Questões2017

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ABEPRO 2017 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

What’s the meaning of the phrase ‘A penny saved is a penny earned’?

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

A
A penny spent was never a penny won.
B
A penny saved was never a penny earned.
C
It is as useful to save money that you already have as it is to earn more.
D
It is as useless to save money that you already have as it is to earn more.
E
It is important to save money that you don’t have as it is to win more.
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ABEPRO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos dois-pontos, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Pronomes pessoais retos, Sintaxe, Pontuação, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Considere os trechos abaixo extraídos do texto:

1. Na ciência, não basta descobrir, é preciso contar aos outros o que você descobriu. (1°  parágrafo)
2. Para fazer essas avaliações, a comunidade acadêmica adotou basicamente dois critérios: a quantidade de artigos científicos publicados em revistas – um suposto sinal de produtividade e dedicação – e o número de vezes em que esses artigos são citados em outros artigos – o que, em teoria, é uma evidência de que o trabalho foi relevante e influente. (2°  parágrafo)
3. Isso deu origem a um modelo de negócio sem igual: você, dono da editora de periódicos científicos, recebe conteúdo de graça e vende a um público disposto a pagar muito. (3°  parágrafo)

Assinale a alternativa correta.

De Newton à Nature


Na ciência, não basta descobrir, é preciso contar aos outros o que você descobriu. Copérnico, Galileu e Newton, por exemplo, escreviam livros técnicos, relatando suas experiências e resultados. Com o tempo, a divulgação passou a acontecer menos por livros e mais por artigos científicos – peças curtas, publicadas em revistas e periódicos especializados.


As primeiras revistas científicas, lá no século XVIII, não tinham fins lucrativos. Mas com o aumento dos investimentos públicos nos laboratórios, a partir da década de 1950, as universidades passaram a ter muito mais pesquisadores. São todos funcionários com carteira assinada, que precisam mostrar serviço – e que recebem avaliações de desempenho. Para fazer essas avaliações, a comunidade acadêmica adotou basicamente dois critérios: a quantidade de artigos científicos publicados em revistas – um suposto sinal de produtividade e dedicação – e o número de vezes em que esses artigos são citados em outros artigos – o que, em teoria, é uma evidência de que o trabalho foi relevante e influente.


Pois bem. Os cientistas não querem lucro, só divulgação. Então entregam o material de graça. Na outra ponta da equação, há as universidades, que não têm outra opção a não ser pagar o que as editoras pedem para ter acesso às pesquisas mais importantes (afinal, um pesquisador só consegue trabalhar se puder ler o trabalho de outros pesquisadores). Isso deu origem a um modelo de negócio sem igual: você, dono da editora de periódicos científicos, recebe conteúdo de graça e vende a um público disposto a pagar muito. Criaram-se grifes da ciência: periódicos muito seletivos, que só publicam a nata das pesquisas. Sair em títulos como Cell, Nature ou Science dá visibilidade e é bom para a carreira dos cientistas.


“Na era digital, a figura da editora científica é ainda mais importante”, afirma Dante Cid, vice-presidente de relações acadêmicas da Elsevier no Brasil. “Ela inibe a disseminação de informações equivocadas e colabora com a distribuição da pesquisa de qualidade.” De fato, os padrões de excelência da Elsevier e de outras editoras de peso continuam altos. Mas o sistema causa distorções. “Um Newton da vida, que passava a vida toda trabalhando e publicava pouco, não teria chance no século XXI”, diz Fernando Reinach, ex-biólogo da USP.


VOIANO, B. A máquina que trava a ciência. Superinteressante. ed. 383, dez/2017. p. 40-41. [Adaptado]

A
Em 1 e 3, o pronome “você” faz referência direta a um determinado leitor do texto, tomado especificamente como interlocutor, em uma interação dialógica explícita entre a primeira e a segunda pessoa do discurso.
B
Em 2, as expressões “suposto” e “em teoria” intensificam o grau de assertividade das afirmações em cujo escopo se encontram.
C
Em 2, os dois critérios mencionados são de natureza quantitativa e qualitativa, respectivamente.
D
Em 2 e 3, o sinal de dois-pontos é usado para introduzir uma enumeração, em cada uma das ocorrências.
E
Em 3, “dono da editora de periódicos científicos” funciona como aposto explicativo, que esclarece a referência pronominal precedente.
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ABEPRO 2017 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

What can be inferred by “a penny not earned”?

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

A
coins.
B
money cost.
C
an opportunity forgone.
D
money won.
E
profits.
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ABEPRO 2017 - Inglês - Vocabulário | Vocabulary, Sinônimos | Synonyms

Match the words in column 1 to their definitions in column 2:


Column 1 Words

1. profits

2. slouch

3. issue(s)

4. flow

5. validity


Column 2 Definitions

( ) the continuous production or supply of something.

( ) the state of being legally or officially acceptable.

( ) the money you make in business or by selling things.

( ) to stand, sit or move in a lazy way, often with your shoulders and head bent forward.

( ) important topics that people are discussing or arguing about.


Choose the alternative that presents the correct sequence, from top to bottom.

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

A
1 • 3 • 2 • 4 • 5
B
2 • 4 • 5 • 3 • 1
C
3 • 4 • 5 • 1 • 2
D
4 • 2 • 3 • 5 • 1
E
4 • 5 • 1 • 2 • 3
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ABEPRO 2017 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

How much does a ‘penny’ worth?

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

A
a dime.
B
one cent.
C
five cents.
D
one nickel.
E
a quarter.
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ABEPRO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Pronomes pessoais retos, Pronomes possessivos, Preposições, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Sintaxe, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Considere, em seu contexto, os trechos abaixo extraídos do texto:

1. A história da cultura e dos livros tem uma longa tradição, mas só há pouco tempo ela ampliou seu âmbito para compreender também a trajetória da leitura e da escrita como práticas sociais. (1°  parágrafo)
2. “Por meio dela, podemos compreender como e por que foi editado, a maneira como foi manuseado, lido e interpretado por aqueles de seu tempo.” (2°  parágrafo)

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) com base nos trechos considerados.

( ) Em 1, os pronomes “ela” e “seu” são correferenciais e retomam “A história da cultura e dos livros”.
( ) Em 1, infere-se que a história da cultura e dos livros, até algum tempo atrás, não considerava as práticas sociais.
( ) Em 2, o pronome combinado com preposição “dela” faz referência a “trajetória da leitura e da escrita”.
( ) Em 2, o conector “por que” introduz uma explicação.
( ) Em 1 e 2, o verbo “compreender” pode ser substituído por “entender”, sem prejuízo de significado no texto em nenhuma das ocorrências.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Roger Chartier, o especialista em história da leitura 


A história da cultura e dos livros tem uma longa tradição, mas só há pouco tempo ela ampliou seu âmbito para compreender também a trajetória da leitura e da escrita como práticas sociais. Um dos responsáveis por isso é o francês Roger Chartier. “Ele fez uma revolução ao demonstrar que é possível estudar a humanidade pela evolução do escrito”, diz Mary Del Priore, sócia honorária do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. “Se a história cultural sempre foi baseada em dados estatísticos ou sociológicos, Chartier a direcionou para as significações sociais dos textos.” O historiador “escolheu concentrar-se nos estudos das práticas culturais, sem postular a existência de uma ‘cultura’ geral”, diz Mary Del Priore.


O pesquisador francês costuma combater a ideia do material escrito como um objeto fixo, impossível de ser modificado e alterado pelas pessoas que o utilizam e interagem com ele. As novas tecnologias lhe dão razão – a leitura na internet costuma ser descontínua e fragmentária, e o leitor raramente percebe o sentido do todo e da contiguidade, que, por exemplo, o simples manuseio de um jornal já gera. Essa diferença fundamental, que torna a leitura dos livros mais profunda e duradoura, faz com que ele preveja a sobrevivência do formato impresso, apesar da disseminação dos meios eletrônicos. “O trabalho que fazemos como historiadores do livro é mostrar que o sentido de um texto depende também da forma material como ele se apresentou a seus leitores originais e por seu autor”, diz Chartier. “Por meio dela, podemos compreender como e por que foi editado, a maneira como foi manuseado, lido e interpretado por aqueles de seu tempo.” O suporte, portanto, influencia o sentido do texto construído pelo leitor.


Ele gosta de enfatizar duas outras mudanças importantes nos padrões predominantes de leitura. A primeira: feita em voz alta à frente de plateias, foi para a silenciosa na Idade Média. A segunda: da leitura intensiva para a extensiva, no século XVIII – quando os hábitos de retorno sistemático às mesmas e poucas obras escolhidas como essenciais foram substituídos por uma relação mais informativa e ampla com o material escrito.


FERRARI, M. Roger Chartier, o especialista em história da leitura. [Adaptado] Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/2529/roger-chatier-o-especialista-em-historia-da-leitura Acesso em: 09/12/2017.

A
V • V • F • F • F
B
V • F • V • V • F
C
V • F • F • V • F
D
F • V • V • F • V
E
F • V • F • V • V
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ABEPRO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa correta, com base no texto.

No diálogo, o efeito de humor é produzido:

Contextualização na escrita


É preciso fazer distinção entre contexto de produção e contexto de uso. No caso da interação face a face, eles coincidem, mas, no caso da escrita, não. Nesta, o mais importante para a interpretação é o contexto de uso.


O sentido de um texto, qualquer que seja a situação comunicativa, não depende apenas da estrutura textual em si mesma (daí a metáfora do texto como um iceberg). Os objetos de discurso a que o texto faz referência são apresentados em grande parte de forma incompleta, permanecendo muita coisa implícita.


O produtor do texto pressupõe da parte do leitor/ ouvinte conhecimentos textuais, situacionais e enciclopédicos e, orientando-se pelo Princípio da Economia, não explicita as informações consideradas redundantes ou desnecessárias. Ou seja, visto que não existem textos totalmente explícitos, o produtor de um texto necessita proceder ao “balanceamento” do que necessita ser explicitado textualmente e do que pode permanecer implícito, supondo que o interlocutor poderá recuperar essa informação por meio de inferências.


Vejamos – como exemplo – o texto a seguir que pressupõe, por parte do leitor, a produção de inferências, para obtenção do efeito de humor pretendido.


A secretária da escola atende ao telefone.


– Alô.

– Meu filho está muito gripado e não vai poder ir à escola hoje.

– Quem está falando?

– Quem tá falando é o meu pai.


KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006. p.71-72. Adaptado.

A
pelo uso do pronome possessivo “meu”, na suposta fala do pai.
B
pela inverossimilhança da justificativa dada para a ausência do aluno.
C
pela repetição da estrutura “Quem está/tá falando”.
D
pelo flagrante do engodo captado na alternância das formas verbais “está” e “tá”, associadas, respectivamente, à fala da secretária e à fala do aluno.
E
pela perda da expressividade decorrente do registro escrito do diálogo que se deu face a face.
20de7623-fe
ABEPRO 2017 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

According to the text, the notion stated in the first paragraph can be reinforced by:

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

A
Ben Roger W.
B
Benjamin Franklin.
C
Poor Richard Schmenner.
D
Roger W. Schmenner.
E
Roger W. Franklin.
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ABEPRO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Advérbios, Pronomes possessivos, Preposições, Funções morfossintáticas da palavra SE, Coesão e coerência, Sintaxe, Morfologia, Morfologia - Pronomes

Considere, em seu contexto, os trechos abaixo extraídos do texto:

1. Só começou a aparecer em meados de 1970, quando o mundo, fortemente influenciado por movimentos ecologistas e ambientalistas nascidos nos EUA, finalmente voltava seus olhos aos desastres ambientais causados pelos homens. (1°  parágrafo)
2. Assim, um entendimento perfeito do desenvolvimento histórico e do futuro das sociedades humanas se torna problemático quando se deixa de considerar o substrato ecológico e material da existência humana. (3°  parágrafo)

Assinale a alternativa correta.

Sociologia Ambiental


O interesse da academia no desenvolvimento de estudos voltados para as questões ambientais é relativamente novo. Só começou a aparecer em meados de 1970, quando o mundo, fortemente influenciado por movimentos ecologistas e ambientalistas nascidos nos EUA, finalmente voltava seus olhos aos desastres ambientais causados pelos homens. Até então acreditava-se que os recursos naturais eram infinitos e que os impactos causados pelo homem eram facilmente revertidos pela natureza. Assim, discutir o futuro do planeta não parecia ser relevante.


Na década de 1990, os estudos voltados para a relação sociedade-natureza deram um grande salto com as contribuições de um dos mais respeitados e conhecidos sociólogos ambientais do mundo: Frederick Howard Buttel. Nascido nos Estados Unidos, Buttel dedicou sua vida acadêmica a compreender as complexas relações entre a sociedade e o ambiente natural. Apontava o caráter ambivalente do homem, que seria parte integrante da paisagem natural, submetido às dinâmicas próprias da natureza e, ao mesmo tempo, agente modificador e criador de novos ambientes. Sobre essa dualidade humana escreveu:


O ser humano, especialidade zoológica da Sociologia, é singular em todo o mundo animal, tanto quanto o é sua capacidade de criar uma cultura e comunicação simbólica. A Sociologia não pode nem deve se tornar um ramo da ecologia comportamental. Mas o ser humano também é uma espécie entre muitas, e é uma parte integral da biosfera. Assim, um entendimento perfeito do desenvolvimento histórico e do futuro das sociedades humanas se torna problemático quando se deixa de considerar o substrato ecológico e material da existência humana. Esse entendimento é limitado pelo antropocentrismo sociológico. Parece certo que, no futuro, haverá prolongados debates sobre articulação ou isolamento “adequados” entre a Sociologia e a Biologia.


Também na década de 1990, a Sociologia Ambiental ganhou mais contribuições com os estudos do sociólogo, antropólogo e filósofo da ciência, o francês Bruno Latour. Em seu ensaio monográfico Jamais fomos modernos, ele afirma que essa divisão sociedade-natureza seria, na verdade, uma invenção ocidental. Seria um traço característico da modernidade a criação de Constituições que definem e separam o que é humano do não humano, “legalizando” assim essa separação. No entanto, defende ele que na realidade essa separação não existe, porque o homem está em constante mudança em função do meio em que vive, assim como a natureza está em constante mudança em função das vontades humanas. Em outras palavras, o social está submetido ao natural e vice-versa.


RAMOS, V. R. Os caminhos da Sociologia Ambiental. Sociologia. ed.

72. 2017. p. 45-46.[Adaptado]

A
Em 1, a preposição “por”, em suas duas ocorrências, introduz elementos cujo papel semântico é agentivo.
B
Em 1, o pronome possessivo “seus” faz referência a “movimentos ecologistas e ambientalistas”
C
Em 1 e 2, “quando” funciona como advérbio relativo nas duas ocorrências, tendo como antecedente, em cada período, uma expressão circunstancial de tempo.
D
Em 2, “Assim” funciona como elemento coesivo que estabelece uma relação de comparação entre o conteúdo da frase precedente no texto e o conteúdo subsequente.
E
Em 2, a partícula “se”, em suas duas ocorrências, expressa indeterminação do sujeito.
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ABEPRO 2017 - Inglês - Vocabulário | Vocabulary, Sinônimos | Synonyms

The word assert (3rd paragraph) is closest in meaning to:

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

A
state clearly
B
make it clear
C
an agreement
D
express an opinion
E
do something correctly
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ABEPRO 2017 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

Choose the correct alternative according to the text.

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

A
“If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A”
B
“If A, then B” is not true, then it is also true that “If not B, then not A.”.
C
“If B, then A” is true, then it is not true that “If not A, then not B.”
D
A seldom occurs B follows, then we can assure that if B occurs, then A did not occur as well.
E
Every time A occurs B follows, then we can assure that if B occurs, then A did not occur as well.
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ABEPRO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), com base no pensamento de Buttel, conforme o texto. 

( ) O caráter dual do homem se revela em seu comportamento passivo, sujeito às forças da natureza, e, ao mesmo tempo, em seu comportamento agentivo, capaz de atuar sobre a natureza.
( ) O antropocentrismo sociológico é responsável por ter transformado a Sociologia num ramo da ecologia comportamental.
( ) O ser humano é uma espécie do mundo animal que se singulariza por sua capacidade de criar uma cultura e comunicação simbólica.
( ) A compreensão do desenvolvimento histórico e do futuro das sociedades humanas prescinde de considerar o substrato ecológico e material da existência humana.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Sociologia Ambiental


O interesse da academia no desenvolvimento de estudos voltados para as questões ambientais é relativamente novo. Só começou a aparecer em meados de 1970, quando o mundo, fortemente influenciado por movimentos ecologistas e ambientalistas nascidos nos EUA, finalmente voltava seus olhos aos desastres ambientais causados pelos homens. Até então acreditava-se que os recursos naturais eram infinitos e que os impactos causados pelo homem eram facilmente revertidos pela natureza. Assim, discutir o futuro do planeta não parecia ser relevante.


Na década de 1990, os estudos voltados para a relação sociedade-natureza deram um grande salto com as contribuições de um dos mais respeitados e conhecidos sociólogos ambientais do mundo: Frederick Howard Buttel. Nascido nos Estados Unidos, Buttel dedicou sua vida acadêmica a compreender as complexas relações entre a sociedade e o ambiente natural. Apontava o caráter ambivalente do homem, que seria parte integrante da paisagem natural, submetido às dinâmicas próprias da natureza e, ao mesmo tempo, agente modificador e criador de novos ambientes. Sobre essa dualidade humana escreveu:


O ser humano, especialidade zoológica da Sociologia, é singular em todo o mundo animal, tanto quanto o é sua capacidade de criar uma cultura e comunicação simbólica. A Sociologia não pode nem deve se tornar um ramo da ecologia comportamental. Mas o ser humano também é uma espécie entre muitas, e é uma parte integral da biosfera. Assim, um entendimento perfeito do desenvolvimento histórico e do futuro das sociedades humanas se torna problemático quando se deixa de considerar o substrato ecológico e material da existência humana. Esse entendimento é limitado pelo antropocentrismo sociológico. Parece certo que, no futuro, haverá prolongados debates sobre articulação ou isolamento “adequados” entre a Sociologia e a Biologia.


Também na década de 1990, a Sociologia Ambiental ganhou mais contribuições com os estudos do sociólogo, antropólogo e filósofo da ciência, o francês Bruno Latour. Em seu ensaio monográfico Jamais fomos modernos, ele afirma que essa divisão sociedade-natureza seria, na verdade, uma invenção ocidental. Seria um traço característico da modernidade a criação de Constituições que definem e separam o que é humano do não humano, “legalizando” assim essa separação. No entanto, defende ele que na realidade essa separação não existe, porque o homem está em constante mudança em função do meio em que vive, assim como a natureza está em constante mudança em função das vontades humanas. Em outras palavras, o social está submetido ao natural e vice-versa.


RAMOS, V. R. Os caminhos da Sociologia Ambiental. Sociologia. ed.

72. 2017. p. 45-46.[Adaptado]

A
V • V • F • F
B
V • F • V • F
C
V • F • F • V
D
F • V • F • V
E
F • F • V • V
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ABEPRO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Considere, em seu contexto, o trecho abaixo extraído do texto.

Essa diferença fundamental, que torna a leitura dos livros mais profunda e duradoura, faz com que ele preveja a sobrevivência do formato impresso, apesar da disseminação dos meios eletrônicos. (2° parágrafo)

Assinale a alternativa cuja sequência substitui adequadamente os termos sublinhados, sem prejuízo de significado no texto e sem ferir a norma culta da língua escrita.

Roger Chartier, o especialista em história da leitura 


A história da cultura e dos livros tem uma longa tradição, mas só há pouco tempo ela ampliou seu âmbito para compreender também a trajetória da leitura e da escrita como práticas sociais. Um dos responsáveis por isso é o francês Roger Chartier. “Ele fez uma revolução ao demonstrar que é possível estudar a humanidade pela evolução do escrito”, diz Mary Del Priore, sócia honorária do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. “Se a história cultural sempre foi baseada em dados estatísticos ou sociológicos, Chartier a direcionou para as significações sociais dos textos.” O historiador “escolheu concentrar-se nos estudos das práticas culturais, sem postular a existência de uma ‘cultura’ geral”, diz Mary Del Priore.


O pesquisador francês costuma combater a ideia do material escrito como um objeto fixo, impossível de ser modificado e alterado pelas pessoas que o utilizam e interagem com ele. As novas tecnologias lhe dão razão – a leitura na internet costuma ser descontínua e fragmentária, e o leitor raramente percebe o sentido do todo e da contiguidade, que, por exemplo, o simples manuseio de um jornal já gera. Essa diferença fundamental, que torna a leitura dos livros mais profunda e duradoura, faz com que ele preveja a sobrevivência do formato impresso, apesar da disseminação dos meios eletrônicos. “O trabalho que fazemos como historiadores do livro é mostrar que o sentido de um texto depende também da forma material como ele se apresentou a seus leitores originais e por seu autor”, diz Chartier. “Por meio dela, podemos compreender como e por que foi editado, a maneira como foi manuseado, lido e interpretado por aqueles de seu tempo.” O suporte, portanto, influencia o sentido do texto construído pelo leitor.


Ele gosta de enfatizar duas outras mudanças importantes nos padrões predominantes de leitura. A primeira: feita em voz alta à frente de plateias, foi para a silenciosa na Idade Média. A segunda: da leitura intensiva para a extensiva, no século XVIII – quando os hábitos de retorno sistemático às mesmas e poucas obras escolhidas como essenciais foram substituídos por uma relação mais informativa e ampla com o material escrito.


FERRARI, M. Roger Chartier, o especialista em história da leitura. [Adaptado] Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/2529/roger-chatier-o-especialista-em-historia-da-leitura Acesso em: 09/12/2017.

A
infindável • pressupõe • sustentação • conquanto a • dispersão
B
efêmera • profetize • continuidade • ainda que a • divulgação
C
perene • diagnostique • manutenção • ao contrário da • difusão
D
perpétua • projeta • subsistência • embora a • distribuição
E
perdurável • anteveja • permanência • não obstante a • propagação
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ABEPRO 2017 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

Which of the sentences below best expresses the essential information in the phrase “Opportunity cost”?

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

A
It refers to some profits that a person received, but gave up, to take another course of action.
B
It represents an alternative that has not given up when a decision is made.
C
It is the difference between a chosen investment and one that is not passed up.
D
It refers to a benefit that a person could have received, but gave up, to take another course of action.
E
It is one of the alternatives that was given up when a decision is made.
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ABEPRO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Uso dos conectivos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Análise sintática, Coesão e coerência, Sintaxe, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere, em seu contexto, o trecho abaixo extraído do texto:

Até então acreditava-se que os recursos naturais eram infinitos e que os impactos causados pelo homem eram facilmente revertidos pela natureza. Assim, discutir o futuro do planeta não parecia ser relevante. (1°  parágrafo)

Analise as afirmativas abaixo em relação ao texto:

1. O vocábulo “que”, em suas duas ocorrências, introduz orações subordinadas coordenadas entre si, as quais complementam o verbo acreditar.
2. A expressão “Até então” funciona como conector, estabelecendo uma relação semântica de conclusão.
3. O vocábulo “Assim” funciona como conector, estabelecendo uma relação semântica de causalidade.
4. O segmento “não parecia ser relevante” confere força assertiva ao conteúdo expresso por “discutir o futuro do planeta”.
5. A forma verbal “eram”, em cada uma das ocorrências, pode ser substituída por “fossem”, sem prejuízo de informação temporal.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Sociologia Ambiental


O interesse da academia no desenvolvimento de estudos voltados para as questões ambientais é relativamente novo. Só começou a aparecer em meados de 1970, quando o mundo, fortemente influenciado por movimentos ecologistas e ambientalistas nascidos nos EUA, finalmente voltava seus olhos aos desastres ambientais causados pelos homens. Até então acreditava-se que os recursos naturais eram infinitos e que os impactos causados pelo homem eram facilmente revertidos pela natureza. Assim, discutir o futuro do planeta não parecia ser relevante.


Na década de 1990, os estudos voltados para a relação sociedade-natureza deram um grande salto com as contribuições de um dos mais respeitados e conhecidos sociólogos ambientais do mundo: Frederick Howard Buttel. Nascido nos Estados Unidos, Buttel dedicou sua vida acadêmica a compreender as complexas relações entre a sociedade e o ambiente natural. Apontava o caráter ambivalente do homem, que seria parte integrante da paisagem natural, submetido às dinâmicas próprias da natureza e, ao mesmo tempo, agente modificador e criador de novos ambientes. Sobre essa dualidade humana escreveu:


O ser humano, especialidade zoológica da Sociologia, é singular em todo o mundo animal, tanto quanto o é sua capacidade de criar uma cultura e comunicação simbólica. A Sociologia não pode nem deve se tornar um ramo da ecologia comportamental. Mas o ser humano também é uma espécie entre muitas, e é uma parte integral da biosfera. Assim, um entendimento perfeito do desenvolvimento histórico e do futuro das sociedades humanas se torna problemático quando se deixa de considerar o substrato ecológico e material da existência humana. Esse entendimento é limitado pelo antropocentrismo sociológico. Parece certo que, no futuro, haverá prolongados debates sobre articulação ou isolamento “adequados” entre a Sociologia e a Biologia.


Também na década de 1990, a Sociologia Ambiental ganhou mais contribuições com os estudos do sociólogo, antropólogo e filósofo da ciência, o francês Bruno Latour. Em seu ensaio monográfico Jamais fomos modernos, ele afirma que essa divisão sociedade-natureza seria, na verdade, uma invenção ocidental. Seria um traço característico da modernidade a criação de Constituições que definem e separam o que é humano do não humano, “legalizando” assim essa separação. No entanto, defende ele que na realidade essa separação não existe, porque o homem está em constante mudança em função do meio em que vive, assim como a natureza está em constante mudança em função das vontades humanas. Em outras palavras, o social está submetido ao natural e vice-versa.


RAMOS, V. R. Os caminhos da Sociologia Ambiental. Sociologia. ed.

72. 2017. p. 45-46.[Adaptado]

A
São corretas apenas as afirmativas 4 e 5.
B
São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4.
C
São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.
D
São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 5.
E
São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 5.
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ABEPRO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa correta, com base no texto.

Contextualização na escrita


É preciso fazer distinção entre contexto de produção e contexto de uso. No caso da interação face a face, eles coincidem, mas, no caso da escrita, não. Nesta, o mais importante para a interpretação é o contexto de uso.


O sentido de um texto, qualquer que seja a situação comunicativa, não depende apenas da estrutura textual em si mesma (daí a metáfora do texto como um iceberg). Os objetos de discurso a que o texto faz referência são apresentados em grande parte de forma incompleta, permanecendo muita coisa implícita.


O produtor do texto pressupõe da parte do leitor/ ouvinte conhecimentos textuais, situacionais e enciclopédicos e, orientando-se pelo Princípio da Economia, não explicita as informações consideradas redundantes ou desnecessárias. Ou seja, visto que não existem textos totalmente explícitos, o produtor de um texto necessita proceder ao “balanceamento” do que necessita ser explicitado textualmente e do que pode permanecer implícito, supondo que o interlocutor poderá recuperar essa informação por meio de inferências.


Vejamos – como exemplo – o texto a seguir que pressupõe, por parte do leitor, a produção de inferências, para obtenção do efeito de humor pretendido.


A secretária da escola atende ao telefone.


– Alô.

– Meu filho está muito gripado e não vai poder ir à escola hoje.

– Quem está falando?

– Quem tá falando é o meu pai.


KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006. p.71-72. Adaptado.

A
O sentido de um texto independe de sua estrutura textual.
B
Os conhecimentos textuais são suficientes para a produção de inferências.
C
Conhecimentos textuais, situacionais e enciclopédicos são acionados no processo de escrita e de leitura de um texto.
D
A metáfora do iceberg remete à ideia de que a parte visível do texto corresponde aos objetos de discurso.
E
A aplicação do Princípio da Economia prejudica a coesão textual, pois impede a retomada de referentes.
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ABEPRO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa correta, de acordo com o pensamento de Latour, expresso no texto.

Sociologia Ambiental


O interesse da academia no desenvolvimento de estudos voltados para as questões ambientais é relativamente novo. Só começou a aparecer em meados de 1970, quando o mundo, fortemente influenciado por movimentos ecologistas e ambientalistas nascidos nos EUA, finalmente voltava seus olhos aos desastres ambientais causados pelos homens. Até então acreditava-se que os recursos naturais eram infinitos e que os impactos causados pelo homem eram facilmente revertidos pela natureza. Assim, discutir o futuro do planeta não parecia ser relevante.


Na década de 1990, os estudos voltados para a relação sociedade-natureza deram um grande salto com as contribuições de um dos mais respeitados e conhecidos sociólogos ambientais do mundo: Frederick Howard Buttel. Nascido nos Estados Unidos, Buttel dedicou sua vida acadêmica a compreender as complexas relações entre a sociedade e o ambiente natural. Apontava o caráter ambivalente do homem, que seria parte integrante da paisagem natural, submetido às dinâmicas próprias da natureza e, ao mesmo tempo, agente modificador e criador de novos ambientes. Sobre essa dualidade humana escreveu:


O ser humano, especialidade zoológica da Sociologia, é singular em todo o mundo animal, tanto quanto o é sua capacidade de criar uma cultura e comunicação simbólica. A Sociologia não pode nem deve se tornar um ramo da ecologia comportamental. Mas o ser humano também é uma espécie entre muitas, e é uma parte integral da biosfera. Assim, um entendimento perfeito do desenvolvimento histórico e do futuro das sociedades humanas se torna problemático quando se deixa de considerar o substrato ecológico e material da existência humana. Esse entendimento é limitado pelo antropocentrismo sociológico. Parece certo que, no futuro, haverá prolongados debates sobre articulação ou isolamento “adequados” entre a Sociologia e a Biologia.


Também na década de 1990, a Sociologia Ambiental ganhou mais contribuições com os estudos do sociólogo, antropólogo e filósofo da ciência, o francês Bruno Latour. Em seu ensaio monográfico Jamais fomos modernos, ele afirma que essa divisão sociedade-natureza seria, na verdade, uma invenção ocidental. Seria um traço característico da modernidade a criação de Constituições que definem e separam o que é humano do não humano, “legalizando” assim essa separação. No entanto, defende ele que na realidade essa separação não existe, porque o homem está em constante mudança em função do meio em que vive, assim como a natureza está em constante mudança em função das vontades humanas. Em outras palavras, o social está submetido ao natural e vice-versa.


RAMOS, V. R. Os caminhos da Sociologia Ambiental. Sociologia. ed.

72. 2017. p. 45-46.[Adaptado]

A
A separação entre sociedade e natureza, de fato, inexiste.
B
A legalização da separação entre o que é humano e não humano é determinada por Constituições inspiradas na filosofia oriental.
C
O aspecto social ligado às vontades humanas precede e se sobrepõe aos aspectos naturais.
D
O título do ensaio de Latour faz referência aos debates de Buttel, negando a articulação ou o isolamento entre a Sociologia e a Biologia.
E
A discussão sobre o futuro do planeta é irrelevante, uma vez que se trata de um modismo sem bases inventado pelos ocidentais.
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ABEPRO 2017 - Inglês - Pronome reflexivo | Reflexive Pronoun, Orações Relativas e pronomes relativos | Relative clauses and relative pronouns, Pronome possessivo substantivo | Possessive pronoun, Pronomes | Pronouns, Pronomes interrogativos | Question words

The underlined word in ‘One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement…’ can be correctly classified as a:

Opportunity Cost


This phenomenon goes by the name of ‘opportunity cost,’ since by not investing in more equipment and a more rigid production flow, the company is forgoing the opportunity to earn increased profits. These costs are every bite as real as the payment of dollars out-of-pocket.


This notion _______ opportunity cost can be reinforced _________ a famous saying ______ Benjamin Franklin, no slouch himself _________ operations management. To make the point, however, we must make a brief excursion into logic. One truth of logic is the validity of the so-called contrapositive, which says simply that if the statement “If A, then B” is true, then it is also true that “If not B, then not A.” That is, of every time A occurs B follows, then we can be sure that if B does not occur, then A did not occur as well. Enough logic then, and back to Ben Franklin.


One of his Poor Richard sayings is that “A penny saved is a penny earned.” We have all recognized the truth of that since childhood, but I assert that by this saying Ben showed us he knows everything about opportunity cost. After all, what is the contrapositive of “A penny not earned is a penny not saved (i.e., a penny sent). All we are saying by this notion of opportunity cost is that “a penny not earned (an opportunity forgone) is a penny spent.” We shall often have occasion to consider opportunity costs, in analyzing and deciding various operations issues.


SCHMENNER, Roger W. Production/Operations Management. 5th Edition. Prentice-Hall, 1993.

A
question word.
B
relative pronoun.
C
reflexive pronoun.
D
personal pronoun.
E
possessive pronoun.
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ABEPRO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ), de acordo com o texto.

A contextualização da escrita envolve:

( ) basicamente o contexto de produção e, subsidiariamente, o contexto de uso.
( ) a produção de inferências.
( ) um balanceamento entre aspectos explícitos e implícitos no texto.
( ) tanto o produtor do texto como seu interlocutor.
( ) a não retomada de informações.

Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Contextualização na escrita


É preciso fazer distinção entre contexto de produção e contexto de uso. No caso da interação face a face, eles coincidem, mas, no caso da escrita, não. Nesta, o mais importante para a interpretação é o contexto de uso.


O sentido de um texto, qualquer que seja a situação comunicativa, não depende apenas da estrutura textual em si mesma (daí a metáfora do texto como um iceberg). Os objetos de discurso a que o texto faz referência são apresentados em grande parte de forma incompleta, permanecendo muita coisa implícita.


O produtor do texto pressupõe da parte do leitor/ ouvinte conhecimentos textuais, situacionais e enciclopédicos e, orientando-se pelo Princípio da Economia, não explicita as informações consideradas redundantes ou desnecessárias. Ou seja, visto que não existem textos totalmente explícitos, o produtor de um texto necessita proceder ao “balanceamento” do que necessita ser explicitado textualmente e do que pode permanecer implícito, supondo que o interlocutor poderá recuperar essa informação por meio de inferências.


Vejamos – como exemplo – o texto a seguir que pressupõe, por parte do leitor, a produção de inferências, para obtenção do efeito de humor pretendido.


A secretária da escola atende ao telefone.


– Alô.

– Meu filho está muito gripado e não vai poder ir à escola hoje.

– Quem está falando?

– Quem tá falando é o meu pai.


KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006. p.71-72. Adaptado.

A
V • V • F • V • F
B
V • F • V • F • F
C
F • V • V • F • V
D
F • V • V • V • F
E
F • F • F • V • V
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ABEPRO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa correta, em relação ao texto.

Sociologia Ambiental


O interesse da academia no desenvolvimento de estudos voltados para as questões ambientais é relativamente novo. Só começou a aparecer em meados de 1970, quando o mundo, fortemente influenciado por movimentos ecologistas e ambientalistas nascidos nos EUA, finalmente voltava seus olhos aos desastres ambientais causados pelos homens. Até então acreditava-se que os recursos naturais eram infinitos e que os impactos causados pelo homem eram facilmente revertidos pela natureza. Assim, discutir o futuro do planeta não parecia ser relevante.


Na década de 1990, os estudos voltados para a relação sociedade-natureza deram um grande salto com as contribuições de um dos mais respeitados e conhecidos sociólogos ambientais do mundo: Frederick Howard Buttel. Nascido nos Estados Unidos, Buttel dedicou sua vida acadêmica a compreender as complexas relações entre a sociedade e o ambiente natural. Apontava o caráter ambivalente do homem, que seria parte integrante da paisagem natural, submetido às dinâmicas próprias da natureza e, ao mesmo tempo, agente modificador e criador de novos ambientes. Sobre essa dualidade humana escreveu:


O ser humano, especialidade zoológica da Sociologia, é singular em todo o mundo animal, tanto quanto o é sua capacidade de criar uma cultura e comunicação simbólica. A Sociologia não pode nem deve se tornar um ramo da ecologia comportamental. Mas o ser humano também é uma espécie entre muitas, e é uma parte integral da biosfera. Assim, um entendimento perfeito do desenvolvimento histórico e do futuro das sociedades humanas se torna problemático quando se deixa de considerar o substrato ecológico e material da existência humana. Esse entendimento é limitado pelo antropocentrismo sociológico. Parece certo que, no futuro, haverá prolongados debates sobre articulação ou isolamento “adequados” entre a Sociologia e a Biologia.


Também na década de 1990, a Sociologia Ambiental ganhou mais contribuições com os estudos do sociólogo, antropólogo e filósofo da ciência, o francês Bruno Latour. Em seu ensaio monográfico Jamais fomos modernos, ele afirma que essa divisão sociedade-natureza seria, na verdade, uma invenção ocidental. Seria um traço característico da modernidade a criação de Constituições que definem e separam o que é humano do não humano, “legalizando” assim essa separação. No entanto, defende ele que na realidade essa separação não existe, porque o homem está em constante mudança em função do meio em que vive, assim como a natureza está em constante mudança em função das vontades humanas. Em outras palavras, o social está submetido ao natural e vice-versa.


RAMOS, V. R. Os caminhos da Sociologia Ambiental. Sociologia. ed.

72. 2017. p. 45-46.[Adaptado]

A
Trata-se de um texto de popularização da ciência, cuja ideia principal é a divulgação, no Brasil, da obra de um importante naturólogo francês.
B
O texto tem caráter descritivo e retrata, historicamente, a instabilidade conflituosa nas relações entre ecologistas e ambientalistas, ao longo dos últimos séculos.
C
Trata-se de um texto informativo que apresenta argumentos de autoridade de dois pensadores, que são convergentes em direção à Sociologia Ambiental.
D
O texto tem caráter narrativo, cujas ações são delimitadas num mesmo espaço e tempo, e mescladas com comentários avaliativos do autor da matéria.
E
O texto apresenta, a partir de fatos empiricamente testados, os fundamentos teórico- -metodológicos do bem estabelecido campo da Sociologia Ambiental.