A crise no mundo Árabe “... Nos últimos dois meses, um furacão de revoltas populares
varreu boa parte do norte da África e do Oriente Médio, com o olho do
monstro tocando baixo na Tunísia e depois no Egito, pegando ritmo na
parte inferior da Península Árabe, no Iêmen, e nem mesmo poupando
o pequeno reino do Golfo Pérsico do Bahrein. As repercussões desta
tempestade chegaram, até mesmo, a países periféricos, como a Jordânia
e a Síria.”
(Fonte: S. Hesam Houryaband - 25 de março de 2011 à Carta Capital)
O analista diplomático iraniano, S. Hesam Houryaband, elucida a ação da
coalizão internacional no país árabe de acordo com os interesses de cada país
envolvido nela. Ciente da importância do tema para a geopolítica mundial,
identifique, abaixo, a alternativa que situa, corretamente, nos mapas, os países
citados no texto acima.
(Fonte: Mapas Mudos Geografiaparatodos.com.br)
O analista diplomático iraniano, S. Hesam Houryaband, elucida a ação da coalizão internacional no país árabe de acordo com os interesses de cada país envolvido nela. Ciente da importância do tema para a geopolítica mundial, identifique, abaixo, a alternativa que situa, corretamente, nos mapas, os países citados no texto acima.
Gabarito comentado
A crise no mundo árabe em 2011, conhecida como Primavera Árabe, foi marcada por uma série de revoltas populares que varreram o norte da África e o Oriente Médio. Iniciadas na Tunísia, as manifestações se espalharam rapidamente para o Egito, Iêmen, Bahrein, Jordânia e Síria. Estas revoltas foram impulsionadas por uma combinação de fatores, incluindo a insatisfação com regimes autoritários, altas taxas de desemprego, corrupção e a falta de liberdades civis. A onda de protestos teve um impacto significativo na geopolítica da região, resultando na queda de alguns governos e na intensificação de conflitos em outros.
A Primavera Árabe trouxe à tona a complexa teia de interesses geopolíticos na região. A resposta da comunidade internacional variou conforme os interesses estratégicos e econômicos de cada país. Por exemplo, na Líbia, a intervenção da OTAN foi motivada tanto por razões humanitárias quanto pelo desejo de influenciar o futuro político do país rico em petróleo. No Bahrein, as tensões foram exacerbadas pela rivalidade entre a Arábia Saudita e o Irã. Esses eventos destacaram a importância de uma compreensão detalhada das dinâmicas regionais e das motivações por trás das ações internacionais.
A alternativa correta é a B, que traz com precisão a localização dos países mencionados no texto. A Tunísia, onde as revoltas começaram, está localizada no norte da África, ao longo da costa do Mar Mediterrâneo. Em seguida, a Líbia, situada ao sul do Mar Mediterrâneo e fazendo fronteira com o Egito a leste. O Egito, com suas fronteiras com a Líbia, Sudão, Israel e Faixa de Gaza, e costas no Mediterrâneo e Mar Vermelho, foi um dos países centrais das revoltas. A Síria, no sudoeste da Ásia, faz fronteira com Turquia, Iraque, Jordânia, Israel e Líbano, e também foi profundamente afetada pelos protestos. Finalmente, o Iêmen, na Península Arábica, com fronteiras com a Arábia Saudita e Omã, foi outro epicentro de grandes manifestações.
Resposta: B
Gabarito do Professor: B
Referências:
UNITED NATIONS. Geospatial Information Section. "UN Maps". Disponível em: https://www.un.org/Depts/Cartographic/english/htmain.htm>. Acesso em: 14 jun. 2024.
BRITISH BROADCASTING CORPORATION (BBC). "Arab Spring: 10 years on". Disponível em: <https://www.bbc.com/news/world-middle-east-25203850>. Acesso em: 14 jun. 2024.