Questão f47f99ba-dd
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Rosa Luxemburgo, destacada intelectual marxista, escreveu, em 1918, a obra A
Revolução Russa. Leia com atenção o trecho a seguir:
“A liberdade é sempre a liberdade de quem pensa de maneira diferente
(...). A ditadura do proletariado deve ser obra da classe e não de uma
pequena minoria dirigente em nome da classe (...). Sem eleições gerais,
sem liberdade irrestrita de imprensa, de reunião e discussão (...), algumas
dezenas de dirigentes do Partido (...) comandam e governam (...). Entre
eles, a direção, na verdade, está nas mãos de uma dúzia de homens,
e uma elite, escolhida na classe operária, é de tempos em tempos
convocada a aplaudir os discursos dos chefes e votar por unanimidade
as resoluções que lhe são apreendidas”.
Rosa Luxemburgo. A Revolução Russa. Citado em: Antoine Prost. Gérard Vincent
(orgs). História da Vida Privada: Da Primeira Guerra aos nossos dias. v.5. São Paulo:
Companhia das Letras, 2009, pp.419-420
É correto afirmar que, para a autora, o processo revolucionário russo
Rosa Luxemburgo, destacada intelectual marxista, escreveu, em 1918, a obra A
Revolução Russa. Leia com atenção o trecho a seguir:
“A liberdade é sempre a liberdade de quem pensa de maneira diferente (...). A ditadura do proletariado deve ser obra da classe e não de uma pequena minoria dirigente em nome da classe (...). Sem eleições gerais, sem liberdade irrestrita de imprensa, de reunião e discussão (...), algumas dezenas de dirigentes do Partido (...) comandam e governam (...). Entre eles, a direção, na verdade, está nas mãos de uma dúzia de homens, e uma elite, escolhida na classe operária, é de tempos em tempos convocada a aplaudir os discursos dos chefes e votar por unanimidade as resoluções que lhe são apreendidas”.
É correto afirmar que, para a autora, o processo revolucionário russo
“A liberdade é sempre a liberdade de quem pensa de maneira diferente (...). A ditadura do proletariado deve ser obra da classe e não de uma pequena minoria dirigente em nome da classe (...). Sem eleições gerais, sem liberdade irrestrita de imprensa, de reunião e discussão (...), algumas dezenas de dirigentes do Partido (...) comandam e governam (...). Entre eles, a direção, na verdade, está nas mãos de uma dúzia de homens, e uma elite, escolhida na classe operária, é de tempos em tempos convocada a aplaudir os discursos dos chefes e votar por unanimidade as resoluções que lhe são apreendidas”.
Rosa Luxemburgo. A Revolução Russa. Citado em: Antoine Prost. Gérard Vincent
(orgs). História da Vida Privada: Da Primeira Guerra aos nossos dias. v.5. São Paulo:
Companhia das Letras, 2009, pp.419-420
É correto afirmar que, para a autora, o processo revolucionário russo
A
contribuiu para a imposição das leis proletárias para o restante da União
Soviética. Segunda essa visão, aos soviéticos, por serem a elite socialista,
caberia a liderança sobre o restante dos países marxistas.
B
resultou na criação de uma ditadura por parte dos dirigentes do partido, e
não do proletariado. Em sua visão, a ditadura do proletariado deveria partir
da classe e não de um grupo de dirigentes que fala em seu nome.
C
criou uma elite burocrática semelhante aos demais países capitalistas.
Por isso, o governo stalinista deveria ser substituído pela ditadura do
proletariado, com ampla participação do operariado urbano na condução
do país.
D
resultou de uma coalizão de forças entre o campesinato e o operariado
urbano. Daí a necessidade, apontada no texto, de estabelecer um governo
centralizador, que fosse capaz de congregar interesses diversos.
E
estabeleceu o comando proletário sobre os dirigentes do partido, razão
pela qual o governo se encontrava sem credibilidade. A solução, segundo
o texto, seria atentar para os múltiplos interesses envolvidos, e conciliá-los
no governo.