Questõessobre História e Geografia do Estado do Rio de Janeiro

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Foram encontradas 20 questões
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ENEM 2022 - História e Geografia de Estados e Municípios - História e Geografia do Estado do Rio de Janeiro

Hoje o Rio de Janeiro é famoso pela bela alcunha de “Cidade Maravilhosa”, mas seu passado esconde apelidos muito menos lisonjeiros. “Porto Sujo” e “Cidade da Morte” eram os nomes que os estrangeiros usavam para se referir à capital fluminense antes da Reforma Pereira Passos. Muitos navios passaram a evitar a Baía de Guanabara por medo.Em um episódio dramático, em 1895, 333 marinheiros do navio italiano Lombardia, que tinha 340 tripulantes, contraíram febre amarela, e 234 morreram.


BIAS, M. Passado a limpo. Disponível em: www.revistadehistoria.com.br.

Acesso em: 14 abr. 2015 (adaptado).



Os termos pelos quais a cidade era conhecida no passado, antes da reforma mencionada no texto, são explicados pela associação entre os seguintes fatores: 

A
Endividamento e dependência financeira.
B
Insalubridade e ocupação desordenada.
C
Criminalidade e decadência moral.
D
Pobreza e corrupção política.
E
Imigração e êxodo rural.
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FIMCA 2019 - História e Geografia de Estados e Municípios - História e Geografia do Estado do Rio de Janeiro

“O Rio de Janeiro, no começo do século XX, era a porta de entrada dos navios estrangeiros que se estabeleciam e afligiam a cidade, contatos econômicos com o Brasil. Capital da República, a cidade também era marcada pela desordem urbana, oriunda da ausência de planejamento na ocupação e pelos perigos oferecidos dos viajantes em relação às várias problemáticas sociais que afligiam a cidade. As principais capitais europeias passavam pelos mesmos problemas, bem como por tentativas de redefinição do espaço urbano.”

(ZALUAR, Alba e ALVITO, Marcos, 1998. Com adaptações.)

Nesse contexto, permeado também por discrepâncias sociais e insatisfação política, eclodiram inúmeros movimentos sociais entre os quais podemos destacar:

A
A Insurreição de Canudos, uma insatisfação dos marinheiros com os castigos físicos.
B
A Praieira, dirigida principalmente por um grupo coeso de intelectuais, que além de criticar a ordem vigente, preconizavam o liberalismo político.
C
A Revolta da Vacina, que caracterizou uma revolta contra a política sanitarista, ao mesmo tempo que trazia em si, outras questões culturais latentes.
D
A Sabinada, uma rebelião de cunho especificamente político, que chegou a angariar a simpatia de classes médias urbanas, bem como de classes menos abastadas.
E
A Revolta da Armada, que apesar de ter uma motivação de um grupo específico da sociedade, acabou por se expandir a outros nichos, tornando-se, acima de tudo, uma questão política.
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ENCCEJA 2018 - História e Geografia de Estados e Municípios - História e Geografia do Estado do Rio de Janeiro

O reconhecimento dessa tradição como patrimônio cultural brasileiro contribui para o(a)


    A Produção Tradicional e Práticas Socioculturais Associadas à Cajuína, no Piauí, foi inscrita no Livro de Registro dos saberes, em maio de 2014. O modo de fazer e as práticas socioculturais associadas à cajuína são bens imateriais devido à sua imersão nos rituais de hospitalidade das famílias no Piauí. As garrafas de cajuína, atualmente também vendidas, eram dadas de presente ou servidas às visitas e oferecidas em comemorações. A cajuína — bebida genuinamente piauiense — é considerada de relevante interesse cultural para o Piauí, onde se comemora a safra do caju.

Disponível em: http://portal.iphan.gov.br. Acesso em: 19 jul. 2015 (adaptado).

A
atração do turismo internacional.
B
controle do conhecimento popular.
C
destaque dos costumes litorâneos.
D
valorização das identidades regionais.
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UEMG 2019 - História e Geografia de Estados e Municípios - História e Geografia do Estado do Rio de Janeiro

O Rio era “túmulo dos estrangeiros”, uma cidade com cerca de 700 mil habitantes e graves problemas urbanos: rede insuficiente de água e esgoto, toneladas de lixo nas ruas, cortiços superpovoados. Um ambiente propício à proliferação de várias doenças, como tuberculose, hanseníase, tifo, sarampo, escarlatina, difteria, coqueluche, febre amarela e peste bubônica. Com o propósito de modernizar a capital, o presidente da República, o prefeito Pereira Passos e o médico sanitarista e diretor da Saúde Pública, Oswaldo Cruz, puseram em prática um grande projeto urbano, que se expandiu ao longo de três eixos: melhoramento do porto do Rio de Janeiro, remodelação urbana e saneamento. Cortiços e prédios velhos foram demolidos e, em seu lugar, surgiram grandes avenidas, modernos edifícios, praças e jardins.
(http://bndigital.bn.br/redememoria/revacina.html. Acesso: 11/09/2011. Adaptado.)

Quais foram os impactos da modernização no Rio de Janeiro sobre a população?

A
A modernização do Rio de Janeiro beneficiou as camadas mais baixas da sociedade, uma vez que ganharam moradias melhores.
B
As melhorias feitas no Rio de Janeiro atenderam a uma parcela da população, mas expulsou outra parcela para a periferia e os morros.
C
Através da modernização do Rio de Janeiro a cidade se tornou o “túmulo dos estrangeiros”, pois a transmissão de doenças cresceu.
D
Com a modernização do Rio de Janeiro a população só ganhou melhorias, como a construção de largas avenidas, praças e jardins.
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PUC - RJ 2017 - História e Geografia de Estados e Municípios - História e Geografia do Estado do Rio de Janeiro

“Tudo delira e todos nós estamos atacados de megalomania. De quando em quando, dá-nos essa moléstia e nós esquecemos de obras vistas, de utilidade geral e social, para pensar só nesses arremedos parisienses, nessas fachadas e ilusões cenográficas.
Não há casas, entretanto, queremos arrasar o morro do Castelo, tirando habitação de alguns milhares de pessoas”
“Megalomania”, Lima Barreto

De acordo com essa crônica de 1920 sobre o projeto do prefeito Carlos Sampaio para a cidade do Rio de Janeiro, é INCORRETO afirmar que o autor:

A
questiona no projeto elementos antidemocráticos e contrários ao princípio da igualdade social, os quais não correspondiam à concepção de República das elites da época.
B
critica projetos de reforma urbana que não atendem aos interesses reais da maioria da população e promovem obras de caráter superficial no espaço.
C
contesta a pretendida remodelação espacial, dentre outros motivos, pelo aumento da crise habitacional decorrente da demolição de casas populares.
D
combate o arrasamento do morro do Castelo, obra que continuava o processo de expulsão dos trabalhadores do Centro, observado na Reforma Passos.
E
discorda da ideia de que o Rio de Janeiro deveria ser uma espécie de Paris tropical — observando-se que, na época, a capital francesa era um centro irradiador de novidades.
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PUC - RJ 2017 - História e Geografia de Estados e Municípios - História e Geografia do Estado do Rio de Janeiro



Dados: CENSO/IBGE. 2010.
Disponível em: <http://niteroi.osbrasil.org.br/2016/06/10/mapa-da-desigualdade>. Acesso em: 21 set. 2017. Adaptado.

De acordo com os índices municipais de mobilidade urbana na Região Metropolitana do Rio de Janeiro apresentados no cartograma acima, conclui-se que o(s)

A
sistema de transporte hidroviário na Baia de Guanabara conecta com qualidade os municípios que margeiam o espelho d’água.
B
eixo gás-óleo existente entre os municípios do Leste metropolitano reduz intensamente a dependência dos seus habitantes dos empregos da cidade carioca.
C
municípios mais afastados do eixo Rio de Janeiro – São Paulo são os menos dependentes dos postos de trabalho oferecidos pelo Rio de Janeiro.
D
moradores da Baixada fluminense são os que mais dependem do trabalho disponível no município do Rio de Janeiro, gerando um grande fluxo pendular diário.
E
espaços periurbanos da metrópole Rio de Janeiro são os que mais necessitam dos empregos cariocas devido ao seu perfil rural não vinculado aos setores industriais.
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FUVEST 2016 - História e Geografia de Estados e Municípios - História e Geografia do Estado do Rio de Janeiro

Leia o texto e observe a ilustração.


O Programa de Despoluição da Baía de Guanabara – PDBG – foi concebido para melhorar as condições sanitárias e ambientais da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Verifique a distribuição, a situação e as fases de operação das Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) do PDBG.



Considerando essas informações, é correto afirmar:

A
A área mais atendida em relação à mitigação da poluição encontrase no sudeste da Baía de Guanabara, pois possui maior número de estações que atuam em todos os níveis de tratamento de esgoto.
B
O tratamento do esgoto objetiva a diminuição da poluição das águas, poluição essa causada pela introdução de substâncias artificiais ou pelo aumento da concentração de substâncias naturais no ambiente aquático existente.
C
A Baía de Guanabara encontrase ainda poluída, em razão de as ETEs existentes reciclarem apenas o lodo proveniente dos dejetos, sendo os materiais do nível primário despejados sem tratamento no mar.
D
A elevada concentração de resíduos sólidos despejados na Baía de Guanabara, tais como plásticos, latas e óleos, acaba por provocar intensa eutrofização das águas, aumentando a taxa de oxigênio dissolvido na água.
E
O tratamento de esgoto existente concentrase na eliminação dos fungos lançados no mar, principalmente aqueles gerados pelos dejetos de origem industrial.
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CÁSPER LÍBERO 2015 - História e Geografia de Estados e Municípios - História e Geografia do Estado do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro, capital do Império, início de 1889. O clima é quente. Auge do verão, a cidade alterna períodos de calor e secura, com dias de chuvas torrenciais. Não há um sistema de esgoto eficiente. Áreas alagadiças no entorno do centro urbano favorecem a proliferação de mosquitos. No final do século XIX, médicos e cientistas já haviam percebido a relação entre epidemias tropicais e a má gestão da água. Aqueles que podem tomam o trem e sobem a serra de Petrópolis. Aproveitam, como Pedro II e sua família, o clima ameno da cidade imperial. Na corte do Rio de Janeiro, fica quem tem de trabalhar. Ou seja, a maioria da população.

A leitura do texto aponta para a ocorrência de stress hídrico ao final do século XIX. Na imagem a seguir, uma ilustração de Angelo Agostini, o engenheiro e homem público Paulo de Frontin é retratado no episódio que ficou conhecido como água em seis dias, quando conseguiu dobrar o abastecimento da cidade.



Fonte: SCARRONE, Marcello e outro. “Quando o Império morreu de sede”. Revista de História. Adaptado. http://www. revistadehistoria.com.br/secao/artigos/quando-o-imperio-morreu-de-sede Publicado 3-2-2015. Acesso 23-09-2015


A situação descrita no texto e a ilustração mostram que o estresse hídrico na cidade do Rio de Janeiro, no final do século XIX, foi

A
inexistente, pois no centro urbano ocorriam chuvas em abundância.
B
solucionado em função de competência técnica e vontade política.
C
resolvido, deslocando a população para outras províncias imperiais.
D
provocado pela falta de esclarecimento sanitarista para o problema.
E
causado pelos mosquitos que se acumulavam em rios e lagos.
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IF-RS 2018 - História e Geografia de Estados e Municípios - História e Geografia do Estado do Rio de Janeiro

O gráfico abaixo demonstra os valores médios mensais da temperatura e da precipitação no município do Rio de Janeiro - RJ.


Disponível em:<http://www.cptec.inpe.br>. Acesso em: 13 mar. 2018.


Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo, sobre as características climáticas dessa localidade.

(  )O município enquadra-se no tipo climático denominado tropical úmido-seco.
(  )A maior concentração de chuvas nessa localidade ocorre entre os meses de dezembro e abril.
(  ) Devido a maior concentração de chuvas no período de inverno, a localidade pode ser afetada por eventos de precipitação extrema, o que causa vários impactos em seu espaço urbano tais como inundações, alagamentos e deslizamentos de terra.
(  )As temperaturas apresentam uma variação sazonal, alcançando as maiores médias no verão e as menores médias no inverno.
(  )Os meses com temperaturas mais altas são junho, julho e agosto.


A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é 

A
F – V – F – V – F
B
F – V – V – V– F
C
V – V – F – V – F
D
V – F – V – F – V
E
F – F – V – F – V
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UERJ 2018 - História e Geografia de Estados e Municípios - História e Geografia do Estado do Rio de Janeiro

As caravanas

É um dia de real grandeza, tudo azul
Um mar turquesa à la Istambul enchendo os olhos
Um sol de torrar os miolos
Quando pinta em Copacabana
A caravana do Arará, do Caxangá, da Chatuba
A caravana do Irajá, o comboio da Penha
Não há barreira que retenha esses estranhos
Suburbanos tipo muçulmanos do Jacarezinho
A caminho do Jardim de Alá
É o bicho, é o buchicho, é a charanga
(...)
Com negros torsos nus deixam em polvorosa
A gente ordeira e virtuosa que apela
Pra polícia despachar de volta
O populacho pra favela
Ou pra Benguela, ou pra Guiné

Sol
A culpa deve ser do sol que bate na moleira
O sol que estoura as veias
O suor que embaça os olhos e a razão
E essa zoeira dentro da prisão
Crioulos empilhados no porão
De caravelas no alto mar
Tem que bater, tem que matar, engrossa a gritaria
Filha do medo, a raiva é mãe da covardia
Ou doido sou eu que escuto vozes
Não há gente tão insana
Nem caravana do Arará
Não há, não há
(...)
CHICO BUARQUE
letras.mus.br
Na letra da canção, o compositor estabelece vínculos entre diferentes temporalidades.
Esses vínculos explicitam uma relação de causalidade entre os seguintes elementos:

A
processo histórico e estrutura socia
B
origem geográfica e violência urbana
C
doutrina religiosa e fundamentação ideológica
D
movimento pendular e segregação residencial
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UECE 2012 - História e Geografia de Estados e Municípios - História e Geografia do Estado do Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro era a maior cidade brasileira entre 1890 e 1900. Nesse período sua população cresceu em torno de 32%. Entre 1900 e 1920, o crescimento populacional continuou em torno de 2,61% ao ano.

SEVCENKO, Nicolau. Literatura como
missão.Tensões Sociais e Criação Cultural na
Primeira República. São Paulo: Companhia das
Letras, 2003.

O crescimento a que se refere o autor ocultava algumas questões estruturais. Atente para o que se diz a esse respeito.

I. O plano geral da cidade, com relevo acidentado e áreas pantanosas, constituía obstáculo permanente à construção de prédios e residências.

II. Havia um alto nível de insalubridade na cidade, com focos endêmicos de varíola, malária e febre amarela.

III. O abastecimento de gêneros, no entanto, era bastante satisfatório, senão a capital não teria suportado o grande número de imigrantes que nela aportavam naquele período.

É correto o que se diz apenas em

A
II.
B
I e II.
C
I e III.
D
III.
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FGV 2012, FGV 2012 - História e Geografia de Estados e Municípios - História e Geografia do Estado do Rio de Janeiro

Leia com atenção os textos abaixo, a respeito do Festival Internacional da Canção ocorrido no Rio de Janeiro em 1968, e depois escolha a alternativa correta.


Vou voltar/Sei que ainda vou voltar para o meu lugar/Foi lá e é ainda lá/Que eu hei de ouvir cantar/ Uma sabiá

Sabiá. Chico Buarque de Hollanda e Tom Jobim


Vem vamos embora que esperar não é saber/Quem sabe faz a hora não espera acontecer

Pra não dizer que não falei das flores. Geraldo Vandré


As 20 mil pessoas que estavam no Maracanãzinho [em 1968] transformaram-se em coral dessa variante melódica do conceito marighelista de que 'a vanguarda faz a ação'. 'Sabiá' derrotou 'Caminhando', mas Tom Jobim mal conseguiu tocá-la. A arquibancada vaiou-o por 23 minutos. Talvez tenha sido a mais longa das vaias ouvidas nos auditórios do país. Não era a Tom que se apupava, muito menos ao júri, que deixara 'Caminhando' em segundo lugar. A vaia era contra a ditadura, e aquela seria a última manifestação vocalista das multidões brasileiras. Passariam uma década em silêncio, gritando pouco mais que 'gol'. Poucas semanas depois, o governo proibiu a execução de 'Caminhando' nas rádios e em locais públicos. Temia que se tornasse 'o ponto de partida para a aceleração e ampliação de um processo de dominação das massas'.

Gaspari, Elio, A ditadura envergonhada. São Paulo, Companhia das Letras, 2002, p. 322.

A
O resultado do Festival Internacional da Canção de 1968, devido à vitória da canção Sabiá, forneceu o argumento decisivo para o regime estabelecer o AI-5 em 13 de dezembro de 1968.
B
Muitos dos presentes ao Maracanãzinho vaiaram a canção Sabiá porque desejavam a vitória da canção de Vandré, que defendia uma ação direta contra a ditadura e expressava claramente ideais da esquerda da época.
C
A proibição da canção Caminhando ocorreu porque isso encorajou os militares a iniciarem as conspirações contra o governo do presidente João Goulart.
D
A radicalização política experimentada no Brasil ao final da década de 1960 manteve-se alheia à movimentação cultural das vanguardas artísticas e musicais desse período.a
E
Todos os demais festivais que se seguiram ao de 1968 foram marcados pela intensa radicalização política e pela apresentação de canções revolucionárias provocando seguidas repreensões dos dirigentes militares.
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UERJ 2015 - História e Geografia de Estados e Municípios - História e Geografia do Estado do Rio de Janeiro

O passado sempre fez parte do cotidiano de diversas sociedades contemporâneas. Esse não foi o caso do Brasil. O peso material e simbólico das formas urbanas herdadas de tempos anteriores foi aí muito menos paralisante do que na Europa. O projeto modernizador do século XIX fundamentou-se na esperança de um futuro melhor e na rejeição do passado, na abolição dos seus vestígios, na sua superação. Essa fé no “país do futuro” tornou-se uma ideologia avassaladora a partir da República, e isto explica por que foram tão bem-sucedidas, no século XX, as reformas urbanísticas radicais que tanto transformaram a face de diversas cidades brasileiras.
Adaptado de ABREU, M. Sobre a memória da cidade. In: Fridman, F.; Haesbaert, R. (orgs.).
Escritos sobre espaço e história. Rio de Janeiro: Garamond, 2014. 

Uma intervenção específica do poder público no espaço da cidade do Rio de Janeiro, que ilustra de modo exemplar a perspectiva descrita no texto, foi responsável pela.

A
ocupação da Barra da Tijuca
B
construção da Avenida Brasil
C
derrubada do Morro do Castelo
D
urbanização do Aterro do Flamengo
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UNEB 2014 - História e Geografia de Estados e Municípios - História e Geografia do Estado do Rio de Janeiro

Não é de hoje que as águas e o ambiente em torno dessa baía pagam um preço alto por ela ter servido de porta de entrada para o Brasil, desde que a expedição do navegador português Gaspar de Lemos aportou ali em 1º de novembro de 1501, Dia de Todos-os-Santos na tradição católica, houve sucessivas alterações [no seu entorno]. (ZORZETTO, 2014, p.29).

Considerando-se as informações do texto e os conhecimentos acerca da Baía deTodos-os-Santos, é correto afirmar:

A
Apresenta o maior tráfego de navios do país, o que explica seu elevado grau de poluição.
B
Trata-se do maior acidente geográfico do Brasil e do mais contaminado pela ação antrópica.
C
Foi agredida desde o período colonial, em função das atividades mineradoras.
D
Sofreu alterações mais profundas no início do século passado, após a descoberta do petróleo no Estado
E
Tem sua origem relacionada aos movimentos de orogênese, sendo a mais profunda das baías do planeta.
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UERJ 2016, UERJ 2016 - História e Geografia de Estados e Municípios - História e Geografia do Estado do Rio de Janeiro




O Índice de Progresso Social (IPS) varia de 0 a 100 e é calculado levando em consideração 36 indicadores. Entre eles, estão acesso a esgoto sanitário e água canalizada, mobilidade, taxa de homicídios, incidência de dengue, mortalidade por tuberculose e HIV, homicídios de jovens negros e frequência no ensino superior. Não são levadas em conta variáveis econômicas, como renda. Segundo Sérgio Bessermann, presidente do Instituto Pereira Passos, o índice é uma ferramenta que ajuda a acompanhar as mudanças e a direcionar as políticas de governo.


Adaptado de O Globo, 17/05/2016


A análise do mapa e dos dados aponta tanto para aspectos sociais que se modificaram quanto para aqueles que permaneceram, no que diz respeito a bairros e regiões do município do Rio de Janeiro.

Um dos aspectos que explica a situação das regiões administrativas com os mais baixos índices de progresso social é:

A
redução da rede de saneamento básico
B
desigualdade no acesso a vias de transporte
C
redistribuição da força de segurança pública
D
uniformização na oferta de assistência hospitalar
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PUC - RJ 2018, PUC - RJ 2018 - História e Geografia de Estados e Municípios - História e Geografia do Estado do Rio de Janeiro

A cidade do Rio de Janeiro vem sendo afetada por grandes planos urbanísticos há mais de um século, e um dos temas que mais mobilizam os poderes públicos que os implementam no seu território é o da ‘mobilidade urbana’. Dentre esses planos, o primeiro a pensar na multimodalidade como forma de possibilitar a conexão da população no sítio da cidade com a conjugação do uso de rodovias, hidrovias, metrovia foi o

A
‘Bota Abaixo’, de 1903.
B
Agache, de 1926.
C
Doxiádis, de 1965.
D
‘Rio Cidade’, 1988.
E
‘Rio Olímpico’, 2010.
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PUC - RJ 2017 - História e Geografia de Estados e Municípios - História e Geografia do Estado do Rio de Janeiro

“Tudo delira e todos nós estamos atacados de megalomania. De quando em quando, dá-nos essa moléstia e nós esquecemos de obras vistas, de utilidade geral e social, para pensar só nesses arremedos parisienses, nessas fachadas e ilusões cenográficas.
Não há casas, entretanto, queremos arrasar o morro do Castelo, tirando habitação de alguns milhares de pessoas”
“Megalomania”, Lima Barreto

De acordo com essa crônica de 1920 sobre o projeto do prefeito Carlos Sampaio para a cidade do Rio de Janeiro, é INCORRETO afirmar que o autor:

A
questiona no projeto elementos antidemocráticos e contrários ao princípio da igualdade social, os quais não correspondiam à concepção de República das elites da época.
B
critica projetos de reforma urbana que não atendem aos interesses reais da maioria da população e promovem obras de caráter superficial no espaço.
C
contesta a pretendida remodelação espacial, dentre outros motivos, pelo aumento da crise habitacional decorrente da demolição de casas populares.
D
combate o arrasamento do morro do Castelo, obra que continuava o processo de expulsão dos trabalhadores do Centro, observado na Reforma Passos.
E
discorda da ideia de que o Rio de Janeiro deveria ser uma espécie de Paris tropical — observando-se que, na época, a capital francesa era um centro irradiador de novidades.
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PUC - RJ 2018, PUC - RJ 2018 - História e Geografia de Estados e Municípios - História e Geografia do Estado do Rio de Janeiro

Fonte: Comitê de Bacia Lagos – São João. Endereço eletrônico: http://www.lagossaojoao.org.br/mapas/Bacia-do-rio-Una-e-Cabo-de-Buzios.jpg. Acesso: 01 abr. 2018.

A unidade hidrológica apresentada é uma feição espacial que tem nomes muito específicos. Das expressões a seguir, a única que não se refere, especificamente, a essa unidade é

A
afluente.
B
corrente marítima.
C
curso médio.
D
jusante.
E
montante.
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UDESC 2011 - História e Geografia de Estados e Municípios - História e Geografia do Estado do Rio de Janeiro

O cenário acadêmico e literário catarinense teve grande perda no ano de 2010. ________ exerceu, por algumas décadas, o jornalismo crítico, comentando produções, especialmente da literatura catarinense. Integrou várias entidades culturais e recebeu o Diploma do Mérito Cultural pela União Brasileira de Escritores (UBE) do Rio de Janeiro, em 1983, e pela UBE catarinense em 1998, além de várias outras distinções. Pertencia também à Academia Catarinense de Letras (ACL) desde 1982. Foi eleito presidente da instituição em 2003 e permaneceu no cargo até a sua partida.
Assinale a alternativa que complementa a informação acima.

A
 Cruz e Sousa
B
 Manoel dos Santos Lostada
C
 Lauro Junkes
D
 Holdemar Menezes
E
 Othon Gama D'Eça
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UERJ 2015 - História e Geografia de Estados e Municípios - História e Geografia do Estado do Rio de Janeiro

O passado sempre fez parte do cotidiano de diversas sociedades contemporâneas.Esse não foi o caso do Brasil. O peso material e simbólico das formas urbanas herdadas de tempos anteriores foi aí muito menos paralisante do que na Europa. O projeto modernizador do século XIX fundamentou-se na esperança de um futuro melhor e na rejeição do passado, na abolição dos seus vestígios, na sua superação. Essa fé no“país do futuro" tornou-se uma ideologia avassaladora a partir da República, e isto explica por que foram tão bem-sucedidas, no século XX, as reformas urbanísticas radicais que tanto transformaram a face de diversas cidades brasileiras.

                      Adaptado de ABREU, M. sobre a memória da cidade. In: Fridman, F.; Haesbaert, R. (orgs.).
                                                                 Escritos sobre espaço e história. Rio de Janeiro: Garamond, 2014.

Uma intervenção específica do poder público no espaço da cidade do Rio de Janeiro, que ilustra de modo exemplar a perspectiva descrita no texto, foi responsável pela.

A
ocupação da Barra da Tijuca
B
construção da Avenida Brasil
C
derrubada do Morro do Castelo
D
urbanização do Aterro do Flamengo