi esquartejada como a África, deveu-se ao fato — é preciso reconhecê-lo — de ter tido, sem que houvesse solicitado, um "tutor". Um tutor ousado porque se atreveu a dizer que a América era para os americanos, num momento em que apenas tinha a ilusão de ser uma potência. No entanto, quando este tutor se transformou em grande potência, mudou de discurso e gritou que era dono.”
(BRUIT, H.H. O imperialismo. São Paulo: Editora Atual, 1987. p.44.)

O país a que o autor se refere como “tutor” é

A
França.
B
Inglaterra.
C
Estados Unidos.
D
Espanha.
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ENEM 2011 - História - História Geral, Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

Texto I


A escravidão não é algo que permaneça apesar do sucesso das três revoluções liberais, a inglesa, a nortea-mericana e a francesa; ao contrário, ela conhece o seu máximo desenvolvimento em virtude desse sucesso. O que contribui de forma decisiva para o crescimento dessa instituição, que é sinônimo de poder absoluto do homem sobre o homem, é o mundo liberal.

LOSURDO, D. Contra-história do liberalismo. Aparecida: Ideias & Letras, 2006 (adaptado).


Texto II


E, sendo uma economia de exploração do homem, o capitalismo tanto comercializou escravos para o Brasil, o Caribe e o sul dos Estados Unidos, nas décadas de 30, 40, 50 e 60 do século XIX, como estabeleceu o comércio de trabalhadores chineses para Cuba e o fluxo de emigrantes europeus para os Estados Unidos e o Canadá. O tráfico negreiro se manteve para o Brasil depois de sua proibição, pela lei de 1831, porque ainda ofereceu respostas ao capitalismo.

TAVARES, L. H. D. Comércio proibido de escravos. São Paulo: Ática, 1988 (adaptado).


Ambos os textos apontam para uma relação entre escravidão e capitalismo no século XIX. Que relação é essa?

A
A imposição da escravidão à América pelo capitalismo.
B
A escravidão na América levou à superação do capitalismo.
C
A contribuição da escravidão para o desenvolvimento do sistema capitalista.
D
A superação do ideário capitalista em razão do regime escravocrata.
E
A fusão dos sistemas escravocrata e capitalista, originando um novo sistema.
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UNB 2010 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

Pode-se depreender do texto que nobres acusados de ter cometido crime de assassinato dispunham de tratamento especial por parte da justiça portuguesa.

Imagem 032.jpg
Imagem 033.jpg

Considerando o texto acima, que apresenta um extrato das Ordenações Filipinas, base do direito português do início do século XVII até meados do século XIX, julgue o item que se segue.

C
Certo
E
Errado
e2ea2975-58
UFG 2010 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

Analise a imagem a seguir.

Imagem 060.jpg

No século XIX, durante a expansão imperialista, o Romantismo estabeleceu um padrão de representação estética do Oriente. Na obra do pintor francês Jean-Léon Gérôme (1824-1904), o olhar europeu sobre o Oriente é evidenciado por meio

A
da imagem da mulher oriental, delineando a escrava nos padrões de beleza e erotização ocidentais.
B
do estranhamento concedido às personagens em segundo plano, sugerindo repúdio à escravidão.
C
da simetria entre os planos, refletindo a semelhança dos estratos sociais representados.
D
da temática do comércio de escravos, valorizando o princípio da diferença cultural.
E
da utilização de padrões arquitetônicos greco-romanos, representando o espaço do mercado oriental.
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UERJ 2012 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX


Na década de 1930, foi publicada a primeira edição da história em quadrinhos em que o personagem Tintim, um jovem repórter belga, faz uma expedição ao Congo, colônia do seu país na época.

Com base nas imagens e nos diálogos apresentados, nota-se que Tintim simbolizava as práticas de colonização europeia na África, associadas à política de:

A
integração étnica
B
ação civilizadora
C
cooperação militar
D
proteção ambiental
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UNESP 2015 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

O “novo tipo de colonialismo”, mencionado no texto, tem, entre suas características

A África só começou a ser ocupada pelas potências europeias exatamente quando a América se tornou independente, quando o antigo sistema colonial ruiu, dando lugar a outras formas de enriquecimento e desenvolvimento das economias mais dinâmicas, que se industrializavam e ampliavam seus mercados consumidores. Nesse momento foi criado um novo tipo de colonialismo, implantado na África a partir do final do século XIX [...].
(Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2007.)
A
a busca de fontes de energia e de matérias-primas pelas potências europeias, associada à realização de expedi- ções científicas de exploração do continente africano.
B
a tentativa das potências europeias de reduzir a hegemonia norte-americana no comércio internacional e retomar posição de liderança na economia mundial.
C
o esforço de criação de um mercado consumidor global, sem hierarquia política ou prevalecimento comercial de um país ou continente sobre os demais.
D
a aquisição de escravos pelos mercadores africanos, para ampliar a mão de obra disponível nas colônias remanescentes na América e em ilhas do Oceano Pacífico.
E
o estabelecimento de alianças políticas entre líderes europeus e africanos, que favorecessem o avanço militar dos países do Ocidente europeu na Primeira Guerra Mundial.
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UFU-MG 2016 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

Eles não tinham deixado a Inglaterra para escapar a toda forma de governo, mas para trocar o que acreditavam ser um mau governo por um bom, ou seja, formado livremente por eles mesmos. Tanto no plano político como no religioso, acreditavam que o indivíduo só poderia se desenvolver em liberdade. Entretanto, convencidos de que a liberdade consiste em dar ao homem a oportunidade de obedecer aos desígnios divinos, ela apenas permitia ao indivíduo escolher o Estado que deveria governá-lo e a Igreja na qual ele iria louvar a Deus. [...]
CRÉTÉ, Liliane. As raízes puritanas. Disponível em: Acesso em: 28 de janeiro de 2016 (Adaptado)

. A historiografia sobre a colonização da América costuma realçar as peculiaridades da colonização britânica nas colônias do Norte. As diferenças, entretanto, em relação às colonizações portuguesa e inglesa não são absolutas, pois

A
ambos os modelos de colonização eram predominantemente mercantis, ainda que a agricultura de subsistência fosse mais presente na colonização portuguesa.
B
tanto os colonos ingleses quanto os portugueses eram profundamente marcados pelas disputas entre as potências europeias, sendo que os portugueses eram aliados preferenciais da França.
C
em ambas as modalidades de colonização, a administração colonial era formalmente descentralizada, havendo espaço para uma expressiva margem de autonomia dos colonos.
D
o sentido de missão religiosa estava presente nas duas modalidades de colonização, refletindo a ainda forte presença do misticismo no mundo europeu.
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UERJ 2010 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

A palavra “imperialismo”, no sentido moderno, desenvolveu-se primordialmente na língua inglesa, sobretudo depois de 1870. Seu significado sempre foi objeto de discussão, à medida que se propunham diferentes justificativas para formas de comércio e de governo organizados. Havia, por exemplo, uma campanha política sistemática para equiparar imperialismo e “missão civilizatória”.
Adaptado de WILLIAMS, Raymond. Um vocabulário de cultura e sociedade.
São Paulo: Boitempo, 2007
No final do século XIX, os europeus defendiam seus interesses imperialistas nas regiões africanas e asiáticas, justificando-os como missão civilizatória.
Uma das ações empreendidas pelos europeus como missão civilizatória nessas regiões foi:

A
aplicação do livre comércio
B
qualificação da mão de obra
C
padronização da estrutura produtiva
D
modernização dos sistemas de circulação
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UFAL 2013 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

A charge se refere ao processo de partilha da África, realizada na Conferência de Berlim (1884-1885). Esse processo foi responsável por diversos conflitos no continente, pois


A
atendeu aos interesses Imperialistas europeus e destinou a maior parte do Saara aos povos africanos.
B
não levou em consideração as diferenças étnicas e culturais e os interesses dos povos locais.
C
destinou aos EUA as terras mais ao sul do continente, ricas em ouro e diamantes.
D
não atendeu aos interesses da Turquia, berço do Império Otomano, deflagrando vários conflitos no norte do continente.
E
resumiu a partilha a quatro países: França, Inglaterra, Alemanha e Bélgica.
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PUC - SP 2015 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

No primeiro quartel do século XX, o intercâmbio entre africanos e negros da diáspora ocorreu de diversas formas. De um lado, por meio do retorno de afrodescendentes, principalmente da América do Norte, para a Libéria, mas também das Antilhas e Brasil para diversas regiões da África. De outro, através da saída de jovens pertencentes à elite africana para ingressar nas universidades dos Estados Unidos e da Europa.”

Regina Claro. Olhar a África. Fontes visuais para a sala de aula. São Paulo: Hedra, 2012, p. 151.

O impacto do fenômeno apresentado no texto manifestou-se, entre outros fatores, no

A
fim do preconceito racial nos Estados Unidos e na Europa ocidental, com a decorrente ampliação, em diversos países, dos direitos civis das populações afrodescendentes.
B
surgimento do Pan-africanismo e do movimento da Negritude, que rejeitavam as doutrinas sobre a inferioridade dos negros e defendiam o reconhecimento da cultura africana.
C
esforço, pelos governos da maioria dos países africanos, de revalorização das religiosidades locais e de combate à influência cultural europeia e norte-americana.
D
reconhecimento e na afirmação, pela Organização das Nações Unidas, da igualdade étnica e do direito de todos os povos de viverem de forma livre e autônoma.
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PUC - RS 2015 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

Nas décadas finais do século XIX, o sistema capitalista conhece uma nova conjuntura de expansão dos países industrializados, marcada pelo imperialismo, quando se promove a chamada partilha da Ásia e da África. Todos os fatos a seguir são característicos dessa conjuntura histórica, EXCETO

A
a exportação de capitais por parte dos países industrializados.
B
a imigração maciça de populações pobres das regiões colonizadas.
C
os confrontos militares entre os países centrais e as populações colonizadas.
D
a difusão e implantação de novas técnicas produtivas nas áreas coloniais.
E
a diminuição das agitações operárias nos países industrializados.
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UCS 2015 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

Sobre o Imperialismo ocorrido durante os séculos XIX e XX, é correto afirmar que uma de suas principais características foi

A
ser um fenômeno essencialmente econômico que em nada afetou o cotidiano dos povos subjugados.
B
ficar restrito ao Continente Africano, a partir do advento conhecido como “Partilha da África”.
C
representar um acordo entre as potências capitalistas, visando dividir, de forma pacífica e ordeira, os mercados mundiais.
D
permitir a expansão econômica e política em escala mundial das economias capitalistas, assegurando o controle de vastos mercados consumidores.
E
ser um empreendimento europeu e cristão, procurando levar o processo civilizatório para os povos da África e da América.
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PUC - RJ 2013 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX



Sobre o significado e os acontecimentos do período histórico representado na charge, é INCORRETO afirmar:

A
que as diretrizes da doutrina retratada na charge foram fixadas pelo presidente dos EUA, James Monroe, em 1823, no contexto da restauração monárquica na Europa e das tentativas da Espanha de recuperar o poder que perdia em suas colônias americanas.
B
que a doutrina retratada na charge afirmava que os EUA não permitiriam a recolonização da América recém-independente pelas potências europeias a partir de intervenções do Congresso de Viena.
C
que, neste contexto, os EUA defendiam o direito dos povos americanos à autodeterminação nacional, traduzido na frase “a América para os americanos".
D
que, com a doutrina retratada na charge, declarou-se que os Estados Unidos não tinham nenhuma pretensão sobre as colônias ou dependências de quaisquer potências europeias.
E
que a doutrina retratada na charge foi o ponto mais alto de uma era que celebrou a força, a prosperidade econômica e a consolidação da independência dos Estados Unidos.
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FGV 2014 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

    Em nome do direito de viver da humanidade, a colonização, agente da civilização, deverá tomar a seu encargo a valorização e a circulação das riquezas que possuidores fracos detenham sem benefício para eles próprios e para os demais. Age-se, assim, para o bem de todos. (...) [A Europa] está no comando e no comando deve permanecer.

(Albert Sarrault, Grandeza y servidumbres coloniales Apud Hector Bruit, O imperialismo, 1987, p. 11)

A partir do fragmento, é correto afirmar que

A
a partilha afro-asiática da segunda metade do século XIX, liderada pela Inglaterra e França, fruto da expansão das relações capitalistas de produção, garantiu o controle de matérias-primas estratégicas para a indústria e a colonização como missão civilizadora da raça branca superior.
B
o velho imperialismo do século XVI foi produto da revolução comercial pela procura de novos produtos e mercados para Portugal e Espanha que, por meio do exclusivo metropolitano e do direito de colonização sobre os povos inferiores, validando os superlucros da exploração colonial.
C
o novo imperialismo da primeira metade do século XIX, na África e Oceania, consequência do capitalismo comercial, impôs o monopólio da produção colonial, em especial, para a Grã-Bretanha que, de forma pacífica, defendeu o direito de colonização sobre os povos inferiores.
D
o colonialismo do século XVI, na África e Ásia, tornou essas regiões fontes de matérias-primas e mercados para a Europa, em especial, Alemanha e França, que por meio da guerra, submeteram os povos inferiores e promoveram a industrialização africana.
E
a exploração da África e da Ásia na segunda metade do século XVII, pelas grandes potências industriais, foi um instrumento eficaz para a missão colonizadora daquelas áreas atrasadas e ampliou o domínio europeu em nome do progresso na medida em que implantou o monopólio comercial.
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PUC - RJ 2014 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

Ao longo do século XIX, diversos países praticaram uma política de expansionismo imperialista que interferiu na trajetória histórica de sociedades em todos os continentes. Sobre esse processo, assinale a única alternativa correta.

A
O expansionismo, nesse momento, estava associado ao desenvolvimento da industrialização e à expansão do capital financeiro, o que significava ampliar o mercado consumidor, garantir o controle sobre áreas fornecedoras de matérias- -primas estratégicas e encontrar novas áreas de investimento.
B
A principal justificativa desse expansionismo foi a ideia de civilização, tendo os povos conquistados acolhido os conquistadores como seus salvadores frente a um destino de pobreza e miséria.
C
A relação econômica entre a metrópole e a colônia estava baseada na prática do monopólio comercial que os primeiros exerciam sobre os segundos.
D
O controle das áreas coloniais nesse momento obedecia a uma lógica econômica e, por isso, não houve significativos deslocamentos de população entre as regiões metropolitanas e coloniais.
E
A resistência ao colonialismo no século XIX foi vitoriosa, pois as populações locais conseguiram articular alianças políticas e militares que impediram a vitória das potências industriais.
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PUC - SP 2015 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

"Este período é obviamente a era de um novo tipo de império, o colonial. A supremacia econômica e militar dos países capitalistas há muito não era seriamente ameaçada, mas não houvera nenhuma tentativa sistemática de traduzi-la em conquista formal, anexação e administração entre o final do século XVIII e o último quartel do XIX. Isso se deu entre 1880 e 1914, e a maior parte do mundo, à exceção da Europa e das Américas, foi formalmente dividida em territórios sob governo direto ou sob dominação política indireta de um ou outro Estado de um pequeno grupo: principalmente Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Holanda, Bélgica, EUA e Japão.”

Eric Hobsbawm. A era dos impérios Rio de Janeiro: Paz e 2008, p. 88. Adaptado.

O texto caracteriza

A
o imperialismo, que se expressa na conquista portuguesa e espanhola do litoral africano e de grande parte da América Central e do Sul.
B
a guerra fria, que pode ser demonstrada na influência dos países da Europa ocidental e central sobre a região do Pacífico e o Norte da África.
C
o imperialismo, que pode ser exemplificado no domínio belga sobre o Congo e na influência norte- americana em Cuba.
D
a guerra fria, que se manifesta na hegemonia norte- americana sobre a Europa ocidental e a América Latina.
E
o imperialismo, que se revela nos conflitos entre franceses e britânicos pelo controle colonial da América do Norte.
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UFT 2012 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

A Conferência de Berlim  (1884-1885) é o grande marco da expansão do processo de “roedura” do continente iniciado por volta de 1430 com a entrada portuguesa na África.
Adaptado de HERNANDES, Leila L. A África na sala de aula. São Paulo: Selo Negro, 2005.  

O chamado processo de “roedura” é uma metáfora utilizada para compreender as relações de dominação entre a Europa e a África. Essas relações estavam ligadas

A
à expansão marítima e comercial europeia que levou os europeus a conquistarem a América e a África no século XV, estabelecendo grandes colônias nesses continentes.
B
a um processo de longa duração, iniciado por volta de 1430 por meio de contatos comerciais, que se tornaram dominação territorial efetiva somente depois de 1885 com a ocupação do continente pelas potências europeias.
C
à longa permanência de colônias européias na África, colônias essas que se mantiveram mesmo depois das independências da América e foram legalmente reconhecidas pela Conferência de Berlim.
D
à conquista portuguesa do Congo em 1430, o que marcou o início do processo de colonização desse continente pelas potências europeias e levou os europeus a darem continuidade ao processo de expansão marítima e comercial.
E
às discussões seculares sobre a legitimidade da presença imperial europeia na África e que foram regulamentadas apenas na Conferência de Berlim de 1884-1885.
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UNB 2011 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

Na colonização europeia da América — empreendida pelos ingleses no Sul e pelos portugueses e espanhóis no Norte do continente —, foram marcantes, entre outros aspectos, a dizimação física dos povos indígenas e a eliminação de seus traços culturais.

A maioria dos povos indígenas associa sua música ao universo transcendente e mágico, empregando-a em todos os rituais religiosos. A música indígena é ligada, desde suas origens imemoriais, a mitos fundadores e usada com finalidades de socialização, culto, ligação com os ancestrais, exorcismo, magia e cura. É importante também nos ritos catárticos, quando se trabalha a música com proporções, repetições e variações, instaura o conflito ao mesmo tempo em que o mantém sob controle.

Luís Fernando Hering Coelho. A nova edição de why Suya sing?, de Anthony Seeger, e alguns estudos recentes sobre música indígena nas terras baixas da América do Sul. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2007.

Considerando o texto acima e aspectos a ele relacionados, julgue os itens a seguir.


C
Certo
E
Errado
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UDESC 2007 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

É incorreto afirmar, sobre o imperialismo do final do século XIX:

A
A unificação de Itália e Alemanha não se relaciona com as políticas imperialistas do período.
B
O Nacionalismo foi um dos suportes da política imperialista.
C
"O sol nunca se põe no império Britânico" é uma expressão que nos fornece uma idéia sobre as extensões das políticas imperialistas.
D
O imperialismo provocou aumento da pobreza, em países como a Índia.
E
A política imperialista não ficou restrita à África.