“Não há como usar meias-palavras: o Marco
Temporal é tese etnocidária, talvez até mesmo
genocida. Ela refuta que grupos indígenas tenham
direito de posse e usufruto permanente, exclusivo,
inalienável, indisponível e imprescritível das Terras
Indígenas que eles não ocupassem efetivamente em
05 de outubro de 1988, data de vigência da
Constituição Federal. [...] O genocídio e o etnocídio
fazem parte da história do Brasil, e o Marco
Temporal confirma essa regra. Aparentemente, já
não há derramamento de sangue, mas, como dizem
os indígenas: ‘Antes nos matavam com epidemias,
depois com armas de fogo, hoje os brancos estão
nos matando com canetas.’”
SOUSA, J. O. C.; GUARDIOLA, C. L. T. Marco Temporal e
paisagens indígenas destruídas. Jornal da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, 05-8- 2021. Disponível em:
https://www.ufrgs.br/jornal/marco-temporal-e-paisagens-indigenas-destruidas/. Acessado em 18/10/2021.
Conforme os autores desse artigo citado, a proposta
do Marco Temporal
“Não há como usar meias-palavras: o Marco Temporal é tese etnocidária, talvez até mesmo genocida. Ela refuta que grupos indígenas tenham direito de posse e usufruto permanente, exclusivo, inalienável, indisponível e imprescritível das Terras Indígenas que eles não ocupassem efetivamente em 05 de outubro de 1988, data de vigência da Constituição Federal. [...] O genocídio e o etnocídio fazem parte da história do Brasil, e o Marco Temporal confirma essa regra. Aparentemente, já não há derramamento de sangue, mas, como dizem os indígenas: ‘Antes nos matavam com epidemias, depois com armas de fogo, hoje os brancos estão nos matando com canetas.’”
SOUSA, J. O. C.; GUARDIOLA, C. L. T. Marco Temporal e paisagens indígenas destruídas. Jornal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 05-8- 2021. Disponível em: https://www.ufrgs.br/jornal/marco-temporal-e-paisagens-indigenas-destruidas/. Acessado em 18/10/2021.
Conforme os autores desse artigo citado, a proposta do Marco Temporal
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