Questõesde PUC - RS sobre Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

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PUC - RS 2017 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Um fluxo intenso de mudanças, atingindo todos os níveis da experiência social, transformou o cotidiano das populações urbanas do ocidente, marcado pelo desenvolvimento e uso da eletricidade, do petróleo, da siderurgia e pelos avanços dos transportes, das comunicações e da medicina. No ritmo dessas mudanças, surgiram os grandes complexos industriais e as metrópoles modernas, nas quais se observa uma nova temporalidade, marcada pelo ritmo de produção das máquinas, pela racionalização dos usos do tempo, com a implantação de relógios em espaços públicos.

(SEVCENKO, Nicolau. Introdução. In: NOVAIS, Fernando (org.). História da Vida Privada no Brasil. Vol.III. São Paulo: Cia. das Letras, 1998). Adaptado.


O contexto internacional da Revolução Técnico-Científica ao qual o texto se refere está relacionado à mudança institucional e à recomposição social e política da sociedade brasileira no período

A
da Proclamação da República.
B
da Pós-Revolução de 1930.
C
do Golpe do Estado Novo
D
do Golpe Civil-Militar de 1968.
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PUC - RS 2010 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

Na segunda metade do séc. XIX, no Brasil, os projetos de modernização e urbanização e as transformações econômicas, advindas do aquecimento do mercado pela produção do café, possibilitaram novos empreendimentos, fazendo surgir grupos sociais com interesses divergentes daqueles ligados à produção mais tradicional. A própria Revolução Industrial europeia, do séc. XVIII, estimulara negócios no Brasil, que forçavam a ampliação dos mercados consumidores, fato que implicou uma gradual modificação nas relações de trabalho neste país. Essas transformações iniciaram com a Lei Eusébio de Queirós (1850), em resposta ao decreto inglês – Bill Aberdeen – e resultaram na proibição do tráfico negreiro no Brasil. Antes da Lei Áurea (1888), outras duas leis compunham o processo gradual de substituição da mão-de-obra, de escrava para livre. São elas a Lei _________ e a Lei _________.

A

Sena Madureira (1870)

de Terras (1850)

B

do Beneplácito (1824)

do Padroado (1824)

C

do Ventre Livre (1871)

do Sexagenário (1885)

D

Christie (1865)

Reacionária (1846)

E

do voto censitário (1824)

Reacionária (1846)

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PUC - RS 2014 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

INSTRUÇÃO: Para responder à questão , considere as afirmações abaixo sobre o Período Imperial brasileiro (1822-1889).


I. O Primeiro Reinado caracterizou-se pelos constantes conflitos entre o Imperador e as elites do País, tendo em vista que D. Pedro I praticamente governou de forma autoritária, desconsiderando o Legislativo.


II. Durante o Período Regencial, os governantes deixaram de ser hereditários e passaram a ser selecionados por eleições, o que leva a historiografia a considerar essa fase como sendo a primeira experiência republicana no País, pois os regentes eram escolhidos pelo voto universal direto.


III. O Segundo Reinado foi um período de grande estabilidade política da história imperial, pois o imperador D. Pedro II ficou quase 50 anos no poder, governando com o apoio de um só partido, o Partido Conservador.


IV. Dentre os fatores que contribuíram para a crise do regime imperial, podemos elencar o conflito do Imperador com o Exército, a crise entre a monarquia e a Igreja e, por fim, a abolição da escravidão, que levou a elite cafeicultora fluminense a romper politicamente com a monarquia.


Estão corretas apenas as afirmativas

A
I e III.
B
I e IV.
C
II e III.
D
I, II e IV.
E
II, III e IV.
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PUC - RS 2011 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

INSTRUÇÃO: Para responder à questão 29, considere o texto abaixo.

Este passado da minha vida no Rio Grande se imprimiu em minha memória como algo de sobrenatural, de mágico, de verdadeiramente romântico. Eu vi corpos de tropas mais numerosos, batalhas mais disputadas, mas nunca vi, em nenhuma parte, homens mais valentes nem cavaleiros mais brilhantes do que os da bela cavalaria rio- grandense, em cujas filas principiei a desprezar o perigo e a combater dignamente pela causa das gentes.

(Carta a Domingos José de Almeida. In: MUÑOZ BRAZ, Evaldo. Manifesto gaúcho. Porto Alegre: Martins Livreiro, 2000, p. 12)

Essas ideias, atribuídas a uma das lideranças do movimento, fazem referência a um dos últimos confrontos da _________, que ocorreu em cerro localizado no atual município de Pinheiro Machado, RS. O Corpo de _________, chefiado por Teixeira Nunes, foi atacado por tropas imperiais, muito mais numerosas e armadas. O episódio, no qual quase cem soldados foram mortos, foi chamado de _________.

A
Guerra do Paraguai
Soldados Armados
Pacto de Pedras Altas
B
Guerra dos Farrapos
Lanceiros Negros
Surpresa de Porongos
C
Revolução Federalista
Cavaleiros Índios
Batalha da Degola
D
Revolução de 1923
Chimangos
Pacto de Ponche Verde
E
Revolução de 1930
Bombeiros
Cerco de Bagé
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PUC - RS 2010, PUC - RS 2010 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

A chamada Guerra dos Farrapos (1835-1845), conflito que opôs o Rio Grande do Sul ao governo central do Império brasileiro, pode ser entendida como:

A
o resultado do descontentamento quanto à tributação do charque, que criava dificuldades na concorrência com produtores uruguaios e argentinos.
B
uma mobilização da elite rio-grandense na defesa da abolição da escravidão, sendo o momento de ápice o episódio dos Lanceiros Negros, no Cerro dos Porongos.
C
um movimento separatista, que pretendia unir o Rio Grande do Sul à República Cisplatina, com base em relações já estabelecidas pela província com os países da Bacia do Prata.
D
fruto da discordância em relação ao fechamento da Assembléia Constituinte e ao consequente decreto da maioridade de D. Pedro II.
E
uma luta pela expansão dos latifúndios destinados à pecuária, para aumentar a produção de carne conser- vada in natura.
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PUC - RS 2012 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

INSTRUÇÃO: Para responder à questão 27, analise as afrmativas sobre revoltas provinciais frutos do conturbado contexto social e político do período regencial (1831-1840) e preencha os parênteses com F (falso) ou V (verdadeiro).


( ) A Balaiada, no Maranhão, foi uma revolta dos vaqueiros, pequenos artesãos e escravos fugidos contra a situação de miséria em que viviam e contra o governo local imposto pelo Império.

( ) A Sabinada ou Revolta dos Alfaiates, na Bahia, foi uma rebelião de caráter racial, contra a escravidão e a imposição da religião católica, protagonizada por escravos que conseguiram comprar sua própria alforria.

( ) A Sabinada, no Pará, foi causada pelo inconformismo de fazendeiros e comerciantes locais contra o governo nomeado para a Província e pela revolta da população contra sua situação de miséria.

( ) A Revolução Farroupilha, no Rio Grande do Sul, surgiu pela insatisfação com os pesados impostos cobrados pelo Império sobre os produtos locais e pela exigência de maior autonomia para a Província, com influência de ideais republicanos.

( ) A Cabanagem, no Pará, originou-se da revolta da elite local contra as autoridades impostas pelo governo regencial.


O correto preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

A
F – F – V – F – F
B
V – F – F – V – V
C
V – F – F – V – F
D
V – V – F – F – V
E
F – V – V – V – F
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PUC - RS 2012 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

A escravidão foi um dos grandes empecilhos para o desenvolvimento dos direitos civis no Brasil, pois negava a condição de humanidade para as pessoas consideradas escravas. Em 1888, finalmente, a escravidão foi abolida no país.

É correto afirmar que a abolição da escravidão está associada

A
à oposição da Inglaterra às leis de miscigenação no Brasil.
B
à extinção do latifúndio no país.
C
ao apogeu da economia do ouro em Minas Gerais.
D
à proibição do tráfico negreiro, com a Lei Eusébio de Queirós.
E
à abundância de mão-de-obra assalariada no Brasil.