Questõesde UFRN sobre História Geral

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UFRN 2009 - História - História Geral, Segunda Grande Guerra – 1939-1945

A II Guerra foi um fato marcante para a sociedade mundial. Dentre os acontecimentos desse período, destacam-se a participação e a derrota do Japão, que lhe custaram a perda dos territórios conquistados, desde o século XIX, e a destruição da economia do país. Apesar de tal situação, entre 1945 (final da guerra) e a década de 1980, o Japão vivenciou uma reestruturação que o elevou à segunda posição entre as maiores economias do mundo.

Dentre os fatores que favoreceram a reestruturação econômica desse país, destaca-se

A
a formação de uma poupança interna, que permitiu o direcionamento de novos investimentos sociais e industriais pelo Estado.
B
a política econômica voltada para estimular a importação de tecnologias e produtos, visando à ampliação do mercado de consumo.
C
o desenvolvimento da indústria bélica, como forma de torná-lo uma potência militar na região do Pacífico.
D
o investimento do capital europeu, objetivando frear a influência do socialismo na região do Pacífico.
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UFRN 2009 - História - História Geral, Segunda Grande Guerra – 1939-1945

A imagem ao lado ilustra um aspecto da política externa norte-americana no período posterior à Segunda Guerra Mundial.



O Plano Marshall ao qual o cartaz se refere visava a

A
estabelecer bases políticas e militares nos países do Leste Europeu, enfraquecendo o poderio da União Soviética.
B
bloquear o desenvolvimento econômico dos países dominados pela URSS, subordinando-os aos interesses norte-americanos.
C
recuperar economicamente os países europeus devastados pela guerra e impedir a disseminação dos ideais comunistas.
D
garantir o acentuado processo de desnazificação na Alemanha, o qual era uma das grandes bandeiras dos EUA.
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UFRN 2009 - História - História Geral, Revolução Industrial

Refletindo sobre os resultados da Revolução Industrial inglesa do século XVIII, o historiador Eric Hobsbawm escreveu:

“Saber se a Revolução Industrial deu à maioria dos britânicos mais ou melhor alimentação, vestuário e habitação, em termos absolutos ou relativos, interessa, naturalmente, a todo [estudioso]. Entretanto, ele terá deixado de apreender o que a Revolução Industrial teve de essencial, se esquecer que ela não representou um simples processo de adição ou subtração, mas sim uma mudança social fundamental”.

HOBSBAWM, Eric. Da Revolução Industrial inglesa ao imperialismo. Rio de Janeiro: Editora ForenseUniversitária, 1983. p. 74. A mudança referida acima resultou na

A
crescente formação de sindicatos de orientação socialista, fundamentados nas aspirações políticas e sociais da classe média inglesa.
B
ruína dos grandes proprietários de terras, a partir do deslocamento do eixo econômico, do campo para a produção fabril de natureza urbana.
C
melhoria da ordem social existente, em virtude da significativa remuneração do trabalho feminino em relação à remuneração do homem adulto.
D
nova condição do proletariado, destituído de qualquer fonte de renda digna de menção além do salário em dinheiro que recebe por seu trabalho.
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UFRN 2009 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

As imagens e o fragmento textual a seguir abordam elementos essenciais do feudalismo medieval.

Figura 1 – Camponês arando a terra


Figura 2 – Relações de suserania e de vassalagem


“O feudalismo foi constituído pela articulação entre dois eixos de relações: as relações feudo-vassálicas e as relações servis de produção. As relações feudovassálicas estabeleciam-se entre membros da aristocracia militar e territorial e baseavam-se no feudo, na fidelidade e na reciprocidade. As relações servis de produção estabeleciam-se entre o senhor da terra e o trabalhador e estavam baseadas na desigualdade de condições e na exploração do trabalho.”

PEDRO, Antonio; LIMA, Lizânias de Souza; CARVALHO, Yvone de. História do mundo ocidental: ensino médio. São Paulo: FTD, 2005. p. 97.

A partir da análise das imagens e do fragmento textual, sobre a sociedade medieval na Europa Ocidental é correto afirmar:

A
A reciprocidade típica das relações entre suseranos e vassalos também estava presente nas relações servis de produção, devido às desigualdades sociais existentes entre nobres e servos.
B
As relações de produção predominantes no mundo feudal estavam assentadas na exploração do trabalho dos vilões, que viviam nas comunas, base política e econômica de suseranos e vassalos.
C
As relações servis de produção adquiriram importância e serviram de sustentáculo para a manutenção da aristocracia feudal, no interior da qual se estabeleceram relações de suserania e de vassalagem.
D
O desenvolvimento das relações servis de produção, graças a sua alta produtividade no final do período medieval, reforçou, ainda mais, os vínculos entre suseranos e vassalos em toda a Europa.

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UFRN 2009 - História - História Geral, Antiguidade Oriental (Egípcios, Mesopotâmicos, Persas, Indianos e Chineses)

Com a formação do Estado, no Egito Antigo,

“O faraó passou a concentrar todos os poderes em suas mãos, sendo cada vez mais considerado um deus vivo. Boa parte das terras passou a ser controlada por ele, a quem a população deveria pagar tributos e servir, por meio de trabalho compulsório. A personificação do Estado na figura do faraó e a sua identificação com um deus, permitenos, portanto, falar em uma monarquia teocrática no Egito Antigo.”

VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História para o ensino médio: história geral e do Brasil: volume único. São Paulo: Scipione, 2001. p. 40.

Muitos Estados nacionais, no mundo contemporâneo ocidental, orientam-se pelo ideário laico e liberal-democrático, diferentemente do Estado organizado no antigo Egito, no qual predominava

A
o caráter autocrático, fundamentado na Teoria do Direito Divino dos Reis, formulada pelos pensadores Santo Agostinho e São Tomás de Aquino.
B
a vinculação entre religião e política, que norteou a organização do antigo Estado, originado com a unidade entre o Alto e o Baixo Egito.
C
o papel desempenhado pelos sacerdotes na construção de uma proposta política que contemplasse os interesses dos camponeses.
D
a organização de uma diarquia teocrática, segundo os princípios propostos por Amenófis IV, quando da implantação da reforma religiosa.
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UFRN 2007 - História - História Geral, Descolonização Afro-asiática : novos Estados, nova arena internacional

As fronteiras da África, delimitadas pelo colonizador e preservadas após a independência dos países, constituem um dos elementos que acirram os conflitos políticos no interior do continente. Nesse contexto, é correto afirmar que, no continente africano, a demarcação das fronteiras

A
ampliou a mobilidade das populações no interior do continente, intensificando as tensões entre as tribos.
B
considerou a organização territorial das tribos africanas, contribuindo para eliminar as rivalidades entre países vizinhos.
C
reuniu tribos rivais em um mesmo país, contribuindo para a acentuação dos conflitos étnicos.
D
consolidou a democracia nos países africanos, ampliando as disputas entre as tribos pelo controle do Estado.
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UFRN 2007 - História - História Geral, Revoluções Liberais na Europa : Ondas de 1820, 1830 e 1848

Em diferentes tempos, fatores de ordem natural têm influenciado as ações humanas. Napoleão Bonaparte, retratado com freqüência como grande comandante e estrategista militar, defrontou-se com esses fatores, na ocasião em que

A
as tropas napoleônicas, conhecidas como a Invencível Armada, ao tentarem invadir a Inglaterra, foram derrotadas por uma grande tempestade.
B
as tropas napoleônicas, ao se depararem com a cadeia de montanhas dos Pireneus, não obtiveram sucesso na invasão da Península Ibérica.
C
as tropas francesas, no decorrer da campanha da Rússia, tiveram de enfrentar o rigoroso inverno, forçando-as a se retirarem do país.
D
as tropas francesas sofrerem grandes baixas, em razão da seca e das epidemias que ocorreram durante a construção do Canal de Suez.
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UFRN 2007 - História - História Geral, Antiguidade Oriental (Egípcios, Mesopotâmicos, Persas, Indianos e Chineses)

As civilizações da Mesopotâmia e a do Egito desenvolveram-se em regiões semi-áridas, onde se construíram grandes obras hidráulicas.
Em razão disso, a estrutura sociopolítica assumiu a forma de Estado, que passou a

A
organizar a produção comunitária das aldeias, controlar diques e canais de irrigação e apropriar-se dos excedentes produtivos.
B
desenvolver as atividades econômicas com base nas comunidades coletivistas e na propriedade comum da terra e dos canais de drenagem.
C
estimular a formação de grandes latifúndios, utilizar a escravidão individual e administrar as obras de drenagem e de irrigação.
D
definir, como diretriz para a vida econômica, o desenvolvimento do artesanato e do comércio, o que implicava a construção de portos bem equipados.
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UFRN 2007 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

As muralhas construídas em torno das cidades medievais deram-lhes feição física semelhante à dos castelos fortificados dos senhores feudais. No entanto, a organização dessas cidades era distinta das estruturas feudais, pelo fato de, no espaço urbano,

A
estruturar-se uma vida econômica com base nas atividades comerciais e industriais.
B
desenvolver-se uma agricultura voltada à produção de excedentes comerciais.
C
manter-se o trabalho das oficinas urbanas com a utilização da mão-de-obra servil.
D
cobrarem-se altos tributos dos servos da gleba, em benefício da burguesia urbana.
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UFRN 2007 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos

As narrativas das viagens de Marco Polo (1254- 1324) pela Ásia se tornaram populares na Europa, no final da Idade Média. Esse navegador descreveu a paisagem observada em uma de suas viagens da seguinte forma:

“[Aladino] fez construir, num vale, entre duas montanhas, o mais belo jardim que já se viu. Havia neste vale os melhores frutos da terra. No meio do parque foram edificadas as mais suntuosas moradias e palácios que os homens já viram; eram dourados e pintados com maravilhosas cores. No centro do jardim havia uma fonte, com muitas bicas, de onde jorravam o vinho, o leite, o mel e ainda a água. Havia nesse jardim as donzelas mais belas do mundo; estas sabiam tocar todos os instrumentos e cantavam como os anjos.”

POLO, Marco. O livro das maravilhas. Porto Alegre: LP&M, 2006. p. 74.

Descrições feitas por Marco Polo, tais como a que o fragmento textual acima apresenta, influenciaram

A
os pensadores dos séculos XVI e XVII, estimulando-os a formular o método científico, que partia da dúvida sobre as verdades estabelecidas.
B
os navegadores europeus dos séculos XV e XVI, estimulando-os a procurar outras terras, onde poderiam encontrar o paraíso terrestre.
C
Nicolau Maquiavel, no século XVI, na definição dos princípios a serem seguidos pelo Príncipe no governo de uma cidade.
D
Thomas Hobbes, no século XVI, na formulação teórica da cidade a ser gerida pelo Leviatã, símbolo do poder real absoluto.
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UFRN 2007 - História - Construção do Estado Liberal: Revolução Francesa, História Geral, Revolução Industrial

Claude de Saint-Simon, pensador francês, é um dos representantes do chamado “socialismo utópico”, corrente filosófica que criticava os resultados sociais da Revolução Francesa e da Revolução Industrial. Em suas obras, SaintSimon propunha

A
a formação de uma sociedade em que não haveria ociosos (militares, clero, nobreza, magistrados) nem ocorreria a exploração do homem pelo homem.
B
a divisão do trabalho, a concorrência entre as empresas e o livre comércio como meios para se alcançar a harmonia e a justiça social.
C
a abolição das regulamentações econômicas e das corporações, possibilitando que a economia funcionasse segundo suas leis naturais.
D
a união do proletariado de todos os países, de modo a promover a revolução que construiria uma sociedade justa e igualitária.
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UFRN 2007 - História - História Geral, Questões no Oriente Médio do pós guerra

Nas duas últimas décadas do século XX, dois conflitos ocorridos no Oriente Médio repercutiram internacionalmente.
Em 1979, os muçulmanos xiitas do Irã, liderados pelo aiatolá Khomeini, organizaram uma república islâmica naquele país. Em 1980, o presidente do Iraque, Saddam Hussein, declarou guerra à República Islâmica do Irã, alegando o perigo do radicalismo dos xiitas. Esse conflito ficou conhecido como “Guerra Irã – Iraque”.
Em 1990, Saddam Hussein invadiu o Kuwait, alegando questões de limites e reivindicando territórios desse país, o que desencadeou a “Guerra do Golfo”.
Interesses estrangeiros também contribuíram para o desenrolar desses conflitos no Oriente Médio. Uma comprovação disso é o fato de

A
os Estados Unidos da América terem interferido decisivamente na região, tendo em vista as reservas petrolíferas ali existentes.
B
a União Soviética ter favorecido os dois governantes, equipando os exércitos de ambos com armamentos soviéticos.
C
as nações muçulmanas, tanto xiitas como sunitas, terem-se unido para combater as influências ocidentais sobre os dois países em guerra.
D
a Organização das Nações Unidas (ONU) ter enviado um grande número de tropas de paz, que obrigaram à rendição o país agressor.
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UFRN 2012 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos

O fragmento textual seguinte se refere a uma característica de sociedades africanas em épocas anteriores à expansão marítima e comercial europeia.

A forma como uma sociedade organiza a distribuição dos bens que produz ou adquire revela muito do caráter desta sociedade, de seus valores, usos e costumes. No caso das sociedades de linhagens da África negra, todo o sistema social estava baseado nas esferas da reciprocidade e da distribuição, como forma de garantir a coesão social do grupo. Os velhos guardam a experiência e o conhecimento dos costumes. Assim, não era uma sociedade dirigida pelos mais produtivos e dinâmicos (como na lógica capitalista) e, sim, pelos que guardavam a tradição e o saber mágico.

SILVA, Francisco C. T. da. Conquista e colonização da América portuguesa. In: LINHARES, Maria Yedda (Org.). História geral do Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 1990. p. 48. [Adaptado]

Ao estabelecer uma comparação entre a organização social expressa no fragmento e as sociedades africanas exploradas pelos europeus à época das Grandes Navegações, é correto afirmar:

A
A organização da sociedade de linhagens sofreu mudanças a partir da generalização do comércio escravista promovida por interesses mercantilistas na África.
B
A existência prévia da escravidão na África possibilitou a manutenção da sociedade de linhagens, sem transformações sociais significativas.
C
O papel social desempenhado pelas lideranças nativas permaneceu inalterado apesar da ampla divulgação do cristianismo entre os povos africanos.
D
O conquistador europeu encarava a organização societária de linhagens como uma ameaça à sua dominação e, por isso, subjugou inicialmente os anciãos.
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UFRN 2012 - História - História Geral, Período Entre-Guerras: Revolução Russa de 1917

Os diversos grupos envolvidos na Revolução Francesa interpretaram diferentemente os princípios teóricos que a fundamentaram. Uma interpretação desses princípios pode ser exemplificada no Manifesto dos Iguais, que se expressava nos seguintes termos:

Desde a própria existência da sociedade civil, o atributo mais belo do homem vem sendo reconhecido sem oposição, mas nem uma só vez pôde ver-se convertido em realidade: a igualdade nunca foi mais do que uma bela e estéril dicção da lei. E hoje, q uando essa igualdade é exigida numa voz mais forte do que nunca, a resposta é esta: ―Calai-vos, miseráveis! A igualdade não é realmente mais do que uma quimera; contentai-vos com a igualdade relativa: todos sois iguais em face da lei. Que quereis mais, mis eráveis?‖ Que mais queremos? Queremos igualdade efetiva ou a morte. De que mais precisamos além da igualdade de direitos? Queremos vê-la entre nós, sob o teto das nossas casas.

BABEUF, Graco. Manifesto dos Iguais. Disponível em: <www.marxists.org/portugues /babeuf/1796/mes/
manifesto.html>. Acesso em: 17 set. 2012. [Adaptado]

Elaborado na fase do Diretório, esse Manifesto inspirou a ˜Conspiração dos Iguais˜, que foi sufocada, e seu líder, Graco Babeuf, preso e executado.

No contexto da Revolução Francesa, esses acontecimentos evidenciam que

A
o partido conservador, cujos membros eram conhecidos como realistas, uniu-se à alta burguesia e lutava para restaurar a monarquia.
B
a facção dos radicais, liderada por Robespierre, temia a ascensão das massas operárias .
C
os ideais inspiradores do movimento revolucionário foram aplicados na medida em que atenderam os interesses da burguesia.
D
as ideias radicais orientaram a ação dos jacobinos, que assumiram a liderança do processo revolucionário.
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UFRN 2012 - História - História Geral, Renascimento Científico, Artístico e Cultural

Os historiadores fazem distinção entre o período medieval e a modernidade na Europa Ocidental. As imagens a seguir evidenciam essa nova concepção de mundo, característica da modernidade.



Essas imagens remetem a aspectos da mentalidade do mundo moderno, que era caracterizado

A
pela reafirmação da visão aristotélica do universo e do homem, afirmando um padrão de círculos perfeitos no movimento dos astros.
B
pela subordinação à visão clerical, que valorizava a iluminação divina para chegar à verdade sobre o homem, a mais perfeita realização de Deus.
C
por um esquema do universo baseado no modelo heliocêntrico e por uma exaltação das capacidades humanas para chegar à verdade.
D
por um ideal que partia da valorização do homem e, por consequência, via a Terra como centro do universo.
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UFRN 2012 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

O historiador Jacques Le Goff, analisando o Ocidente europeu na Idade Média, comenta:


O conflito entre o tempo da Igreja e o tempo dos mercadores afirma-se pois em plena Idade Média, como um dos acontecimentos maiores da história mental destes séculos, d urante os quais se elabora a ideologia do mundo moderno, sob a pressão da alteração das estruturas e das práticas econômicas.


LE GOFF, Jacques. Para um novo conceito de Idade Média: tempo, trabalho e cultura no Ocidente. Lisboa: Estampa, 1979. p. 45.


Esse conflito referido pelo autor diz respeito

A
à tensão entre a moral burguesa, que defendia o ˜justo preço˜ e a moderação do lucro, e os valores clericais, que enalteciam o ócio, como expressão da confiança na Providência.
B
à contradição entre a exploração dos servos, a qual sustentava a produção nos domínios feudais, e a concepção de uma sociedade fraterna defendida pela Igreja.
C
às dificuldades de conciliação entre os interesses religiosos das Cruzadas e as ambições das cidades italianas, que lucravam com as novas rotas comerciais abertas pelo movimento cruzadista.
D
à incompatibilidade entre o ponto de vista defendido pela Igreja sobre a economia e as ideias capitalistas da burguesia, a qual gradativamente se consolidava.
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UFRN 2012 - História - História Geral, Revolução Industrial

Segundo o historiador David Landes, a Revolução Industrial


[...] começou na Inglaterra no século XVIII e expandiu-se de forma distinta nos países da Europa continental e em algumas áreas do ultramar. Em um espaço de menos de duas gerações, transformou a vida do homem ocidental, a natureza de sua sociedade e seu relacionamento com outros povos do mundo.


LANDES, David S. Prometeu desacorrentado: transformação tecnológica e desenvolvimento industrial na Europa ocidental, desde 1750 até os dias de hoje. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. p. 1.


A Revolução Industrial significou mudanças radicais, promovendo

A
avanços técnicos, oposição entre a burguesia e o proletariado, e revalorização mundial dos princípios mercantilistas.
B
alteração no processo de produção, sujeição do proletariado ao capital e divisão internacional do trabalho.
C
aumento da produtividade, acelerada urbanização e equilíbrio geopolítico entre as nações europeias.
D
exploração de nova fonte de energia, modificações de estilos de vida e rejeição às práticas políticas imperialistas.
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UFRN 2012 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Enfrentando grandes dificuldades desde o século III, o Império Romano do Ocidente fragmentou - se após as invasões dos povos bárbaros e, nesse território, formaram -se novas sociedades. Os historiadores consideram esse período como uma nova fase na história da chamada Europa Ocidental: a Alta Idade Média, marcada principalmente

A
pelo poder centralizado nas mãos dos reis, garantindo a estabilidade dos novos Estados que se formaram.
B
pela religião cristã, que favoreceu a mescla dos elementos culturais romanos e germânicos.
C
pela prosperidade das cidades, lugares preferidos pelos povos germânicos para se fixarem.
D
pelo predomínio do regime escravocrata, o qual sustentava uma economia comercial dinâmica.
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UFRN 2011 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

Na Copa do Mundo de Futebol de 2010, realizada na África do Sul, muitos brasileiros ficaram surpresos ao saberem que várias nações do continente africano, como Costa do Marfim, Nigéria, Gana e o próprio país sede do evento, apresentavam influências linguísticas europeias. Isso ficava evidente, por exemplo, nos nomes dos jogadores estampados nas camisetas e nos hinos nacionais, cantados em inglês ou francês.


Essas influências da Inglaterra e da França na África são resultantes

A
da expansão do Cristianismo, estimulado pelos propósitos das Cruzadas.
B
o neocolonialismo do século XIX, no contexto da Segunda Revolução Industrial.
C
da Globalização, que promoveu o intercâmbio cultural mundial no século XX.
D
do tráfico negreiro, que implantou colônias europeias no continente africano.
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UFRN 2011 - História - Guerra Fria e seus desdobramentos, História Geral, Revolução Chinesa

As ideias de diversas correntes marxistas deram as bases teóricas das grandes revoluções políticas no século XX: a Revolução Russa de 1917, a Revolução Chinesa de 1949 e a Revolução Cubana de 1959.


Nos três exemplos citados, a inspiração marxista pode ser identificada

A
no Anarquismo, que propunha a destruição da propriedade privada e a abolição das hierarquias dentro do Estado, e que serviu de base norteadora para essas revoluções.
B
no combate ao Capitalismo, visando à formação de um mundo novo, que aboliria a desigualdade social e integraria o proletariado no cenário da política.
C
na forte vinculação existente entre as propostas dos revolucionários e aquelas defendidas pelo Liberalismo, sobretudo a defesa dos interesses dos trabalhadores.
D
na condução do processo revolucionário por um conjunto de partidos políticos defensores do Socialismo, sob lideranças camponesas, mas com frágil repercussão no proletariado.