O poder dos reis tinha, na época do absolutismo, respaldo em ideias de filósofos, como Hobbes, e fortalecia a centralização de suas ações colonizadoras no tempo das navegações. Os reis do absolutismo:
Gabarito comentado
Resposta correta: Alternativa C
Tema central: absolutismo e seu vínculo com a centralização do Estado e o mercantilismo na era das navegações. É preciso saber como se consolidaram monarquias nacionais, a base teórica que as justificava e as consequências econômicas e religiosas desse processo.
Resumo teórico: O absolutismo significou a concentração do poder nas mãos do rei, com justificativas teóricas de autores como Thomas Hobbes (Leviathan, 1651) e antes dele Jean Bodin, que defenderam soberania forte para garantir ordem. Politicamente, isso levou ao enfraquecimento relativo da autoridade papal e ao fortalecimento dos Estados-nação. Economicamente, predominou o mercantilismo: políticas estatais para acumular metais preciosos, estimular manufaturas nacionais e controlar o comércio colonial (monopólios, tarifas, companhias privilegiadas).
Fontes básicas: Thomas Hobbes, Leviathan (1651); Jean Bodin, Les Six Livres de la République (1576); estudos sobre mercantilismo em manuais de História Moderna.
Por que a alternativa C é correta: ela resume bem as consequências do absolutismo: os reis centralizaram poder, diminuindo o prestígio e a influência política do papa (processos como a Reforma, a emergência de Estados nacionais e conflitos dinásticos favoreceram isso) e reorganizaram a economia segundo o mercantilismo, instrumental para financiar navegações e a dominação colonial.
Análise das alternativas incorretas:
A — Incorreta. Nem todos os papas apoiaram sem reservas o autoritarismo real; houve tensões entre Igreja e monarquias (ex.: conflitos por nomeações, tributos, Galicanismo na França). A afirmação é absoluta e falsa.
B — Incorreta. Os reis absolutistas frequentemente buscaram o apoio da burguesia urbana (tributação, comércio, monopólios) contra a velha nobreza feudal; não se aliaram de forma irrestrita à nobreza latifundiária para preservar o feudalismo.
D — Incorreta. O absolutismo promoveu centralização, não descentralização; portanto não fortaleceu alianças que procurassem a descentralização administrativa.
E — Incorreta. Embora houvesse acordos pontuais com a burguesia, os reis não foram sempre aliados incondicionais da Igreja, nem as políticas econômicas absolutistas basearam-se na teoria do “justo-preço” (lição da escolástica medieval) — o mercantilismo priorizava poder estatal e acumulação de metais.
Dica de resolução para provas: Identifique termos absolutos (sempre, sem problemas), contraste centralização x descentralização e relacione práticas econômicas com políticas de Estado (mercantilismo). Pergunte-se: isso fortalece o poder real ou o limita?
Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!





