O existencialismo foi um movimento filosófico do século XX.
Martin Heidegger, Jean-Paul Sartre, Maurice Merleau-Ponty
escreveram e publicaram livros sobre o existencialismo. Embora houvesse diferenças entre pensamentos e pensadores
existencialistas, um princípio filosófico lhes era comum, segundo o qual
Gabarito comentado
Alternativa correta: D
Tema central: o enunciado trata do existencialismo — movimento filosófico do século XX que insiste na primazia da existência humana concreta sobre qualquer natureza pré-determinada.
Resumo teórico (claro e progressivo): para os existencialistas (especialmente Jean‑Paul Sartre), a máxima-chave é “a existência precede a essência”. Isso significa que o ser humano primeiro existe, encontra‑se no mundo e só depois, por meio de escolhas e ações, constrói sua identidade e valores. Heidegger fala do Dasein (ser‑aí) como ser‑no‑mundo; Merleau‑Ponty destaca a corporeidade e a percepção como modos de existência. Fontes principais: Sartre, O Existencialismo é um Humanismo (1946); Heidegger, Ser e Tempo (1927); Stanford Encyclopedia of Philosophy (entrada "Existentialism").
Justificativa da alternativa D: a alternativa D formula exatamente a ideia sartreana: “a existência precede a essência; o homem é o que ele faz de si mesmo por meio de seus atos”. Ela expressa a noção de liberdade radical e responsabilidade: somos responsáveis pelas escolhas que nos definem. Esse enunciado resume o núcleo do existencialismo.
Análise das alternativas incorretas:
A — Afirmação sobre evolução e “topo da vida animada”: remete a perspectivas biológicas/teleológicas ou antropocentrismo, não ao princípio existencialista da liberdade e criação de si.
B — “Sabedoria por conhecimento das leis da existência”: lembra racionalismo ou essencialismo (há uma essência ou lei a conhecer). O existencialismo rejeita que uma essência fixa preceda a existência.
C — “Prazer como bem soberano”: é uma tese hedonista/epicureana; estranha ao foco existencialista sobre angústia, liberdade e responsabilidade.
E — “O homem existe porque pensa”: equivale ao cogito cartesiano (“penso, logo existo”) e ao racionalismo; é um distraidor clássico em provas, mas não traduz a prioridade da existência ativa sobre uma essência racional prévia.
Dicas de interpretação para concursos: busque palavras‑chave (existência, essência, atos, liberdade). Desconfie de alternativas que invoquem leis eternas, prazer como bem supremo ou declarações cartesiana — são armadilhas ideológicas.
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