Levando em consideração a totalidade
da crônica O caso do charuto, percebe-se
que o narrador
A questão refere-se à obra As
melhores histórias de Fernando Sabino.
O texto a seguir é um excerto da crônica O
caso do charuto.
E o ascensorista inflexível. Que o homem
guardasse o charuto no bolso, engolisse o
charuto, fizesse o que melhor lhe parecesse.
Sem o quê, ele não subiria. Distraído pelos
próprios argumentos, o homem, em vez de se
desfazer do charuto, tirou dele uma baforada.
Foi o bastante para generalizar-se a confusão.
A senhora do Bronx resolveu intervir, alegando
raivosamente que ela não tinha nada com
aquela história e queria subir. O panamenho,
como se estivesse no mundo da lua, perguntava
em vão e em mau inglês em que andar era o
Consulado do Panamá. O gordinho gritava que
aquilo era um desaforo etc. etc. E o elevador
parado. O dono do charuto levou-o novamente
à boca, para ter as mãos livres e poder se
explicar, provocando indignação geral. Então
o gordinho, fora de si, estendeu o braço para
com uma tapa derrubar o charuto, resolvendo
assim a questão. Acontece, porém, que seu
gesto foi mal calculado e o que ele deu foi um
bofetão na cara do homem. O charuto saltou
no ar largando brasa para cima do panamenho,
que até então não entendia coisa nenhuma.
SABINO, Fernando. As melhores histórias de Fernando
Sabino. Rio de Janeiro: BestBolso, 2010. p. 61.
A questão refere-se à obra As melhores histórias de Fernando Sabino.
O texto a seguir é um excerto da crônica O caso do charuto.
E o ascensorista inflexível. Que o homem guardasse o charuto no bolso, engolisse o charuto, fizesse o que melhor lhe parecesse. Sem o quê, ele não subiria. Distraído pelos próprios argumentos, o homem, em vez de se desfazer do charuto, tirou dele uma baforada. Foi o bastante para generalizar-se a confusão. A senhora do Bronx resolveu intervir, alegando raivosamente que ela não tinha nada com aquela história e queria subir. O panamenho, como se estivesse no mundo da lua, perguntava em vão e em mau inglês em que andar era o Consulado do Panamá. O gordinho gritava que aquilo era um desaforo etc. etc. E o elevador parado. O dono do charuto levou-o novamente à boca, para ter as mãos livres e poder se explicar, provocando indignação geral. Então o gordinho, fora de si, estendeu o braço para com uma tapa derrubar o charuto, resolvendo assim a questão. Acontece, porém, que seu gesto foi mal calculado e o que ele deu foi um bofetão na cara do homem. O charuto saltou no ar largando brasa para cima do panamenho, que até então não entendia coisa nenhuma.
SABINO, Fernando. As melhores histórias de Fernando Sabino. Rio de Janeiro: BestBolso, 2010. p. 61.