Questão ff77786f-6e
Prova:
Disciplina:
Assunto:
No trecho “Irene arrasta a amiga e a faz sentar-se na cama, pega água da moringa, bota num copo com açúcar e obriga a outra a beber, Anginha, filha, se acalme, deixe de pensar besteira, não se meta com o além nem se meta com feitiço que isso não serve para nada, só para lhe tomar dinheiro” (O vôo da Guará vermelha, p. 109), tem-se:
I - O uso do discurso direto em “Irene arrasta a amiga e a faz sentar- se na cama”, porque o narrador transcreve diretamente a fala da personagem em ação.
II - O uso do discurso indireto em “Anginha, filha, se acalme, deixe de pensar besteira”, porque o narrador se apropria da fala da personagem e a reformula a seu modo, uma vez que à personagem, nesse trecho, não foi dada a fala.
III - O uso de uma situação linguístico-narrativa em que o ato de narrar (de “Irene arrasta a amiga” até “obriga a outra a beber”) mistura-se, num mesmo plano sintático, à fala, quando Irene se dirige à personagem Anginha. A mistura de vozes provoca um efeito aparentemente caótico (pela ausência da sinalização de recursos típicos do uso dessa função discursiva como o verbo dicendi ou a pontuação apropriada para a situação) que é desfeito tão logo se imaginam elementos introdutores do discurso direto como os já citados.
No trecho “Irene arrasta a amiga e a faz sentar-se na cama, pega água da moringa, bota num copo com açúcar e obriga a outra a beber, Anginha, filha, se acalme, deixe de pensar besteira, não se meta com o além nem se meta com feitiço que isso não serve para nada, só para lhe tomar dinheiro” (O vôo da Guará vermelha, p. 109), tem-se:
I - O uso do discurso direto em “Irene arrasta a amiga e a faz sentar- se na cama”, porque o narrador transcreve diretamente a fala da personagem em ação.
II - O uso do discurso indireto em “Anginha, filha, se acalme, deixe de pensar besteira”, porque o narrador se apropria da fala da personagem e a reformula a seu modo, uma vez que à personagem, nesse trecho, não foi dada a fala.
III - O uso de uma situação linguístico-narrativa em que o ato de narrar (de “Irene arrasta a amiga” até “obriga a outra a beber”) mistura-se, num mesmo plano sintático, à fala, quando Irene se dirige à personagem Anginha. A mistura de vozes provoca um efeito aparentemente caótico (pela ausência da sinalização de recursos típicos do uso dessa função discursiva como o verbo dicendi ou a pontuação apropriada para a situação) que é desfeito tão logo se imaginam elementos introdutores do discurso direto como os já citados.
I - O uso do discurso direto em “Irene arrasta a amiga e a faz sentar- se na cama”, porque o narrador transcreve diretamente a fala da personagem em ação.
II - O uso do discurso indireto em “Anginha, filha, se acalme, deixe de pensar besteira”, porque o narrador se apropria da fala da personagem e a reformula a seu modo, uma vez que à personagem, nesse trecho, não foi dada a fala.
III - O uso de uma situação linguístico-narrativa em que o ato de narrar (de “Irene arrasta a amiga” até “obriga a outra a beber”) mistura-se, num mesmo plano sintático, à fala, quando Irene se dirige à personagem Anginha. A mistura de vozes provoca um efeito aparentemente caótico (pela ausência da sinalização de recursos típicos do uso dessa função discursiva como o verbo dicendi ou a pontuação apropriada para a situação) que é desfeito tão logo se imaginam elementos introdutores do discurso direto como os já citados.
A
Apenas I e III estão corretas.
B
Apenas I está correta.
C
Apenas II está correta.
D
Apenas III está correta.
E
Todas estão corretas.
Gabarito comentado
Verônica FerreiraProfessora de Português
O
discurso direto se realiza quando há a transcrição direta da fala do
personagem, marcada pelo sinal de travessão, que indica a fala realizada no formato
direto. No fragmento em I há a fala do narrador, que descreve a cena. A fala
apresentada em II é da própria personagem, que está inserida dentro do bloco
textual. Mesmo sem a presença de travessão, é visível a ordem direta da fala da
personagem.
Alternativa D.