Questõesde UFRN sobre História Geral
A imagem ao lado ilustra um aspecto da política
externa norte-americana no período posterior à
Segunda Guerra Mundial.

O Plano Marshall ao qual o cartaz se refere visava a
A imagem ao lado ilustra um aspecto da política
externa norte-americana no período posterior à
Segunda Guerra Mundial.
O Plano Marshall ao qual o cartaz se refere visava a
Refletindo sobre os resultados da Revolução
Industrial inglesa do século XVIII, o
historiador Eric Hobsbawm escreveu:
“Saber se a Revolução Industrial deu à
maioria dos britânicos mais ou melhor
alimentação, vestuário e habitação, em
termos absolutos ou relativos, interessa,
naturalmente, a todo [estudioso].
Entretanto, ele terá deixado de apreender
o que a Revolução Industrial teve de
essencial, se esquecer que ela não
representou um simples processo de
adição ou subtração, mas sim uma
mudança social fundamental”.
HOBSBAWM, Eric. Da Revolução Industrial inglesa ao
imperialismo. Rio de Janeiro: Editora ForenseUniversitária, 1983. p. 74.
A mudança referida acima resultou na
As imagens e o fragmento textual a seguir
abordam elementos essenciais do
feudalismo medieval.
Figura 1 – Camponês arando a terra

Figura 2 – Relações de suserania e de vassalagem

“O feudalismo foi constituído pela
articulação entre dois eixos de relações: as
relações feudo-vassálicas e as relações
servis de produção. As relações feudovassálicas estabeleciam-se entre membros
da aristocracia militar e territorial e
baseavam-se no feudo, na fidelidade e na
reciprocidade. As relações servis de
produção estabeleciam-se entre o senhor
da terra e o trabalhador e estavam
baseadas na desigualdade de condições e
na exploração do trabalho.”
PEDRO, Antonio; LIMA, Lizânias de Souza; CARVALHO,
Yvone de. História do mundo ocidental: ensino médio.
São Paulo: FTD, 2005. p. 97.
A partir da análise das imagens e do
fragmento textual, sobre a sociedade
medieval na Europa Ocidental é correto
afirmar:


Com a formação do Estado, no Egito Antigo,
“O faraó passou a concentrar todos os
poderes em suas mãos, sendo cada vez
mais considerado um deus vivo. Boa parte
das terras passou a ser controlada por ele, a
quem a população deveria pagar tributos e
servir, por meio de trabalho compulsório. A
personificação do Estado na figura do faraó
e a sua identificação com um deus, permitenos, portanto, falar em uma monarquia
teocrática no Egito Antigo.”
VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História para o
ensino médio: história geral e do Brasil: volume único. São
Paulo: Scipione, 2001. p. 40.
Muitos Estados nacionais, no mundo
contemporâneo ocidental, orientam-se pelo
ideário laico e liberal-democrático,
diferentemente do Estado organizado no
antigo Egito, no qual predominava
As fronteiras da África, delimitadas pelo
colonizador e preservadas após a
independência dos países, constituem um dos
elementos que acirram os conflitos políticos no
interior do continente.
Nesse contexto, é correto afirmar que, no
continente africano, a demarcação das
fronteiras
Em diferentes tempos, fatores de ordem natural
têm influenciado as ações humanas. Napoleão
Bonaparte, retratado com freqüência como
grande comandante e estrategista militar,
defrontou-se com esses fatores, na ocasião em
que
As civilizações da Mesopotâmia e a do Egito
desenvolveram-se em regiões semi-áridas,
onde se construíram grandes obras hidráulicas.
Em razão disso, a estrutura sociopolítica
assumiu a forma de Estado, que passou a
As muralhas construídas em torno das cidades
medievais deram-lhes feição física semelhante
à dos castelos fortificados dos senhores
feudais. No entanto, a organização dessas
cidades era distinta das estruturas feudais, pelo
fato de, no espaço urbano,
As narrativas das viagens de Marco Polo (1254-
1324) pela Ásia se tornaram populares na
Europa, no final da Idade Média. Esse
navegador descreveu a paisagem observada
em uma de suas viagens da seguinte forma:
“[Aladino] fez construir, num vale, entre duas
montanhas, o mais belo jardim que já se viu.
Havia neste vale os melhores frutos da terra.
No meio do parque foram edificadas as mais
suntuosas moradias e palácios que os
homens já viram; eram dourados e pintados
com maravilhosas cores.
No centro do jardim havia uma fonte, com
muitas bicas, de onde jorravam o vinho, o
leite, o mel e ainda a água. Havia nesse
jardim as donzelas mais belas do mundo;
estas sabiam tocar todos os instrumentos e
cantavam como os anjos.”
POLO, Marco. O livro das maravilhas. Porto Alegre:
LP&M, 2006. p. 74.
Descrições feitas por Marco Polo, tais como a
que o fragmento textual acima apresenta,
influenciaram
Claude de Saint-Simon, pensador francês, é um
dos representantes do chamado “socialismo
utópico”, corrente filosófica que criticava os
resultados sociais da Revolução Francesa e da
Revolução Industrial. Em suas obras, SaintSimon propunha
Nas duas últimas décadas do século XX,
dois conflitos ocorridos no Oriente Médio
repercutiram internacionalmente.
Em 1979, os muçulmanos xiitas do Irã,
liderados pelo aiatolá Khomeini, organizaram
uma república islâmica naquele país. Em 1980,
o presidente do Iraque, Saddam Hussein,
declarou guerra à República Islâmica do Irã,
alegando o perigo do radicalismo dos xiitas.
Esse conflito ficou conhecido como “Guerra
Irã – Iraque”.
Em 1990, Saddam Hussein invadiu o Kuwait,
alegando questões de limites e reivindicando
territórios desse país, o que desencadeou a
“Guerra do Golfo”.
Interesses estrangeiros também contribuíram
para o desenrolar desses conflitos no Oriente
Médio. Uma comprovação disso é o fato de
O fragmento textual seguinte se refere a uma característica de sociedades africanas em épocas
anteriores à expansão marítima e comercial europeia.
A forma como uma sociedade organiza a distribuição dos bens que produz ou adquire
revela muito do caráter desta sociedade, de seus valores, usos e costumes. No caso das
sociedades de linhagens da África negra, todo o sistema social estava baseado nas esferas
da reciprocidade e da distribuição, como forma de garantir a coesão social do grupo. Os
velhos guardam a experiência e o conhecimento dos costumes. Assim, não era uma
sociedade dirigida pelos mais produtivos e dinâmicos (como na lógica capitalista) e, sim,
pelos que guardavam a tradição e o saber mágico.
SILVA, Francisco C. T. da. Conquista e colonização da América portuguesa. In: LINHARES, Maria Yedda (Org.).
História geral do Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 1990. p. 48. [Adaptado]
Ao estabelecer uma comparação entre a organização social expressa no fragmento e as
sociedades africanas exploradas pelos europeus à época das Grandes Navegações, é correto
afirmar:
Os diversos grupos envolvidos na Revolução Francesa interpretaram diferentemente os
princípios teóricos que a fundamentaram. Uma interpretação desses princípios pode ser
exemplificada no Manifesto dos Iguais, que se expressava nos seguintes termos:
Desde a própria existência da sociedade civil, o atributo mais belo do homem vem sendo
reconhecido sem oposição, mas nem uma só vez pôde ver-se convertido em realidade: a
igualdade nunca foi mais do que uma bela e estéril dicção da lei. E hoje, q uando essa
igualdade é exigida numa voz mais forte do que nunca, a resposta é esta: ―Calai-vos,
miseráveis! A igualdade não é realmente mais do que uma quimera; contentai-vos com a
igualdade relativa: todos sois iguais em face da lei. Que quereis mais, mis eráveis?‖ Que
mais queremos? Queremos igualdade efetiva ou a morte. De que mais precisamos além da
igualdade de direitos? Queremos vê-la entre nós, sob o teto das nossas casas.
BABEUF, Graco. Manifesto dos Iguais. Disponível em: <www.marxists.org/portugues /babeuf/1796/mes/manifesto.html>. Acesso em: 17 set. 2012. [Adaptado]
Elaborado na fase do Diretório, esse Manifesto inspirou a ˜Conspiração dos Iguais˜, que foi
sufocada, e seu líder, Graco Babeuf, preso e executado.
No contexto da Revolução Francesa, esses acontecimentos evidenciam que
Os historiadores fazem distinção entre o período medieval e a modernidade na Europa Ocidental.
As imagens a seguir evidenciam essa nova concepção de mundo, característica da modernidade.

Essas imagens remetem a aspectos da mentalidade do mundo moderno, que era caracterizado

O historiador Jacques Le Goff, analisando o Ocidente europeu na Idade Média, comenta:
O conflito entre o tempo da Igreja e o tempo dos mercadores afirma-se pois em plena Idade
Média, como um dos acontecimentos maiores da história mental destes séculos, d urante os
quais se elabora a ideologia do mundo moderno, sob a pressão da alteração das estruturas e
das práticas econômicas.
LE GOFF, Jacques. Para um novo conceito de Idade Média: tempo, trabalho e cultura no Ocidente. Lisboa:
Estampa, 1979. p. 45.
Esse conflito referido pelo autor diz respeito
O historiador Jacques Le Goff, analisando o Ocidente europeu na Idade Média, comenta:
O conflito entre o tempo da Igreja e o tempo dos mercadores afirma-se pois em plena Idade Média, como um dos acontecimentos maiores da história mental destes séculos, d urante os quais se elabora a ideologia do mundo moderno, sob a pressão da alteração das estruturas e das práticas econômicas.
LE GOFF, Jacques. Para um novo conceito de Idade Média: tempo, trabalho e cultura no Ocidente. Lisboa: Estampa, 1979. p. 45.
Esse conflito referido pelo autor diz respeito
Segundo o historiador David Landes, a Revolução Industrial
[...] começou na Inglaterra no século XVIII e expandiu-se de forma distinta nos países da
Europa continental e em algumas áreas do ultramar. Em um espaço de menos de duas
gerações, transformou a vida do homem ocidental, a natureza de sua sociedade e seu
relacionamento com outros povos do mundo.
LANDES, David S. Prometeu desacorrentado: transformação tecnológica e desenvolvimento industrial na Europa
ocidental, desde 1750 até os dias de hoje. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. p. 1.
A Revolução Industrial significou mudanças radicais, promovendo
Segundo o historiador David Landes, a Revolução Industrial
[...] começou na Inglaterra no século XVIII e expandiu-se de forma distinta nos países da Europa continental e em algumas áreas do ultramar. Em um espaço de menos de duas gerações, transformou a vida do homem ocidental, a natureza de sua sociedade e seu relacionamento com outros povos do mundo.
LANDES, David S. Prometeu desacorrentado: transformação tecnológica e desenvolvimento industrial na Europa ocidental, desde 1750 até os dias de hoje. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. p. 1.
A Revolução Industrial significou mudanças radicais, promovendo