Questõessobre A Política

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UECE 2018 - Filosofia - Pensamentos Políticos - Karl Marx, A Política

Atente para o seguinte trecho de um artigo de jornal: “Segundo o coordenador do Setor de Ciências Naturais e Sociais da Unesco no Brasil, Fabio Eon, os direitos humanos estão sendo alvo de uma onda conservadora que trata a expressão como algo politizado. — ‘Existe hoje uma tendência a enxergar direitos humanos como algo ideológico, o que é um equívoco. Os direitos humanos não são algo da esquerda ou da direita. São de todos, independentemente de onde você nasceu ou da sua classe social. É importante enfatizar isso para frear essa onda conservadora’ — ressalta Eon, que sugere um remédio para o problema: — ‘Precisamos promover uma cultura de direitos humanos’”.

Disponível em: O Globo. https://oglobo.globo.com/sociedade/os-direitos-humanosnao-sao-da-esquerda-ou-da-direita-sao-de-todos-23088573.


A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi aprovada pela Assembleia Geral da ONU em 1948. Já a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão foi aprovada durante a primeira fase da Revolução Francesa, pela Assembleia Nacional Constituinte.


No que diz respeito à Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, é correto afirmar que

A
apesar de ser um documento revolucionário moderno, tem suas premissas filosóficas no pensamento político de Aristóteles.
B
é de inspiração hobbesiana, tendo seus primórdios nos inícios do Estado moderno.
C
é de inspiração iluminista e liberal, sob influência de grandes pensadores do século XVIII, tais como Locke e Rousseau.
D
é de inspiração marxista, no influxo dos grandes movimentos grevistas e reivindicatórios que aconteceram na França durante o século XIX.
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UECE 2018 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

Leia atentamente o seguinte excerto:


“A liberdade do homem em sociedade consiste em não estar submetido a nenhum outro poder legislativo senão àquele estabelecido no corpo político mediante consentimento, nem sob o domínio de qualquer vontade ou sob a restrição de qualquer lei afora as que promulgar o poder legislativo, segundo o encargo a este confiado”.

LOCKE, John. Dois tratados sobre o governo. Martins Fontes, 1998, p. 401-402. Adaptado.


Considerando a definição de liberdade do homem em sociedade, de John Locke, atente para as seguintes afirmações:


I. A concepção de liberdade do homem em sociedade de Locke elimina totalmente o direito de cada um de agir conforme a sua vontade.

II. A concepção de liberdade do homem em sociedade de Locke consiste em viver sob a restrição das leis promulgadas pelo poder legislativo.

III. A concepção de liberdade do homem em sociedade de Locke consiste em viver segundo uma regra permanente e comum que todos devem obedecer.


É correto o que se afirma em

A
I e II apenas.
B
I e III apenas.
C
II e III apenas.
D
I, II e III.
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ENEM 2018 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

TEXTO I


Tudo aquilo que é válido para um tempo de guerra, em que todo homem é inimigo de todo homem, é válido também para o tempo durante o qual os homens vivem sem outra segurança senão a que lhes pode ser oferecida por sua própria força e invenção.

HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural, 1983.


TEXTO II


Não vamos concluir, com Hobbes que, por não ter nenhuma ideia de bondade, o homem seja naturalmente mau. Esse autor deveria dizer que, sendo o estado de natureza aquele em que o cuidado de nossa conservação é menos prejudicial à dos outros, esse estado era, por conseguinte, o mais próprio à paz e o mais conveniente ao gênero humano.

ROUSSEAU, J.-J. Discurso sobre a origem e o fundamento da desigualdade entre os homens. São Paulo: Martins Fontes, 1993 (adaptado).


Os trechos apresentam divergências conceituais entre autores que sustentam um entendimento segundo o qual a igualdade entre os homens se dá em razão de uma

A
predisposição ao conhecimento.
B
submissão ao transcendente.
C
tradição epistemológica.
D
condição original.
E
vocação política.
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IF-PR 2018 - Filosofia - A Política

Em várias obras como “Para a Genealogia da Moral”, “Para além do bem e do mal” e “Humano, demasiado humano”, entre outros escritos, Nietzsche examina como surgem os valores e, em particular, os valores morais. Sobre a filosofia Nietzscheniana, em relação a essa temática, analise as afirmativas:


I) O procedimento genealógico de Nietzsche é fundamental como instrumento para diagnosticar os valores daquele e de nosso tempo, e assim fundamentar a crítica aos mesmos.

II) Precisamos evitar a adoção de crenças e sua defesa, pois “convicções são prisões”.

III) O “espírito livre” se forja no exercício da crítica a toda certeza e na “vontade de potência”.

IV) Existem dois tipos fundamentais de moral, “a moral dos senhores e a moral dos escravos”.A primeira se caracteriza pela arrogância e a segunda pela luta contra a condição de submissão.


Estão corretas apenas:

A
I, II e IV.
B
II, III e IV.
C
I, II e III.
D
I, III e IV.
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IF-PR 2018 - Filosofia - Formas de Governo: Democracia e Representatividade, A Política

   “Odeio os indiferentes (...) Quem verdadeiramente vive não pode deixar de ser cidadão e partidário. (...) A indiferença é o peso morto da história. É a bola de chumbo para o inovador, é a matéria inerte na qual freqüentemente se afogam os entusiasmos mais esplendorosos. (...) A indiferença atua poderosamente na história. Atua passivamente, mas atua. (...) O que acontece, o mal que se abate sobre todos, o possível bem que um ato heróico (de valor universal) pode gerar, não se deve tanto à iniciativa dos poucos que atuam, quanto à indiferença de muitos. (...) Os fatos amadurecem na sombra porque mãos, sem qualquer controle a vigiá-las, tecem a teia da vida coletiva e a massa não sabe, porque não se preocupa com isso. Os destinos de uma época são manipulados de acordo com visões restritas, os objetivos imediatos, as ambições e paixões pessoais de pequenos grupos ativos, e a massa dos homens ignora, porque não se preocupa”. (GRAMSCI)

A partir do texto acima e da perspectiva de análise filosófica sobre política, participação e cidadania, podemos inferir que: 

A
infelizmente, não dispomos em nossa época de verdadeiros “salvadores da patria”, que possam garantir um futuro melhor enquanto nação.
B
o fortalecimento e endurecimento das leis poderão nos trazer um futuro de fato alicerçado na ordem e progresso.
C
 os destinos de uma época, povo ou nação, são cuidadosamente pensados e garantidos, a partir da ação individual de sujeitos comprometidos com a coletividade.
D
a análise sobre a histórica e cultural indiferença com a política em nosso país, bem como a análise dos mecanismos que sustentam essa indiferença, nos ajudam a melhor compreender a situação política em que nos encontramos.
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UFPR 2018 - Filosofia - Maquiavel e O Príncipe, A Política

Quando se conquistam Estados habituados a reger-se por leis próprias e em liberdade, há três modos de manter a sua posse: primeiro, arruiná-los; segundo, ir habitá-los; terceiro, deixá-los viver com suas leis, arrecadando um tributo e criando um governo de poucos, que se conserve amigos. [...] Quem se torna senhor de uma cidade tradicionalmente livre e não a destrói será destruído por ela. Tais cidades têm sempre por bandeira, nas rebeliões, a liberdade e suas antigas leis, que não esquecem nunca, nem com o correr do tempo, nem por influência dos benefícios recebidos. Por muito que se faça, quaisquer que sejam as precauções tomadas, se não se promovem o dissídio e a desagregação dos habitantes, não deixam eles de se lembrar daqueles princípios e, em toda oportunidade, em qualquer situação, a eles recorrem [...]. Assim, para conservar uma república conquistada, o caminho mais seguro é destruí-la ou habitá-la pessoalmente.

                 (MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Abril Cultural, 1983, p. 21-22.)


Com base nessa passagem, extraída da obra O Príncipe, de Maquiavel, assinale a alternativa correta

A
O poder emanado do príncipe deve ter a capacidade de não apenas levar a cabo os planos de expansão de seu próprio governo, mas sobretudo criar condições para que esse poder mantenha-se de forma plena e garanta a legitimidade da própria dominação.
B
A passagem refere-se em especial às repúblicas que ainda não passaram por um processo de amadurecimento de suas instituições democráticas. Repúblicas que dependem de orientação externa e de outras nações na formação da sua própria identidade política, a fim de suplantar o ódio típico dessas repúblicas.
C
Para Maquiavel, “habitar” a república conquistada é uma possibilidade mais condizente com a posição do Príncipe. Considerando que o autor tinha laços com o pensamento humanista, “destruir” uma república conquistada implicaria lançar mão da força militar, com a qual Maquiavel não concordava.
D
No mundo moderno e contemporâneo, o Príncipe, garantidor da ordem e da segurança pública, pode e deve intervir com o argumento de preservar as instituições democráticas e republicanas, mesmo que para isso seja necessário o uso da força.
E
O Príncipe pode, por meio de pleito eleitoral, plebiscito ou consulta popular, agir em nome do povo e garantir a soberania de seu Estado. Pode invadir as nações que coloquem em risco a sua própria liberdade. Pode combater o ódio das outras repúblicas, e que essa nação seja destruída ou habitada pelo Príncipe, a fim de assegurar a ordem democrática.
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UFU-MG 2017 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

Em uma situação hipotética da saída dos homens do estado de natureza, o pacto social, firmado por um grupo de indivíduos, implica a renúncia ao direito individual absoluto, o qual será transferido para um soberano encarregado de promover a paz, e que merecerá desse grupo a obediência total – salvo na situação em que esse soberano se tornar impotente para a manutenção da paz e da prosperidade.
Essas afirmações estão contidas no pensamento político de um filósofo contratualista moderno.
Assinale a alternativa que nomeia o filósofo em questão.

A
Jean-Jacques Rousseau
B
Jean Bodin
C
John Locke
D
Thomas Hobbes
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UFU-MG 2018, UFU-MG 2018 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

Com relação à noção de estado de natureza, que é o estado em que os seres humanos se achavam antes da formação da sociedade, podem-se identificar, na filosofia política moderna, três tendências:

1. Os seres humanos são naturalmente egoístas e, no estado de natureza, se achavam numa guerra de todos contra todos daí que, por medo uns dos outros, aceitam renunciar à liberdade e constituir um Soberano, o estado, que garanta a paz.
2. Não é por medo uns dos outros, e sim para garantir o direito à propriedade e à segurança que os seres humanos consentem em criar uma autoridade que possa tornar isso possível.
3. No estado de natureza, os seres humanos eram felizes e foi o advento da propriedade privada e da sociedade civil que tornou alguns escravos de outros.

Podem-se atribuir essas três concepções, respectivamente, a

A
Hobbes, Rousseau e Maquiavel.
B
Hobbes, Locke e Rousseau.
C
Maquiavel, Hobbes e Locke.
D
Rousseau, Maquiavel e Locke.
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UFU-MG 2018, UFU-MG 2018 - Filosofia - Pensamentos Políticos - Karl Marx, A Política

Segundo Karl Marx (1818-1883), “não é a consciência dos homens que determina o seu ser; é o seu ser social que, inversamente, determina a sua consciência”.

Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: M. Fontes, 1977. p. 23.

Essa citação sintetiza o pensamento filosófico, político, histórico e econômico desse pensador, que se convencionou chamar de

A
Liberalismo de esquerda.
B
Idealismo dialético.
C
Atomismo econômico.
D
Materialismo histórico.
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ENEM 2010 - Filosofia - Ética e Liberdade, Conceitos Filosóficos, Formas de Governo: Democracia e Representatividade, A Política

A ética exige um governo que amplie a igualdade entre os cidadãos. Essa é a base da pátria. Sem ela, muitos indivíduos não se sentem “em casa”, experimentam-se como estrangeiros em seu próprio lugar de nascimento.

SILVA, R. R. Ética, defesa nacional, cooperação dos povos. OLIVEIRA, (. R (Org.) Segurança & Defesa Nacional: da competição à cooperação regional. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 2007 (adaptado).

Os pressupostos éticos são essenciais para a estruturação política e integração de indivíduos em uma sociedade. De acordo com o texto, a ética corresponde a

A
valores e costumes partilhados pela maioria da sociedade.
B
preceitos normativos impostos pela coação das leis jurídicas.
C
normas determinadas pelo governo, diferentes das leis estrangeiras.
D
transferência dos valores praticados em casa para a esfera social.
E
proibição da interferência de estrangeiros em nossa pátria.
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ENEM 2014 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

Sendo os homens, por natureza, todos livres, iguais e independentes, ninguém pode ser expulso de sua propriedade e submetido ao poder político de outrem sem dar consentimento. A maneira única em virtude da qual uma pessoa qualquer renuncia à liberdade natural e se reveste dos laços da sociedade civil consiste em concordar com outras pessoas em juntar-se e unir-se em comunidade para viverem com segurança, conforto e paz umas com as outras, gozando garantidamente das propriedades que tiverem e desfrutando de maior proteção contra quem quer que não faça parte dela.
LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil. Os pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1978.

Segundo a Teoria da Formação do Estado, de John Locke, para viver em sociedade, cada cidadão deve

A
manter a liberdade do estado de natureza, direito inalienável.
B
abrir mão de seus direitos individuais em prol do bem comum.
C
abdicar de sua propriedade e submeter-se ao poder do mais forte.
D
concordar com as normas estabelecidas para a vida em sociedade.
E
renunciar à posse jurídica de seus bens, mas não à sua independência.
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ENEM 2015 - Filosofia - A Política

O filósofo Auguste Comte(1798 - 1857) preenche sua doutrina com uma imagem do progresso social na qual se conjugam ciência e política: a ação política deve assumir o aspecto de uma ação científica e a política deve ser estudada de maneira científica (a física social). Desde que a Revolução Francesa favoreceu a integração do povo na vida social, o positivismo obstina-se no programa de uma comunidade pacífica. E o Estado, instituição do reino absoluto da lei”, é a garantia da ordem que impede o retorno potencial das revoluções e engendra o progresso.

RUBY, C. Introdução à filosofia política. São Paulo: Unesp, 1998 (adaptado).


A característica do Estado positivo que lhe permite garantir não só a ordem, como também o desejado progresso das nações, é ser

A
espaço coletivo, onde as carências e desejos da população se realizam por meio das leis.
B
produto científico da física social, transcendendo e transformando as exigências da realidade.
C
elemento unificador, organizando e reprimindo, se necessário, as ações dos membros da comunidade.
D
programa necessário, tal como a Revolução Francesa, devendo portanto se manter aberto a novas insurreições.
E
agente repressor, tendo um papel importante a cada revolução, por impor pelo menos um curto período de ordem.
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UEG 2010 - Filosofia - Pensamentos Políticos - Karl Marx, A Política

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A crítica da tira é compatível com a ideia filosófica

A
do “bom selvagem”, do romantismo de Rousseau.
B
do “homem alienado pela propriedade”, do socialista Karl Marx.
C
do “homem como lobo do homem”, do humanismo cristão de Hobbes.
D
do homem “manchado pelo pecado original”, do escolástico Santo Agostinho.
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ENEM 2016 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

A importância do argumento de Hobbes está em parte no fato de que ele se ampara em suposições bastante plausíveis sobre as condições normais da vida humana. Para exemplificar: o argumento não supõe que todos sejam de fato movidos por orgulho e vaidade para buscar o domínio sobre os outros; essa seria uma suposição discutível que possibilitaria a conclusão pretendida por Hobbes, mas de modo fácil demais. O que torna o argumento assustador e lhe atribui importância e força dramática é que ele acredita que pessoas normais, até mesmo as mais agradáveis, podem ser inadvertidamente lançadas nesse tipo de situação, que resvalará, então, em um estado de guerra.

RAWLS, J. Conferências sobre a história dafilosofia política. São Paulo:WMF, 2012 (adaptado).


O texto apresenta uma concepção de filosofia política conhecida como

A
alienação ideológica.
B
microfísica do poder.
C
estado de natureza.
D
contrato social.
E
vontade geral.
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ENEM 2017 - Filosofia - Filosofia Política e o Pensamento de Walter Benjamin, A Política

A crítica é uma questão de distância certa. O olhar hoje mais essencial, o olho mercantil que penetra no coração das coisas, chama-se propaganda. Esta arrasa o espaço livre da contemplação e aproxima tanto as coisas, coloca-as tão debaixo do nariz quanto o automóvel que sai da tela de cinema e cresce, gigantesco, tremeluzindo em direção a nós. E, do mesmo modo que o cinema não oferece móveis e fachadas a uma observação crítica completa, mas dá apenas a sua espetacular, rígida e repentina proximidade, também a propaganda autêntica transporta as coisas para primeiro plano e tem um ritmo que corresponde ao de um bom filme.

BENJAMIN, W. Rua de mão única: infância berlinense - 1900. Belo Horizonte: Autêntica, 2013 (adaptado).


O texto apresenta um entendimento do filósofo Walter Benjamin, segundo o qual a propaganda dificulta o procedimento de análise crítica em virtude do(a)

A
caráter ilusório das imagens.
B
evolução constante da tecnologia.
C
aspecto efêmero dos acontecimentos.
D
conteúdo objetivo das informações.
E
natureza emancipadora das opiniões.
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UNESPAR 2016 - Filosofia - Pensamentos Políticos - Karl Marx, A Política

Os filósofos da Escola de Frankfurt, reconhecidamente influenciados pelo pensamento de Karl Marx, voltaram suas pesquisas para questões relacionadas às artes e à comunicação, tais como a música, o cinema e ao rádio. O amplo desenvolvimento técnico e tecnológico permitiu uma aceleração na forma de veicular a produção cultural e, ao investigar isso, Adorno e Horkheimer criaram o termo indústria cultural. Sobre a influência exercida por Marx, assinale a opção que mais se aproxima da questão descrita acima.

A
Mais-valia como instrumento de desenvolvimento de uma economia capitalista;
B
A transformação das obras de arte em mercadoria;
C
O desenvolvimento tecnológico que facilitou a produção musical, por exemplo;
D
A crítica ao capitalismo como um sistema excludente;
E
A exploração das forças de trabalho proletariado pelos donos dos sistemas de produção.
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PUC - PR 2016 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

Na abertura do “Discurso sobre a Origem e os fundamentos da Desigualdade entre os Homens”, Rousseau, dirigindo-se aos soberanos, senhores de Genebra, diz considerar-se um felizardo. Por quê? Assinale a alternativa CORRETA.

A
Por haver nascido na floresta e haver vivido como um animal selvagem.
B
Por haver nascido entre vós e poder meditar sobre a igualdade que a natureza instalou entre os homens e sobre a desigualdade de que eles instituíram.
C
Por perceber que na República de Genebra reinava uma igualdade natural e política entre os homens.
D
Por crer que Deus é o autor da desigualdade entre os homens.
E
Por acreditar que só os animais irracionais conseguem viver plenamente a igualdade entre eles.
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ENEM 2016 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

TEXTO I

Até aqui expus a natureza do homem (cujo orgulho e outras paixões o obrigaram a submeter-se ao governo), juntamente com o grande poder do seu governante, o qual comparei com o Leviatã, tirando essa comparação dos dois últimos versículos do capítulo 41 de Jó, onde Deus, após ter estabelecido o grande poder do Leviatã, lhe chamou Rei dos Soberbos. Não há nada na Terra, disse ele, que se lhe possa comparar.

HOBBES, T. O Leviatã. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

TEXTO II

Eu asseguro, tranquilamente, que o governo civil é a solução adequada para as inconveniências do estado de natureza, que devem certamente ser grandes quando os homens podem ser juízes em causa própria, pois é fácil imaginar que um homem tão injusto a ponto de lesar o irmão dificilmente será justo para condenar a si mesmo pela mesma ofensa.

LOCKE, J. Segundo tratado sobre o governo civil . Petrópolis: Vozes, 1994.

Thomas Hobbes e John Locke, importantes teóricos contratualistas, discutiram aspectos ligados à natureza humana e ao Estado. Thomas Hobbes, diferentemente de John Locke, entende o estado de natureza como um(a)

A
condição de guerra de todos contra todos, miséria universal, insegurança e medo da morte violenta.
B
organização pré-social e pré-política em que o homem nasce com os direitos naturais: vida, liberdade, igualdade e propriedade.
C
capricho típico da menoridade, que deve ser eliminado pela exigência moral, para que o homem possa constituir o Estado civil.
D
situação em que os homens nascem como detentores de livre-arbítrio, mas são feridos em sua livre decisão pelo pecado original.
E
estado de felicidade, saúde e liberdade que é destruído pela civilização, que perturba as relações sociais e violenta a humanidade.
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ENEM 2016 - Filosofia - Os Contratualistas (Hobbes, Locke e Rousseau), A Política

A justiça e a conformidade ao contrato consistem em algo com que a maioria dos homens parece concordar. Constitui um princípio julgado estender-se até os esconderijos dos ladrões e às confederações dos maiores vilões; até os que se afastaram a tal ponto da própria humanidade conservam entre si a fé e as regras da justiça.

LOCKE, J. Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Nova Cultural, 2000 (adaptado).

De acordo com Locke, até a mais precária coletividade depende de uma noção de justiça, pois tal noção

A
identifica indivíduos despreparados para a vida em comum.
B
contribui com a manutenção da ordem e do equilíbrio social.
C
estabelece um conjunto de regras para a formação da sociedade.
D

determina o que é certo ou errado num contexto de interesses conflitantes.


E
representa os interesses da coletividade, expressos pela vontade da maioria.
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UFU-MG 2016 - Filosofia - Pensamentos Políticos - Karl Marx, A Política

[...] na produção social da própria vida, os homens contraem relações determinadas, necessárias e independentes de sua vontade, relações de produção estas que correspondem a uma etapa determinada de desenvolvimento das suas forças produtivas materiais.
MARX, K. Para a crítica da economia política. Tradução de José Arthur Giannotti e Edgar Malagodi. In: ______. Marx, volume 1. São Paulo: Nova Cultural, 1987. p. 1-157. p. 29. Coleção "Os Pensadores".
Considerando a afirmação apresentada, assinale a alternativa correta acerca da interpretação do pensamento de Marx. 

A
As relações sociais decorrem das relações de produção material estabelecidas entre os indivíduos; elas são as bases da sociedade civil e equivalem à sua estrutura econômica, que determina a superestrutura jurídica e política.
B
As relações materiais são subordinadas à cultura de um determinado povo, que, graças à sua consciência histórica, é capaz de estabelecer os modos de produção em conformidade com os valores espirituais ditados pela razão absoluta.
C
A sociedade civil é a expressão jurídica de um povo, cuja realidade é determinada pelo grau de desenvolvimento espiritual que orienta as ações humanas e subordina as forças produtivas aos valores culturais contidos na religião, na arte e na política.
D
O modo de vida espiritual de um povo condiciona o processo geral da vida, inclusive as relações materiais de produção, por isso a consciência dos homens determina o ser social, e toda mudança depende exclusivamente da consciência.