Sobre o recolhimento de impostos e os gastos públicos no Império Romano, é correto afirmar que:
Sobre o recolhimento de impostos e os gastos públicos no Império Romano, é correto afirmar que:
Apesar de não ter sido tão complexo quanto os governos modernos, o Império [Romano] também precisava pagar custos muito altos.Além de seus funcionários, da manutenção das estradas e da realização de obras, precisava manter um grande exército distribuído por toda a sua extensão. A cobrança de impostos é que permitia ao governo continuar funcionando e pagando seus gastos.
Gabarito comentado
Resposta: Alternativa B é a correta.
Tema central: financiamento e gastos públicos no Império Romano — como se arrecadavam tributos e para que eram usados (exército, obras públicas, administração). Questão essencial para provas de História Geral porque relaciona economia, técnica e poder estatal.
Resumo teórico: o Império manteve um aparelho administrativo e militar extenso; a receita vinha de impostos provinciais, impostos sobre comércio, tributos e arrendamentos fiscais (publicani). A engenharia romana (vias, pontes, aquedutos) foi decisiva para integrar politicamente e militarmente o espaço imperial, permitindo deslocamento rápido de tropas e comunicação. Fontes e obras úteis: Polybius, Vegetius (De Re Militari), Mary Beard (SPQR) e verbetes no Oxford Classical Dictionary sobre "Roman roads" e "taxation".
Por que a alternativa B está certa: as vias, pontes e obras civis romanas (por exemplo Via Appia, aquedutos) reduziram distâncias e tempos de deslocamento, facilitando a mobilidade das legiões e o controle das províncias. Isso mostra a relação direta entre engenharia civil e eficácia militar/administrativa do Império.
Análise das alternativas incorretas:
A — Incorreta. Patrícios e grandes proprietários não estavam isentos; havia múltiplas formas de tributação sobre propriedade e rendimentos. Além disso, elites podiam ser contribuidores diretos ou financiar obras por clientelismo, não sendo responsabilidade exclusiva de escravos/arrendatários.
C — Incorreta. Os gastos públicos incluíam obras civis e utilitárias (estradas, aquedutos, portos, termas, anfiteatros), não apenas templos. Obras religiosas existiam, mas não foram o único destino dos recursos.
D — Incorreta por nuance: alguns imperadores reduziram teor metálico da moeda (depreciação) para cobrir despesas, mas isso não foi uma medida para aliviar impostos sobre os pobres — frequentemente causava inflação e desgaste econômico. Logo, a afirmação é enganosa.
E — Incorreta. A arrecadação teve forte intervenção de autoridades locais e de contratantes privados (publicani). Não era feita exclusivamente por coletores enviados diretamente de Roma.
Dica de prova: atente-se a termos absolutos ("apenas", "não havendo qualquer") e a causalidades invertidas; identifique relações práticas (ex.: estradas → mobilidade militar) que são frequentemente tema de itens corretos.
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