Questões2006

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UFMT 2006 - Inglês - Aspectos linguísticos | Linguistic aspects, Interpretação de texto | Reading comprehension

Em relação aos recursos lingüísticos utilizados no texto II, assinale a afirmativa correta.

TEXTO I


Little Boy: What does your Daddy do?

Little Girl: Whatever my Momma tells him.


(JANSSEN, Arlo T. International Stories.

        New Jersey: Prentice-Hall, 1981.)


TEXTO II


George: Which candidate is your wife going to vote for?

Herman: Oh, she’ll vote for the same one I do.

George: Which one is that? Herman: I don’t know yet. She’s going to tell me

              tomorrow.


(JANSSEN, Arlo T. International Stories.

        New Jersey: Prentice-Hall, 1981.) 

A
A forma verbal going to tell indica uma ação presente.
B
O pronome your refere-se ao substantivo George.
C
O uso de yet na frase I don’t know yet. expressa certeza.
D
A palavra one retoma o sentido de candidate.
E
A palavra Oh constitui marca da linguagem formal do texto.
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UFMT 2006 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência

Em relação à organização dos componentes coesão e coerência no texto, assinale a afirmativa correta.

Leia atentamente o texto humorístico abaixo.


Um casal decide passar as férias numa praia do Caribe, no mesmo hotel onde passou a lua-de-mel 20 anos antes. Por causa do trabalho, a mulher não pode viajar com o marido. Deixa para ir alguns dias depois.

Quando o homem chega a seu quarto do hotel, vê que há um computador com acesso à Internet. Decide então enviar um e-mail à mulher, mas erra uma letra sem perceber e o envia a outro endereço.

O e-mail é recebido por uma viúva que acabara de chegar do enterro do marido. Ao conferir seus e-mails, ela desmaia instantaneamente. O filho, ao entrar em casa, encontra a mãe caída perto do computador. Na tela está escrito:

Querida esposa, cheguei bem.

Provavelmente você se surpreenda ao receber notícias minhas por e-mail. Mas agora tem computador aqui e pode-se enviar mensagens às pessoas queridas.

Acabo de chegar e já me certifiquei de que está tudo preparado para você vir na sexta que vem. Tenho muita vontade de te ver, e espero que sua viagem seja tranqüila como está sendo a minha.

Obs.: Não traga muita roupa. Aqui faz um calor infernal.


(CHAGAS, P. F. ÉPOCA, 03/07/2006.) 

A
No trecho Mas agora tem computador aqui e pode-se enviar mensagens às pessoas queridas., a relação de sentido que emerge entre as orações é de causa – conseqüência, embora o conector e seja gramaticalmente classificado como aditivo. 
B
A mistura de pronomes, como em Tenho muita vontade de te ver e espero que sua viagem seja tão tranqüila como está sendo a minha., não se apresenta como problema de coerência, mesmo no registro formal. 
C
Em Quando o homem chega a seu quarto de hotel, vê que há um computador com acesso à internet. e em mas erra uma letra sem perceber e o envia a outro endereço., os pronomes sublinhados retomam, respectivamente, o sentido de casal e homem. 
D
O conector onde, no trecho no mesmo hotel onde passou a lua-de-mel 20 anos antes, exemplifica o uso inadequado, meramente aglutinador de idéias, uma ligação universal. 
E
No trecho Tenho muita vontade de te ver, e espero que sua viagem seja tão tranqüila como está sendo a minha., a presença da vírgula, além da conjunção, justifica-se por enfatizar a idéia de adição e a da progressão do dizer. 
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UFMT 2006 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

A fala da menina no texto I sugere que

TEXTO I


Little Boy: What does your Daddy do?

Little Girl: Whatever my Momma tells him.


(JANSSEN, Arlo T. International Stories.

        New Jersey: Prentice-Hall, 1981.)


TEXTO II


George: Which candidate is your wife going to vote for?

Herman: Oh, she’ll vote for the same one I do.

George: Which one is that? Herman: I don’t know yet. She’s going to tell me

              tomorrow.


(JANSSEN, Arlo T. International Stories.

        New Jersey: Prentice-Hall, 1981.) 

A
ela está em dúvida quanto à profissão de seu pai.
B
seu pai trabalha com o que ele quer.
C
sua mãe e seu pai têm a mesma profissão.
D
ela sabe quem dá as ordens em sua casa.
E
na família é seu pai quem decide o que fazer.
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UFMT 2006 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Assinale a alternativa que apresenta a correta correspondência entre trecho do poema e figura de linguagem.

Leia o texto do poeta contemporâneo Wlademir Dias Pino.



(LETRAS/UFMT (compilação). Wlademir Dias-Pino – A separação entre inscrever e escrever. Cuiabá: Edições do Meio, 1982.) 
A
Cresces em direção de tua morte → eufemismo, indicando afastamento do fim.
B
As coisas te possuem nos laços → hipérbole, sugerindo o endeusamento do homem.
C
TEUS OLHOS TÊM O BRILHO DE FLECHA → metáfora, indicando o rumo do olhar para algo.
D
NOSSA ÂNSIA NOS UNE COMO SOMBRAS → ironia, mostrando a impassibilidade humana.
E
A MÁQUINA QUE RI → zoomorfização, relacionando o físico ao espiritual.
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UFMT 2006 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre o texto, analise as afirmativas.


I - A ambigüidade, intencionalmente criada, de certas palavras e expressões como aqui, você vir na sexta que vem, aqui faz um calor infernal, faz parte da construção do humor do texto.

II - Os trechos Quando o homem chega a seu quarto de hotel, vê que há um computador com acesso à Internet. e Mas agora tem computador aqui e pode-se enviar mensagens às pessoas queridas. contêm a mesma informação; o uso do verbo ter no segundo deve-se à situação de coloquialidade.

III - O texto engloba três situações, duas verossímeis – férias de um casal e uma senhora recentemente viúva, e uma inverossímil, criada a partir das anteriores.

IV - O texto é construído de forma narrativa, com ação situada no presente, utilizando a técnica do flash back com discurso direto.


Estão corretas as afirmativas

Leia atentamente o texto humorístico abaixo.


Um casal decide passar as férias numa praia do Caribe, no mesmo hotel onde passou a lua-de-mel 20 anos antes. Por causa do trabalho, a mulher não pode viajar com o marido. Deixa para ir alguns dias depois.

Quando o homem chega a seu quarto do hotel, vê que há um computador com acesso à Internet. Decide então enviar um e-mail à mulher, mas erra uma letra sem perceber e o envia a outro endereço.

O e-mail é recebido por uma viúva que acabara de chegar do enterro do marido. Ao conferir seus e-mails, ela desmaia instantaneamente. O filho, ao entrar em casa, encontra a mãe caída perto do computador. Na tela está escrito:

Querida esposa, cheguei bem.

Provavelmente você se surpreenda ao receber notícias minhas por e-mail. Mas agora tem computador aqui e pode-se enviar mensagens às pessoas queridas.

Acabo de chegar e já me certifiquei de que está tudo preparado para você vir na sexta que vem. Tenho muita vontade de te ver, e espero que sua viagem seja tranqüila como está sendo a minha.

Obs.: Não traga muita roupa. Aqui faz um calor infernal.


(CHAGAS, P. F. ÉPOCA, 03/07/2006.) 

A
I, II e III, apenas.
B
II, III e IV, apenas.
C
III e IV, apenas.
D
I e II, apenas.
E
I, II, III e IV.
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UFMT 2006, UFMT 2006 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A respeito da construção do poema, assinale a afirmativa INCORRETA.

Leia o poema do poeta árcade Cláudio Manoel da Costa.


VIII

Este é o rio, a montanha é esta,

Estes os troncos, estes os rochedos;

São estes inda os mesmos arvoredos;

Esta é a mesma rústica floresta.


Tudo cheio de horror se manifesta,

Rio, montanha, troncos, e penedos;

Que de amor nos suavíssimos enredos

Foi cena alegre, e urna é já funesta.

Oh quão lembrado estou de haver subido

Aquele monte, e as vezes, que baixando

Deixei do pranto o vale umedecido!


Tudo me está a memória retratando;

Que da mesma saudade o infame ruído

Vem as mortas espécies despertando.


(MOISÉS, Massaud. A literatura brasileira através de textos. São Paulo: Cultrix, 1986.) 

A
A métrica regular e a estrutura do poema, um soneto, são de inspiração greco-latina.
B
O jogo interior × exterior organiza o poema em duas partes: os dois quartetos × os dois tercetos.
C
Nas duas primeiras estrofes, as rimas são emparelhadas e interpoladas; nas duas últimas, cruzadas.
D
Apresenta períodos em ordem indireta, mas sem o radicalismo da escrita barroca.
E
Apresenta vocabulário erudito, com latinismos próprios à literatura clássica.
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UFMT 2006 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Segundo o poema, as transformações trazidas pela modernidade

Leia o texto do poeta contemporâneo Wlademir Dias Pino.



(LETRAS/UFMT (compilação). Wlademir Dias-Pino – A separação entre inscrever e escrever. Cuiabá: Edições do Meio, 1982.) 
A
sedimentam a superioridade do homem em relação à sua criação.
B
desenvolvem o lado espiritual do ser humano.
C
impulsionam a sensualidade humana.
D
direcionam a ansiedade e o querer possuir.
E
melhoram a vida em sociedade.
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UFMT 2006 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A respeito do poema, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) A disposição das estrofes na página, o uso de maiúsculas e minúsculas, a presença de grafismos que sugerem engrenagens são recursos expressivos que garantem a visualidade do poema.

( ) “Em sua linguagem observa-se a continuidade interrompida dos versos, que são organizados em blocos, apontando para a presença do geométrico e para a espacialização do poema.” (Sérgio Dalate)

( ) A exemplo do Futurismo, o poema rende glórias à sociedade industrial, e a unidade semântica mais adequada para expressar essa glorificação é a palavra ao invés da frase.


Assinale a seqüência correta.

Leia o texto do poeta contemporâneo Wlademir Dias Pino.



(LETRAS/UFMT (compilação). Wlademir Dias-Pino – A separação entre inscrever e escrever. Cuiabá: Edições do Meio, 1982.) 
A
V, F, F
B
V, F, V
C
V, V, F
D
F, F, V
E
F, V, F
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UFMT 2006 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A respeito do texto, assinale a afirmativa verdadeira.

Leia o poema do poeta árcade Cláudio Manoel da Costa.


VIII

Este é o rio, a montanha é esta,

Estes os troncos, estes os rochedos;

São estes inda os mesmos arvoredos;

Esta é a mesma rústica floresta.


Tudo cheio de horror se manifesta,

Rio, montanha, troncos, e penedos;

Que de amor nos suavíssimos enredos

Foi cena alegre, e urna é já funesta.

Oh quão lembrado estou de haver subido

Aquele monte, e as vezes, que baixando

Deixei do pranto o vale umedecido!


Tudo me está a memória retratando;

Que da mesma saudade o infame ruído

Vem as mortas espécies despertando.


(MOISÉS, Massaud. A literatura brasileira através de textos. São Paulo: Cultrix, 1986.) 

A
A natureza é cenário tranqüilo, descrita sem levar em conta o estado de espírito de quem a descreve, como ocorre no Romantismo. 
B
O poema faz elogio ao pastoralismo, criticando os males que o meio urbano traz ao homem.
C
Exemplo típico do Arcadismo, o poema apresenta a primazia da razão sobre a emoção, revelando a influência da lógica iluminista.
D
A antítese Foi cena alegre, e urna é já funesta. resume o poema, indicando a passagem do tempo e a lembrança do amor perdido. 
E
Faz referência à constância da vida, à previsibilidade do destino, recomendando que se aproveite o dia.
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UFMT 2006 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

Sobre a renovação da linguagem empreendida por Rosa, assinale a afirmativa INCORRETA.

Leia os trechos da obra Grande sertão: veredas, publicada há 50 anos, do escritor mineiro Guimarães Rosa – geração de 45 –

Eu ouvi aquilo demais. O pacto! Se diz – o senhor sabe. Bobéia. Ao que a pessoa vai, em meia-noite, a uma encruzilhada, e chama fortemente o Cujo – e espera. Se sendo, há-de que vem um pé-de-vento, sem razão, e arre se comparece uma porca com ninhada de pintos, se não for uma galinha puxando barrigada de leitões. Tudo errado, remedante, sem completação... O senhor imaginalmente percebe? O crespo – a gente se retém – então dá um cheiro de breu queimado. E o dito – o Coxo – toma espécie, se forma! Carece de se conservar coragem. Se assina o pacto. Se assina com o sangue de pessoa. O pagar é alma. Muito mais depois. O senhor vê, superstição parva? Estornadas!... Provei. Introduzi. (p.45)

O demo, tive raiva dele? Pensei nele? Em vezes. O que era em mim valentia, não pensava; e o que pensava produzia era dúvidas de me-enleios. Repensava, no esfriar do dia. A quando é o do sol entrar, que então até é o dia mesmo, por seu remorso. Ou então, ainda melhor, no madrugal, logo no instante em que eu acordava e ainda não abria os olhos: eram só os minutos, e, ali durante, em minha rede, eu preluzia tudo claro e explicado. Assim: – Tu vigia, Riobaldo, não deixa o diabo te pôr sela... – isto eu divulgava. Aí eu queria fazer um projeto: como havia de escapulir dele, do Temba, que eu tinha mal chamado. Ele rondava por me governar? (p.458)

(ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.) 
A
O trecho Riobaldo, não deixa o diabo te pôr sela. exemplifica a quebra da ordem canônica da língua portuguesa. 
B
Remedante, completação, imaginalmente são exemplos de neologismos por sufixação, que altera a classe gramatical, mas conserva o sentido original do radical. 
C
Em vezes e em meia-noite são expressões correntes na língua, utilizadas com nova regência.
D
O Cujo, o Coxo, o demo, o diabo, o temba, usados como sinônimos no texto, comprovam apropriação do vocabulário popular. 
E
Preluzia e me-enleios exemplificam neologismos por prefixação, com alteração do sentido original.
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UFMT 2006 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação, Variação Linguística, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre a linguagem utilizada nos textos I e II, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.


( ) A coloquialidade no texto I é marcada, por exemplo, pela busca de proximidade com o destinatário e por algumas escolhas lexicais; a norma padrão é predominante, como exemplifica o trecho Por favor, não entre pela chaminé para não assustar os convidados.
( ) A oralidade permeia o texto II de forma marcante, como mostram os trechos E aí, Papai Noel? Belê?, e aí, meu velho, você já ta ligado, né?, tô muito a fim, tô a finzaço mesmo.
( ) No texto II, o jovem não se dirige a Papai Noel de forma polida, respeitosa, pois utiliza gírias, como tá ligado, quebra essa e refere-se a ele como mano e meu velho.
( ) O uso, no texto I, de estrangeirismos – em petit comité, must – revela a imagem que a senhora pretende passar ao Papai Noel.


Assinale a seqüência correta.

Os textos abaixo fazem parte da campanha publicitária de uma empresa fabricante de produtos eletrônicos.


TEXTO I


Noel querido,


No próximo dia 24 vou oferecer uma ceia para alguns amigos em minha casa, em petit comitê. Eu adoraria poder contar com a sua presença. E, se você quiser trazer um presente para a anfitriã, não vou me importar, pelo contrário, até dou uma sugestão: você já viu a nova linha de monitores de plasma da Gradiente? É um must! Design clean, tecnologia de última geração. Ficaria o máximo ao lado de minhas obras modernistas. Apenas um pedido, querido. Por favor, não entre pela chaminé para não assustar os convidados. Um beijo.


____________________

Seu nome


TEXTO II


E aí, Papai Noel, Belê?


A parada é a seguinte: eu, ___________________, tô muito a fim, a finzaço mesmo, de ter um Mini System Titanium da Gradiente no meu quarto, aquele que reproduz MP3 com 5.000 Watts de potência, tá ligado? Sabe como é: eu queimo uns CDs MP3, convido a mina para ouvir um som da hora, a gente troca umas idéias e aí, meu velho, você tá ligado, né? E então? Quebra essa pra mim, mano. O senhor, que já tá velhinho, não sabe como é difícil hoje em dia agradar a mulherada.


(VEJA, dezembro de 2003.) 

A
F, V, V, F
B
V, V, F, V
C
V, F, V, F
D
F, F, V, V
E
V, V, F, F
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UFMT 2006 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre a caracterização do gênero dos textos I e II, assinale a afirmativa correta.

Os textos abaixo fazem parte da campanha publicitária de uma empresa fabricante de produtos eletrônicos.


TEXTO I


Noel querido,


No próximo dia 24 vou oferecer uma ceia para alguns amigos em minha casa, em petit comitê. Eu adoraria poder contar com a sua presença. E, se você quiser trazer um presente para a anfitriã, não vou me importar, pelo contrário, até dou uma sugestão: você já viu a nova linha de monitores de plasma da Gradiente? É um must! Design clean, tecnologia de última geração. Ficaria o máximo ao lado de minhas obras modernistas. Apenas um pedido, querido. Por favor, não entre pela chaminé para não assustar os convidados. Um beijo.


____________________

Seu nome


TEXTO II


E aí, Papai Noel, Belê?


A parada é a seguinte: eu, ___________________, tô muito a fim, a finzaço mesmo, de ter um Mini System Titanium da Gradiente no meu quarto, aquele que reproduz MP3 com 5.000 Watts de potência, tá ligado? Sabe como é: eu queimo uns CDs MP3, convido a mina para ouvir um som da hora, a gente troca umas idéias e aí, meu velho, você tá ligado, né? E então? Quebra essa pra mim, mano. O senhor, que já tá velhinho, não sabe como é difícil hoje em dia agradar a mulherada.


(VEJA, dezembro de 2003.) 

A
Em função do registro formal, da invocação, da identificação do requerente, o texto II é exemplo do gênero requerimento.
B
O uso da expressão seu nome no texto I e o espaço para pôr nome no texto II sugerem que os remetentes devam ficar no anonimato, não podem ser identificados.
C
No texto I foi estabelecida uma interação formal, distante, entre a anfitriã e Papai Noel, trazido para o convívio diário, para a realidade presente.
D
No texto II, há relação de proximidade entre Papai Noel e o jovem, quebrada no final do texto pelo uso do tratamento senhor.
E
O texto I apresenta características como vocativo, corpo, fechamento e assinatura, que o identificam como carta.
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UFMT 2006 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale o item que, para a produção dos textos I e II, NÃO foi primordial.

Os textos abaixo fazem parte da campanha publicitária de uma empresa fabricante de produtos eletrônicos.


TEXTO I


Noel querido,


No próximo dia 24 vou oferecer uma ceia para alguns amigos em minha casa, em petit comitê. Eu adoraria poder contar com a sua presença. E, se você quiser trazer um presente para a anfitriã, não vou me importar, pelo contrário, até dou uma sugestão: você já viu a nova linha de monitores de plasma da Gradiente? É um must! Design clean, tecnologia de última geração. Ficaria o máximo ao lado de minhas obras modernistas. Apenas um pedido, querido. Por favor, não entre pela chaminé para não assustar os convidados. Um beijo.


____________________

Seu nome


TEXTO II


E aí, Papai Noel, Belê?


A parada é a seguinte: eu, ___________________, tô muito a fim, a finzaço mesmo, de ter um Mini System Titanium da Gradiente no meu quarto, aquele que reproduz MP3 com 5.000 Watts de potência, tá ligado? Sabe como é: eu queimo uns CDs MP3, convido a mina para ouvir um som da hora, a gente troca umas idéias e aí, meu velho, você tá ligado, né? E então? Quebra essa pra mim, mano. O senhor, que já tá velhinho, não sabe como é difícil hoje em dia agradar a mulherada.


(VEJA, dezembro de 2003.) 

A
Papai Noel como a figura a quem se pedem presentes.
B
A qualidade dos produtos fabricados pela empresa.
C
O Natal como época de ganhar presentes.
D
A escritura de cartas a Papai Noel pedindo presentes.
E
O consumo de produtos eletrônicos por classe social privilegiada.
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UFMT 2006 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

A respeito do processo de narração de Grande sertão: veredas, pode-se afirmar que Riobaldo, o narrador,

Leia os trechos da obra Grande sertão: veredas, publicada há 50 anos, do escritor mineiro Guimarães Rosa – geração de 45 –

Eu ouvi aquilo demais. O pacto! Se diz – o senhor sabe. Bobéia. Ao que a pessoa vai, em meia-noite, a uma encruzilhada, e chama fortemente o Cujo – e espera. Se sendo, há-de que vem um pé-de-vento, sem razão, e arre se comparece uma porca com ninhada de pintos, se não for uma galinha puxando barrigada de leitões. Tudo errado, remedante, sem completação... O senhor imaginalmente percebe? O crespo – a gente se retém – então dá um cheiro de breu queimado. E o dito – o Coxo – toma espécie, se forma! Carece de se conservar coragem. Se assina o pacto. Se assina com o sangue de pessoa. O pagar é alma. Muito mais depois. O senhor vê, superstição parva? Estornadas!... Provei. Introduzi. (p.45)

O demo, tive raiva dele? Pensei nele? Em vezes. O que era em mim valentia, não pensava; e o que pensava produzia era dúvidas de me-enleios. Repensava, no esfriar do dia. A quando é o do sol entrar, que então até é o dia mesmo, por seu remorso. Ou então, ainda melhor, no madrugal, logo no instante em que eu acordava e ainda não abria os olhos: eram só os minutos, e, ali durante, em minha rede, eu preluzia tudo claro e explicado. Assim: – Tu vigia, Riobaldo, não deixa o diabo te pôr sela... – isto eu divulgava. Aí eu queria fazer um projeto: como havia de escapulir dele, do Temba, que eu tinha mal chamado. Ele rondava por me governar? (p.458)

(ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.) 
A
caracteriza-se pela onisciência, que garante sua certeza sobre os eventos narrados: Se diz – o senhor sabe.
B
faz um relato de fatos passados, interrompendo-se para refletir sobre sua interpretação: Ele rondava por me governar?
C
conta suas aventuras a um leitor virtual, ausente da narrativa: O senhor imaginalmente percebe?
D
utiliza o discurso indireto ao retomar a fala alheia: Tu vigia, Riobaldo, não deixa o diabo te pôr sela...
E
relata, como testemunha, as ações de outras personagens: Repensava, no esfriar do dia.
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UFMT 2006 - Português - Interpretação de Textos, Redação - Reescritura de texto

O trecho O trabalho não tira só a escola das crianças, tira a infância também. pode ser reescrito, sem alterar o sentido, de diversas maneiras. Assinale a reescritura que NÃO conserva o sentido. 


A
O trabalho não tira só a escola das crianças, mas também a infância.
B
O trabalho, além de tirar a escola das crianças, tira a infância também.
C
O trabalho tira não só a escola das crianças, como também a infância.
D
O trabalho tira a escola das crianças, logo tira a infância também.
E
O trabalho tira a escola e a infância das crianças.
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UFMT 2006 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação às idéias implícitas no texto, marque V para as verdadeiras e F para as falsas.


( ) O leitor, conclamado a posicionar-se em face da problemática apresentada, tem bom nível sócio-cultural, conforme marcas contextuais.

( ) É dever de todos os cidadãos, não só do Estado, preocupar-se em manter a criança na escola.

( ) Escola e infância são direitos indissociáveis de toda criança.


Assinale a seqüência correta.


A
V, F, V
B
F, V, V
C
V, V, V
D
F, V, F
E
V, V, F
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UFMT 2006 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência

Em relação aos recursos lingüísticos utilizados no texto, assinale a afirmativa correta.


A
A palavra muitas, na expressão Muitas crianças brasileiras, por acompanhar o substantivo crianças em gênero e número, exerce a função sintática de adjunto adverbial de intensidade.
B
Os verbos – coletar e deixar – empregados no gerúndio, expressam ação concluída, não mais realizada no presente.
C
A vírgula, no trecho Se você conhece algum caso de exploração do trabalho infantil, denuncie., justifica-se por separar oração subordinada adverbial reduzida de infinitivo da principal. 
D
No último período do texto, passando o verbo conhecer para o pretérito imperfeito do subjuntivo, o verbo denunciar permanece no imperativo.
E
Em Mas, para isso, precisa do seu apoio., há elipse do sujeito que, por ser o mesmo do período anterior, é retomado sem necessidade de repetição. 
71d5d6b5-df
UFMT 2006 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

A leitura dos dois excertos revela um dos temas que permeia a ação do romance. Qual é ele?

Leia os trechos da obra Grande sertão: veredas, publicada há 50 anos, do escritor mineiro Guimarães Rosa – geração de 45 –

Eu ouvi aquilo demais. O pacto! Se diz – o senhor sabe. Bobéia. Ao que a pessoa vai, em meia-noite, a uma encruzilhada, e chama fortemente o Cujo – e espera. Se sendo, há-de que vem um pé-de-vento, sem razão, e arre se comparece uma porca com ninhada de pintos, se não for uma galinha puxando barrigada de leitões. Tudo errado, remedante, sem completação... O senhor imaginalmente percebe? O crespo – a gente se retém – então dá um cheiro de breu queimado. E o dito – o Coxo – toma espécie, se forma! Carece de se conservar coragem. Se assina o pacto. Se assina com o sangue de pessoa. O pagar é alma. Muito mais depois. O senhor vê, superstição parva? Estornadas!... Provei. Introduzi. (p.45)

O demo, tive raiva dele? Pensei nele? Em vezes. O que era em mim valentia, não pensava; e o que pensava produzia era dúvidas de me-enleios. Repensava, no esfriar do dia. A quando é o do sol entrar, que então até é o dia mesmo, por seu remorso. Ou então, ainda melhor, no madrugal, logo no instante em que eu acordava e ainda não abria os olhos: eram só os minutos, e, ali durante, em minha rede, eu preluzia tudo claro e explicado. Assim: – Tu vigia, Riobaldo, não deixa o diabo te pôr sela... – isto eu divulgava. Aí eu queria fazer um projeto: como havia de escapulir dele, do Temba, que eu tinha mal chamado. Ele rondava por me governar? (p.458)

(ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.) 
A
A coragem do herói em momentos de luta e perigo.
B
A existência ou não do demônio, com o qual teria sido feito um pacto.
C
O embate entre o bem e o mal que atormenta Riobaldo.
D
A necessidade de confissão para alívio do espírito.
E
A indicação do espiritual como refúgio para problemas pessoais.
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UCPEL 2006 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

Em relação à tecnologia InSAR, NÃO é correto afirmar que o radar

Leia o texto e responda as perguntas:



A
é uma tecnologia de ponta.
B
permite os cientistas detectarem as deformações na crosta terrestre.
C
permite iluminar a superfície do planeta.
D
mapeia a deformação que ocorre no planeta.
E
permite os cientistas observarem as mudanças nos níveis da água.
f5f9f3a1-e1
UCPEL 2006 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

Em relação a Carol Raymond, é correto dizer que ela

Leia o texto e responda as perguntas:



A
afirmou que a tecnologia com satélites não deveria ser usada para priorizar projetos de melhoria.
B
é uma geóloga que trabalha na Nasa.
C
afirmou que a tecnologia com satélites pode melhorar a capacidade de prevenção de terremotos.
D
discorda que a previsão de terremotos possa preparar melhor o público em geral.
E
visualiza a evacuação planejada de cidades como resultado da previsão de terremotos.