Questõesde CEDERJ sobre História
A pandemia colocou em crise as relações
internacionais e trouxe de volta situações que
se aproximam muito dos tempos da Guerra
Fria. A opção em que melhor se caracteriza a
Guerra Fria é:
Os continentes africano e asiático sempre
estiveram presentes no cenário internacional
num papel de coadjuvantes. São elementos que
configuram essa presença coadjuvante:
Século XVI: os territórios desses continentes foram ocupados pela expansão europeia de origem portuguesa.
Século XIX: somente os territórios africanos foram ocupados pela expansão imperialista.
Século XX: os territórios desses continentes foram ocupados em guerras coloniais como as de Angola e Moçambique.
Século XVI: os territórios desses continentes foram ocupados pela expansão do liberalismo econômico inglês.
Século XIX: somente os territórios asiáticos foram objeto da ocupação imperialista como a China.
Século XX: os territórios desses continentes foram envolvidos em guerras coloniais, como no Congo Belga.
Século XVI: os territórios desses continentes foram ocupados pela expansão mercantilista europeia.
Século XIX: os territórios desses continentes foram ocupados pela expansão imperialista europeia.
Século XX: os territórios desses continentes foram ocupados por guerras de independência.
Século XVI: os territórios desses continentes foram ocupados pela expansão europeia de origem holandesa.
Século XIX: os territórios desses continentes foram ocupados pela expansão da União Soviética para o Japão e dos Estados Unidos para o Alasca.
Século XX: os territórios desses continentes ficaram totalmente independentes após a decadência da União Soviética.
A política de desenvolvimento de JK abriu
a economia brasileira para uma maior
integração ao cenário mundial. Três são
referências corretas a essa política e estão
associadas em:
Considere o texto sobre a dinâmica
demográfica dos refugiados:
Na África e no Oriente Médio, Estados divididos
em grupos religiosos e étnicos rivais sediam
disputas com o objetivo frequente de subjugar,
expulsar ou exterminar os adversários, motivando
a migração forçada. O Oriente Médio, alvo de
disputas geopolíticas e invasões externas nas
últimas décadas, é origem de grande parte dos
atuais conflitos e, consequentemente, dos
refugiados. A ONU estimou existirem 16,7 milhões
de refugiados internacionais no final de 2013
(7,2% dos migrantes).
Disponível em: http://panoramainternacional.fee.tche.br/
article/migracao-internacional-contemporanea-principais-processos/. Acesso em: 31 out. 2021.
No Oriente Médio, a partir da década de 2010,
registra-se o maior deslocamento de refugiados
com origem na
Considere o texto sobre a dinâmica demográfica dos refugiados:
Na África e no Oriente Médio, Estados divididos
em grupos religiosos e étnicos rivais sediam
disputas com o objetivo frequente de subjugar,
expulsar ou exterminar os adversários, motivando
a migração forçada. O Oriente Médio, alvo de
disputas geopolíticas e invasões externas nas
últimas décadas, é origem de grande parte dos
atuais conflitos e, consequentemente, dos
refugiados. A ONU estimou existirem 16,7 milhões
de refugiados internacionais no final de 2013
(7,2% dos migrantes).
Disponível em: http://panoramainternacional.fee.tche.br/ article/migracao-internacional-contemporanea-principais-processos/. Acesso em: 31 out. 2021.
No Oriente Médio, a partir da década de 2010, registra-se o maior deslocamento de refugiados com origem na
“São conflitantes as informações sobre o número de
construções demolidas para dar passagem à nova avenida, variando entre setecentas e três mil. Ao atuar sobre
velhas freguesias e distritos centrais, esse conjunto de intervenções urbanísticas resultou na destruição de quarteirões inteiros de hospedagens, cortiços, casas de cômodos
e estalagens, além de armazéns e trapiches de áreas junto
ao mar, forçando boa parte da população que aí vivia e trabalhava a se deslocar.”
(MOTTA, Marly. O Bota-Abaixo. In: Atlas histórico do Brasil. Rio de Janeiro: FGV/
CPDOC, 2016.) Disponível em: https://atlas.fgv.br/verbetes/o-bota-abaixo (último
acesso em 29/05/2021)
A Reforma Urbana realizada pelo prefeito Pereira Passos
(1902-1906), no Rio de Janeiro, acarretou consequências
sérias para a então capital da República.
Com relação ao processo descrito no texto, a principal consequência foi
“Não podemos ver com bons olhos os selvagens
vivendo ao seu lado livres e em pleno gozo dos seus
direitos de homens, quando podiam tê-los por escravos
[...]”
(Trecho de reportagem publicada no jornal Gazeta de
Campinas (1871)
Disponível em: http://eventoscopq.mackenzie.br/index.php/jor-nada/xvjornada/paper/viewPDFInterstitial/1388/1003 Acesso em: 29/05/2021
O trecho acima é parte de uma reportagem de um jornal
da cidade de Campinas, repercutindo a aprovação da
Lei do Ventre Livre em 1871. A posição do jornal e a própria aprovação da referida lei mostram que o processo
de abolição da escravidão no Brasil foi
“Resumindo as ideias centrais do nosso programa
de reconstrução nacional, podemos destacar, como
mais oportunas e de imediata utilidade:
[...] 7) reforma do sistema eleitoral, tendo em vista, precipuamente, a garantia do voto
8) reorganização do aparelho judiciário, no sentido de
tornar uma realidade a independência moral e material
da magistratura, que terá competência para conhecer
do processo eleitoral em todas as suas fases
9) feita a reforma eleitoral, consultar a nação sobre a
escolha de seus representantes, com poderes amplos
de constituintes, a fim de procederem à revisão do Estatuto Federal, melhor amparando as liberdades, públicas
e individuais [...]”
VARGAS, Getúlio. Discurso de Tomada de Posse do Presidente Getúlio Var-
gas (3 de novembro de 1930). Retirado de: http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/presiden-cia/ex-presidentes/getulio-vargas/discursos/discursos-de-posse/discurso-de-posse-1930/view (Acesso em: 29/05/2021)
O discurso acima foi proferido no momento da posse de
Getúlio Vargas, no governo provisório, em novembro de
1930. Nesse discurso, o chefe de estado brasileiro revela que as motivações para a realização da Revolução de
1930 consistiam em combater
“Antes que o primeiro homem fosse criado, Deus,
por um decreto, determinou o que aconteceria a toda a
raça humana. Através deste oculto decreto de Deus, foi
decidido que Adão cairia do seu perfeito estado de sua
natureza e arrastaria toda a sua posteridade em culpa
e morte eterna.
CALVINO, João apud B.B. Warfield, Studies in Theology (Grand Rapids, Baker
Books, 2002).
O trecho acima, escrito pelo reformador João Calvino, revela uma característica fundamental da compreensão calvinista acerca do Cristianismo, que é a
“Art. 4- No interesse de preservar a Revolução, o
Presidente da República, ouvido o Conselho de Segurança Nacional, e sem as limitações previstas na Constituição, poderá suspender os direitos políticos de quaisquer cidadãos pelo prazo de 10 anos e cassar mandatos
eletivos federais, estaduais e municipais.
Art 10. Fica suspensa a garantia de habeas corpus, nos
casos de crimes políticos, contra a segurança nacional,
a ordem económica e social e a economia popular.
Art. 11. Excluem-se de qualquer apreciação judicial todos os atos praticados de acordo com este Ato Institucional Complementares, bem como os respectivos
efeitos.”
Ato Institucional Nº 5 (AI-5), 13/12/1968
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/ait/ait-05-68.htm Acesso em
29/05/2021.
O AI-5 foi responsável pelo endurecimento da ditadura
militar brasileira, dando início a um período histórico comumente conhecido como “os anos de chumbo”.
Uma consequência das medidas criadas pelo AI-5 foi a
Trecho de “A Marselhesa (Hino Nacional Francês
traduzido)”:
“Avante, filhos da pátria
O dia da glória chegou
Contra nós, da tirania
O estandarte ensanguentado é levantado
O estandarte ensanguentado é levantado!
Ouvis nos campos
Rugirem estes ferozes soldados?
Vêm eles até aos vossos braços
Degolar vossos filhos, vossas mulheres!
Às armas, cidadãos!
Formai vossos batalhões!
Marchem, marchem!
Que um sangue impuro
Ague o nosso arado!”
LISLE, Claude. A Marselhesa (Hino Nacional Francês) – 1792. Disponível em:
https://www.letras.mus.br/hinos-de-paises/1186858/traducao.html
A Marselhesa foi um canto de guerra composto em
1792, durante as Guerras das Coligações, no contexto
da Revolução Francesa. A canção acabou sendo convertida em Hino Nacional pelos franceses. Nela, estão
presentes valores que inspiraram os revolucionários
franceses no final do Séc. XVIII, que se expressam no
desejo de
0 tráfico de escravos da África para o Brasil, por
menos que se queira, faz parte da nossa história.
Mesmo que se tente esquecer ou esconder - como
fez Rui Barbosa quando mandou queimar a
documentação existente sobre escravidão no Brasil -
não se pode ignorar sua existência.
(Extraído: https://bndigital.bn.gov.br/dossies/trafico-deescravos-no-brasil/trafico-e-comercio-de-escravos/)
O traficante de escravos ganhava muito dinheiro,
pois, trazendo para os nossos dias, os escravos
valiam na África cerca de U$ 40 e podiam ser
vendidos no Brasil por U$ 400, mas podendo chegar
até U$ 1.200 que, na lógica cruel mercantilista, a
perda de alguns homens durante a viagem não fazia
diferença.
(Fonte: O Globo, 22 de janeiro de 2011.)
O comércio negreiro, demonstrado pelos relatos
acima, marcou profundam ente a história da
sociedade brasileira e era bastante lucrativo.
Entre as opções que se seguem, uma explicação da
predominância do trabalho do africano escravizado
na América portuguesa, já a partir do século XVII, era:
0 tráfico de escravos da África para o Brasil, por menos que se queira, faz parte da nossa história. Mesmo que se tente esquecer ou esconder - como fez Rui Barbosa quando mandou queimar a documentação existente sobre escravidão no Brasil - não se pode ignorar sua existência.
(Extraído: https://bndigital.bn.gov.br/dossies/trafico-deescravos-no-brasil/trafico-e-comercio-de-escravos/)
O traficante de escravos ganhava muito dinheiro, pois, trazendo para os nossos dias, os escravos valiam na África cerca de U$ 40 e podiam ser vendidos no Brasil por U$ 400, mas podendo chegar até U$ 1.200 que, na lógica cruel mercantilista, a perda de alguns homens durante a viagem não fazia diferença.
(Fonte: O Globo, 22 de janeiro de 2011.)
O comércio negreiro, demonstrado pelos relatos acima, marcou profundam ente a história da sociedade brasileira e era bastante lucrativo.
Entre as opções que se seguem, uma explicação da
predominância do trabalho do africano escravizado
na América portuguesa, já a partir do século XVII, era:
A China foi um dos poucos Estados (...) que,
agredido pelo Imperialismo, pôde evitar a divisão, no
estilo africano. Em compensação, sofreu ameaças,
bombardeios e humilhações; seu povo foi submetido
à destruição lenta pelos traficantes de drogas (...) e
suas cidades mais importantes foram transformadas,
pelos ocidentais, em verdadeiros bordéis
internacionais.
(BRUIT, Héctor H. O Imperialismo. Atual Editora. 2a edição. SR
1987. p. 34 .)
Atom ada de BacNinh, na China, pelos franceses em 1884. Wikipédia.
Em meados do século XIX, o vasto território chinês e
seu império milenar quase completamente isolado do
mundo foram “abertos” às nações imperialistas,
atraídas por suas imensas potencialidades.
Pode ser assinalada como uma potencialidade
chinesa:
No dia 24 de agosto de 1954, Getúlio Vargas
suicidava-se, deixando em despedida ao povo, no
seu melhor estilo populista, a sua famosa Carta-Testamento.
“Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a
espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O
ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo.
Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha
morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro
passo no caminho da eternidade e saio da vida para
entrar na História”.
(Último parágrafo da famosa Carta-Testamento de Getúlio Vargas. Fonte:
CPDOC-FGV).
Acerca desse documento, considerado um dos mais
importantes da História do Brasil do século XX, pode-se apreender que:
No dia 24 de agosto de 1954, Getúlio Vargas suicidava-se, deixando em despedida ao povo, no seu melhor estilo populista, a sua famosa Carta-Testamento.
“Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História”.
(Último parágrafo da famosa Carta-Testamento de Getúlio Vargas. Fonte: CPDOC-FGV).
Acerca desse documento, considerado um dos mais
importantes da História do Brasil do século XX, pode-se apreender que: