Questõesde FAMEMA
Analise a imagem.
A visão mais comum que temos da Terra, vista do espaço sideral, esconde sua forma e sua superfície irregulares. Dentre
as superfícies terrestres observadas na imagem analisada, é
correto afirmar que a superfície
Analise a imagem.
A visão mais comum que temos da Terra, vista do espaço sideral, esconde sua forma e sua superfície irregulares. Dentre
as superfícies terrestres observadas na imagem analisada, é
correto afirmar que a superfície
A reciclagem de alumínio no Brasil funciona com altíssimos índices de eficácia, acima da média mundial, com o
reprocessamento de praticamente toda sucata disponível.
Em 2014, o país reciclou 540 mil toneladas de alumínio.
Desse total, 289,5 mil toneladas referem-se à sucata de
latas de alumínio para bebidas, o que corresponde a 98,4%
do total de embalagens consumidas em 2014, índice que
mantém o Brasil na liderança mundial de reciclagem desde
2001.
(www.abal.org.br. Adaptado.)
A reciclagem de latas de alumínio no Brasil relaciona-se,
entre outros fatores, com questões de ordem
A reciclagem de alumínio no Brasil funciona com altíssimos índices de eficácia, acima da média mundial, com o reprocessamento de praticamente toda sucata disponível. Em 2014, o país reciclou 540 mil toneladas de alumínio. Desse total, 289,5 mil toneladas referem-se à sucata de latas de alumínio para bebidas, o que corresponde a 98,4% do total de embalagens consumidas em 2014, índice que mantém o Brasil na liderança mundial de reciclagem desde 2001.
(www.abal.org.br. Adaptado.)
A reciclagem de latas de alumínio no Brasil relaciona-se,
entre outros fatores, com questões de ordem
Uma pessoa comprou 2 pacotes de algodão, 5 rolos de gaze
e 3 rolos de esparadrapo. Na farmácia onde realizou a compra, o preço de um pacote de algodão mais um rolo de gaze
e mais um rolo de esparadrapo é R$ 16,00. Um rolo de esparadrapo custa R$ 2,00 a menos que um pacote de algodão
e R$ 1,00 a mais que um rolo de gaze. Sabendo que essa
pessoa pagou a compra com uma nota de R$ 50,00, o valor
do troco recebido foi
O diagnóstico é do economista Víctor Álvarez, ex-ministro
de Indústrias Básicas do governo Hugo Chávez: “A crise econômica, social e política que está sofrendo o país neste momento é uma nova expressão de esgotamento de um modelo
que se impôs na Venezuela há mais de um século”.
(www.cartacapital.com.br. Adaptado.)
Considerando o cenário econômico e geopolítico da Venezuela,
é correto afirmar que o modelo citado no excerto se baseia
O diagnóstico é do economista Víctor Álvarez, ex-ministro de Indústrias Básicas do governo Hugo Chávez: “A crise econômica, social e política que está sofrendo o país neste momento é uma nova expressão de esgotamento de um modelo que se impôs na Venezuela há mais de um século”.
(www.cartacapital.com.br. Adaptado.)
Considerando o cenário econômico e geopolítico da Venezuela, é correto afirmar que o modelo citado no excerto se baseia
Um cilindro circular reto A, com raio da base igual a 6 cm e
altura H, possui a mesma área lateral que um cilindro circular
reto B, com raio da base r e altura h, conforme mostram as
figuras.

Sabendo que h/H = 1,2 e que o volume do cilindro B é
240π cm3
, é correto afirmar que a diferença entre os volumes
dos cilindros é
Um cilindro circular reto A, com raio da base igual a 6 cm e altura H, possui a mesma área lateral que um cilindro circular reto B, com raio da base r e altura h, conforme mostram as figuras.
Sabendo que h/H = 1,2 e que o volume do cilindro B é
240π cm3
, é correto afirmar que a diferença entre os volumes
dos cilindros é
Considere as matrizes
, sendo k um número
real, com k < 2, B = (bij)
3×2, com bij = (i – j)2
, e C = A ⋅ B. Sabendo
que det C = 12, o valor de k2
é
Considere as matrizes , sendo k um número
real, com k < 2, B = (bij)
3×2, com bij = (i – j)2
, e C = A ⋅ B. Sabendo
que det C = 12, o valor de k2
é
Em um plano cartesiano, a parábola y = –x2
+ 4x + 5 e a reta
y = x + 5 se intersectam nos pontos P e Q. A distância entre
esses dois pontos é
Em um plano cartesiano, o ponto P(a, b), com a e b números
reais, é o ponto de máximo da função f(x) = –x2
+ 2x + 8.
Se a função g(x) = 3–2x + k, com k um número real, é tal que
g(a) = b, o valor de k é
Considere a progressão aritmética (a1
, 4, a3
, a4
, a5
, 16, ...) de
razão r e a progressão geométrica (b1
, b2
, b3
, b4
, 4, ...) de razão q.
Sabendo que r/q = 6, o valor de a9
– b3
é
Considere a progressão aritmética (a1 , 4, a3 , a4 , a5 , 16, ...) de razão r e a progressão geométrica (b1 , b2 , b3 , b4 , 4, ...) de razão q.
Sabendo que r/q = 6, o valor de a9 – b3 é
Uma pessoa dispõe de 5 blocos de papel colorido nas cores
azul, amarelo, verde, branco e rosa, sendo cada um deles de
uma única cor, e irá utilizar 3 folhas para anotações. O número
total de maneiras possíveis de essa pessoa escolher essas 3
folhas, sendo pelo menos 2 delas de uma mesma cor, é
Um professor colocou em uma pasta 36 trabalhos de alunos,
sendo 21 deles de alunos do 1o
ano e os demais de alunos do
2o
ano. Retirando-se aleatoriamente 2 trabalhos dessa pasta,
um após o outro, a probabilidade de os dois serem de alunos
de um mesmo ano é
Na figura, ABCD é um quadrado de lado 6 cm e AFE é um
triângulo retângulo de hipotenusa
. Considere que
e DE = 4 cm.

Sabendo que os pontos A, D e E estão alinhados, o valor da
área destacada, em cm2
, é
Na figura, ABCD é um quadrado de lado 6 cm e AFE é um
triângulo retângulo de hipotenusa . Considere que
e DE = 4 cm.
Sabendo que os pontos A, D e E estão alinhados, o valor da
área destacada, em cm2
, é
“Os habitantes desta terra já tiraram todos os poderes do rei”.
Assinale a alternativa que expressa, na voz passiva, o conteúdo dessa oração.
“Os habitantes desta terra já tiraram todos os poderes do rei”.
Assinale a alternativa que expressa, na voz passiva, o conteúdo dessa oração.
Leia o texto de Claudia Wallin para responder à questão.
Vossas excelências, ilustríssimos senhores e senhoras, trago notícias urgentes de um reino distante. É mister vos alertar, Vossas Excelências, que nesta estranha terra os habitantes criaram um país onde os mui digníssimos e respeitáveis representantes do povo são tratados, imaginem Vossas Senhorias, como o próprio povo. Insânia! Dirão que as histórias que aqui relato são meras alucinações de contos de fada, pois há neste rico reino, que chamam de Suécia, rei, rainha e princesas. Mas não se iludam! Os habitantes desta terra já tiraram todos os poderes do rei, em nome de uma democracia que proclama uma tal igualdade entre todos, e o que digo são coisas que tenho visto com os olhos que esta mesma terra um dia há de comer.
Nestas longínquas comarcas, os mui distintos parlamentares, ministros e prefeitos viajam de trem ou de ônibus para o trabalho, em sua labuta para adoçar as mazelas do povo. De ônibus, Eminências! E muitos castelos há pelos quatro cantos deste próspero reino, mas aos egrégios representantes do povo é oferecido abrigo apenas em pífias habitações de um cômodo, indignas dos ilustríssimos defensores dos direitos dos cidadãos e da democracia.
Este reino está cercado por outros ricos reinos, numa península chamada Escandinávia, onde também há príncipes e reis, e onde os representantes do povo vivem como sobrevive um súdito qualquer. E isto eu também vi, com os olhos que esta terra há de comer: em um dos povos vizinhos, conhecido como o reino dos noruegueses, os nobres representantes do povo chegam a almoçar sanduíches que trazem de casa, e que tiram dos bolsos dos paletós quando a fome aperta.
É preciso cautela, Vossas Excelências. Deste reino, que chamam de Suécia ainda pouco se ouve falar. Mas as notícias sobre o igualitário reino dos suecos se espalham.
Estocolmo, 6 de janeiro de 2013.
(Um país sem excelências e mordomias, 2014. Adaptado.)
Um laboratório comprou uma caixa de tubos de ensaio e, ao
abri-la, constatou que 5% deles apresentavam defeitos e não
poderiam ser utilizados. Dos tubos sem defeitos, 36 foram
utilizados imediatamente, 60% dos demais foram guardados
no estoque e os 92 tubos restantes foram colocados nos
armários do laboratório. O número total de tubos de ensaio
da caixa era
“As pessoas enterradas sob os obeliscos tendem a ser abastadas, e os pesquisadores presumiram que os obeliscos mais
altos marcariam as sepulturas mais ricas” (2o
parágrafo).
As palavras em destaque indicam que o texto trata, nessa
passagem, de
“As pessoas enterradas sob os obeliscos tendem a ser abastadas, e os pesquisadores presumiram que os obeliscos mais altos marcariam as sepulturas mais ricas” (2o parágrafo).
As palavras em destaque indicam que o texto trata, nessa passagem, de
Leia o texto de Richard Conniff para responder à questão.
Consideremos, por exemplo, a questão da morte, que, pelo menos à primeira vista, parece ser um indicador fidedigno de que se perdeu a luta darwiniana. Os ricos também morrem, é claro – só que não tão cedo. Levam uma vida mais longa e mais sadia do que o resto de nós. Diz o velho clichê que todo dinheiro do mundo não significa nada quando não se tem saúde, mas as pessoas endinheiradas geralmente a têm. E, em média, quanto mais dinheiro têm, melhor é sua saúde. O estudo Longitudinal de 1990, no Reino Unido, constatou que os donos de casa própria que têm um automóvel tendem a morrer mais moços do que os que têm dois, e assim sucessivamente, num “gradiente contínuo” de redução de mortalidade que vai das áreas mais desprivilegiadas até as mais opulentas. (O estudo considerou a posse de automóveis meramente como uma medida conveniente da riqueza; não pretendeu implicar que ter vinte carros qualificaria Elton John para a imortalidade.)
Outras pesquisas indicaram que as pessoas abastadas tinham vida mais longa no passado. Numa das mais estranhas pesquisas demográficas de que se tem notícia, uma equipe de epidemiologistas e psicólogos vasculhou o cemitério de Glasgow, em meados dos anos 90, munidos de varas de limpar chaminés. Usaram-nas para medir a altura de mais de oitocentos obeliscos do século XIX. As pessoas enterradas sob os obeliscos tendem a ser abastadas, e os pesquisadores presumiram que os obeliscos mais altos marcariam as sepulturas mais ricas. O estudo revelou que cada metro extra de altura do obelisco traduzia-se em quase dois anos de longevidade adicional para a pessoa sepultada sob ele.
(História natural dos ricos, 2004. Adaptado.)
“Diz o velho clichê que todo dinheiro do mundo não significa
nada quando não se tem saúde”.
Assinale a alternativa que estabelece a correta relação entre
o texto e o clichê citado.
“Diz o velho clichê que todo dinheiro do mundo não significa nada quando não se tem saúde”.
Assinale a alternativa que estabelece a correta relação entre o texto e o clichê citado.
Leia o texto de Richard Conniff para responder à questão.
Consideremos, por exemplo, a questão da morte, que, pelo menos à primeira vista, parece ser um indicador fidedigno de que se perdeu a luta darwiniana. Os ricos também morrem, é claro – só que não tão cedo. Levam uma vida mais longa e mais sadia do que o resto de nós. Diz o velho clichê que todo dinheiro do mundo não significa nada quando não se tem saúde, mas as pessoas endinheiradas geralmente a têm. E, em média, quanto mais dinheiro têm, melhor é sua saúde. O estudo Longitudinal de 1990, no Reino Unido, constatou que os donos de casa própria que têm um automóvel tendem a morrer mais moços do que os que têm dois, e assim sucessivamente, num “gradiente contínuo” de redução de mortalidade que vai das áreas mais desprivilegiadas até as mais opulentas. (O estudo considerou a posse de automóveis meramente como uma medida conveniente da riqueza; não pretendeu implicar que ter vinte carros qualificaria Elton John para a imortalidade.)
Outras pesquisas indicaram que as pessoas abastadas tinham vida mais longa no passado. Numa das mais estranhas pesquisas demográficas de que se tem notícia, uma equipe de epidemiologistas e psicólogos vasculhou o cemitério de Glasgow, em meados dos anos 90, munidos de varas de limpar chaminés. Usaram-nas para medir a altura de mais de oitocentos obeliscos do século XIX. As pessoas enterradas sob os obeliscos tendem a ser abastadas, e os pesquisadores presumiram que os obeliscos mais altos marcariam as sepulturas mais ricas. O estudo revelou que cada metro extra de altura do obelisco traduzia-se em quase dois anos de longevidade adicional para a pessoa sepultada sob ele.
(História natural dos ricos, 2004. Adaptado.)
Assinale a alternativa em que ocorre um pleonasmo.
Leia o texto de Claudia Wallin para responder à questão.
Vossas excelências, ilustríssimos senhores e senhoras, trago notícias urgentes de um reino distante. É mister vos alertar, Vossas Excelências, que nesta estranha terra os habitantes criaram um país onde os mui digníssimos e respeitáveis representantes do povo são tratados, imaginem Vossas Senhorias, como o próprio povo. Insânia! Dirão que as histórias que aqui relato são meras alucinações de contos de fada, pois há neste rico reino, que chamam de Suécia, rei, rainha e princesas. Mas não se iludam! Os habitantes desta terra já tiraram todos os poderes do rei, em nome de uma democracia que proclama uma tal igualdade entre todos, e o que digo são coisas que tenho visto com os olhos que esta mesma terra um dia há de comer.
Nestas longínquas comarcas, os mui distintos parlamentares, ministros e prefeitos viajam de trem ou de ônibus para o trabalho, em sua labuta para adoçar as mazelas do povo. De ônibus, Eminências! E muitos castelos há pelos quatro cantos deste próspero reino, mas aos egrégios representantes do povo é oferecido abrigo apenas em pífias habitações de um cômodo, indignas dos ilustríssimos defensores dos direitos dos cidadãos e da democracia.
Este reino está cercado por outros ricos reinos, numa península chamada Escandinávia, onde também há príncipes e reis, e onde os representantes do povo vivem como sobrevive um súdito qualquer. E isto eu também vi, com os olhos que esta terra há de comer: em um dos povos vizinhos, conhecido como o reino dos noruegueses, os nobres representantes do povo chegam a almoçar sanduíches que trazem de casa, e que tiram dos bolsos dos paletós quando a fome aperta.
É preciso cautela, Vossas Excelências. Deste reino, que chamam de Suécia ainda pouco se ouve falar. Mas as notícias sobre o igualitário reino dos suecos se espalham.
Estocolmo, 6 de janeiro de 2013.
(Um país sem excelências e mordomias, 2014. Adaptado.)
O romance O guarani, exemplificado pelo trecho apresentado,
é expressão de uma intenção literária de José de Alencar:
Leia o trecho do romance O guarani, de José de Alencar, para responder à questão.
A inundação crescia sempre; o leito do rio elevava-se gradualmente; as árvores pequenas desapareciam; e a folhagem dos soberbos jacarandás sobrenadava já como grandes moitas de arbustos.
A cúpula da palmeira, em que se achavam Peri e Cecília, parecia uma ilha de verdura banhando-se nas águas da corrente; as palmas que se abriam formavam no centro um berço mimoso, onde os dois amigos, estreitando-se, pediam ao céu para ambos uma só morte, pois uma só era a sua vida.
Cecília esperava o seu último momento com a sublime resignação evangélica, que só dá a religião do Cristo; morria feliz; Peri tinha confundido as suas almas na derradeira prece que expirara dos seus lábios.
— Podemos morrer, meu amigo! disse ela com uma expressão sublime.
Peri estremeceu; ainda nessa hora suprema seu espírito revoltava-se contra aquela ideia, e não podia conceber que a vida de sua senhora tivesse de perecer como a de um simples mortal.
— Não! exclamou ele. Tu não podes morrer.
A menina sorriu docemente.
— Olha! disse ela com a sua voz maviosa, a água sobe, sobe...
— Que importa! Peri vencerá a água, como venceu a todos os teus inimigos.
— Se fosse um inimigo, tu o vencerias, Peri. Mas é Deus... É o seu poder infinito!
— Tu não sabes? disse o índio como inspirado pelo seu amor ardente, o Senhor do céu manda às vezes àqueles a quem ama um bom pensamento.
E o índio ergueu os olhos com uma expressão inefável de reconhecimento.
Falou com um tom solene:
“Foi longe, bem longe dos tempos de agora. As águas caíram, e começaram a cobrir toda a terra. Os homens subiram ao alto dos montes; um só ficou na várzea com sua esposa.
“Era Tamandaré; forte entre os fortes; sabia mais que todos. O Senhor falava-lhe de noite; e de dia ele ensinava aos filhos da tribo o que aprendia do céu.
[...]”
(O guarani, 1997.)
Quanto aos recursos formais e ao conteúdo, o texto
Leia o texto de Claudia Wallin para responder à questão.
Vossas excelências, ilustríssimos senhores e senhoras, trago notícias urgentes de um reino distante. É mister vos alertar, Vossas Excelências, que nesta estranha terra os habitantes criaram um país onde os mui digníssimos e respeitáveis representantes do povo são tratados, imaginem Vossas Senhorias, como o próprio povo. Insânia! Dirão que as histórias que aqui relato são meras alucinações de contos de fada, pois há neste rico reino, que chamam de Suécia, rei, rainha e princesas. Mas não se iludam! Os habitantes desta terra já tiraram todos os poderes do rei, em nome de uma democracia que proclama uma tal igualdade entre todos, e o que digo são coisas que tenho visto com os olhos que esta mesma terra um dia há de comer.
Nestas longínquas comarcas, os mui distintos parlamentares, ministros e prefeitos viajam de trem ou de ônibus para o trabalho, em sua labuta para adoçar as mazelas do povo. De ônibus, Eminências! E muitos castelos há pelos quatro cantos deste próspero reino, mas aos egrégios representantes do povo é oferecido abrigo apenas em pífias habitações de um cômodo, indignas dos ilustríssimos defensores dos direitos dos cidadãos e da democracia.
Este reino está cercado por outros ricos reinos, numa península chamada Escandinávia, onde também há príncipes e reis, e onde os representantes do povo vivem como sobrevive um súdito qualquer. E isto eu também vi, com os olhos que esta terra há de comer: em um dos povos vizinhos, conhecido como o reino dos noruegueses, os nobres representantes do povo chegam a almoçar sanduíches que trazem de casa, e que tiram dos bolsos dos paletós quando a fome aperta.
É preciso cautela, Vossas Excelências. Deste reino, que chamam de Suécia ainda pouco se ouve falar. Mas as notícias sobre o igualitário reino dos suecos se espalham.
Estocolmo, 6 de janeiro de 2013.
(Um país sem excelências e mordomias, 2014. Adaptado.)