Com base no texto e considerando os impactos culturais da difusão das tecnologias de informação no marco da globalização, depreende-se que

O texto trabalha uma proposta de educação que visa adaptar a realidade social contemporânea e o modelo de educação adotado. E vamos ainda além, parece que autor defende que se deve usar esse meio, a educação, para equilíbrio das forças de poder que regem a sociedade, ou melhor, a dividem: dominantes e dominados. A globalização, fenômeno esperado num passado curto e estranhamente vivenciado por nós todos, inclui a ideia de cosmopolitismo, isto é, vivemos e somos cidadãos do planeta (a palavra está errada, talvez fosse melhor aqui um planetário, um arquepolismo, ou um polipolitismo) e temos acesso a muitas coisas antes inacreditáveis. Além disso, temos contato e informação no humano tempo real. Fronteiras perdem sentido, um sentimento de parte. Esse sentimento de parte do mundo deve ser desencadeado no indivíduo pela educação. Daí sua importância. Assim, podemos dizer que
A alternativa (a) está correta pelo fato de que a globalização democratiza para muitos o acesso à informação e ao conhecimento de culturas diferentes. Descobrem algo em comum, a humanidade; percebem as diferenças e quando notam que algo lhes pode ser melhor, tenta imitá-lo para manutenção do próprio grupo.  Assim, copiar melhores modelos de educação faz absoluto sentido.
A alternativa (b) está errada uma que vez que apropriação de valores de outras culturas ou mesmo conhecimento sobre eles não cabe estritamente na globalização, o princípio é o inverso, e ainda parte-se da hipótese de compreender o autor ser o conhecimento de outras culturas algo positivo.
A alternativa (c) está errada porque a educação tradicional não é própria do meio rural, segundo o texto, mas com a globalização haverá informações para que o meio rural tenha uma educação mais adequada do que a tradicional.
A alternativa (d) está errada, pois é exatamente o contrário. O autor espera que as populações mais diversas se comuniquem e troquem experiências e expectativas e  criem laços, evitando rupturas. Uma nova cultura. O fato é que não se pode ficar imune ao contato social gerado pela globalização.
A alternativa (e) está errada, dado que não estão desassociadas, mas necessariamente interligadas porque o acesso é para muitos, incluindo o meio rural.