SP terá 20 mil bikes, sem marchas e com
GPS, para deixar onde quiser
Segundo empresa, bicicletas ficam travadas
na rua, e liberação é via app
(...) No modelo, chamado "dockless" (sem estação), popular
na China e também existente em cidades europeias, as
bicicletas ficam travadas na rua, e os usuários podem liberálas por meio de um aplicativo para celular. (...) O sistema
entra em vigor durante uma gestão que não deve promover
avanços significativos na malha cicloviária.
Notícia retirada do site da Folha de S.Paulo que foi publicada na versão impressa no dia 2 de abril
de 2018 -
As palavras bicicleta, ciclovia, ciclofaixa se tornam cada
vez mais comuns quando o tema é “mobilidade urbana”.
Negligenciada no Brasil durante décadas, a bicicleta sempre
foi vista, sobretudo, como objeto de lazer, principalmente
aos olhos da classe média e alta da sociedade. Na última
década, esse modal participa das alternativas propostas
para tentar dar mais fluidez ao trânsito, especialmente
nas grandes cidades brasileiras. A notícia acima evidencia
até um certo protagonismo da bicicleta como transporte
urbano rápido, eficiente e de baixíssimo impacto ambiental.
Utilizando o que foi dito e seus conhecimentos sobre o
tema, assinale a alternativa CORRETA.
SP terá 20 mil bikes, sem marchas e com GPS, para deixar onde quiser Segundo empresa, bicicletas ficam travadas na rua, e liberação é via app
(...) No modelo, chamado "dockless" (sem estação), popular na China e também existente em cidades europeias, as bicicletas ficam travadas na rua, e os usuários podem liberálas por meio de um aplicativo para celular. (...) O sistema entra em vigor durante uma gestão que não deve promover avanços significativos na malha cicloviária.
Notícia retirada do site da Folha de S.Paulo que foi publicada na versão impressa no dia 2 de abril de 2018 -
Gabarito comentado
Tema central: O tema abordado na questão é mobilidade urbana sustentável, com ênfase na crescente valorização da bicicleta como alternativa de transporte eficiente em grandes cidades como São Paulo. Esse conceito propõe um sistema de deslocamento alinhado à responsabilidade ambiental, inclusão social e economia, buscando alternativas ao uso excessivo do automóvel e mitigando congestionamentos e impactos ambientais.
Justificativa da alternativa correta (A):
A alternativa A é a resposta correta pois reconhece que a implantação de ciclofaixas e ciclovias em cidades como São Paulo é motivo de intensos debates entre especialistas, governo e sociedade devido aos diferentes graus de sucesso das iniciativas. Ao mesmo tempo, destaca que esse debate não impede os avanços no uso das bicicletas como transporte urbano eficiente, exatamente como ilustra a notícia analisada. Essa perspectiva coincide com diretrizes atuais — como o Programa Bicicleta Brasil (Lei nº 13.724/2018) — e com tendências internacionais, promovendo o protagonismo da bicicleta no contexto da mobilidade urbana sustentável.
Por que as demais alternativas estão incorretas?
B) Generaliza negativamente e faz previsões infundadas, ignorando o aumento do uso de bicicletas compartilhadas e a popularização dos smartphones. O medo do fracasso do sistema ignora dados reais e experiências de sucesso em várias cidades do mundo.
C) Erra ao afirmar que o gigantismo inviabiliza o uso da bicicleta. Diversas megacidades, inclusive São Paulo, possuem exemplos bem-sucedidos de integração da bicicleta ao sistema de transporte urbano, negando a ideia de fracasso universal mencionada.
D) Apresenta um conceito equivocado: países desenvolvidos como Holanda, Dinamarca e Alemanha são referências no uso cotidiano da bicicleta para deslocamentos urbanos. Portanto, restringir seu uso ao lazer nesses locais é incorreto e desatualizado.
Dica estratégica: Fique atento a termos absolutistas como “sempre”, “nunca” ou “somente” nas alternativas: costumam sinalizar generalizações passíveis de erro. Avalie também o confronto entre o cenário apresentado na questão e a realidade social/tecnológica atual — informações desatualizadas ou distorcidas enfraquecem argumentos.
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