Questõesde UNESP sobre Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

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UNESP 2019 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

    A Odisseia choca-se com a questão do passado. Para perscrutar o futuro e o passado, recorre-se geralmente ao adivinho. Inspirado pela musa, o adivinho vê o antes e o além: circula entre os deuses e entre os homens, não todos os homens, mas os heróis, preferencialmente mortos gloriosamente em combate. Ao celebrar aqueles que passaram, ele forja o passado, mas um passado sem duração, acabado.


(François Hartog. Regimes de historicidade:

presentismo e experiências do tempo, 2015. Adaptado.)



O texto afirma que a obra de Homero

A
questiona as ações heroicas dos povos fundadores da Grécia Antiga, pois se baseia na concepção filosófica de physis.
B
valoriza os mitos em que os gregos acreditavam e que estão no fundamento das concepções modernas de tempo e história.
C
é fundadora da ideia de história, pois concebe o passado como um tempo que prossegue no presente e ensina os homens a aprenderem com seus erros.
D
identifica uma forma do pensamento mítico e uma visão de passado estranha à ideia de diálogo entre temporalidades, que caracteriza a história.
E
desenvolve uma abordagem crítica do passado e uma reflexão de caráter racionalista, semelhantes à da filosofia pré-socrática.
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UNESP 2018 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

– São uma formosura os governantes que tu modelaste, como se fosses um estatuário, ó Sócrates! [...]

– Ora pois! Concordais que não são inteiramente utopias o que estivemos a dizer sobre a cidade e a constituição; que, embora difíceis, eram de algum modo possíveis, mas não de outra maneira que não seja a que dissemos, quando os governantes, um ou vários, forem filósofos verdadeiros, que desprezem as honrarias atuais, por as considerarem impróprias de um homem livre e destituídas de valor, mas, por outro lado, que atribuem a máxima importância à retidão e às honrarias que dela derivam, e consideram o mais alto e o mais necessário dos bens a justiça, à qual servirão e farão prosperar, organizando assim a sua cidade?

(Platão. A República, 1987.)


O texto, concluído na primeira metade do século IV a.C., caracteriza

A
a predominância das atividades econômicas rurais sobre as urbanas e enfatiza o primado da racionalidade.
B
a organização da pólis e sustenta a existência de um governo baseado na justiça e na sabedoria.
C
o caráter aristocrático da pólis durante o período das tiranias em Atenas e defende o princípio da igualdade social.
D
a estruturação social da pólis e destaca a importância da democracia, consolidada durante o período de Clístenes.
E
a importância da ação de legisladores, como Drácon e Sólon em Atenas, e apoia a consolidação da militarização espartana.
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UNESP 2017 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)


O mapa do Império Romano na época de Augusto (27 a.C.–14 d.C.) demonstra

A
a dificuldade das tropas romanas de avançar sobre territórios da África e a concentração dos domínios imperiais no continente europeu.
B
a resistência do Egito e de Cartago, que conseguiram impedir o avanço romano sobre seus territórios.
C
a conformação do maior império da Antiguidade e a imposição do poder romano sobre os chineses e indianos.
D
a iminência de conflitos religiosos, resultantes da tensão provocada pela conquista de Jerusalém pelos cristãos.
E
a importância do Mar Mediterrâneo para a expansão imperial e para a circulação entre as áreas de hegemonia romana.
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UNESP 2016 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

   Apesar de sua dispersão geográfica e de sua fragmentação política, os Gregos tinham uma profunda consciência de pertencer a uma só e mesma cultura. Esse fenômeno é tão mais extraordinário, considerando-se a ausência de qualquer autoridade central política ou religiosa e o livre espírito de invenção de uma determinada comunidade para resolver os diversos problemas políticos ou culturais que se colocavam para ela.
(Moses I. Finley. Os primeiros tempos da Grécia, 1998. Adaptado.)
O excerto refere-se ao seguinte aspecto essencial da história grega da Antiguidade:

A
a predominância da reflexão política sobre o desenvolvimento das belas-artes.
B
a fragilidade militar de populações isoladas em pequenas unidades políticas.
C
a vinculação do nascimento da filosofia com a constituição de governos tirânicos.
D
a existência de cidades-estados conjugada a padrões civilizatórios de unificação.
E
a igualdade social sustentada pela exploração econômica de colônias estrangeiras.
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UNESP 2011 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

O texto refere-se à cultura grega antiga e menciona, entre outros aspectos,

  Aedo e adivinho têm em comum um mesmo dom de “vidência”, privilégio que tiveram de pagar pelo preço dos seus olhos. Cegos para a luz, eles veem o invisível. O deus que os inspira mostra-lhes, em uma espécie de revelação, as realidades que escapam ao olhar humano. Sua visão particular age sobre as partes do tempo inacessíveis às criaturas mortais: o que aconteceu outrora, o que ainda não é

(Jean-Pierre Vernant. Mito e pensamento entre os gregos, 1990. Adaptado.)

A
o papel exercido pelos poetas, responsáveis pela transmissão oral das tradições, dos mitos e da memória.
B
a prática da feitiçaria, estimulada especialmente nos períodos de seca ou de infertilidade da terra.
C
o caráter monoteísta da sociedade, que impedia a difusão dos cultos aos deuses da tradição clássica.
D
a forma como a história era escrita e lida entre os povos da península balcânica.
E
o esforço de diferenciar as cidades-estados e reforçar o isolamento e a autonomia em que viviam.
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UNESP 2011 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Para os gregos antigos, a ideia de confronto entre oponentes, até que um dos contendores superasse os demais, atingindo um grau de excelência reconhecido e admirado por todos os circunstantes, era um ritual central em sua cultura. Os gregos faziam com que ele integrasse várias de suas cerimônias, as mais importantes e as mais sagradas.

                 (Nicolau Sevcenko. A corrida para o século XXI. No loop da montanha-russa, 2004. Adaptado.)

O texto afirma que as Olimpíadas na Grécia Antiga

A
tinham a função de adequar os corpos dos praticantes às necessidades do mundo do trabalho, tornando-os capazes de produzir mais.
B
permitiam que a população se divertisse, dissolvendo as tensões sociais e facilitando a dominação política por parte dos governantes.
C
estavam integradas a outros aspectos da vida social e religiosa, associando-se a momentos de festa e celebração.
D
estimulavam a competitividade e o individualismo, preparando os homens para as disputas profissionais na vida adulta.
E
visavam exercitar e fortalecer os guerreiros, melhorando sua atuação política e militar nos períodos de guerra.
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UNESP 2010 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

 

           (Templo da Concórdia, Agrigento, Itália.)

O Templo da Concórdia foi construído no sul da Sicília, no século V a.C., e é um marco da:

A
arte românica, caracterizada pelos arcos de meia volta e pela inspiração religiosa politeísta.
B
arquitetura clássica, imposta pelos macedônios à ilha no processo de helenização empreendido por Alexandre, o Grande.
C
arte etrusca, oriunda do norte da península itálica e desenvolvida no Mediterrâneo durante o período de hegemonia romana.
D
arquitetura dórica, levada à ilha pelos gregos na expansão e colonização mediterrânea da chamada Magna Grécia.
E
arte gótica, marcada pela verticalização das construções e pela sugestão de ascese dos homens ao reino dos céus.
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UNESP 2012 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

A escravatura [na Roma antiga] foi praticada desde os tempos mais remotos dos reis, mas seu desenvolvimento em grande escala foi consequência das guerras de conquista […].

(Patrick Le Roux. Império Romano, 2010.)

Sobre a escravidão na Roma antiga, é correto afirmar que

A
assemelhava-se à escravidão ocorrida no Brasil colonial, pois era determinada pela procedência e pela raça.
B
aumentou significativamente durante a expansão romana pelo Mar Mediterrâneo.
C
atingiu o auge com a ocupação romana da Germânia e de territórios na Europa Central.
D
diminuiu bastante após a implantação do Império e foi abolida pelos imperadores cristãos.
E
diferenciava-se da escravidão ocorrida no Brasil colonial, pois os escravos romanos nunca podiam se tornar livres.
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UNESP 2010 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

A Ilíada, de Homero, data do século VIII a.C. e narra o último ano da Guerra de Troia, que teria oposto gregos e troianos alguns séculos antes. Não se sabe, no entanto, se esta guerra de fato ocorreu ou mesmo se Homero existiu. Diante disso, o procedimento usual dos estudiosos tem sido:

A
desconsiderar os relatos atribuídos a Homero, pois não temos certeza de sua procedência, nem se eles nos contam a verdade sobre o passado grego.
B
identificar na obra, apesar das dúvidas, características da sociedade grega antiga, como a valorização das guerras e a crença na interferência dos deuses na vida dos homens.
C
desconfiar de Homero, pois ele era grego e assumiu a defesa de seu povo, abrindo mão da completa neutralidade que todo relato histórico deve ter.
D
acreditar que a Guerra de Troia realmente aconteceu, pois Homero não poderia ter imaginado tantos detalhes e personagens tão complexos como os que aparecem no poema.
E
descartar o uso da obra como fonte histórica, pois, mesmo que a guerra tenha ocorrido, a Ilíada é um relato literário e não foi escrita com rigor e precisão científica.
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UNESP 2014 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Leia o texto para responder à  questão.


     Roma provou ser capaz de ampliar o seu próprio sistema político para incluir as cidades italianas durante sua expansão penisular. Desde o começo ela havia – diferentemente de Atenas – exigido de seus aliados tropas para seus exércitos, e não dinheiro para seu tesouro; desta maneira, diminuindo a carga de sua dominação na paz e unindo-os solidamente em tempo de guerra. Neste ponto, seguia o exemplo de Esparta, embora seu controle militar central das tropas aliadas fosse sempre muito maior.

                                            (Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo, 1987. Adaptado.)


A comparação que o texto estabelece entre Roma e Esparta é pertinente, uma vez que foi comum às duas cidades

A
valorizar a formação e a disciplina da soldadesca e constituir amplo aparato militar.
B
instalar e manter importantes áreas coloniais no Norte da África e no Oriente Próximo.
C
estabelecer amplo domínio militar e comercial sobre o Mar Mediterrâneo e o Leste europeu.
D
erradicar a influência política e militar de Atenas e combater os exércitos cartagineses e persas.
E
viver sob regimes democráticos, após terem atravessado períodos de oligarquia e de tirania.
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UNESP 2014 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Leia o texto para responder à  questão.

     Roma provou ser capaz de ampliar o seu próprio sistema político para incluir as cidades italianas durante sua expansão penisular. Desde o começo ela havia – diferentemente de Atenas – exigido de seus aliados tropas para seus exércitos, e não dinheiro para seu tesouro; desta maneira, diminuindo a carga de sua dominação na paz e unindo-os solidamente em tempo de guerra. Neste ponto, seguia o exemplo de Esparta, embora seu controle militar central das tropas aliadas fosse sempre muito maior.

                                       ( Perry Anderson. Passagens da Antiguidade ao Feudalismo, 1987. Adaptado.)


O texto caracteriza uma das principais estratégias romanas de domínio sobre outros povos e outras cidades:

A
o estabelecimento de protetorados e de aquartelamentos militares.
B
a escravização e a exploração dos recursos naturais.
C
a libertação de todos os escravos e a democratização política.
D
o recrutamento e a composição de alianças bélicas.
E
a tributação abusiva e o confisco de propriedades rurais.
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UNESP 2014 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Segundo o texto, um papel fundamental da religião, na Grécia antiga, foi o de

Leia o texto para responder à questão.

            A partir do século VII a.C., muitas comunidades nas ilhas, na Grécia continental, nas costas da Turquia e na Itália construíram grandes templos destinados a deuses específicos: os deuses de cada cidade.
            As construções de templos foram verdadeiramente monumentais. [...] Tornaram-se as novas moradias dos deuses. Não eram mais deuses de uma família aristocráti- ca ou de uma etnia, mas de uma pólis. Eram os deuses da comunidade como um todo. A religião surgiu, assim, como um fator aglutinador das forças cooperativas da pólis. [...]
            A construção monumental foi influenciada por mode- los egípcios e orientais. Sem as proezas de cálculo ma- temático, desenvolvidas na Mesopotâmia e no Egito, os grandes monumentos gregos teriam sido impossíveis.

                                                                                                                        (Norberto Luiz Guarinello. História antiga, 2013.)


A
eliminar as diferenças étnicas e sociais e permitir a igualdade social.
B
estabelecer identidade e vínculos comunitários e unificar as crenças.
C
impedir a persistência do paganismo e afirmar os va- lores cristãos.
D
eliminar a integração política, militar e cultural entre as cidades-estados.
E
valorizar as crenças aristocráticas e eliminar as formas de culto populares.
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UNESP 2014 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

A relação estabelecida no texto entre a arquitetura grega e a arquitetura egípcia e oriental pode ser justificada pela

Leia o texto para responder à questão.

            A partir do século VII a.C., muitas comunidades nas ilhas, na Grécia continental, nas costas da Turquia e na Itália construíram grandes templos destinados a deuses específicos: os deuses de cada cidade.
            As construções de templos foram verdadeiramente monumentais. [...] Tornaram-se as novas moradias dos deuses. Não eram mais deuses de uma família aristocráti- ca ou de uma etnia, mas de uma pólis. Eram os deuses da comunidade como um todo. A religião surgiu, assim, como um fator aglutinador das forças cooperativas da pólis. [...]
            A construção monumental foi influenciada por mode- los egípcios e orientais. Sem as proezas de cálculo ma- temático, desenvolvidas na Mesopotâmia e no Egito, os grandes monumentos gregos teriam sido impossíveis.

                                                                                                                        (Norberto Luiz Guarinello. História antiga, 2013.)


A
circulação e comunicação entre povos da região mediterrânica e do Oriente Próximo, que facilitaram a expansão das construções em pedra.
B
dominação política e militar que as cidades-estados gregas, lideradas por Esparta, impuseram ao Oriente Próximo.
C
presença hegemônica de povos de origem árabe na região mediterrânica, que contribuiu para a expansão do Islamismo.
D
difusão do helenismo na região mediterrânica, que assegurou a incorporação de elementos culturais dos povos dominados.
E
força unificadora do cristianismo, que assegurou a integração e as recíprocas influências culturais entre a Europa e o norte da África.
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UNESP 2013 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)


Sobre o recolhimento de impostos e os gastos públicos no Império Romano, é correto afirmar que:

Apesar de não ter sido tão complexo quanto os governos modernos, o Império [Romano] também precisava pagar custos muito altos.Além de seus funcionários, da manutenção das estradas e da realização de obras, precisava manter um grande exército distribuído por toda a sua extensão. A cobrança de impostos é que permitia ao governo continuar funcionando e pagando seus gastos.
A
os patrícios e os proprietários de terras não pagavam tributos, uma vez que estes eram de responsabilidade exclusiva de arrendatários e escravos.
B
o desenvolvimento da engenharia civil foi essencial para integrar o Império e facilitar o deslocamento dos exércitos.
C
as obras financiadas com recursos públicos foram apenas as de função religiosa, como altares ou templos.
D
a desvalorização da moeda foi uma das formas utilizadas pelos governantes para aliviar o peso dos impostos sobre a população despossuída.
E
os tributos eram cobrados por coletores enviados direta- mente de Roma, não havendo qualquer intermediação ou intervenção de autoridades locais.
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UNESP 2013 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Os gastos militares intensificaram-se a partir dos séculos III e IV d.C., devido

Apesar de não ter sido tão complexo quanto os governos modernos, o Império [Romano] também precisava pagar custos muito altos.Além de seus funcionários, da manutenção das estradas e da realização de obras, precisava manter um grande exército distribuído por toda a sua extensão. A cobrança de impostos é que permitia ao governo continuar funcionando e pagando seus gastos.
A
ao esforço romano de expandir suas fronteiras para o centro da África
B
às perseguições contra os cristãos, que, bem sucedidas, permitiram o pleno retorno ao politeísmo.
C
à necessidade de defesa diante de ataques simultâneos de bárbaros em várias partes da fronteira.
D
aos anseios expansionistas, que levaram os romanos a buscar o controle armado e comercial do mar Mediterrâneo.
E
à guerra contra Cartago pelo controle de terras no norte da África e na Península Ibérica.
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UNESP 2012 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

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Ao caracterizar o funcionamento da democracia ateniense, no século V a.C., o texto afirma que

A
os líderes políticos detinham o poder decisório, embora ouvissem às vezes as opiniões da Assembleia.
B
a eleição de líderes e representantes políticos dos cidadãos na Assembleia demonstrava o caráter indireto da democracia.
C
a Assembleia era o espaço dos debates e das decisões, o que revelava a participação direta dos cidadãos na condução política da cidade.
D
os membros da Assembleia escolhiam os líderes políticos, submetendo-se a partir de então ao seu poder e às suas decisões.
E
os cidadãos evitavam apresentar suas discordâncias na Assembleia, pois poderiam assim provocar impasses políticos.