A reciclagem de alumínio no Brasil funciona com altíssimos índices de eficácia, acima da média mundial, com o reprocessamento de praticamente toda sucata disponível. Em 2014, o país reciclou 540 mil toneladas de alumínio. Desse total, 289,5 mil toneladas referem-se à sucata de latas de alumínio para bebidas, o que corresponde a 98,4% do total de embalagens consumidas em 2014, índice que mantém o Brasil na liderança mundial de reciclagem desde 2001.

                                                                                 (www.abal.org.br. Adaptado.)

A reciclagem de latas de alumínio no Brasil relaciona-se, entre outros fatores, com questões de ordem

Tema central da questão: O tema aborda a reciclagem de latas de alumínio no Brasil e seu vínculo com aspectos sociais, enfatizando a importância dessa prática como fonte de renda para populações em situação de vulnerabilidade econômica.

Explanação teórica: A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010) prevê a inclusão social dos catadores de materiais recicláveis, reconhecendo-os como agentes fundamentais. O processo de reciclagem, especialmente do alumínio, transfere valor diretamente para indivíduos das classes mais baixas, que dependem dessa coleta para sua subsistência.

A economia circular é outro conceito chave, pois incentiva a reintegração de materiais ao ciclo produtivo, reduzindo desperdício. No Brasil, a força dessa cadeia resulta em expressivos índices de reciclagem, mantendo o país no topo mundial.

Justificativa da alternativa C (correta):
A alternativa C aborda o aspecto social. A coleta de latas se tornou fonte de renda para centenas de milhares de pessoas, pois o alumínio possui elevado valor de revenda e, portanto, sua coleta garante subsistência e inclusão social aos catadores. Esse elemento é claramente respaldado pelas diretrizes da PNRS, que versam sobre o papel social da reciclagem em criar oportunidades de trabalho e renda.

Análise das alternativas incorretas:

A) Econômica: Incorreta. Ao contrário do dito, a reciclagem de alumínio economiza energia (até 95% a menos do que a produção primária). Logo, não faz sentido afirmar que utiliza mais energia.

B) Política: Embora haja políticas de incentivo, a motivação central no contexto do Brasil é a inserção social, não a obtenção de créditos de carbono, que possuem impacto secundário nesse cenário.

D) Comercial: Apesar de contribuir para preservação de recursos, o Brasil possui amplas reservas de bauxita. O ponto central é o impacto social e não a escassez de matéria-prima.

E) Ambiental: O alumínio não é de rápida decomposição, levando séculos para se degradar. O benefício ambiental da reciclagem é relevante, mas o motivo citado está incorreto.

Estratégias de interpretação: Atente-se para palavras-chave como "fonte de renda" e "pessoas em condições econômicas frágeis". Fique atento a trocas sutis entre causas e consequências e evite generalizações sobre a natureza do material reciclado.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!