Questão e951e72e-dd
Prova:
Disciplina:
Assunto:
“O Estado sou eu”, frase atribuída ao rei francês Luís XIV, traduzia o grau de
centralização de poderes típica dos Estados absolutistas europeus. Tal forma
de organização política destacava a figura do monarca como bem caracteriza a
imagem acima. Assinale a alternativa correta que expressa o papel da monarquia
absolutista.
“O Estado sou eu”, frase atribuída ao rei francês Luís XIV, traduzia o grau de
centralização de poderes típica dos Estados absolutistas europeus. Tal forma
de organização política destacava a figura do monarca como bem caracteriza a
imagem acima. Assinale a alternativa correta que expressa o papel da monarquia
absolutista.
A
O regente, ao aparecer publicamente com trajes suntuosos, exprimia a união
entre o poder temporal e o espiritual, apoiado publicamente pelo Papa em
cada aparição pública.
B
O monarca, ao se utilizar da pompa e da suntuosidade, sintetizava os anseios
da própria nação e dos diversos grupos religiosos existentes no território
francês.
C
A exposição pública da figura do monarca enfraquecia a nobreza e as
tradições aristocráticas, ao mesmo tempo em que fortalecia os interesses
burgueses.
D
O rei, ao simbolizar o próprio Estado francês, consegue articular o anseio do
grupo mercantil em ascensão, articulando-os com os interesses da nobreza
nacional.
E
Eliminar as revoltas camponesas francesas, recorrendo ao luxo e majestade
configurados na imagem do monarca, garantia estabilidade a nação.
Gabarito comentado
Pedro VandréMonitor do Qconcursos
Sobre o papel da monarquia absolutista, vamos selecionar a alternativa correta:
A) Incorreta – Durante o período do absolutismo, a ênfase recai sobre a figura dos poderosos monarcas, em contraste com a presença de regentes. Embora a religião frequentemente fosse utilizada para legitimar o poder real, essa relação nem sempre era harmoniosa. Conflitos entre reis e papas eram comuns, destacando a complexidade das relações entre o poder secular e o religioso na Europa da época.
B) Incorreta – Embora a pompa e a suntuosidade fossem frequentemente usadas pelos monarcas absolutistas para afirmar seu poder e prestígio, não era uma síntese dos anseios da nação ou dos grupos religiosos. Pelo contrário, muitas vezes essas exibições eram vistas como uma demonstração do poder e da grandiosidade do próprio monarca.
C) Incorreta – A exposição pública da figura do monarca, longe de enfraquecer a nobreza, muitas vezes servia para reforçar seu status, já que os nobres frequentemente ocupavam posições de destaque na corte do monarca. Além disso, as tradições aristocráticas não eram enfraquecidas, mas sim adaptadas às necessidades e demandas do monarca.
D) Correta – Durante a era do absolutismo, os monarcas detinham poderes virtualmente ilimitados, exercendo uma autoridade central na estrutura política e social do Estado. Luís XIV, o monarca francês mais emblemático desse período, personificou esse modelo de absolutismo, como evidenciado por sua famosa declaração "O Estado sou eu", que simbolizava a concentração absoluta de poder em suas mãos. Ao se converter na encarnação do próprio Estado, o Rei desempenhava um papel crucial na mediação de interesses divergentes dentro da sociedade, incluindo os da classe mercantil ascendente e os da nobreza estabelecida. Essa habilidade de conciliação não apenas garantia a estabilidade do reino, mas também servia para preservar o equilíbrio de poder e prevenir conflitos internos que poderiam minar a estabilidade política e social do país.
E) Incorreta – Embora seja verdade que a estabilidade fosse um objetivo importante para os monarcas absolutistas, especialmente em face de revoltas e turbulências internas, a eliminação das revoltas camponesas não era alcançada simplesmente através do luxo e majestade do monarca. Muitas vezes, eram necessárias medidas mais concretas, como a repressão militar ou concessões políticas, para lidar com tais revoltas.
Gabarito – Letra D
Referência:
Romão, Rui. "Absolutismo." Dicionário de Filosofia Moral e Política: 2ª série (2017-), 2018.
A) Incorreta – Durante o período do absolutismo, a ênfase recai sobre a figura dos poderosos monarcas, em contraste com a presença de regentes. Embora a religião frequentemente fosse utilizada para legitimar o poder real, essa relação nem sempre era harmoniosa. Conflitos entre reis e papas eram comuns, destacando a complexidade das relações entre o poder secular e o religioso na Europa da época.
B) Incorreta – Embora a pompa e a suntuosidade fossem frequentemente usadas pelos monarcas absolutistas para afirmar seu poder e prestígio, não era uma síntese dos anseios da nação ou dos grupos religiosos. Pelo contrário, muitas vezes essas exibições eram vistas como uma demonstração do poder e da grandiosidade do próprio monarca.
C) Incorreta – A exposição pública da figura do monarca, longe de enfraquecer a nobreza, muitas vezes servia para reforçar seu status, já que os nobres frequentemente ocupavam posições de destaque na corte do monarca. Além disso, as tradições aristocráticas não eram enfraquecidas, mas sim adaptadas às necessidades e demandas do monarca.
D) Correta – Durante a era do absolutismo, os monarcas detinham poderes virtualmente ilimitados, exercendo uma autoridade central na estrutura política e social do Estado. Luís XIV, o monarca francês mais emblemático desse período, personificou esse modelo de absolutismo, como evidenciado por sua famosa declaração "O Estado sou eu", que simbolizava a concentração absoluta de poder em suas mãos. Ao se converter na encarnação do próprio Estado, o Rei desempenhava um papel crucial na mediação de interesses divergentes dentro da sociedade, incluindo os da classe mercantil ascendente e os da nobreza estabelecida. Essa habilidade de conciliação não apenas garantia a estabilidade do reino, mas também servia para preservar o equilíbrio de poder e prevenir conflitos internos que poderiam minar a estabilidade política e social do país.
E) Incorreta – Embora seja verdade que a estabilidade fosse um objetivo importante para os monarcas absolutistas, especialmente em face de revoltas e turbulências internas, a eliminação das revoltas camponesas não era alcançada simplesmente através do luxo e majestade do monarca. Muitas vezes, eram necessárias medidas mais concretas, como a repressão militar ou concessões políticas, para lidar com tais revoltas.
Gabarito – Letra D
Referência:
Romão, Rui. "Absolutismo." Dicionário de Filosofia Moral e Política: 2ª série (2017-), 2018.