“Diz o velho clichê que todo dinheiro do mundo não significa
nada quando não se tem saúde”.
Assinale a alternativa que estabelece a correta relação entre
o texto e o clichê citado.
“Diz o velho clichê que todo dinheiro do mundo não significa nada quando não se tem saúde”.
Assinale a alternativa que estabelece a correta relação entre o texto e o clichê citado.
Leia o texto de Richard Conniff para responder à questão.
Consideremos, por exemplo, a questão da morte, que,
pelo menos à primeira vista, parece ser um indicador fidedigno de que se perdeu a luta darwiniana. Os ricos também
morrem, é claro – só que não tão cedo. Levam uma vida mais
longa e mais sadia do que o resto de nós. Diz o velho clichê
que todo dinheiro do mundo não significa nada quando não
se tem saúde, mas as pessoas endinheiradas geralmente a
têm. E, em média, quanto mais dinheiro têm, melhor é sua
saúde. O estudo Longitudinal de 1990, no Reino Unido, constatou que os donos de casa própria que têm um automóvel
tendem a morrer mais moços do que os que têm dois, e assim sucessivamente, num “gradiente contínuo” de redução
de mortalidade que vai das áreas mais desprivilegiadas até
as mais opulentas. (O estudo considerou a posse de automóveis meramente como uma medida conveniente da riqueza;
não pretendeu implicar que ter vinte carros qualificaria Elton
John para a imortalidade.)
Outras pesquisas indicaram que as pessoas abastadas
tinham vida mais longa no passado. Numa das mais estranhas pesquisas demográficas de que se tem notícia, uma
equipe de epidemiologistas e psicólogos vasculhou o cemitério de Glasgow, em meados dos anos 90, munidos de varas
de limpar chaminés. Usaram-nas para medir a altura de mais
de oitocentos obeliscos do século XIX. As pessoas enterradas sob os obeliscos tendem a ser abastadas, e os pesquisadores presumiram que os obeliscos mais altos marcariam
as sepulturas mais ricas. O estudo revelou que cada metro
extra de altura do obelisco traduzia-se em quase dois anos
de longevidade adicional para a pessoa sepultada sob ele.
(História natural dos ricos, 2004. Adaptado.)
Leia o texto de Richard Conniff para responder à questão.
Consideremos, por exemplo, a questão da morte, que, pelo menos à primeira vista, parece ser um indicador fidedigno de que se perdeu a luta darwiniana. Os ricos também morrem, é claro – só que não tão cedo. Levam uma vida mais longa e mais sadia do que o resto de nós. Diz o velho clichê que todo dinheiro do mundo não significa nada quando não se tem saúde, mas as pessoas endinheiradas geralmente a têm. E, em média, quanto mais dinheiro têm, melhor é sua saúde. O estudo Longitudinal de 1990, no Reino Unido, constatou que os donos de casa própria que têm um automóvel tendem a morrer mais moços do que os que têm dois, e assim sucessivamente, num “gradiente contínuo” de redução de mortalidade que vai das áreas mais desprivilegiadas até as mais opulentas. (O estudo considerou a posse de automóveis meramente como uma medida conveniente da riqueza; não pretendeu implicar que ter vinte carros qualificaria Elton John para a imortalidade.)
Outras pesquisas indicaram que as pessoas abastadas tinham vida mais longa no passado. Numa das mais estranhas pesquisas demográficas de que se tem notícia, uma equipe de epidemiologistas e psicólogos vasculhou o cemitério de Glasgow, em meados dos anos 90, munidos de varas de limpar chaminés. Usaram-nas para medir a altura de mais de oitocentos obeliscos do século XIX. As pessoas enterradas sob os obeliscos tendem a ser abastadas, e os pesquisadores presumiram que os obeliscos mais altos marcariam as sepulturas mais ricas. O estudo revelou que cada metro extra de altura do obelisco traduzia-se em quase dois anos de longevidade adicional para a pessoa sepultada sob ele.
(História natural dos ricos, 2004. Adaptado.)