Leia o início da crônica Fantasmas de
Minas:
“Tão logo Scliar soube que eu pretendia
passar o carnaval em Ouro Preto e não
conseguira hotel, amavelmente ofereceu-me
sua casa. É uma linda casa, informou com
ar matreiro. Tão matreiro que dava até para
desconfiar. Mas eu já ouvira falar na casa, [...]”.
SABINO, Fernando. As melhores histórias de Fernando
Sabino. Rio de Janeiro: BestBolso, 2010. p. 147.
Tendo como base o restante dessa
crônica, informe se é verdadeiro (V)
ou falso (F) o que se afirma a seguir e
assinale a alternativa com a sequência
correta.
( ) Ao longo da crônica, especialmente em
sua última parte, há alusões a locais
históricos de Minas Gerais e de seus
“fantasmas”. O narrador percorre
algumas cidades até chegar a Belo
Horizonte, cidade na qual o fantasma é
ele próprio.
( ) Pode-se afirmar que essa crônica, com
uma linguagem permeada por traços
de oralidade, consegue ir a fundo no
sentimento humano. Isso se dá de
maneira mais evidente na narrativa a
partir de quando o narrador vai embora
de Ouro Preto e passa a apresentar uma
linguagem carregada de lirismo.
( ) O narrador em primeira pessoa
corrobora para a aproximação do leitor
para com a matéria narrada.
Leia o início da crônica Fantasmas de Minas:
“Tão logo Scliar soube que eu pretendia passar o carnaval em Ouro Preto e não conseguira hotel, amavelmente ofereceu-me sua casa. É uma linda casa, informou com ar matreiro. Tão matreiro que dava até para desconfiar. Mas eu já ouvira falar na casa, [...]”.
SABINO, Fernando. As melhores histórias de Fernando Sabino. Rio de Janeiro: BestBolso, 2010. p. 147.
Tendo como base o restante dessa crônica, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) Ao longo da crônica, especialmente em sua última parte, há alusões a locais históricos de Minas Gerais e de seus “fantasmas”. O narrador percorre algumas cidades até chegar a Belo Horizonte, cidade na qual o fantasma é ele próprio.
( ) Pode-se afirmar que essa crônica, com uma linguagem permeada por traços de oralidade, consegue ir a fundo no sentimento humano. Isso se dá de maneira mais evidente na narrativa a partir de quando o narrador vai embora de Ouro Preto e passa a apresentar uma linguagem carregada de lirismo.
( ) O narrador em primeira pessoa corrobora para a aproximação do leitor para com a matéria narrada.
A questão refere-se à obra As
melhores histórias de Fernando Sabino.
O texto a seguir é um excerto da crônica O
caso do charuto.
E o ascensorista inflexível. Que o homem
guardasse o charuto no bolso, engolisse o
charuto, fizesse o que melhor lhe parecesse.
Sem o quê, ele não subiria. Distraído pelos
próprios argumentos, o homem, em vez de se
desfazer do charuto, tirou dele uma baforada.
Foi o bastante para generalizar-se a confusão.
A senhora do Bronx resolveu intervir, alegando
raivosamente que ela não tinha nada com
aquela história e queria subir. O panamenho,
como se estivesse no mundo da lua, perguntava
em vão e em mau inglês em que andar era o
Consulado do Panamá. O gordinho gritava que
aquilo era um desaforo etc. etc. E o elevador
parado. O dono do charuto levou-o novamente
à boca, para ter as mãos livres e poder se
explicar, provocando indignação geral. Então
o gordinho, fora de si, estendeu o braço para
com uma tapa derrubar o charuto, resolvendo
assim a questão. Acontece, porém, que seu
gesto foi mal calculado e o que ele deu foi um
bofetão na cara do homem. O charuto saltou
no ar largando brasa para cima do panamenho,
que até então não entendia coisa nenhuma.
SABINO, Fernando. As melhores histórias de Fernando
Sabino. Rio de Janeiro: BestBolso, 2010. p. 61.
A questão refere-se à obra As melhores histórias de Fernando Sabino.
O texto a seguir é um excerto da crônica O caso do charuto.
E o ascensorista inflexível. Que o homem guardasse o charuto no bolso, engolisse o charuto, fizesse o que melhor lhe parecesse. Sem o quê, ele não subiria. Distraído pelos próprios argumentos, o homem, em vez de se desfazer do charuto, tirou dele uma baforada. Foi o bastante para generalizar-se a confusão. A senhora do Bronx resolveu intervir, alegando raivosamente que ela não tinha nada com aquela história e queria subir. O panamenho, como se estivesse no mundo da lua, perguntava em vão e em mau inglês em que andar era o Consulado do Panamá. O gordinho gritava que aquilo era um desaforo etc. etc. E o elevador parado. O dono do charuto levou-o novamente à boca, para ter as mãos livres e poder se explicar, provocando indignação geral. Então o gordinho, fora de si, estendeu o braço para com uma tapa derrubar o charuto, resolvendo assim a questão. Acontece, porém, que seu gesto foi mal calculado e o que ele deu foi um bofetão na cara do homem. O charuto saltou no ar largando brasa para cima do panamenho, que até então não entendia coisa nenhuma.
SABINO, Fernando. As melhores histórias de Fernando Sabino. Rio de Janeiro: BestBolso, 2010. p. 61.