Questão d2249f85-8c
Prova:
Disciplina:
Assunto:
Num mundo dominado por homens, a mulher é tratada
como um ser diferenciado, que merece uma designação
especial. Enquanto a expressão “o homem” pode equivaler
a “o ser humano”, como na frase “O homem é mortal”, a
expressão “a mulher” só se refere aos seres humanos do
gênero feminino. A língua também revela um tratamento diferente dado à mulher na sociedade ao conter
designações específicas para ela, inexistentes para o
homem. Assim, a mulher de um chefe de governo é
chamada de “primeira-dama”, mas o marido de uma mulher
que desempenha aquele cargo não é chamado de
“primeiro-cavalheiro”.Conta-se que Cecília Meireles recusava a designação de
“poetisa”, por achar que esse termo não tinha a mesma
conotação de “poeta” (usado para os homens), ao
contrário, soava até pejorativo. Por outro lado, Dilma
Rousseff exigia que a tratassem por “presidenta” para
enfatizar que quem ocupava o cargo de chefe da nação
brasileira era finalmente uma mulher.
(Adaptado de Francisco Jardes Nobre de Araújo, O machismo na linguagem.
Disponível em https://www.parabolablog.com.br/index.php/ blogs/o-machismona-linguagem?fbclid=IwAR0n7sVvu2mNioWa1Gpp0BZL4TP6Uo-hGK7DKyltgIxk
d tRfoOaI6OEPCZE. Acessado em 05/06/2020.)
Segundo o autor de “O machismo na linguagem”,
Num mundo dominado por homens, a mulher é tratada
como um ser diferenciado, que merece uma designação
especial. Enquanto a expressão “o homem” pode equivaler
a “o ser humano”, como na frase “O homem é mortal”, a
expressão “a mulher” só se refere aos seres humanos do
gênero feminino. A língua também revela um tratamento diferente dado à mulher na sociedade ao conter
designações específicas para ela, inexistentes para o
homem. Assim, a mulher de um chefe de governo é
chamada de “primeira-dama”, mas o marido de uma mulher
que desempenha aquele cargo não é chamado de
“primeiro-cavalheiro”.
Conta-se que Cecília Meireles recusava a designação de
“poetisa”, por achar que esse termo não tinha a mesma
conotação de “poeta” (usado para os homens), ao
contrário, soava até pejorativo. Por outro lado, Dilma
Rousseff exigia que a tratassem por “presidenta” para
enfatizar que quem ocupava o cargo de chefe da nação
brasileira era finalmente uma mulher.
(Adaptado de Francisco Jardes Nobre de Araújo, O machismo na linguagem.
Disponível em https://www.parabolablog.com.br/index.php/ blogs/o-machismona-linguagem?fbclid=IwAR0n7sVvu2mNioWa1Gpp0BZL4TP6Uo-hGK7DKyltgIxk
d tRfoOaI6OEPCZE. Acessado em 05/06/2020.)
Segundo o autor de “O machismo na linguagem”,
A
o hábito de usar “o homem” para representar a
humanidade faz com que o feminino se torne um
gênero subalterno.
B
a prática da designação do gênero feminino na língua
portuguesa leva ao fim do privilégio do masculino na
linguagem.
C
o emprego de palavras no feminino evita o viés
machista e incentiva uma menor diferenciação entre os
gêneros.
D
a escolha de algumas palavras para marcar o gênero
feminino pode se relacionar com a valorização social da
mulher.