Atente para o fragmento a seguir:
"[...] Não se trata, decerto, de tomar a sensibilidade em
sua opacidade material, na absoluta e irredutível singularidade
de suas manifestações, mas, antes, apenas como o lócus onde
o universal e o necessário se apresentam como produtos da
atividade filosófica, como reflexos do Espírito e de sua liberdade infinita. Ora, é possível afirmar que para Hegel o trabalho
realizado por Kant de desabilitação da metafísica dogmática e
de seus objetos por excelência: Deus, Alma e Mundo, e de
radicalização do primado da razão prática, teve como uma de
suas principais consequências a expansão do terreno legítimo
do pensamento filosófico para tudo aquilo em que este possa
deixar a marca de sua liberdade, agora já liberta de um universo de objetos determinados. No movimento esboçado acima,
a sensibilidade, esse "Outro" do pensamento, torna-se um legítimo objeto da filosofia. Como resultado, não mais concebida como simples poética, [...]".
(Fonte: TREVISAN, Diego K. Estética como "ciência do sensível" em
Baumgarten e Kant. Arte Filosofia, Ouro Preto, n.17, Dezembro 2014.
p.170-181).
Diante desse trecho, é correto afirmar que a Estética filosófica deve ser entendida como:
Atente para o fragmento a seguir:
"[...] Não se trata, decerto, de tomar a sensibilidade em sua opacidade material, na absoluta e irredutível singularidade de suas manifestações, mas, antes, apenas como o lócus onde o universal e o necessário se apresentam como produtos da atividade filosófica, como reflexos do Espírito e de sua liberdade infinita. Ora, é possível afirmar que para Hegel o trabalho realizado por Kant de desabilitação da metafísica dogmática e de seus objetos por excelência: Deus, Alma e Mundo, e de radicalização do primado da razão prática, teve como uma de suas principais consequências a expansão do terreno legítimo do pensamento filosófico para tudo aquilo em que este possa deixar a marca de sua liberdade, agora já liberta de um universo de objetos determinados. No movimento esboçado acima, a sensibilidade, esse "Outro" do pensamento, torna-se um legítimo objeto da filosofia. Como resultado, não mais concebida como simples poética, [...]".
(Fonte: TREVISAN, Diego K. Estética como "ciência do sensível" em Baumgarten e Kant. Arte Filosofia, Ouro Preto, n.17, Dezembro 2014. p.170-181).
Diante desse trecho, é correto afirmar que a Estética filosófica deve ser entendida como: